O que você precisa saber e acompanhar nesta terça

As bolsas da Europa operam em alta firme nesta terça-feira, em meio a sinais de que a disseminação do coronavírus está diminuindo na Itália, um dos países mais atingidos pela epidemia, enquanto as negociações continuam nos EUA em torno de um pacote de estímulos para a economia. Na Ásia, os mercados subiram de forma generalizada nesta terça. Na China, os índices avançaram depois que autoridades chinesas começaram a retirar as restrições à população da província de Hubei, onde fica a cidade de Wuhan, epicentro da origem da pandemia. Os futuros de ações em Nova York avançavam nesta manhã e chegaram a parar após bater alta de 5%, retornando depois para perto desse patamar. Novos casos e mortes decorrentes do coronavírus caíram por dois dias seguidos na Itália. “Isso significa que o país levou 43 dias do primeiro caso ao pico e 12 dias após a implementação das mais rígidas restrições de viagem. Esses 43 dias foram exatamente o mesmo tempo que o coronavírus levou para atingir seu ápice na Coreia do Sul. E, se for esse o caso, os EUA estariam 14 dias atrás da Itália”, disse Thomas Lee, chefe de pesquisa da Fundstrat Global Advisors. O Senado dos EUA ainda não conseguiu chegar a um acordo sobre uma lei de estímulo para famílias e empresas, mas o líder da minoria no Senado, Chuck Schumer, disse no plenário da Casa que travou discussões “muito boas” com o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, que lidera as negociações no lado republicano, e que a lista de questões pendentes se estreitou “significativamente”. O pano de fundo para os ganhos veio depois que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) anunciou na segunda-feira que compraria uma quantidade ilimitada de Treasuries e títulos lastreados em hipotecas (MBA), começando com US$ 125 bilhões em todos os dias úteis desta semana.

Nesta manhã serão conhecidos os números da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) referentes a janeiro. De acordo com a mediana das estimativas de instituições financeiras e consultorias coletadas pelo Valor Data, as vendas no varejo restrito, que excluem vendas de automóveis e material de construção, devem sofrer uma queda de 0,4% na passagem de dezembro para janeiro. As projeções vão de recuo de 1,6% a alta de 0,3%. Na comparação anual, o ponto médio das estimativas indica alta de 2,8%. Já no varejo ampliado, a mediana das projeções aponta para um recuo de 0,5% na base mensal e alta de 1,7% na comparação anual.

Após ter conversas avaliadas como produtivas com...

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