Acórdão nº 71010215119 Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, Segunda Turma Recursal da Fazenda Pública, 30-08-2022

Data de Julgamento30 Agosto 2022
ÓrgãoSegunda Turma Recursal da Fazenda Pública
Classe processualRecurso Inominado
Número do processo71010215119
Tribunal de OrigemTurmas Recursais
Tipo de documentoAcórdão

PODER JUDICIÁRIO


RSR

Nº 71010215119 (Nº CNJ: 0038061-02.2021.8.21.9000)

2021/Cível


RECURSO INOMINADO.
DETRAN/RS. RENOVAÇÃO DE CNH. PRETENSÃO DE QUE SEJA ANOTADA A NECESSIDADE DE VEÍCULO ADAPTADO. LAUDO PERICIAL DO DMJ QUE NÃO IDENTIFICOU ALTERAÇÃO DE FORÇA E MOTRICIDADE NOS MEMBROS SUPERIORES CAPAZ DE IMPEDIR A CONDUÇÃO DE VEÍCULOS CONVENCIONAIS. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO.
Recurso Inominado


Segunda Turma Recursal da Fazenda Pública

Nº 71010215119 (Nº CNJ: 0038061-02.2021.8.21.9000)


Comarca de Tapejara

PATRICIA ZANATTA MAIER


RECORRENTE

DETRAN RS


RECORRIDO


ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos.


Acordam os Juízes de Direito integrantes da Segunda Turma Recursal da Fazenda Pública dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Rio Grande do Sul, à unanimidade, em desprover o recurso inominado.

Participaram do julgamento, além da signatária, os eminentes Senhores Dra.
Quelen Van Caneghan e Dr. Daniel Henrique Dummer.

Porto Alegre, 24 de agosto de 2022.


DR.ª RUTE DOS SANTOS ROSSATO,

Relatora.


RELATÓRIO

Dispensado o relatório, nos termos do art. 46 da Lei nº 9.099/95
c/c art. 27 da Lei nº 12.153/09
.


VOTOS

Dr.ª Rute dos Santos Rossato (RELATORA)

Preenchidos os requisitos de admissibilidade, conheço do Recurso Inominado.


Trata-se de processo ajuizado em desfavor do DETRAN/RS, por meio do qual a parte autora busca seja o réu compelido a renovar a sua CNH com anotação de necessidade de veículo adaptado com direção hidráulica.


A ação foi julgada improcedente, recorrendo a parte autora.


Compulsando os autos, verifica-se que, para impugnar a conclusão administrativa de plena aptidão (fl. 14), a recorrente instruiu o feito com documentos, laudos e atestado médicos indicando a proibição de esforço de caráter repetitivo com o membro superior esquerdo (fls.
11/20).

Ante a controvérsia, foi deferida a realização de perícia pelo DMJ, oportunidade em que não foram identificadas ?
alterações na força e motricidade nos membros superiores?, capazes de impedir a autora de dirigir automóveis convencionais (fls. 105/107).

Frente a este contexto, tenho que a prova pericial produzida em juízo respalda o indeferimento administrativo, o qual apontou no exame de dinamometria força igual ou superior a 20 Kgf
, em cada uma das mãos (exigência da resolução nº 425/2012, anexo VIII, item 1.3.1, vigente ao tempo do indeferimento).


Destarte, ainda que a recorrente mantenha acompanhamento médico e
...

Para continuar a ler

PEÇA SUA AVALIAÇÃO

VLEX uses login cookies to provide you with a better browsing experience. If you click on 'Accept' or continue browsing this site we consider that you accept our cookie policy. ACCEPT