Análise da Concorrência Bancária no Brasil Pós Plano Real

AutorOscar Felipe Rodrigues Ribeiro - Julyerme Mattheus Tonin
CargoGraduado em Economia na Universidade Estadual de Maringá - Professor Assistente do Departamento de Economia na Universidade Estadual de Maringá
Páginas59-86
ANÁLISE DA CONCORRÊNCIA BANCÁRIA NO BRASIL
PÓS PLANO REAL
Oscar Felipe Rodrigues Ribeiro (UEM)1
Julyerme Mattheus Tonin (UEM)2
Resumo
Após a implementação do Plano Real em 1994, o setor bancário brasileiro
passou por uma profunda mudança dada a necessidade de adequação ao
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loat bancário. As principais mudanças ocorridas foram um amplo processo
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de bancos com controle estatal e a facilitação para a entrada de instituições
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utilizaram-se índices de concentração e uma análise empírica de dados, em
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Palavras-Chave: Concentração Bancária, Índices de concentração, Setor
Bancário brasileiro
 G15, G30, G34
 INTRODUÇÃO
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1 Graduado em Economia na Universidade Estadual de Maringá – Oscar_ribeiro_3@hotmail.com
2 Professor Assistente do Departamento de Economia na Universidade Estadual de Maringá – julyermetonin@gmail.com
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Oscar Felipe Rodrigues Ribeiro • Julyerme Mattheus Tonin
Textos de Economia, Florianópolis, v.13, n.2, p.59-86, jul./dez.2010
e passar por um processo de reestruturação, dado que esse setor perdera
receitas originadas com as operações de loating. À luz desse fato, alguns
bancos não conseguiram se reestruturar e acabaram sendo incorporados por
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(2006) sintetiza as mudanças de ordem institucional e no ambiente em que
as instituições bancárias atuam em quatro grupos: processo de liberalização
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bancos brasileiros no total das instituições bancárias do país.
Quanto aos índices de concentração, serão utilizados os índices de
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bancárias no Brasil.
3 Por meio de Silveira Datz (2002, p.3) temos que risco sistêmico foi definido pelo Comitê de Basiléia “como sendo
aquele em que a inadimplência de uma instituição para honrar seus compromissos contratuais pode gerar uma reação
em cadeia, atingindo grande parte do sistema financeiro. Esta definição pressupõe elevada exposição direta entre as
instituições, de modo que a falência de qualquer uma inicie um verdadeiro ‘efeito cascata’ sobre o sistema.”

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