Cidad?o argentino na dire??o do Banco Central (e da CEPAL, da UNCTAD, etc.)

AutorPaulo Jose Krischke
CargoPhD em Ci?ncia Pol?tica pela York University, Canad?
Páginas285-290
R. Inter. Interdisc. INTERthesis, Florianópolis, v.6, n.1, p. 285-290, jan./jul. 2009
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RESENHA REVIEW - RESEÑA
CIDADÃO ARGENTINO NA DIREÇÃO DO BANCO CENTRAL (E DA CEPAL, DA
UNCTAD, ETC.)
ARGENTINA CITIZEN CONDUCTS THE CENTRAL BANK (AS WELL AS ECLA,
UNCTAD, ETC.)
CIUDADANO ARGENTINO DIRIGE EL BANCO CENTRAL (BIEN COMO LA
CEPAL, UNCTAD, ETC.)
Por: Paulo J. Krischke
PhD em Ciência Política pela York University, Canadá, pesquisador sênior do
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e T ecnológico (CNPq), professor
do Doutorado em Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar
em Ciências Humanas (PPGICH) da Universidade Federal de Santa Catarina
(UFSC). E-Mail: krischke@cfh.ufsc.br
DOSMAN, Edgar J. The life and times of Raúl Prebish, 1901-1986. Montréal:
McGill-Queens University Press, 2008. 599 p.
Tomei emprestado o início do título desta resenha da coluna recente de
Maílson da Nóbrega (Revista Veja de 11 de fevereiro 2009, p.92), defendendo
critérios técnicos, de mérito administrativo e independência ideológica, para
avaliação e aperf eiçoamento das políticas financeiras do Estado. O autor considera
ser o título ―apenas uma provocação‖—tendo em conta que contraria legislação
brasileira. Mas essa provocação existiu realmente na história, senão no Brasil, na
própria Argentina e na ONU. Porque esses critérios foram também defendidos pelo
economista argentino Raúl Prebisch, na sua longa trajetória de combate à xenofobia
e à polarização política, tanto no seu país de origem c omo no plano internacional.
Esses são critérios bem difundidos hoje, quase um lugar comum nas práticas de
governo, inclusive no Brasil apesar das constantes denúncias de manipulação
partidária das políticas redistributivas, por exemplo.
Quando Prebisch adotou essas práticas, na formação e liderança do banco
central da Argentina, na década de 1930, não havia praticamente nenhum

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