BALANÃ?O - ELEB EQUIP. LTDA

Data de publicação06 Fevereiro 2021
SectionCaderno Empresarial
14 – São Paulo, 131 (24) Diário Of‌i cial Empresarial sábado, 6 de fevereiro de 2021
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Relatório da Administração
A T I V O Nota 2019 2018*
Circulante
Caixa e equivalentes de caixa 7 21.480 48.686
Contas a receber de clientes, líquidas 8 8.853 16.967
Contas a receber de partes relacionadas 11 45.111 24.175
Ativos de contrato 2.246 991
Estoques 9 293.815 271.513
Crédito de impostos 10 8.624 28.211
Outros ativos 2.765 1.215
Total do circulante 382.894 391.758
Não circulante
Crédito de impostos 10 47.326 21.211
Outros ativos 4.537 4.005
Direito de uso 61 -
51.924 25.216
Imobilizado 12 143.299 132.743
Intangível 13 167.329 207.898
Total do não circulante 362.552 365.857
Total do ativo 745.446 757.615
P A S S I V O
Circulante
Fornecedores 14 37.470 45.446
Contas a pagar a partes relacionadas 11 794 51.706
Contas a pagar 315 61
Passivos de contrato 1.811 315
Impostos e encargos sociais a recolher 15 7.406 10.689
Passivo de arrendamento 32 -
Participação nos lucros e resultados 19 1.990 1.378
Provisões diversas 16 16.782 24.442
Outras contas a pagar 17 11.228 10.168
Total do circulante 77.828 144.205
NÃO CIRCULANTE
Passivo de arrendamento 31 -
Contas a pagar 150 230
Contas a pagar a partes relacionadas 11 - 65.103
Impostos e encargos sociais a recolher 15 194 188
Provisões diversas 16.1 8.801 7.168
Imposto de renda e contribuição social diferidos 20 30.006 53.985
Receita diferida 346 618
Total do não circulante 39.528 127.292
Patrimônio líquido 18
Capital social 353.858 162.721
Reserva de capital 624 624
Reservas de lucros 48.405 121.442
Ajustes acumulados de conversão 225.203 201.331
Outros resultados abrangentes - -
Total do patrimônio líquido 628.090 486.118
Total do passivo e patrimônio líquido 745.446 757.615
*(Reapresentado)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações ¿ nanceiras.
Nota 2019 2018*
Receitas líquidas 22 318.881 316.285
Custo dos produtos vendidos
e serviços prestados (318.380) (294.331)
Lucro bruto 501 21.954
Receitas (despesas) operacionais
Administrativas 22 (2.972) (3.290)
Comerciais 22 (12.718) (13.157)
Outras receitas (despesas), líquidas 22 (77.207) (10.507)
Resultado operacional (92.396) (5.000)
Despesas ¿ nanceiras, líquidas 23 (4.568) (7.735)
Variações monetárias e cambiais, líquidas 24 (2.568) 4.795
Prejuizo antes do imposto (99.532) (7.940)
Imposto de renda e contribuição social 20.2 27.765 (16.198)
Prejuizo líquido do exercício (71.767) (24.138)
Quotas no exercício - em milhares 353.858 162.721
Prejuizo (lucro) por lote de mil quotas
do capital social no ¿ m do exercício - R$ (0,2028) (0,1479)
*(Reapresentado)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações ¿ nanceiras.
Atividades operacionais: Nota 2019 2018*
Lucro (prejuizo) líquido do exercício (71.767) (24.138)
Itens que não afetam o caixa:
Provisão (reversão) para créditos
de liquidação duvidosa 8 (1.943) (3.650)
Provisão (reversão) para obsolescência
dos estoques 9 (354) 950
Provisão para contingências 16 1.401 889
Provisões diversas 16.1 (14.400) 15.413
Perdas na alienação de ativo imobilizado 12 903 1.538
Redução ao valor recuperável
dos ativos - Intangível 13 63.784 -
Juros sobre ¿ nanciamentos 23 (3.329) 7.743
Depreciações 12 14.109 14.723
Amortizações 13 9.596 7.926
Amortização direito de uso 35 -
Imposto de renda e contribuição social diferidos 20 (27.765) 7.138
Variação monetária e cambial, líquidas 24 (2.568) (4.795)
Variação nos ativos:
Contas a receber (10.252) 35.439
Ativos de contrato (1.179) 24.525
Estoques (9.990) (18.402)
Outros ativos (1.831) 1.065
Crédito de impostos (1.992) 4.826
Variação nos passivos:
Receita diferida (294) (271)
Fornecedores (9.864) (45)
Impostos a recolher (3.523) 5.104
Passivos de contrato 1.436 (1.315)
Contas a pagar (113.792) (41.324)
Caixa gerado nas atividades operacionais (183.579) 33.339
Atividades de investimento:
Aquisições de imobilizado 12 (20.462) (9.273)
Adições no ativo intangível 13 (23.370) (20.904)
Baixas do ativo intangível 13 72 -
Caixa usado nas atividades de investimento (43.760) (30.177)
Atividades de ¿ nanciamento:
Aumento capital 191.137 -
Caixa gerado (usado) nas atividades
de ¿ nanciamento 191.137 -
Aumento líquida do caixa
e equivalentes de caixa (36.202) 3.162
Efeito das variações cambiais no caixa
e equivalentes de caixa 8.996 18.598
Caixa e equivalentes de caixa
no início do exercício 7 48.686 26.926
Caixa e equivalentes de caixa
no ¿ nal do exercício 7 21.480 48.686
*(Reapresentado)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações ¿ nanceiras.
2019 2018*
Prejuizo/lucro líquido do exercício (71.767) (24.138)
Itens que não serão reclassi¿ cados para o resultado
Ganho (Perda) com benefícios pós-emprego (64) -
Itens que podem ser subsequentemente
reclassi¿ cados para o resultado
Ajustes de conversão 23.872 74.337
Itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido 23.808 74.337
Total do resultado abrangente do exercício (47.959) 50.199
*(Reapresentado)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações ¿ nanceiras.
Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido - Exercícios ¿ ndos em 31 de dezembro de 2019 e 2018 (Em milhares de reais)
Em conformidade com as disposições legais e estatutárias, apresentamos as Demonstrações Financeiras correspondentes aos exercícios ¿ ndos em 31 de dezembro de 2019 e de 2018. A Administração.
1. Contexto operacional: A ELEB Equipamentos Ltda. (“Empresa”) é uma
sociedade por quotas de responsabilidade limitada, localizada na cidade de
São José dos Campos, Estado de São Paulo, cujos principais objetivos são
projetar, desenvolver, fabricar, comercializar e dar suporte técnico aos siste-
mas de trens de pouso e equipamentos hidráulicos e mecânicos de precisão
com aplicação preferencial na indústria aeronáutica. A Embraer S.A. detém
99,99% das cotas de emissão da ELEB Equipamentos Ltda. Parte substan-
cial das operações de venda da Empresa, aproximadamente 64% em 2019
(78% em 2018), está representada por transações efetuadas com a sua
controladora Embraer S.A. 2. Apresentação das demonstrações ¿ nan-
ceiras: As demonstrações ¿ nanceiras foram elaboradas e estão sendo
apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, in-
cluindo os pronunciamentos contábeis emitidos pelo Comitê de Pronuncia-
mentos Contábeis (CPCs) e evidenciam todas as informações relevantes
próprias das demonstrações ¿ nanceiras, e somente elas, as quais estão
consistentes com as utilizadas pela administração na sua gestão. A prepara-
ção de demonstrações ¿ nanceiras requer o uso de certas estimativas contá-
beis críticas o que exige o exercício de julgamento por parte da Administra-
ção no processo de aplicação das políticas contábeis. As áreas que
requerem maior grau de julgamento e possuem maior complexidade, bem
como as áreas nas quais premissas e estimativas são relevantes para as
demonstrações ¿ nanceiras, estão divulgadas na Nota 6. As presentes de-
monstrações ¿ nanceiras foram aprovadas pela administração da Empresa
em 05 de novembro de 2020. 2.1. Base de preparação: As demonstrações
¿ nanceiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de
valor (exceto quando a rubrica exigiu um critério diferente) e ajustadas para
reÀ etir a avaliação de ativos e passivos mensurados ao valor justo. 3. Pro-
nunciamentos contábeis recentes: A partir de 01 de janeiro de 2019, o
CPC 06 (R2) - Operações de Arrendamento Mercantil e a interpretação
ICPC 22 - Incerteza sobre o tratamento de tributos sobre o lucro entraram
em vigência. Os efeitos decorrentes das alterações nas políticas contábeis
da Empresa estão descritos no Tópico 4 - Principais práticas contábeis ado-
tadas. Novas normas e interpretações contábeis que foram publicadas ou
estão em processo de alteração e entrarão em vigor nos próximos períodos,
todavia não foram citadas, pois, conforme avaliação da Empresa não é es-
perado impacto material decorrente de sua aplicação. 4. Principais práti-
cas contábeis adotadas: Não houve alterações signi¿ cativas nas princi-
pais práticas contábeis da Empresa em relação àquelas divulgadas nas
demonstrações ¿ nanceiras anuais de 31/12/2018, exceto por: • Alteração
nas práticas contábeis de arrendamentos operacionais decorrente da ado-
ção do CPC 06 (R2) - Operações de Arrendamento Mercantil em 01/01/2019
(Nota 4.1). • Adoção da interpretação ICPC 22 - Incerteza sobre o tratamen-
to de tributos sobre o lucro em 01/01/2019 (Nota 4.2). Em função de seus
impactos nas demonstrações ¿ nanceiras, apresentamos a seguir os princi-
pais conceitos e práticas utilizados. 4.1. CPC 06 (R2) - Operações de Ar-
rendamento Mercantil: O CPC 06 (R2) - Operações de Arrendamento Mer-
cantil estabelece os princípios para reconhecimento, mensuração e
divulgação de arrendamentos mercantis e exige que os arrendatários reco-
nheçam um modelo único de contabilização de arrendamentos no balanço
patrimonial. A contabilização por parte do arrendador está substancialmente
inalterada em relação ao CPC 06, de modo que os arrendadores devem
manter a classi¿ cação entre arrendamentos operacionais ou ¿ nanceiros. A
Empresa possui apenas arrendamentos nos quais é a arrendatária. Na vi-
são do arrendatário, os contratos de arrendamento anteriormente reconhe-
cidos pelo método linear como despesas na demonstração do resultado
passam a ser contabilizados no balanço patrimonial como um ativo de direi-
to de uso pelo direito existente de utilizar os ativos subjacentes ao contrato
em contrapartida a um passivo de arrendamento decorrente da obrigação
de efetuar os pagamentos contratuais assumidos. A Empresa adotou o CPC
06 (R2) aplicando o método retrospectivo modi¿ cado em 01/01/2019, sendo
que as informações comparativas a períodos anteriores não foram reapre-
sentadas e permanecem conforme anteriormente reportado de acordo com
o CPC 06. Os seguintes expedientes práticos permitidos pela norma foram
adotados pela Empresa: (i) os contratos de arrendamento com prazo de lo-
cação igual ou inferior a 12 meses (arrendamentos de curto prazo) estão
fora do escopo dessa norma e (ii) os contratos para os quais o ativo indivi-
dual subjacente é menor que US$ 5 mil (arrendamentos de baixo valor) não
são considerados para efeito de CPC 06 (R2). A Empresa avaliou as transa-
ções de arrendamento para determinar se cada contrato vigente é ou con-
tém um arrendamento baseado na nova de¿ nição trazida pelo CPC 06 (R2).
De acordo com a norma, um contrato é ou contém um arrendamento se ele
transmite o direito de controlar o uso do ativo identi¿ cado por um período de
tempo em troca de contraprestação. A Empresa identi¿ cou um contrato sob
o escopo do CPC 06 (R2) e reconheceu inicialmente em 01/01/2019 um
passivo de arrendamento no total de R$ 87 referente aos pagamentos de
arrendamento de acordo com os À uxos de caixa do contrato, descontados a
valor presente pela taxa de juros incremental. O ativo de direito de uso re-
presenta o direito de utilizar os ativos subjacentes ao contrato e foi reconhe-
cido pelo mesmo valor do passivo de arrendamento. A taxa de desconto da
despesa ¿ nanceira desse contrato é de 8,43% a.a. 4.2. Interpretação ICPC
22 - Incerteza sobre o tratamento de tributos sobre o lucro: A partir de
ELEB Equipamentos Ltda.
CNPJ nº 55.763.775/0001-00
Balanços Patrimoniais
Em 31 de dezembro de 2019 e 2018 (Em milhares de reais)
Demonstrações dos Resultados - Exercícios ¿ ndos em
31 de dezembro de 2019 e 2018 (Em milhares de reais) Demonstrações dos Fluxos de Caixa - Exercícios ¿ ndos em
31 de dezembro de 2019 e 2018 (Em milhares de reais)
Demonstrações dos Resultados Abrangentes - Exercícios ¿ ndos em
31 de dezembro de 2019 e 2018 (Em milhares de reais)
Reservas de lucros Lucros Outros Ajustes Total do
Capital Reserva Reserva para investi- acumu- resultados acumulados patrimônio
social de capital mentos e capital de giro lados abrangentes de conversão líquido
Em 31 de Dezembro de 2017 (Reapresentado)* 160.000 624 141.925 - (4.470) 126.994 425.073
Ajuste referente a mudança de política contábil - - - 2.384 - - 2.384
Em 01 de Janeiro de 2018 160.000 624 141.925 2.384 (4.470) 126.994 427.457
Lucro líquido do período - - - (24.073) - - (24.073)
Ajustes acumulados de conversão - - - - - 74.337 74.337
Outros resultados abrangentes - - - - 1.075 - 1.075
Resultado abrangente - - - (21.689) 1.075 74.337 51.339
Dividendos capitalizados 2.721 - - - - - 2.721
Absorção das reservas de lucros - - (21.689) 21.689 - - -
Em 31 de Dezembro de 2018 162.721 624 120.236 - (3.395) 201.331 481.517
Provisão benefício pós emprego* - - 1.206 - 3.395 - 4.601
Resultado abrangente - - 1.206 - 3.395 - 4.601
Em 31 de Dezembro de 2018 (Reapresentado) 162.721 624 121.442 - - 201.331 486.118
Prejuízo líquido do período - - - (72.973) - - (72.973)
Ajustes acumulados de conversão - - - - - 23.872 23.872
Outros resultados abrangentes - - - (64) - - (64)
Resultado abrangente - (73.037) - 23.872 (49.165)
Aumento de capital social 191.137 - - - - - 191.137
Reserva para investimentos e capital de giro - - (73.037) 73.037 - - -
Em 31 de Dezembro de 2019 353.858 624 48.405 - - 225.203 628.090
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações ¿ nanceiras.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
01/01/2019, a interpretação ICPC 22 - Incerteza sobre o tratamento de tribu-
tos sobre o lucro entrou em vigência. Essa interpretação esclarece como
aplicar os requisitos de reconhecimento e mensuração do CPC 32 - Tributos
sobre o lucro quando há incertezas sobre os tratamentos aplicados nos cál-
culos de apuração do imposto de renda e da contribuição social sobre o lu-
cro líquido. Na avaliação da Administração, não existem impactos signi¿ ca-
tivos quanto à contabilização de passivos em decorrência dessa
interpretação, uma vez que todos os procedimentos adotados para apura-
ção e recolhimento dos tributos sobre o lucro estão amparados na legislação
e nos precedentes dos Tribunais Administrativos e Judiciais. 4.3. Moeda
funcional: A Administração, após análise das operações e negócios da
Empresa, sobre a aplicabilidade do CPC 02 - Efeitos das Mudanças nas
Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis, em relação
principalmente aos fatores para determinação de sua moeda funcional, con-
cluiu que o dólar norte-americano (USD) é a moeda funcional da Empresa,
uma vez que essa atua substancialmente no contexto das operações de sua
Controladora, a qual possui o dólar norte-americano como moeda funcional.
Esta conclusão se baseia na análise dos seguintes indicadores: • Moeda
que mais inÀ uencia os preços de bens e serviços; • Moeda do país cujas
forças competitivas e regulamentos mais inÀ uenciam na determinação do
preço de venda de seus produtos e serviços; • Moeda que mais inÀ uencia
mão de obra, material e outros custos para fornecimento de produtos ou
serviços; • Moeda na qual são obtidos, substancialmente, os recursos das
atividades ¿ nanceiras; e • Moeda na qual são normalmente acumulados os
valores recebidos de atividades operacionais. 4.4. Moeda de apresentação
das demonstrações ¿ nanceiras: A moeda de apresentação é a moeda em
que as demonstrações ¿ nanceiras são apresentadas e normalmente é de¿ -
nida em função de obrigações legais da Empresa. Em atendimento à legis-
lação brasileira, estas demonstrações ¿ nanceiras são apresentadas em re-
ais, utilizando os seguintes critérios: • Ativos e passivos pela taxa de câmbio
de fechamento do período; • Contas do resultado, do resultado abrangente
e demonstração dos À uxos de caixa pela taxa média mensal e; • Patrimônio
líquido ao valor histórico de formação. As variações cambiais resultantes da
conversão acima referidas são reconhecidas em conta especí¿ ca do patri-
mônio líquido, denominada “Ajustes acumulados de conversão”. 4.5. Tran-
sações em moedas estrangeiras: As transações efetuadas em outras
moedas (diferentes da moeda funcional) são convertidas para a moeda fun-
cional, utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou
da avaliação, na qual os itens são mensurados. A cada período de divulga-
ção, é feita a atualização destes valores pela taxa de câmbio vigente naque-
la data. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da conversão pelas
taxas de câmbio do ¿ nal do exercício, referentes a ativos e passivos mone-
tários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do re-
sultado como variações monetárias e cambiais, líquidas. 4.6. Caixa e equi-
valentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa compreendem numerários
em espécie, depósitos bancários disponíveis e aplicações ¿ nanceiras de
curto prazo, usualmente com vencimento de até 90 dias a partir da data da
contratação, com alta liquidez, prontamente conversíveis em um montante
conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insigni¿ cante risco de mudan-
ça de valor. Incluem-se nesta classi¿ cação Certi¿ cados de Depósitos Ban-
cários (“CDB”) com registro de liquidez diária na CETIP (Balcão Organizado
de Ativos e Derivativos). 4.7. Instrumentos ¿ nanceiros: 4.7.1. Ativos ¿ -
nanceiros: A Empresa classi¿ cou seus ativos ¿ nanceiros sob a categoria de
mensurado ao custo amortizado. A classi¿ cação depende do objetivo do
modelo de negócio para gestão dos ativos ¿ nanceiros. A Administração de-
termina a classi¿ cação de seus ativos ¿ nanceiros no reconhecimento inicial.
A Empresa classi¿ ca ativos ¿ nanceiros como mensurados ao custo amorti-
zado somente se ambos os critérios forem atendidos: • O ativo ¿ nanceiro é
mantido dentro de modelo de negócio cujo objetivo seja receber os À uxos de
caixa contratuais; e • Os termos contratuais geram, em datas especí¿ cas,
À uxos de caixa que são relativos exclusivamente ao pagamento de principal
e juros sobre o valor principal em aberto. Os ativos ¿ nanceiros são, inicial-
mente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação
que sejam diretamente atribuíveis à aquisição ou à emissão desses ativos.
Ganhos ou perdas por redução ao valor recuperável e com variação cam-
bial, incluindo também os juros calculados pela curva contratual, são reco-
nhecidos no resultado do período como receitas (despesas) ¿ nanceiras, lí-
quidas, exceto pela variação cambial reconhecida como variações
monetárias e cambiais, líquidas. Os ativos ¿ nanceiros são baixados quando
os direitos de receber À uxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou
tenham sido transferidos. Neste último caso, desde que a Empresa tenha
transferido, signi¿ cativamente, todos os riscos e os benefícios do ativo. (i)
Avaliação do modelo de negócio: A Empresa avalia o objetivo do modelo de
negócios para gestão dos ativos ¿ nanceiros como parte da classi¿ cação
contábil dos instrumentos. Os fatores considerados são: • A política ¿ nancei-
ra vigente e os objetivos estipulados para gestão da carteira, o que inclui
avaliar se a estratégia tem como foco obter receitas de juros contratuais, a
manutenção de um determinando per¿ l de taxa de juros, a relação entre a
duração dos ativos ¿ nanceiros e passivos relacionados, saídas esperadas
de caixa, ou a realização dos À uxos de caixa através da venda dos ativos
¿ nanceiros; • Como o desempenho da carteira é avaliado e reportado à Ad-
ministração; • Riscos que afetam o desempenho do modelo de negócios e
como eles são gerenciados; e • A frequência, o volume e o momento das
vendas de ativos em períodos anteriores, os motivos de tais transações e as
expectativas futuras. (ii) Avaliação se os À uxos de caixa contratuais são pa-
gamentos de principal e juros: Para avaliar se os À uxos de caixa contratuais
são exclusivamente pagamentos de principal e juros, o principal é de¿ nido
como o valor justo do ativo ¿ nanceiro no reconhecimento inicial, e os juros
como uma contraprestação pelo valor do dinheiro no tempo, pelo risco de
crédito associado ao valor do principal em aberto durante os prazos contra-
tuais, outros riscos e custos gerais de empréstimos, como também uma
margem de lucro na transação. Essa avaliação é efetuada por meio da con-
sideração dos termos contratuais dos ativos ¿ nanceiros o que inclui, além da
avaliação se os À uxos de caixa contratuais são exclusivamente pagamentos
de principal e juros, a existência de termos que poderiam alterar o momento
ou valor dos À uxos de caixa contratuais que não atenderiam à de¿ nição, in-
cluindo: eventos contingentes, termos que possam ajustar as taxas contra-
tuais, pré-pagamento e a prorrogação de prazos, e termos que limitam aces-
so a À uxos de caixa de ativos especí¿ cos. 4.7.2. Passivos ¿ nanceiros:
A
Empresa classi¿ ca seus passivos ¿ nanceiros na categoria de mensurado ao
custo amortizado. Variações nos passivos ¿ nanceiros mensurados ao custo
amortizado, incluindo juros e variação cambial, são reconhecidas no resul-
tado do período na rubrica de receitas (despesas) ¿ nanceiras, líquidas, ex-
ceto pela variação cambial reconhecida como variações monetárias e cam-
biais, líquidas. Passivos ¿ nanceiros são desreconhecidos quando as
obrigações contratuais são retiradas, canceladas ou expiradas. A diferença
entre o valor contábil extinto e a contraprestação paga (incluindo ativos
transferidos ou passivos assumidos) é reconhecida no resultado do período.
4.8. Contas a receber de clientes: Ao efetuar uma venda, a Empresa ava-
lia o seu prazo de recebimento. Caso o valor da venda não seja recebido
imediatamente, ele será reconhecido no contas a receber. O valor a recebe
r
por uma venda a prazo é ajustado a valor presente quando aplicável, identi-
¿ cando-se uma taxa de juros compatível com o mercado à época da venda
e aplicando-a ao valor a receber de acordo com o prazo de recebimento.
A
Empresa entende que não existe componente signi¿ cativo de ¿ nanciamento
no contas a receber de clientes. Para mensurar o valor recuperável do con-
tas a receber de clientes (perdas de crédito esperadas), os saldos a recebe
r
são agrupados pelo período que os títulos estão em aberto e aplica-se o
fator de perda esperada com base em experiências reais de perdas de cré-
dito de cada período. Esse fator aumenta gradualmente à medida que o tí-
tulo permanece inadimplente em carteira. Para os saldos vencidos, a perda
de crédito esperada é calculada utilizando experiência dos últimos 10 anos
e acompanhamento de tendências prospectivas do mercado. Os dados da
metodologia são acompanhados e revisados periodicamente. Em
31/12/2019, o fator de perdas esperadas é de 0,58% (0,30% em 31/12/2018).
4.9. Estoques: Os estoques são demonstrados ao custo das compras ou
produção, ou ao valor realizável líquido, dos dois o menor. O método de
avaliação dos estoques é o custo médio ponderado. Os estoques da Empre-
sa são basicamente formados por matérias-primas, produtos em elabora-
ção, mercadorias em trânsito e produtos acabados. O estoque de matéria-
-prima é reconhecido pelo custo de aquisição. Estoques de produtos em
elaboração e acabados compreendem matérias-primas, mão-de-obra dire-
A IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO SA garante a autenticidade deste
documento quando visualizado diretamente no portal
www.imprensaoficial.com.br
sábado, 6 de fevereiro de 2021 às 00:24:04

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