BALANÃ?O - GAIA CRED II CIA. SECURITIZADORA DE CRÃ?DITOS FINANCEIROS S.A
Data de publicação | 17 Março 2021 |
Section | Caderno Empresarial |
quarta-feira, 17 de março de 2021 Diário Ofi cial Empresarial São Paulo, 131 (51) – 131
Gaia Cred II Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros S.A.
CNPJ/MF 25.116.715/0001-35
Relatório da Administração
Ativo Nota 2020 2019
Circulante
Aplicações fi nanceiras 4 5.698 5.001
Carteira de créditos 5 1.117 758
Adiantamentos a fornecedores 10 -
Impostos a recuperar 6 105 19
Total do ativo circulante 6.930 5.778
Não circulante
Carteira de créditos 5 381 339
Total do ativo não circulante 381 339
Total do ativo 7.311 6.117
Passivo Nota 2020 2019
Circulante
Contas a pagar 7 4 34
Obrigações fi scais 8 54 11
Debêntures 9 483 572
Total do passivo circulante 541 617
Não circulante
Exigível ao longo prazo
Debêntures 9 6.769 5.499
Total do passivo não circulante 6.769 5.499
Patrimônio líquido
Capital social 10 1 1
Prejuízos acumulados - -
Total do patrimônio líquido 1 1
Total do passivo e patrimônio líquido 7.311 6.117
Nota 2020 2019
Receita líquida de prestação de serviços - -
Despesas operacionais
Despesas de captação 11 (1.533) (1.431)
Resultado operacional
antes do resultado fi nanceiro (1.533) (1.431)
Resultado fi nanceiro
Receitas fi nanceiras 12.1 5.963 6.443
Despesas fi nanceiras 12.2 (4.430) (5.012)
1.533 1.431
Prejuízo do exercício - -
Média ponderada de ações 9 1 1
Prejuízo básico e diluído por lote de mil ações
do capital social no fi m do exercício - R$ - -
As notas explicativas são parte
integrante das demonstrações fi nanceiras.
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações fi nanceiras.
continua...
Fundada em 1º de julho do ano de 2016, a Gaia Cred II Companhia Secu-
ritizadora de Créditos Financeiros S.A. (“Companhia”) está situada na Rua
do Ministro Jesuíno Cardoso, 633, 8º Andar - Vila Nova Conceição -
São Paulo, na cidade de São Paulo. Sua missão é estruturar e emitir De-
bêntures, lastreadas em diversos segmentos de créditos fi nanceiros. Nos
últimos anos o uso da securitização, importante fonte de captação de recur-
sos para o setor privado, tem crescido em um ritmo acelerado nos princi-
pais mercados globais, inclusive no Brasil, onde as condições econômicas
têm contribuído para que esta forma de investimento ganhe popularidade
entre empresas e investidores. Para tornar-se líder e ímpar na emissão de
Debêntures no Brasil, a Companhia oferece a seus clientes vantagens
competitivas frente às linhas de fi nanciamento atualmente disponíveis do
mercado fi nanceiro, dentre elas a captação de recursos de longo prazo, de-
sintermediação bancária, operações bem estruturadas com abundância de
garantias e taxas atraentes. A securitização de recebíveis fi nanceiros tem
se tornado uma estratégia de captação de recursos para as empresas,
principalmente porque a queda relativa das taxas de juros nos últimos anos
tem atraído novos investidores dispostos a incrementar a rentabilidade de
seus investimentos permitindo a diversifi cação de fonte de captação. Des-
sa forma, a securitização passou não só a fi nanciar o capital de giro das
companhias, como também a auxiliar a recuperação de carteira de créditos
duvidosos, de maneira competitiva e segura tanto para as empresas quan-
to para as instituições fi nanceiras. Em 2020, a Gaia Cred II quer estar cada
vez mais próxima dos clientes e investidores, sempre investindo em estru-
turação fi nanceira, processos de análise e gestão de risco e sistemas e
com sua proposta inovadora no mercado, nos tornamos pioneiros no mer-
cado de securitização fi nanceira, emitindo 2 (duas) séries de Debêntures
no ano de 2016 e 3 (três) séries de debêntures em 2017. O nosso objetivo
neste ano não é ser a maior securitizadora em volume, mas ser a empresa
com melhor capacidade de estruturação e gestão, assim obtendo reconhe-
cimento de clientes e investidores como a melhor opção dentre as securiti-
zadoras. Seguimos nossos ideais, acreditamos que um bom ambiente de
trabalho proporciona melhores resultados, porém o sucesso estará sempre
baseado na força de vontade, na dedicação e na garra para atingir nossos
objetivos, de forma que a vitória sempre será coletiva! Finalmente, para os
fi ns da Instrução CVM nº 381, de 14 de janeiro de 2003 (“ICVM 381”), a Ad-
ministração da Companhia informa que durante todo ano de 2017, a Ma-
zars Auditores Independentes S.S., ou quaisquer Partes Relacionadas a
ela, assim defi nidas nos termos da ICVM 381, não prestou à Companhia e
/
ou às demais empresas pertencentes a seu grupo econômico qualquer ser-
viço que não o de auditoria externa das demonstrações fi nanceiras relacio-
nadas ao exercício fi ndo em 31 de dezembro de 2020.
Notas explicativas da Administração às demonstrações fi nanceiras em 31 de dezembro de 2020
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
2020 2019
Resultado do exercício - -
Outros resultados abrangentes - -
Resultado abrangente do exercício - -
As notas explicativas são parte
integrante das demonstrações fi nanceiras.
Capital Prejuízos
Nota social acumulados Total
Saldos em 1º de janeiro de 2019 1 - 1
Capital social emitido 10 1 - 1
Saldos em 31 de dezembro de 2019 1 - 1
Prejuízos acumulados - - -
Saldos em 31 de dezembro de 2020 1 - 1
As notas explicativas são parte
integrante das demonstrações fi nanceiras.
1. Contexto operacional: A Gaia Cred II Companhia Securitizadora de Cré-
ditos Financeiros S.A. (“Companhia”) é uma Companhia anônima, com sede
na Rua Ministro Jesuíno Cardoso, nº 633, 8º andar - Vila Nova Conceição -
São Paulo - SP foi constituída em 13 de junho de 2016 e obteve seu regis-
tro na JUCESP em 01 de julho de 2016. Tem por objetivo: (i) a aquisição e
securitização de créditos oriundos de operações praticadas por bancos múl-
tiplos, bancos, comerciais, bancos de investimentos, Companhias de crédi-
tos imobiliários, Companhias de arrendamento mercantil, Companhias de
créditos, fi nanciamento e investimento, associações de poupança e em-
préstimo, caixas econômicas e companhias hipotecárias, entre outros; (ii) a
emissão e colocação, privada ou junto ao mercado fi nanceiro e de capitais,
de qualquer título de crédito ou valor mobiliário compatível com suas ativi-
dades, respeitados os trâmites, da legislação aplicável; (iii) a realização de
negócios e a prestação de serviços relacionados às operações de securiti-
zação de créditos supracitadas e, (iv) a realização de operações com fi nali-
dade de hedge em mercados derivativos visando à cobertura de riscos na
sua carteira de créditos. Em 07 de julho de 2016, a Companhia formalizou o
seguinte instrumento jurídico para a aquisição de créditos oriundos de ope-
rações praticadas por bancos múltiplos, comerciais, investimentos, Compa-
nhias de créditos imobiliários, arrendamento mercantil, Companhias de cré-
ditos, fi nanciamento e investimento, associações de poupança e emprésti-
mo, caixas econômicas e companhias hipotecárias. • Escritura particular da
1ª (Primeira) emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações,
em série única, da espécie com garantia real. Dessa forma em 07 de julho
de 2016, a Companhia emitiu 1 (uma) série de debênture no valor de R$
100.000 (cem milhões de reais) conforme nota explicativa nº 8. Dos valores
emitidos foram integralizados R$ 8.628 (oito milhões seiscentos e vinte e
oito mil reais) em 29 de julho de 2016. • Em 02 de outubro de 2017, a Com-
panhia formalizou instrumento para emissão de debêntures por meio da es-
critura particular da 2ª (segunda) emissão série 1 (um) no valor de R$ 3.000
(três milhões de reais) e da 3ª emissão em duas séries sendo a série 1 (um)
no valor de R$ 2.000 (dois milhões de reais) e a série 2 (dois) no valor de R$
1 (mil reais). Dos valores emitidos foram integralizados R$ 4.701 (quatro mi-
lhões setecentos e um mil reais) no exercício fi ndo em 31 de dezembro de
2017. Durante o exercício fi ndo em 31 de dezembro de 2018, foram integra-
lizados R$ 300 (trezentos mil reais) referente a 3ª (terceira) emissão. Em 31
de dezembro de 2020, não foram realizadas novas emissões de debêntures.
2. Elaboração e apresentação das demonstrações fi nanceiras: As De-
monstrações Financeiras foram elaboradas e estão apresentadas de acor-
do com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nas disposições
contidas na Lei das Sociedades por Ações, pronunciamentos, orientações e
interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC.
Essas Demonstrações Financeiras estão também em conformidade com as
normas internacionais de contabilidade (International Financial Reporting
Standards - IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board
- IASB. A Companhia adotou todas as normas, revisões de normas e inter-
pretações emitidas pelo CPC que estavam em vigor em 31 de dezembro de
2020. As demonstrações fi nanceiras foram aprovadas pela Administração
da Companhia para sua emissão em 05 de março de 2021. 3. Resumo das
principais práticas contábeis: As principais práticas contábeis utilizadas
na elaboração das demonstrações fi nanceiras estão descritas abaixo, apli-
cadas de modo consistente a todos os períodos apresentados nessas de-
monstrações fi nanceiras. (a) Base de mensuração: As demonstrações fi -
nanceiras foram preparadas com base no custo histórico, com exceção dos
seguintes itens reconhecidos no balanço patrimonial: (i) os instrumentos fi -
nanceiros mensurados pelo custo amortizado, (ii) instrumentos fi nanceiros
mensurados ao valor justo por meio do resultado (VJR), e (iii) instrumentos
fi nanceiros mensurados ao valor justo por meio do resultado abrangente
(VJORA). (b) Moeda funcional e moeda de apresentação: As demonstra-
ções fi nanceiras são apresentadas em real (R$), que é a moeda funcional
da Companhia. Todas as informações fi nanceiras apresentadas foram arre-
dondadas para a unidade de milhar mais próxima, exceto quando indicado
de outra forma. (c) Uso de estimativas e julgamentos: Na elaboração das
Demonstrações Financeiras é necessário utilizar estimativas para contabili-
zar certos ativos, passivos e outras transações. Para efetuar estas estimati-
vas, a Administração utilizou as melhores informações disponíveis na data
da preparação das Demonstrações Financeiras, bem como a experiência
de eventos passados e/ou correntes, considerando ainda pressupostos re-
lativos a eventos futuros. As Demonstrações Financeiras incluem, portanto,
estimativas referentes principalmente a estimativa do valor de recuperação
de ativos de vida longa, provisões necessárias para passivos tributários, cí-
veis e trabalhistas, determinações de provisões para imposto de renda, de-
terminação do valor justo de instrumentos fi nanceiros (ativos e passivos) e
outras similares, estimativas referentes à seleção da taxa de juros, retorno
esperado dos ativos. O resultado das transações e informações quando da
efetiva realização podem divergir das estimativas. (d) Caixa e equivalentes
de caixa: Inclui caixa, saldos positivos em conta movimento, fundos de in-
vestimentos e Certifi cado de Depósito Bancário resgatáveis a qualquer mo-
mento, com riscos insignifi cantes de mudança de seu valor de mercado e
sem penalidades. As aplicações fi nanceiras são registradas ao valor justo,
considerando os rendimentos proporcionalmente auferidos até as datas de
encerramento dos períodos. (e) Ativos fi nanceiros: Os ativos fi nanceiros
são classifi cados no seu reconhecimento inicial. A sua classifi cação depen-
de da fi nalidade para o qual eles foram adquiridos, os quais são classifi ca-
dos nas seguintes categorias: (i) Custo amortizado: São os ativos manti-
dos dentro do modelo de negócio cujo objetivo seja manter ativos fi nancei-
ros com o fi m de receber fl uxos de caixa contratuais e em termos contra-
tuais derem origem a fl uxos de caixa que constituam, exclusivamente paga-
mentos de principal e juros sobre o valor do principal em aberto (critério de
“somente P&J”). O Custo amortizado é reduzido por perdas por impairment.
A Receita de Juros, ganhos e perdas cambiais e impairment são reconheci-
dos no resultado. (ii) Instrumentos fi nanceiros mensurados ao valor jus-
to por meio do resultado: Um ativo fi nanceiro é mensurado ao valor justo
através do resultado quando os ativos não atendem os critérios de classifi -
cação das demais categorias anteriores ou quando no reconhecimento ini-
cial for designado para eliminar ou reduzir descasamento contábil. Os ativos
fi nanceiros derivativos estão contemplados nesta categoria. O resultado lí-
quido, incluindo juros ou receita de dividendos, é reconhecido no resultado.
(iii) Instrumentos fi nanceiros mensurados ao valor justo por meio do
resultado abrangente: Um ativo fi nanceiro é mensurado ao valor justo por
meio do resultado abrangente caso ele satisfaça ao critério de “somente
P&J”, ou seja, fl uxos de caixa que constituam exclusivamente pagamentos
de principal e juros em aberto, e que seja mantido em um modelo de negó-
cios cujo objetivo seja atingido tanto pela obtenção de fl uxos de caixa con-
tratuais quanto pela venda do ativo fi nanceiro. Os rendimentos de juros cal-
culados utilizando o método dos juros efetivo, ganhos e perdas cambiais e
impairment são reconhecidos no resultado. Outros resultados líquidos são
reconhecidos em Outros Resultados Abrangentes. (f) Passivos fi nancei-
ros: São reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer
custos de transação atribuíveis na data de negociação na qual a Companhia
se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. São medi-
dos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos e sua baixa
ocorre quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou
vencidas. Os ativos e passivos fi nanceiros são compensados e o valor líqui-
do é apresentado no balanço patrimonial quando, e somente quando, a
Companhia tenha o direito legal de compensar os valores e tenha a inten-
ção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e quitar o passi-
vo simultaneamente. A Companhia tem as contas representativas de forne-
cedores e outras contas a pagar como passivos fi nanceiros não derivativos.
(g) Avaliação do valor recuperável de ativos (teste de “impairment”):
Ativos fi nanceiros: São avaliados a cada data de apresentação, para veri-
fi car se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor re-
cuperável. A redução do valor recuperável é calculada pela diferença entre
o valor contábil e o valor presente dos futuros fl uxos de caixa estimados,
descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são reco-
nhecidas no resultado e refl etidas em uma conta de provisão contra recebí-
veis. Os juros sobre o ativo que perderam valor continuam sendo reconheci-
dos através da reversão do desconto. Quando um evento subsequente indi-
ca reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e
registrada no resultado. Ativos não fi nanceiros: O valor contábil dos ativos
não fi nanceiros da Companhia, exceto pelo imposto de renda e contribuição
social diferidos, é revisto a cada data de apresentação para apurar se há in-
dicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o
valor recuperável do ativo é determinado. (h) Outros ativos e passivos cir-
culantes: Os demais ativos e passivos são demonstrados ao custo, incluin-
do os rendimentos e as variações monetárias auferidas e, quando aplicável,
o efeito do seu ajuste para o valor justo ou de realização. Os ativos e passi-
vos são classifi cados como circulantes quando sua realização ou liquidação
é provável que ocorra nos próximos doze meses. Caso contrário, são de-
monstrados como não circulantes. (i) Ativos e passivos contingentes e
obrigações legais: As práticas contábeis para registro e divulgação de ati-
vos e passivos contingentes e obrigações legais são apresentadas de acor-
do com as regras estabelecidas no CPC 25: (i) Ativos contingentes são re-
conhecidos somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favorá-
veis, transitadas em julgado; (ii) Passivos contingentes são provisionados
quando as perdas forem avaliadas como prováveis e os montantes envolvi-
dos forem mensuráveis com sufi ciente segurança. Os passivos contingen-
tes avaliados como de perdas possíveis são divulgados em nota explicativa
e os passivos contingentes avaliados como de perdas remotas não são pro-
visionados e nem divulgados; e (iii) Obrigações legais são registradas inde-
pendentemente da avaliação sobre a probabilidade de perda dos proces-
sos. (j) Imposto de renda e contribuição social: A provisão para imposto
de renda, quando aplicável, é constituída com base no lucro real (tributável)
à alíquota de 15%, acrescida do adicional de 10% sobre o lucro tributável
que exceder a R$ 240 no exercício para imposto de renda e de 9% sobre o
lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido. (k) Resultado
por ação: Calculado de acordo com o CPC 41, o resultado básico e diluído
por ação é obtido dividindose o resultado do período atribuído aos acionis-
tas da Companhia pela média ponderada da quantidade de ações em circu-
lação. (l) Apuração do resultado: A receita ocorre pela recuperação dos
créditos inadimplidos, e é a diferença positiva entre o valor de custo de aqui-
sição dos créditos e o valor efetivamente recuperado. As receitas são reco-
nhecidas pelo regime de caixa e com base na recuperação efetiva realizada
pela Companhia até a data-base do balanço. (m) Demonstrações de valor
adicionado: A Companhia elaborou demonstrações do valor adicionado
(DVA), individual e consolidada, de acordo com o pronunciamento técnico
CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado, as quais são requeridas pela
legislação societária para companhias abertas, enquanto para IFRSs repre-
sentam informação fi nanceira suplementar.
4. Aplicações fi nanceiras
Títulos para Negociação 2020 2019
Certifi cado de Depósito Bancário - CDB Fácil 5.198 5.001
Invest Fácil 500 -
Total 5.698 5.001
Os títulos para negociação da Companhia são compostos por certifi cados
de depósitos bancários (pós-fi xados) cujo valor de custo atualizado desses
títulos é o seu valor justo. A taxa de juros média contratada dos certifi cados
de depósitos bancários é de 95% da taxa dos depósitos interfi nanceiros - DI,
com vencimentos para dezembro de 2023. A taxa de juros média contratada
para aplicações em fundos de investimentos é de 5% da taxa dos depósitos
interfi nanceiros - DI, com vencimentos para dezembro de 2022.
4.1. Hierarquia de níveis - ativos e passivos fi nanceiros reconhecidos a
valor justo: A mensuração da estimativa do valor justo por nível baseia-se
na seguinte hierarquia: Nível 1: Preços cotados (não ajustados) em merca-
dos ativos para ativos idênticos. Nível 2: Classifi cado quando se utiliza uma
metodologia de fl uxo de caixa descontado ou outra metodologia para preci-
fi cação do ativo com base em dados de mercado e quando todos esses da-
dos são observáveis no mercado aberto. Nível 3: Mensuração do valor justo
são as derivadas de técnicas de avaliação que incluem entradas para os ati-
vos ou passivos que não são baseadas em dados observáveis de mercado
(dados não observáveis). A tabela a seguir apresenta hierarquia do valor
justo dos “Títulos para negociação” e dos “Títulos disponíveis para venda”
mantidos pela Companhia:
Tipo de 2020 2019
Instrumento Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 1 Nível 2 Nível 3
Certifi cados de
Depósitos
Bancários Valor Justo - 5.198 - - 5.001 -
Invest Fácil - 500 - - - -
4.2. Movimentação das aplicações fi nanceiras
2020 2019
Saldo inicial 5.001 5.047
Aplicação/ (resgate) 563 (315)
Receita fi nanceira 134 269
Saldo fi nal 5.698 5.001
2020 2019
Fluxo de caixa das atividades operacionais
Resultado do exercício - -
Variações nos ativos e passivos:
Em carteira de crédito (401) (275)
Em impostos a recuperar (86) (8)
Em adiantamento a fornecedores (10) 3
Em contas a pagar (30) (41)
Em obrigações fi scais 43 2
Total caixa líquido consumido
nas atividades operacionais (484) (319)
Fluxo de caixa das atividades de fi nanciamento
Captação de debêntures 1.181 273
Caixa líquido originado pelas
atividades de fi nanciamento 1.181 273
(Redução) Aumento líquido (a)
de caixa e equivalentes de caixa 697 (46)
Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 5.001 5.047
Caixa e equivalentes de caixa no fi m do exercício 5.698 5.001
(Redução) Aumento líquido (a)
de caixa e equivalentes de caixa 697 (46)
As notas explicativas são parte
integrante das demonstrações fi nanceiras.
2020 2019
Receita bruta de prestação de serviço - -
Outras receitas - -
Insumos adquiridos de terceiros (1.499) (1.790)
Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (1.499) (1.790)
Valor adicionado bruto (1.499) (1.790)
Valor adicionado líquido produzido pela companhia (1.499) (1.790)
Valor adicionado recebido em transferência
Receitas fi nanceiras 5.963 6.443
Valor adicionado total a distribuir 4.464 4.653
Distribuição do valor adicionado 4.464 4.653
Pessoal - -
Remuneração direta - -
Impostos, taxas e contribuições 60 33
Federais 60 33
Remuneração de capital de terceiros 4.404 4.620
Juros e prêmios 4.404 4.620
Remuneração de capitais próprios - -
Lucros/prejuízos acumulados - -
As notas explicativas são parte
integrante das demonstrações fi nanceiras.
5. Carteira de créditos: Os montantes contabilizados referentes a carteira
de crédito foram classifi cados como recebíveis e correspondem a direitos de
créditos fi nanceiros vencidos e inadimplidos. Os serviços de gestão da car-
teira e de cobrança dos direitos creditórios inadimplidos da Securitizadora e
a atividade de consultoria especializada para a originação, identifi cação, ne-
gociação, precifi cação e assessoria em geral nas operações serão exerci-
das pelo Banco BTG Pactual S.A sociedade anônima com escritório na ci-
dade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Brigadeiro Faria Lima,
3.477, 10º ao 15º andares, Itaim Bibi, São Paulo, SP. 5.1. Operações com
aquisição substancial dos riscos e benefícios: (a) Descrição das carac-
terísticas dos direitos creditórios: São representados por direitos creditó-
rios inadimplidos adquiridos de operação de cessão de cédulas de créditos
bancários sem coobrigação do cedente oriundos de operações de fi nancia-
mentos de veículos. Estes créditos foram precifi cados mediante a aplicação
de metodologia específi ca da Administração da Companhia. Neste sentido,
os valores quando efetivamente realizados poderão ser substancialmente
diferentes dos valores estimados e constantes na carteira em 31 de dezem-
bro de 2020. O deságio é reconhecido conforme o recebimento dos créditos.
(b) Critérios de elegibilidade e condições de cessão: O único Critério de
Elegibilidade a ser observado para aquisição de Direitos Creditórios pela
Securitizadora é que os Direitos Creditórios devem ser de titularidade de
pessoas físicas. A Gestora e a Consultora especializada, previamente à ces-
são dos Direitos Creditórios a Securitizadora, deverão verifi car as Condi-
ções de Cessão avaliando o aging dos vencimentos de suas composições e
o valor de aquisição dos Direitos Creditórios. (c) Transferência dos riscos
e benefícios de propriedade dos direitos creditórios: Os direitos creditó-
rios são adquiridos pela Securitizadora em caráter defi nitivo, irrevogável e ir-
retratável, sem coobrigação do cedente ou qualquer mecanismo de recom-
pra dos créditos inadimplidos. (d) Composição da carteira de crédito: No
exercício fi ndo em 31 de dezembro de 2020, a Securitizadora adquiriu direi-
tos creditórios no montante de R$ 710 (R$ 897 em 31 de dezembro de
2019). O prazo de recuperação dos créditos previsto nas projeções de fl uxo
Balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2020 (Valores expressos em milhares de reais - R$) Demonstração dos resultados
Exercícios fi ndos em 31 de dezembro
(Valores expressos em milhares de reais - R$)
Demonstração dos resultados abrangentes
Exercícios fi ndos em 31 de dezembro
(Valores expressos em milhares de reais - R$)
Demonstração das mutações do patrimônio líquido - Exercícios
fi ndos em 31 de dezembro (Valores expressos em milhares de reais - R$)
Demonstração dos fl uxos de caixa
Exercícios fi ndos em 31 de dezembro
(Valores expressos em milhares de reais - R$)
Demonstração do valor adicionado
Exercícios fi ndos em 31 de dezembro
(Valores expressos em milhares de reais - R$)
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quarta-feira, 17 de março de 2021 às 02:12:09
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