Balanço - ALFA PREVIDENCIA E VIDA S.A

Data de publicação26 Fevereiro 2021
SeçãoCaderno Empresarial
200 – São Paulo, 131 (38) Diário Of‌i cial Empresarial sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021
ALFA PREVIDÊNCIA E VIDA S.A.
C.N.P.J. 02.713.530/0001-02
ALAMEDA SANTOS, 466 - SÃO PAULO - SP
Senhores Acionistas
Em cumprimento às disposições estatutárias, submetemos à apreciação
dos Senhores Acionistas as demonstrações financeiras relativas aos exer-
cícios findos em 31 de dezembro de 2020 e 2019, acompanhadas do
Relatório de comitê de auditoria, Relatório de auditores independentes e
Parecer dos atuários.
Comentários sobre nossas operações
No segmento de previdência privada, comercializamos planos denomina-
dos PGBL e VGBL cujas contribuições estão reconhecidas na rubrica de
“rendas de contribuição e prêmios retidos” respectivamente. No exercício
atual, os ativos administrados da carteira previdenciária passaram de um
patamar de R$ 776 milhões em dezembro de 2019 para R$ 719 milhões
em dezembro de 2020, representando uma redução de 7%. Os prêmios
de seguros de pessoas emitidos (desconsiderando os prêmios de riscos
vigentes não emitidos e a operação do DPVAT) apresentaram uma redu-
ção de 12% em relação ao mesmo período do ano anterior fortemente
impactado pela redução na carteira de seguro prestamista. O índice com-
binado das operações (Sinistros, Custos de Aquisição, Resultado com
Resseguro e Outras Receitas e Despesas Operacionais) de 63,3% apre-
sentou uma melhora de 8 pontos percentuais comparado com o mesmo
período do ano anterior principalmente em função da menor sinistralidade.
As despesas administrativas em relação aos prêmios ganhos tiveram re-
dução de 1,5 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano an-
terior. O resultado financeiro representou 4,3% em relação ao prêmio ga-
nho e ficou 5 pontos percentuais abaixo quando comparado com o mesmo
período do ano anterior, devido a redução da taxa de juros que atualmen-
te se encontra nos patamares mais baixos da história. O retorno sobre o
patrimônio líquido inicial anualizado, ficou no mesmo patamar do ano an-
terior em 6%. Em relação aos impactos relacionados à Covid-19 a carteira
mais afetada foi a de seguro prestamista por estar diretamente relaciona-
da a financiamento de veículos, reflexo da redução da venda de veículos
novos. Em contrapartida as vendas de vida em grupo apresentaram um
crescimento de 16% em relação ao ano anterior. As taxas de cancelamen-
to não sofreram aumentos significativos. Uma séria de medidas de flexibi-
lização das regras de cobrança foi implantada com o objetivo de reter a
produção. A Companhia identificou alguns casos de sinistros relacionados
à Covid-19, porém os mesmos não foram significativos tanto em quantida-
de quanto em severidade. Nesse sentido consideramos que o impacto
ocorrido na sinistralidade da carteira relacionado à Covid-19 foi pouco
relevante, pelo perfil da nossa carteira e a proteção da cobertura desses
ramos por contratos de Resseguro. Fechamos o ano de 2020 com uma
sinistralidade de 24,1% o que representa uma melhora de 14,6 pontos em
relação ao ano de 2019. Conforme previsto em Estatuto da Companhia,
sobre o lucro, é constituído a Reserva legal, à razão de 5% do lucro líquido
apurado em cada exercício social e demais reservas estatutárias confor-
me previstas na lei. Aos Acionistas são assegurados dividendos mínimos
de 25% sobre o lucro líquido de cada exercício que são propostos e que
serão apreciados pelos acionistas em A.G.O..
Cenários e perspectivas
Após mais um ano de frustração com o desempenho da economia brasi-
leira em 2019 (crescimento de 1,4%, após o dado ser revisado de 1,1%),
as perspectivas para o início de 2020 eram, novamente, favoráveis. Inter-
namente, havíamos aprovado a Reforma da Previdência, o que tirava da
frente o risco de uma iminente derrocada fiscal e abria espaço para a
discussão de outras reformas estruturantes, como a tributária e a adminis-
trativa. Os juros básicos da economia estavam em 4,5% a.a., o nível mais
baixo na história, o ano começava com a taxa de desemprego em 11,2%,
o seu patamar mais baixo desde 2016 e a confiança do empresariado,
segundo a FGV, chegava ao seu nível mais alto desde fevereiro de 2014.
No cenário externo, apesar de haver no horizonte riscos com a eleição
americana, as perspectivas também pareciam positivas. Após um ano
bastante turbulento, as relações entre China e EUA deveriam passar por
um período de estabilidade, uma vez que se esperava que durante a cam-
panha eleitoral houvesse menos espaço para ruídos nas relações entre os
dois países. Além disso, o Banco Central Europeu (BCE) mantinha as
suas taxas de juros básicas negativas desde 2018, enquanto o BC ameri-
cano (FED) havia iniciado um processo de afrouxamento monetário em
julho de 2020 que reduziu os juros básicos de 2,50% para 1,75%. Por tudo
isso, as projeções para o crescimento mundial para 2020 eram bastante
positivas. Segundo as projeções do World Economic Outlook (WEO) do
FMI de janeiro de 2020, as expectativas eram de um crescimento de
3,3%, após uma alta de 2,9% em 2019. Com a perspectiva externa favo-
rável e um cenário interno mais desanuviado, as perspectivas para a eco-
nomia brasileira em 2020 pareciam promissoras. Segundo o mesmo
WEO, o Brasil deveria crescer 2,2%, o dobro do ano anterior, muito próxi-
mo dos 2,3% que o boletim FOCUS do Banco Central (BCB) previa ao fi-
nal de 2019. No que tange à inflação, o mesmo documento previa uma alta
de 3,6%, confortavelmente abaixo da meta de 4,0% para o ano, o que
abriria espaço para que a SELIC fechasse 2020 estável com relação ao
final de 2019, da mesma forma que o dólar, que chegaria ao final do ano
em R$ 4,09, contra R$ 4,02 do final de 2019. Entretanto, no meio do cami-
nho surgiu um vírus e todas essas previsões favoráveis se tornaram obso-
letas rapidamente, com o mundo entrando em um túnel de incertezas do
qual ainda não saiu. Pegando o índice S&P da bolsa americana como um
exemplo de como as coisas se deterioraram rapidamente no 1º trimestre
de 2020, basta observar que, até o dia 21 de fevereiro, ele apresentava
alta de 3,30%, indo para o negativo após cair 3,36% no dia 24 de fevereiro
e atingindo o seu mínimo do ano no dia 23 de março, com queda de
acumulada de 30,74% em relação ao nível em que estava ao final de
2019. Comportamento semelhante teve a bolsa local, com o Ibovespa
também atingindo o seu nível mais baixo no dia 23 de março, com queda
acumulada de 45% no ano. O movimento de aversão ao risco, que veio
junto com essa queda das bolsas, levou o dólar a se valorizar fortemente
frente ao real, chegando a R$ 5,14 também no dia 23 de março, desvalo-
rização de 28% comparado com o fechamento de 2019, maior patamar
até então no ano, resultado da saída acumulada de quase USD 70 bi-
lhões, apenas da bolsa, no 1º trimestre do ano. Todo esse desarranjo fi-
nanceiro foi consequência da evolução de notícias que levaram a Co-
vid-19, de uma suposta gripe descoberta na província de Wuhan na
China, à maior pandemia vista pelo mundo nos últimos 100 anos. As me-
didas de isolamento social tomadas ao redor do planeta, na tentativa de
frear a contaminação do vírus, causaram uma contração sincronizada do
crescimento mundial que não era vista desde a crise financeira de 2008.
O mesmo WEO do FMI, que previa em janeiro que o mundo cresceria
3,3% em 2020, na sua revisão de abril já tinha “virado” a projeção para
uma queda de 3,0% e, na de junho, revisado para uma recessão de 4,9%.
Obviamente que o Brasil não passou incólume por esse movimento global
de fechamento das economias. As projeções do FMI para a economia
brasileira chegaram a prever uma queda de 5,3% no WEO de abril e de
9,1% no de junho, reflexo da contração de 1,6% do PIB brasileiro no 1º
trimestre e dos números setoriais nada favoráveis. A produção industrial
medida pela PIM (Pesquisa Industrial Mensal), caiu 9,41% em março, com
relação ao mês anterior e 19,52% em abril, na mesma base de compara-
ção. O mesmo desempenho pôde ser visto no comércio, com a PMCA
(Pesquisa Mensal do Comércio Ampliado) com retração de 14,20% e
17,86%, respectivamente, e com os serviços, onde a PMS (Pesquisa
Mensal dos Serviços) apresentou queda 6,79% e 11,81%, também res-
pectivamente. A recuperação a partir de maio veio na esteira do pacote
fiscal, notadamente do Auxílio Emergencial, implementado pelo Governo
Federal, que injetou mais de 8% do PIB na economia brasileira. Com isso,
após as quedas vistas acima, os índices supracitados acumularam altas
expressivas entre maio e novembro (último dado disponível): PIM
(40,75%), PMCA (49,28%) e PMS (17,73%), ocasionando uma sensível
melhora nas expectativas de queda do PIB, com o último WEO do FMI
passando a projetar uma contração do PIB brasileiro de “apenas” 4,5%.
Entretanto, a contrapartida de uma recuperação mais rápida veio na piora
expressiva dos resultados fiscais. Após fechar 2019 com um déficit primá-
rio de 0,84% do PIB, o Governo Brasileiro apresentou um resultado acu-
mulado em 2020 até novembro (último dado disponível) de 9,58% do PIB,
com os gastos passando de R$ 1,44 trilhão para R$ 2,00 trilhões, levando
a dívida bruta brasileira a passar de 74,3% do PIB para 88,1% do PIB, no
mesmo período. A despeito da desvalorização expressiva do real, o que
prevaleceu no início da pandemia foi a queda abrupta da atividade, jogan-
do para baixo os preços, levando o IPCA a apresentar deflação mensal
tanto em abril (-0,31%), quanto em maio (-0,38%), abrindo espaço para
que o BCB continuasse a cortar os juros ao longo de boa parte do ano,
levando a Selic à inédita taxa de 2,00% a.a. na reunião de agosto. Entre-
tanto, a combinação da recuperação da economia mais forte do que a
esperada com um choque agrícola levou a inflação a acelerar no 2º se-
mestre, com a taxa acumulada em 12 meses passando de 2,31% em ju-
nho para 4,52% ao final de 2020. Outro reflexo da queda da atividade ao
longo do ano pôde ser visto nas contas externas. Como acontece em mo-
mentos de retração econômica, as importações sofreram um grande im-
pacto, caindo 10,4% ao longo de 2020. Entretanto, como tivemos uma
queda mundial sincronizada no crescimento, as exportações também
mostraram queda, mas não na mesma intensidade (6,9%), de forma que
a balança comercial apresentou superávit de USD 51 bilhões. Isso ajudou
o saldo de transações correntes a reduzir o déficit de 2,71% do PIB em
2019 para 0,64% no acumulado em 12 meses até novembro/20. Corrobo-
rando esse momento mais benéfico para as contas externas, as reservas
internacionais fecharam o ano em USD 356 bilhões, praticamente está-
veis na comparação com o fechamento de 2019 e cobrindo 116% da dívi-
da externa registrada. O ano de 2020 acabou bem pior do que se espera-
va no seu início, mas melhor do que poderia ter sido após o advento da
pandemia da Covid-19. O Governo brasileiro agiu rápido e conseguiu frear
a desaceleração econômica que parecia inevitável, mas a um custo que
terá que ser pago nos próximos anos. As discussões a respeito da ques-
tão fiscal e a vacinação contra o coronavírus, certamente vão dominar as
atenções e determinar qual cenário teremos em 2021. O mercado segura-
dor sofreu grandes impactos e também foi marcado pelos efeitos causa-
dos pela pandemia do novo corona-virus, o setor segurador viu carteiras
importantes serem afetadas em 2020 devido ao isolamento social neces-
sário para conter o avanço da doença causado pelo novo corona-virus. A
arrecadação do setor de seguros, mais uma vez resiliente diante de um
PIB negativo, deverá fechar 2020 em alta entre 3,5% e 4% e poder voltar
à casa de dois dígitos em 2021, se o PIB confirmar a trajetória positiva no
próximo ano, com expansão projetada de mais de 3,4%. O prognóstico foi
feito pelo presidente da CNseg, Marcio Coriolano, ao participar do webinar
“Expectativas e desafios para o setor de seguros no pós-pandemia”. “Va-
mos sair ainda maiores do que quando entramos na pandemia”, destacou
Marcio Coriolano. Marcio Coriolano observou que o atual governo tem
dado contribuições importantes para garantir tração ao crescimento futuro
do setor, destacando avanços no seu marco regulatório, como o sandbox
regulatório e regras de proporcionalidade de solvência de acordo com o
tamanho das seguradoras. Disse que um fator importante para a moderni-
zação do marco regulatório dos seguros tem sido o alinhamento estreito
da SUSEP com o Ministério da Economia. (fonte: SINDSEGSP) Para o
ano de 2021, o Indicador de Confiança do setor está em 120 pontos, um
sinal claro de otimismo. Em termos de país, nesse momento, a previsão
de variação do PIB em 2021 está em 3,5%. Além disso, a vacina está em
horizonte próximo. Tudo leva a crer que o ano que vem será de recupera-
ção. O mercado de seguros deve voltar a crescer nominalmente com dois
dígitos. As chances são grandes. Porém, é nossa obrigação ressaltar que
existem algumas nuvens que precisam ser dissipadas, como o aumento
da inflação, a dívida pública e uma instabilidade política maior. Mas, enfim,
economicamente, um ano de 2021 pior do que 2020 vai ser difícil. (fonte:
ratingdeseguros). No segmento de previdência privada no mercado, as
reservas de participantes dos planos de previdência complementar aberta
atingiram R$ 1 trilhão em dezembro de 2020. O resultado é 7% superior
ao verificado em igual período do ano anterior, segundo dados da Fena-
Previ (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), entidade que
representa 67 seguradoras e entidades abertas de previdência comple-
mentar no país. Em dezembro, as contribuições para aos planos de previ-
dência privada também tiveram resultado positivo e somaram R$ 17 bi-
lhões, apontando crescimento de 23,5% frente ao mesmo mês do ano
anterior. A captação líquida em dezembro chegou a R$ 9,4 bilhões, com
saldo positivo 22,5% superior em relação a dezembro de 2019. (fonte:
FENAPREVI). No segmento de seguro de pessoas a Administração conti-
nuará a focar sua atuação em nichos específicos e aproveitar a sinergia
com as empresas do grupo, adequando os seus produtos à demanda do
mercado atual bem como, buscando novos canais de venda, privilegiando
a eficiência operacional, redução das despesas administrativas e conse-
quentemente melhorar a rentabilidade. Inovação e tecnologia voltadas
para melhoria de processos bem como na criação de novos produtos se-
rão fundamentais nesse contexto.
Sustentabilidade ESG
O Conglomerado Alfa tem um compromisso permanente com a integrida-
de e a ética na condução de seus negócios, com estrita observância das
leis, normas e contratos vigentes. Dentre os princípios que norteiam nos-
sa filosofia corporativa, destacam-se o respeito aos direitos humanos, a
gestão responsável dos recursos naturais e a atenção permanente ao
desenvolvimento sustentável do País. Para tanto, o Alfa avalia e considera
constantemente os riscos socioambientais de suas operações diretas,
clientes, fornecedores e demais parceiros de negócios, evitando o envol-
vimento com setores e organizações que apresentem riscos ambientais,
sociais ou de governança significativos ou que não estejam alinhados à
nossa filosofia e nossos valores. Por outro lado, o Alfa tem atuação cres-
cente em setores como energia renovável e saneamento, fundamentais
para o desenvolvimento sustentável. Neste contexto, o Alfa tem trabalhado
para aprimorar a integração da sustentabilidade à sua estratégia de negó-
cios e passou a aperfeiçoar uma série de iniciativas e processos ambien-
tais, sociais e de governança corporativa (ESG). Exemplo disso, a Agro-
palma, empresa integrante do Grupo, é a maior produtora de óleo de
palma sustentável e certificado das Américas. Seu trabalho de proteção e
monitoramento da biodiversidade é reconhecido internacionalmente já há
décadas. No ano de 2020, o Alfa aprimorou suas diligências, criando um
grupo de trabalho ESG composto por colaboradores de diversas áreas e
níveis, de diretores a analistas, com a missão de trabalhar as pautas ESG
e apoiar a incorporação da sustentabilidade nos processos do Conglome-
rado. Dentre as principais conquistas, o Comitê ESG contribuiu para a
elaboração do autodiagnóstico sobre o desempenho do grupo em 18 (de-
zoito) temas-chave para serviços financeiros sustentáveis. A partir desse
diagnóstico, foi estabelecida a estratégia de sustentabilidade da organiza-
ção para os próximos anos, que prevê sua implantação em 6 (seis) pilares,
quais sejam: (a) Políticas, Processos e Regulatório; (b) Inclusão Social e
Diversidade; (c) Engajamento Institucional; (d) Alfa Collab e Sustentabili-
dade; (e) Produtos ESG e (f) Aceleração de ONGs; Ainda em 2020, a es-
tratégia ESG do Alfa apresentou os seguintes resultados concretos: - Re-
estruturação do Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Comitê de
Auditoria, em alinhamento com as novas estratégias do Conglomerado;
- Criação da Superintendência de ESG do Conglomerado Financeiro;
- Adesão à Coalizão Brasil Clima Florestas e Agricultura, estabelecendo o
compromisso de combate ao desmatamento e às mudanças climáticas;
- Foi o coordenador líder do primeiro CRA Green Bond no setor sucroal-
cooleiro no Brasil e, ainda, estabeleceu a primeira parceria para mobilida-
de limpa com o IFC, por meio do qual o Alfa irá disponibilizar US$265
milhões para financiamento de carros flex, híbridos e elétricos; e - Nossa
carteira de crédito conta uma participação crescente em concessões de
crédito para setores “sustentáveis”, como saneamento e energia limpa.
Nossas iniciativas ESG não param por aí. 2021 será o ano de desenvolvi-
mento e consolidação da estratégia de sustentabilidade do Alfa. As ações
alcançarão e engajarão nossos colaboradores, clientes e parceiros. Re-
sultarão em menores riscos, novos produtos e mais oportunidades de
negócio. Acreditamos em um crescimento sustentável e inclusivo, que
promova a conservação do meio ambiente e a integração social e assegu-
re uma boa governança e integridade no ambiente de negócios.
Agradecimentos
Agradecemos aos Senhores Acionistas a confiança em nós depositada;
aos Órgãos Reguladores e Fiscalizadores do mercado pela orientação;
aos nossos Funcionários, pelo trabalho e a competência no desempenho
de suas funções e aos nossos Corretores e Segurados, o prestígio
concedido.
A Administração
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2020 E 2019 (EM MILHARES DE REAIS) DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2020 E 2019
(EM MILHARES DE REAIS, EXCETO O LUCRO LÍQUIDO
POR LOTE DE MIL AÇÕES)
ATIVO
Nota 2020 2019
Circulante 847.750 971.156
Disponível 1.800 1.070
Caixa e bancos 1.800 1.070
Aplicações 3825.701 946.389
Créditos das operações com seguros
e resseguros 7.086 10.751
Prêmios a receber 4 6.649 9.935
Operações com seguradoras 426 366
Operações com resseguradoras 5a 11 450
Outros créditos operacionais 522 1.034
Ativos de resseguro e retrocessão 5b 330 140
Títulos e créditos a receber 1.010 1.229
Títulos e créditos a receber 588 648
Créditos tributários e previdenciários 6a 338 331
Outros créditos 84 250
Despesas antecipadas 516 844
Custos de aquisição diferidos 9d 10.785 9.699
Seguros 10.785 9.699
Ativo não circulante 58.037 56.380
Realizável a longo prazo 55.987 53.601
Aplicações 3– 2.303
Ativos de resseguro e retrocessão 5b 146 340
Títulos e créditos a receber 31.716 30.870
Créditos tributários e previdenciários 6a 6.341 5.949
Depósitos judiciais e fiscais 11 25.375 24.921
Custos de aquisição diferidos 9d 24.125 20.088
Seguros e resseguros 24.125 20.088
Imobilizado 707 1.001
Bens móveis 707 990
Outras Imobilizações 11
Intangível 1.343 1.778
Outros intangíveis 1.343 1.778
Total do ativo 905.787 1.027.536
PASSIVO
Nota 2020 2019
Circulante 176.892 260.992
Contas a pagar 5.727 4.924
Obrigações a pagar 7a 1.838 1.526
Impostos e encargos sociais a recolher 1.269 715
Encargos trabalhistas 703 711
Impostos e contribuições 7b 619 642
Outras contas a pagar 7c 1.298 1.330
Débitos de operações com seguros
e resseguros 3.242 5.518
Prêmios a restituir 51 232
Operações com seguradoras 4 4
Operações com resseguradoras 5c 151 350
Corretores de seguros e resseguros 2.794 2.669
Outros débitos operacionais 242 2.263
Depósitos de terceiros 82.140 1.399
Provisões técnicas - seguros 107.491 165.033
Danos 9a 72.128
Pessoas 9a 26.709 28.978
Vida com cobertura por sobrevivência 9c 80.782 63.927
Provisões técnicas - previdência
complementar 9b 58.292 84.118
Planos não bloqueados 1 1
PGBL/PRGP 58.291 84.117
Passivo não circulante 651.566 693.524
Provisões técnicas - seguros 383.039 408.067
Pessoas 9a 43.899 38.767
Vida com cobertura por sobrevivência 9c 339.140 369.300
Provisões técnicas - previdência
complementar 9b 243.388 260.652
PGBL/PRGP 243.388 260.652
Outros débitos 11 25.139 24.661
Provisões judiciais 25.139 24.661
Débitos diversos – 144
Patrimônio líquido 12 77.329 73.020
Capital social 40.697 39.726
Reservas de lucros 36.632 33.294
Total do passivo 905.787 1.027.536
Nota 2020 2019
Prêmios emitidos 13b 55.323 72.210
Contribuições para cobertura de riscos 13a 6 5
Variações das provisões técnicas de
prêmios (6.718) (16.960)
Prêmios ganhos 13a 48.611 55.255
Receita com emissão de apólices 2.423
Sinistros ocorridos 13c (11.730) (21.382)
Custos de aquisição 13d (17.744) (16.862)
Outras receitas e despesas
operacionais 13e (554) (3.218)
Resultado com operações
de resseguro 5f (742) (358)
(+) Receita com resseguro (39) 337
(–) Despesa com resseguro (703) (695)
Rendas de contribuições e prêmios 62.998 114.943
Constituição da provisão de
benefícios a conceder (62.991) (114.934)
Receita de contribuições e
prêmios de VGBL 7 9
Rendas com taxas de gestão
e outras taxas 4.762 4.696
Variação de outras provisões técnicas (428) 250
Outras receitas e despesas operacionais (244) (85)
Despesas administrativas 13f (13.026) (15.651)
Despesas com tributos 13g (3.079) (3.060)
Resultado financeiro 13h 2.093 5.087
Resultado operacional 7.926 7.104
Perdas com ativos não correntes 1 –
Resultado antes de impostos
e participações 7.927 7.104
Imposto de renda 14 (1.690) (1.483)
Contribuição social 14 (1.092) (1.013)
Participações sobre o resultado (768) (520)
Lucro líquido do exercício 4.377 4.088
Quantidade de ações 12a 16.489.023 16.272.785
Lucro líquido por lote de mil ações - R$ 265,45 251,22
A IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO SA garante a autenticidade deste
documento quando visualizado diretamente no portal
www.imprensaoficial.com.br
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