Balanço - AMBAR TECH PARTICIPACOES S.A

Data de publicação20 Fevereiro 2021
SeçãoCaderno Empresarial
sábado, 20 de fevereiro de 2021 Diário Of‌i cial Empresarial São Paulo, 131 (34) – 5
Ambar Tech Participações S.A.
CNPJ nº 17.939.395/0001-95
Demonstrações Financeiras - Exercícios findos em 31 de Dezembro de 2019 e 2018 (Em milhares de reais, exceto se indicado de outra forma)
Balanços patrimoniais Controladora Consolidado
Ativo Nota 2019 2018 2019 2018
Circulante 20.189 25.179 28.471 31.350
Caixa e equivalentes de caixa 5 2.988 10.725 3.545 10.971
Contas a receber de clientes 6 6.557 7.337 12.115 11.426
Estoques 7 4.397 4.573 5.845 5.880
Tributos a recuperar 8 2.814 1.371 3.037 1.487
Adiantamentos a fornecedores 2.841 195 3.074 777
Outros ativos 592 978 855 809
Não circulante 18.374 11.568 16.279 12.804
Partes relacionadas 22 5.504 27
Empréstimos a receber 90
Depósitos judiciais 90 90 156 66
Outros ativos 597 597
Investimentos 9 9.267 9.722 645 42
Imobilizado 10 2.832 1.664 8.911 7.180
Intangível 11 84 92 5.853 5.516
Total do Ativo 38.563 36.747 44.750 44.154
Balanços patrimoniais Controladora Consolidado
Passivo Nota 2019 2018 2019 2018
Circulante 22.100 12.693 29.991 16.207
Fornecedores 13 10.723 7.307 13.336 9.286
Empréstimos, debêntures e
financiamentos 12 3.815 1.479 6.263 2.794
Obrigações tributárias 409 569 887 841
Obrigações sociais/trabalhistas 15 1.648 1.241 3.127 1.809
Impostos parcelados 14 1.428 1.236 2.083 1.346
Partes relacionadas 22 3.029 3.029
Outros passivos 1.048 861 1.266 131
Não circulante 18.763 5.179 14.690 6.850
Empréstimos, debêntures e
financiamentos 12 9.106 1.226 10.375 2.897
Partes relacionadas 22 921 13
Impostos parcelados 14 3.150 2.565 3.262 2.565
Provisão para perdas com
investimentos 9 4.546
Tributos diferidos 21 915 1.263 915 1.263
Provisão para contingências 16 125 125 125 125
Total do passivo 40.863 17.872 44.681 23.057
Patrimônio líquido 17 (2.300) 18.875 69 21.097
Capital social 46.595 46.459 46.595 46.459
Reserva legal 33.229 9.525 33.229 9.525
Prejuízos acumulados (82.124) (37.109) (82.124) (37.109)
Patrimônio líquido (2.300) 18.875 (2.300) 18.875
Participação dos acionistas
não controladores 2.369 2.222
Total do passivo e
patrimônio líquido 38.563 36.747 44.750 44.154
Demonstrações dos resultados Controladora Consolidado
Nota 2019 2018 2019 2018
Receita operacional líquida 18 28.654 23.908 51.876 38.778
Custo dos produtos vendidos
e serviços prestados 19 (32.292) (26.944) (42.464) (33.605)
Resultado bruto (3.638) (3.036) 9.412 5.173
Despesas gerais e administrativas19 (33.732) (20.143) (50.557) (27.232)
Equivalência patrimonial 9(4.657) 657 (314)
Outras despesas, líquidas 136 – 601 –
Prejuízo antes do resultado financeiro (41.891) (22.522) (40.858) (22.059)
Receitas financeiras 20 937 477 1.320 634
Despesas financeiras 20 (4.409) (2.220) (5.516) (2.835)
Resultado financeiro, líquido (3.472) (1.743) (4.196) (2.201)
Prejuízo antes do IR e da CS (45.363) (24.265) (45.054) (24.260)
IR e CS 21 348 181 186 (460)
Prejuízo do exercício (45.015) (24.084) (44.868) (24.720)
Resultado atribuído para:
Acionistas controladores (45.015) (24.084) (45.015) (24.084)
Acionistas não controladores 147 (636)
Demonstrações dos
resultados abrangentes Controladora Consolidado
2019 2018 2019 2018
Prejuízo do exercício (45.015) (24.084) (44.868) (24.720)
Total do resultado abrangente
do exercício (45.015) (24.084) (44.868) (24.720)
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Atribuível aos acionistas controladores
Nota Capital
Social Reserva
de capital Prejuízos
acumulados Total Participação de acionistas
não controladores Total do
patrimônio líquido
Saldos em 1º de janeiro de 2018 21.082 (13.025) 8.057 8.057
Integralização de capital social 17.a 34.902 34.902 34.902
Constituição de reserva de capital (9.525) 9.525
Prejuízo do exercício (24.084) (24.084) 2.222 (21.862)
Saldos em 31 de dezembro de 2018 17.a 46.459 9.525 (37.109) 18.875 2.222 21.097
Integralização de capital social 17.a 136 136 136
Constituição de reserva de capital 17.a 23.704 23.704 23.704
Prejuízo do exercício (45.015) (45.015) 147 (44.868)
Saldos em 31 de dezembro de 2019 17.a 46.595 33.229 (82.124) (2.300) 2.369 69
Demonstrações dos fluxos de caixa Controladora Consolidado
2019 2018 2019 2018
Prejuízo antes do IR e da CS (45.363) (24.269) (45.054) (24.260)
Ajustes de: Equivalência patrimonial 4.657 (657) 314
Provisões para contingências (415) (415)
Amortização de mais-valia de investimento 638–––
Juros e encargos 664 135 790 500
Provisão créditos de liquidação duvidosa1.289 (954) 1.301 (954)
Provisão perda estoque 2.287 2.287
Depreciação e amortização 308 730 2.042 1.355
Baixa de contas a receber 3.552 3.552
Baixa de imobilizado 185 185
Variações nos ativos e passivos operacionais
Contas a receber (4.061) 170 (5.542) (1.587)
Estoques (2.111) (2.998) (2.252) (2.949)
Impostos a recuperar (1.443) (507) (1.550) (379)
Outros ativos (2.857) 3.120
Fornecedores 3.416 3.194 4.050 2.988
Obrigações tributárias 617 1.243 1.354 835
Obrigações sociais e trabalhistas 407 265 1.318 461
Pagamento de contingências (320) (320)
Outros passivos 187 (796) 1.135 (2.631)
Pagamento de juros (432) – (476) –
Caixa líquido aplicado nas atividades
operacionais (38.060) (25.175) (39.540) (27.361)
Fluxo de caixa das atividades de investimentos
Aquisição ativo imobilizado e intangível (1.653) (1.042) (2.295) (1.687)
Aquisição de controlada (258) (8.115) (4.675)
Aquisição de participação em
controlada em conjunto – (42) (917) (42)
Caixa líquido aplicado nas atividades
de investimentos (1.911) (9.199) (5.212) (6.404)
Fluxo de caixa das atividades de financiamento
Integralização de capital social 100 34.902 100 34.902
Captação de empréstimos
e debêntures 25.699 3.000 41.322 10.229
Pagamento de empréstimos (15.715) (429) (30.689) (8.021)
AFAC 23.704 23.704
Partes relacionadas (1.554) – 3.015 –
Caixa líquido gerado pelas atividades
de financiamento 32.234 37.473 37.452 37.110
Aumento líquido em caixa e
equivalentes de caixa (7.737) 3.099 (7.426) 3.345
Caixa e equivalentes início do exercício 10.725 7.626 10.971 7.626
Caixa e equivalentes no final do exercício 2.988 10.725 3.545 10.971
Efeitos não caixa - Integralização de
capital social via cessão de ações 36 – 36 –
Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas
1. Contexto operacional: Constituída em 16/04/2013 e sediada na cidade
de São Carlos - SP, a Ambar Tech Participações S.A., anteriormente chama-
da Ambar Indústria e Comércio de Componentes e Instalações Elétricas,
Importação e Exportação S.A. (“Ambar” ou “Companhia”) é uma empresa
focada em inovação e tecnologia para a construção civil e tem por objeto a
industrialização, comercialização, importação e exportação de componen-
tes e solução para habitações, dentre elas soluções elétricas, hidrossanitá-
rias, hidráulicas e de acabamento/revestimento. Seu objetivo é entregar
produtos que simplificam obras, que transformem a construção civil em um
ambiente produtivo controlado, com menos desperdício e mais eficiência. A
Companhia é pioneira no desenvolvimento de instalações elétricas integra-
das, “Full Instalation ®”, para aplicações residenciais, mediante emprego de
novas tecnologias, as quais promovem a redução de custos e aumentam a
eficiência dos projetos. A Ambar, como é característico de empresas em
rápido crescimento, vem superando desafios em relação à eficiência, pesso-
as e governança. O ano de 2019 foi especialmente desafiador, onde novos
processos de controle e boas práticas foram implementados através de uma
reestruturação da Companhia no 3º trimestre, resultando em um desempe-
nho financeiro no 4º trimestre superior aos observados em 2019. Ainda as-
sim, a Companhia apresentou prejuízo em 2019, de R$ 45.015 e R$ 44.868,
na controladora e no consolidado, respectivamente. Demonstrando a con-
fiança de seus acionistas, as operações da Companhia vêm sendo financia-
das por aumentos de capital. Em 2019, a Companhia recebeu dois novos
aportes totalizando o valor de R$ 23.840 (R$ 34.902 em 2018). Adicional-
mente, o business plan da Companhia para os anos de 2020 a 2024 apre-
senta um aumento significativo das operações e de receita, com margens na
casa de 30% a 40% e EBITDA crescente, chegando a 31% em 2024 (não
auditado). 2. Base de preparação e apresentação das demonstrações
financeiras: 2.1. Base de apresentação: As demonstrações financeiras
individuais e consolidadas em 31/12/2019 foram preparadas de acordo com
as práticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem os pronuncia-
mentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), aprovadas pelo
Conselho Federal de Contabilidade - CFC e disposições contidas na Lei das
Sociedades por Ações, alterada pelas Leis nºs 11.638/07 e 11.941/09. A
Administração da Companhia autorizou a conclusão da preparação das de-
monstrações financeiras em 23 de junho 2020. A preparação de demonstra-
ções financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e
também o exercício de julgamento, por parte da Administração, no processo
de aplicação das políticas contábeis da Companhia. Aquelas áreas que re-
querem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem
como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as
demonstrações financeiras, estão divulgadas nas Notas 3 e 4. 2.2. Base de
mensuração: As demonstrações financeiras foram preparadas utilizando o
custo histórico como base de valor, exceto pela valorização de certos ativos
e passivos, como instrumentos financeiros, os quais são mensurados pelo
valor justo. 2.3. Base de consolidação e investimento em controladas:
As demonstrações financeiras consolidadas incluem as demonstrações fi-
nanceiras da Companhia e de suas controladas Polar Indústria de Plásticos
S.A. (“Polar”), Conaz Tecnologia S.A. (“Conaz”), Mississippi Digital S.A.
(“Mississippi”) e Sol+Lar S.A. (“Sol+Lar”). O controle é obtido quando a Com-
panhia tem o poder de decidir as políticas financeiras e operacionais e de
indicar ou destituir a maioria dos membros da Diretoria ou do Conselho de
Administração de uma entidade para auferir benefícios de suas atividades.
Nas demonstrações financeiras individuais da Companhia, os resultados
das controladas e das controladas em conjunto são reconhecidos através do
método de equivalência patrimonial. 2.4. Moeda funcional: A moeda funcio-
nal é determinada como a moeda do ambiente econômico primário em que
opera, onde gera e despende seus recursos, sendo a moeda que influencia
preços de venda, custos, fluxo de caixa, investimentos, financiamentos e
outras transações. Observando esses aspectos, a Administração definiu,
como moeda funcional da Companhia, o Real, já que esta é a moeda que
melhor reflete o ambiente econômico no qual a Companhia está inserida.
3. Sumário das principais práticas contábeis: 3.1. Caixa e equivalentes
de caixa: Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de aten-
der a compromissos de caixa de curto prazo, e não para investimentos ou
outros fins. A Companhia e suas controladas consideram equivalente de
caixa uma aplicação financeira resgatável em até 90 dias da emissão, em
um montante conhecido de caixa e estando sujeita a um insignificante risco
de mudança de valor. Por conseguinte, um investimento normalmente se
qualifica como equivalente de caixa quando tem vencimento de curto prazo,
por exemplo, três meses ou menos, a contar da data da contratação.
3.2. Instrumentos financeiros: A Companhia e suas controladas adotaram
a norma CPC 48 - Instrumentos Financeiros (IFRS 9), a partir de 1º/01/2019.
A aplicação do CPC 48 não teve impacto significativo na classificação ou
avaliação de ativos financeiros, reservas de redução ao valor justo de contas
a receber e outros ativos financeiros. Ativos financeiros: Reconhecimento
inicial e mensuração: Ativos financeiros são classificados, tanto no reconhe-
cimento inicial, como subsequentemente mensurados, ao custo amortizado,
ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes e ao valor justo por
meio do resultado. A classificação dos ativos financeiros no reconhecimento
inicial depende das características dos fluxos de caixa contratuais do ativo
financeiro e do modelo de negócio para a gestão destes ativos financeiros.
Com exceção das contas a receber de clientes que não contenham um com-
ponente de financiamento significativo, a Companhia inicialmente mensura
um ativo financeiro ao seu valor justo acrescido dos custos de transação, no
caso de um ativo financeiro não mensurado ao valor justo por meio do resul-
tado. Mensuração subsequente: A mensuração subsequente de ativos finan-
ceiros depende da sua classificação, que pode ser da seguinte forma:
a) Ativos financeiros ao custo amortizado: Esta categoria é a mais relevante
para a Companhia e suas controladas, que mensura os ativos financeiros ao
custo amortizado se o ativo financeiro for mantido dentro de modelo de ne-
gócios cujo objetivo seja manter ativos financeiros com o fim de receber
fluxos de caixa contratuais e os termos contratuais do ativo financeiro derem
origem, em datas especificadas, a fluxos de caixa que constituam, exclusi-
vamente, pagamentos de principal e juros sobre o valor do principal em
aberto. São subsequentemente mensurados usando o método de juros efe-
tivos e estão sujeitos a redução ao valor recuperável. Ganhos e perdas são
reconhecidos no resultado quando o ativo é baixado, modificado ou apre-
senta redução ao valor recuperável. Os ativos financeiros da Companhia e
de suas controladas classificados como ao custo amortizado incluem caixa
e equivalentes de caixa, contas a receber de clientes, tributos a recuperar e
depósitos judiciais. b) Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado:
Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado incluem ativos financei-
ros mantidos para negociação e ativos designados no reconhecimento ini-
cial ao valor justo por meio do resultado. São classificados como mantidos
para negociação se originados com o propósito de venda ou recompra no
curto prazo. Derivativos também são mensurados ao valor justo por meio do
resultado. Os juros, variação monetária e cambial e as variações decorren-
tes da avaliação ao valor justo são reconhecidos no resultado quando incor-
ridos na linha de receitas ou despesas financeiras. Em 31/12/2019, a Com-
panhia e suas controladas não possuem ativos financeiros classificados ao
valor justo por meio do resultado. c) Ativos financeiros ao valor justo por
meio de outros resultados abrangentes: Os instrumentos de dívida ao valor
justo por meio de outros resultados abrangentes, a receita de juros, a reava-
liação cambial e as perdas ou reversões de redução ao valor recuperável
são reconhecidas na demonstração do resultado e calculadas da mesma
maneira que para os ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado.
As alterações restantes no valor justo são reconhecidas em outros resulta-
dos abrangentes. No momento do desreconhecimento, a mudança acumu-
lada do valor justo reconhecida em outros resultados abrangentes é reclas-
sificada para resultado. Em 31/12/2019, a Companhia e suas controladas
não possuem ativos financeiros classificados ao valor justo por meio de ou-
tros resultados abrangentes. Desreconhecimento (baixa): Um ativo financei-
ro é baixado quando: • Os direitos de receber fluxos de caixa do ativo expi-
rarem; e, • A Companhia transferiu os seus direitos de receber fluxos de
caixa do ativo ou assumiu uma obrigação de pagar integralmente os fluxos
de caixa recebidos, sem demora significativa, a um terceiro por força de um
acordo de “repasse”; e (a) a Companhia transfere substancialmente todos os
riscos e benefícios do ativo, ou (b) a Companhia não transfere nem retém
substancialmente todos os riscos e benefícios relativos ao ativo, mas trans-
fere o controle sobre o ativo. Redução do valor recuperável de ativos finan-
ceiros: A Contabilização para perdas por redução ao valor recuperável de
ativos financeiros tem como base a abordagem de perda de crédito espera-
da para o futuro. A provisão para perdas de crédito esperadas para o futuro
é reconhecida para todos os instrumentos de dívida que não sejam manti-
dos pelo valor justo por meio do resultado e ativos de contrato. Para contas
a receber de clientes e ativos de contrato, a Companhia aplica uma aborda-
gem simplificada no cálculo das perdas de crédito esperadas. Portanto, a
Companhia não acompanha as alterações no risco de crédito, mas reconhe-
ce uma provisão para perdas com base em perdas de crédito esperadas
vitalícias em cada data-base. A Companhia estabeleceu uma matriz de pro-
visões que se baseia em sua experiência histórica de perdas de crédito,
ajustada para fatores prospectivos específicos para os devedores e para o
ambiente econômico. Passivos financeiros: Reconhecimento inicial e men-
suração: Passivos financeiros são classificados como passivos financeiros a
valor justo por meio do resultado ou ao custo amortizado, conforme o caso.
A Companhia determina a classificação dos seus passivos financeiros no
momento do seu reconhecimento inicial. Passivos financeiros são inicial-
mente reconhecidos a valor justo e, no caso de empréstimos e financiamen-
tos, são acrescidos do custo da transação diretamente relacionado. Os prin-
cipais passivos financeiros da Companhia classificados como custo
amortizado incluem contas a pagar a fornecedores, empréstimos e obriga-
ções tributárias e trabalhistas. Mensuração subsequente: A mensuração dos
passivos financeiros depende da sua classificação, que pode ser da seguin-
te forma: a) Passivos financeiros a valor justo por meio do resultado: Passi-
vos financeiros a valor justo por meio do resultado incluem passivos finan-
ceiros usualmente negociados antes do vencimento, passivos designados
no reconhecimento inicial ao valor justo por meio do resultado e derivativos.
Os juros, variação monetária e cambial e as variações decorrentes da ava-
liação ao valor justo, quando aplicáveis, são reconhecidas no resultado
quando incorridos. b) Passivos financeiros ao custo amortizado: Após reco-
nhecimento inicial, empréstimos e financiamentos sujeitos a juros são men-
surados subsequentemente pelo custo amortizado, utilizando o método da
taxa de juros efetiva. Ganhos e perdas são reconhecidos na demonstração
do resultado no momento da baixa dos passivos, bem como durante o pro-
cesso de amortização pelo método da taxa de juros efetivos. Um passivo fi-
nanceiro é baixado quando a obrigação for revogada, cancelada ou expirar.
Instrumentos financeiros - apresentação líquida: Ativos e passivos financei-
ros são apresentados líquidos no balanço patrimonial se, e somente se,
houver um direito legal corrente e executável de compensar os montantes
reconhecidos e se houver a intenção de compensação, ou de realizar o ativo
e liquidar o passivo simultaneamente. 3.3. Estoque: Os estoques são ava-
liados ao custo ou valor líquido realizável, dos dois, o menor. Os custos in-
corridos para levar cada produto à sua atual localização e condição são
contabilizados da seguinte forma: Matérias-primas - custo de aquisição se-
gundo o custo médio. Produtos acabados e em elaboração - custo dos
mater iais diretos e mão de obra e uma parcela proporcional das despesas
gerais indiretas de fabricação com base na capacidade operacional normal,
mas excluindo custos de empréstimos. O valor realizável líquido correspon-
de ao preço de venda no curso normal dos negócios, menos os custos esti-
mados de conclusão e os custos estimados necessários para a realização
da venda. Os estoques são compostos basicamente por cabos flexíveis e
componentes elétricos. A Companhia não possui estoques dados em garan-
tia para qualquer transação. 3.4. Imobilizado: O ativo imobilizado é demons-
trado ao custo, líquido de depreciação acumulada e perdas acumuladas por
perda por redução ao valor recuperável, se houver. Esse custo inclui o custo
de reposição do ativo imobilizado e custos de financiamentos para projetos
de construção de longo prazo se os critérios de reconhecimento forem aten-
didos. Quando partes significativas do ativo imobilizado precisarem ser
substituídas em intervalos, a Companhia e suas controladas as depreciam
separadamente com base em suas vidas úteis específicas. Todos os demais
custos de reparo e manutenção são reconhecidos no resultado, quando in-
corridos. A depreciação é calculada com base no método linear ao longo das
vidas úteis estimadas dos ativos, conforme demonstrado na Nota Explicativa
nº 10. Um item de imobilizado é baixado quando vendido ou quando nenhum
benefício econômico futuro for esperado do seu uso ou venda. Eventual ga-
nho ou perda resultante da baixa do ativo (calculado como sendo a diferen-
ça entre o valor líquido da venda e o valor contábil do ativo) é incluído na
demonstração do resultado no exercício em que o ativo for baixado. O valo
r
residual e vida útil dos ativos e os métodos de depreciação são revistos no
encerramento de cada exercício, e ajustados de forma prospectiva, quando
for o caso. 3.5. Perda por redução ao valor recuperável de ativos não fi-
nanceiros: A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos
ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias
econômicas, operacionais ou tecnológicas que possam indicar deterioração
ou perda de seu valor recuperável. Sendo tais evidências identificadas e
tendo o valor contábil líquido excedido o valor recuperável, é constituída
provisão para desvalorização ajustando o valor contábil líquido ao valor re-
cuperável. O valor recuperável de um ativo ou de determinada unidade ge-
radora de caixa é definido como sendo o maior entre o valor em uso e o
valor líquido de venda. Na estimativa do valor em uso do ativo, os fluxos de
caixa futuros estimados são descontados ao seu valor presente, utilizando
uma taxa de desconto antes dos impostos que reflita o custo médio ponde-
rado de capital para a indústria em que opera a unidade geradora de caixa.
O valor líquido de venda é determinado, sempre que possível, com base em
contrato de venda firme em uma transação em bases comutativas, entre
partes conhecedoras e interessadas, ajustado por despesas atribuíveis à
venda do ativo, ou, quando não há contrato de venda firme, com base no
preço de mercado de um mercado ativo, ou no preço da transação mais re-
cente com ativos semelhantes. 3.6. Benefícios a empregados: A Compa-
nhia concede aos empregados e diretores benefícios que envolvem seguro
de vida, alimentação e outros, os quais respeitam o regime de competência
em sua contabilização, sendo cessados após término do vínculo empregatí-
cio. A Companhia e suas controladas não possuem outros benefícios rele-
vantes aos empregados e diretores. 3.7. Provisões: Provisões são reconhe-
cidas quando a Companhia e suas controladas tem uma obrigação presente
(legal ou não formalizada) em consequência de um evento passado, sendo
provável que benefícios econômicos sejam requeridos para liquidar a obri-
gação e uma estimativa confiável do valor da obrigação possa ser feita.
Quando a Companhia e suas controladas esperam que o valor de uma pro-
visão seja reembolsado, no todo ou em parte, por exemplo, por força de um
contrato de seguro, o reembolso é reconhecido como um ativo separado,
mas apenas quando o reembolso for praticamente certo. A despesa relativa
a qualquer provisão é apresentada na demonstração do resultado, líquida
de qualquer reembolso. Se o efeito do valor do dinheiro no tempo for relevan-
te, as provisões são descontadas a valor presente utilizando a taxa de juros
antes dos tributos que reflete, quando apropriado, os riscos específicos da-
quele passivo. Quando descontos a valor presente são utilizados, o aumen-
to na provisão devido à passagem do tempo é reconhecido como despesa
financeira. 3.8. Tributação: A tributação sobre o lucro compreende o IR e a
CS. O IR é computado sobre o lucro tributável pela alíquota de 15%, acres-
cido do adicional de 10% para os lucros que excederem R$240 no período
de 12 meses, enquanto que a CS é computada pela alíquota de 9% sobre o
lucro tributável, reconhecidos pelo regime de competência, portanto, as in-
clusões ao lucro contábil de despesas, temporariamente não dedutíveis, ou
exclusões de receitas, temporariamente não tributáveis, consideradas para
apuração do lucro tributável corrente geram créditos ou débitos tributários
diferidos. As antecipações ou valores passíveis de compensação são de-
monstrados no ativo circulante ou não circulante, de acordo com a previsão
de sua realização. IR e CS - correntes: Ativos e passivos tributários corren-
tes do último exercício e de anos anteriores são mensurados ao valor recu-
perável esperado ou a pagar para as autoridades fiscais. As alíquotas de
imposto e as leis tributárias usadas para calcular o montante são aquelas
que estão em vigor ou substancialmente em vigor na data do balanço. A
Administração periodicamente avalia a posição fiscal das situações nas
quais a regulamentação fiscal requer interpretação e estabelece provisões
quando apropriado. IR e CS - diferidos: O IR e CS diferidos são gerados po
r
diferenças temporárias entre o valor contábil dos ativos e passivos e seus
respectivos valores fiscais. Ativos e passivos fiscais diferidos são calculados
usando as alíquotas fiscais aplicáveis ao lucro tributável nos anos em que
essas diferenças temporárias deverão ser realizadas. O lucro tributável futu-
ro pode ser maior ou menor do que as estimativas consideradas, quando da
definição da necessidade e do montante a ser registrado de ativo fiscal. O
valor contábil dos ativos fiscais diferidos é revisado na data do balanço e
reduzido quando não for mais provável que haja lucro tributável disponível
para permitir que todo o ativo, ou parte dele, seja recuperado. Em 2019, a
Companhia e suas controladas não constituíram tributos diferidos ativos em
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sábado, 20 de fevereiro de 2021 às 00:40:26

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