Balanço - BANCO ALFA DE INVESTIMENTO S.A

Data de publicação26 Fevereiro 2021
SeçãoCaderno Empresarial
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Ouvidoria: 0800-7220140
ALFA ARRENDAMENTO MERCANTIL S.A.
C.N.P.J. 46.570.800/0001-49
SEDE: ALAMEDA SANTOS, 466 - SÃO PAULO-SP
• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a
razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas
pela administração.
• Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base
contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de
auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou
condições que possam levantar dúvida significativa em relação à
capacidade de continuidade operacional da Companhia. Se concluirmos
que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso
relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações
financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações
forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas
evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia,
eventos ou condições futuras podem levar a Companhia a não mais se
manter em continuidade operacional.
• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das
demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as
demonstrações financeiras representam as correspondentes transações
e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação
adequada.
Comunicamo-nos com a administração a respeito, entre outros aspec-
tos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações
significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significati-
vas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.
São Paulo, 24 de fevereiro de 2021.
KPMG Auditores Independentes
CRC 2SP014428/O-6
Fernando Antonio Rodrigues Alfredo
Contador - CRC 1SP252419/O-0
378 – São Paulo, 131 (38) Diário Of‌i cial Empresarial sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021
BANCO ALFA DE INVESTIMENTO S.A.
C.N.P.J. 60.770.336/0001-65 - CARTA PATENTE Nº 1461/1966
SEDE: ALAMEDA SANTOS, 466 - SÃO PAULO-SP
SOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL ABERTO
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
Senhores Acionistas,
Temos o prazer de submeter à apreciação de V.Sas. as Demonstrações
Financeiras Individuais e Consolidadas do Banco Alfa de Investimento
S.A. (“Banco”), que incluem suas controladas diretas e indiretas, relativas
aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2020 e 2019, acompanhadas
do Relatório dos Auditores Independentes sobre essas Demonstrações
Financeiras, do Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria e do Parecer
do Conselho Fiscal. Os documentos apresentados contêm os dados
necessários à análise da performance do Banco nos exercícios. Colocamo-
nos à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais que venham
a ser julgados necessários.
CENÁRIO ECONÔMICO
Após mais um ano de frustração com o desempenho da economia
brasileira em 2019 (crescimento de 1,4%, após o dado ser revisado de
1,1%), as perspectivas para o início de 2020 eram, novamente, favoráveis.
Internamente, havíamos aprovado a Reforma da Previdência, o que tirava
da frente o risco de uma iminente derrocada fiscal e abria espaço para a
discussão de outras reformas estruturantes, como a tributária e a
administrativa. Os juros básicos da economia estavam em 4,5% a.a., o
nível mais baixo na história, o ano começava com a taxa de desemprego
em 11,2%, o seu patamar mais baixo desde 2016 e a confiança do
empresariado, segundo a FGV, chegava ao seu nível mais alto desde
fevereiro de 2014.
No cenário externo, apesar de haver no horizonte riscos com a eleição
americana, as perspectivas também pareciam positivas. Após um ano
bastante turbulento, as relações entre China e EUA deveriam passar por
um período de estabilidade, uma vez que se esperava que durante a
campanha eleitoral houvesse menos espaço para ruídos nas relações
entre os dois países. Além disso, o Banco Central Europeu (BCE) mantinha
as suas taxas de juros básicas negativas desde 2018, enquanto o BC
americano (FED) havia iniciado um processo de afrouxamento monetário
em julho de 2020 que reduziu os juros básicos de 2,50% para 1,75%. Por
tudo isso, as projeções para o crescimento mundial para 2020 eram
bastante positivas. Segundo as projeções do World Economic Outlook
(WEO) do FMI de janeiro de 2020, as expectativas eram de um crescimento
de 3,3%, após uma alta de 2,9% em 2019.
Com a perspectiva externa favorável e um cenário interno mais
desanuviado, as perspectivas para a economia brasileira em 2020
pareciam promissoras. Segundo o mesmo WEO, o Brasil deveria crescer
2,2%, o dobro do ano anterior, muito próximo dos 2,3% que o boletim
FOCUS do Banco Central (BCB) previa ao final de 2019. No que tange à
inflação, o mesmo documento previa uma alta de 3,6%, confortavelmente
abaixo da meta de 4,0% para o ano, o que abriria espaço para que a
SELIC fechasse 2020 estável com relação ao final de 2019, da mesma
forma que o dólar, que chegaria ao final do ano em R$4,09, contra R$ 4,02
do final de 2019. Entretanto, no meio do caminho surgiu um vírus e todas
essas previsões favoráveis se tornaram obsoletas rapidamente, com o
mundo entrando em um túnel de incertezas do qual ainda não saiu.
Pegando o índice S&P da bolsa americana como um exemplo de como as
coisas se deterioraram rapidamente no 1º trimestre de 2020, basta
observar que, até o dia 21 de fevereiro, ele apresentava alta de 3,30%,
indo para o negativo após cair 3,36% no dia 24 de fevereiro e atingindo o
seu mínimo do ano no dia 23 de março, com queda acumulada de 30,74%
em relação ao nível em que estava ao final de 2019. Comportamento
semelhante teve a bolsa local, com o Ibovespa também atingindo o seu
nível mais baixo no dia 23 de março, com queda acumulada de 45% no ano.
O movimento de aversão ao risco, que veio junto com essa queda das
bolsas, levou o dólar a se valorizar fortemente frente ao real, chegando a
R$5,14 também no dia 23 de março, desvalorização de 28% comparado
com o fechamento de 2019, maior patamar até então no ano, resultado
da saída acumulada de quase USD 70 bilhões, apenas da bolsa, no
1º trimestre do ano.
Todo esse desarranjo financeiro foi consequência da evolução de notícias
que levaram a Covid-19, de uma suposta gripe descoberta na província de
Wuhan na China, à maior pandemia vista pelo mundo nos últimos 100
anos. As medidas de isolamento social tomadas ao redor do planeta, na
tentativa de frear a contaminação do vírus, causaram uma contração
sincronizada do crescimento mundial que não era vista desde a crise
financeira de 2008. O mesmo WEO do FMI, que previa em janeiro que o
mundo cresceria 3,3% em 2020, na sua revisão de abril já tinha “virado” a
projeção para uma queda de 3,0% e, na de junho, revisado para uma
recessão de 4,9%.
Obviamente que o Brasil não passou incólume por esse movimento global
de fechamento das economias. As projeções do FMI para a economia
brasileira chegaram a prever uma queda de 5,3% no WEO de abril e de
9,1% no de junho, reflexo da contração de 1,6% do PIB brasileiro no
1º trimestre e dos números setoriais nada favoráveis. A produção industrial
medida pela PIM (Pesquisa Industrial Mensal), caiu 9,41% em março, com
relação ao mês anterior e 19,52% em abril, na mesma base de comparação.
O mesmo desempenho pôde ser visto no comércio, com a PMCA
(Pesquisa Mensal do Comércio Ampliado) com retração de 14,20% e
17,86%, respectivamente, e com os serviços, onde a PMS (Pesquisa
Mensal dos Serviços) apresentou queda de 6,79% e 11,81%, também
respectivamente.
A recuperação a partir de maio veio na esteira do pacote fiscal,
notadamente do Auxílio Emergencial, implementado pelo Governo
Federal, que injetou mais de 8% do PIB na economia brasileira. Com isso,
após as quedas vistas acima, os índices supracitados acumularam altas
expressivas entre maio e novembro (último dado disponível): PIM
(40,75%), PMCA (49,28%) e PMS (17,73%), ocasionando uma sensível
melhora nas expectativas de queda do PIB, com o último WEO do FMI
passando a projetar uma contração do PIB brasileiro de “apenas” 4,5%.
Entretanto, a contrapartida de uma recuperação mais rápida veio na piora
expressiva dos resultados fiscais. Após fechar 2019 com um deficit
primário de 0,84% do PIB, o Governo Brasileiro apresentou um resultado
acumulado em 2020 até novembro (último dado disponível) de 9,58% do
PIB, com os gastos passando de R$1,44 trilhão para R$2,00 trilhões,
levando a dívida bruta brasileira a passar de 74,3% do PIB para 88,1% do
PIB, no mesmo período.
A despeito da desvalorização expressiva do real, o que prevaleceu no
início da pandemia foi a queda abrupta da atividade, jogando para baixo os
preços, levando o IPCA a apresentar deflação mensal tanto em abril
(-0,31%), quanto em maio (-0,38%), abrindo espaço para que o BCB
continuasse a cortar os juros ao longo de boa parte do ano, levando a
Selic à inédita taxa de 2,00% a.a. na reunião de agosto. Entretanto, a
combinação da recuperação da economia mais forte do que a esperada
com um choque agrícola levou a inflação a acelerar no 2º semestre, com
a taxa acumulada em 12 meses passando de 2,31% em junho para 4,52%
ao final de 2020.
Outro reflexo da queda da atividade ao longo do ano pôde ser visto nas
contas externas. Como acontece em momentos de retração econômica,
as importações sofreram um grande impacto, caindo 10,4% ao longo de
2020. Entretanto, como tivemos uma queda mundial sincronizada no
crescimento, as exportações também mostraram queda, mas não na
mesma intensidade (6,9%), de forma que a balança comercial apresentou
superávit de USD 51 bilhões. Isso ajudou o saldo de transações correntes
a reduzir o déficit de 2,71% do PIB em 2019 para 0,64% no acumulado em
12 meses até novembro/20. Corroborando esse momento mais benéfico
para as contas externas, as reservas internacionais fecharam o ano em
USD 356 bilhões, praticamente estáveis na comparação com o fechamento
de 2019 e cobrindo 116% da dívida externa registrada.
O ano de 2020 acabou bem pior do que se esperava no seu início, mas
melhor do que poderia ter sido após o advento da pandemia da Covid-19.
O Governo brasileiro agiu rápido e conseguiu frear a desaceleração
econômica que parecia inevitável, mas a um custo que terá que ser pago
nos próximos anos. As discussões a respeito da questão fiscal e a
vacinação contra o coronavírus, certamente vão dominar as atenções e
determinar qual cenário teremos em 2021.
SUSTENTABILIDADE ESG
O Conglomerado Alfa tem um compromisso permanente com a integridade
e a ética na condução de seus negócios, com estrita observância das leis,
normas e contratos vigentes. Dentre os princípios que norteiam nossa
filosofia corporativa, destacam-se o respeito aos direitos humanos, a
gestão responsável dos recursos naturais e a atenção permanente ao
desenvolvimento sustentável do País. Para tanto, o Alfa avalia e considera
constantemente os riscos socioambientais de suas operações diretas,
clientes, fornecedores e demais parceiros de negócios, evitando o
envolvimento com setores e organizações que apresentem riscos
ambientais, sociais ou de governança significativos ou que não estejam
alinhados a nossa filosofia e nossos valores. Por outro lado, o Alfa tem
atuação crescente em setores como energia renovável e saneamento,
fundamentais para o desenvolvimento sustentável.
Neste contexto, o Alfa tem trabalhado para aprimorar a integração da
sustentabilidade à sua estratégia de negócios e passou a aperfeiçoar uma
série de iniciativas e processos ambientais, sociais e de governança
corporativa (ESG). Exemplo disso, a Agropalma, empresa integrante do
Grupo, é a maior produtora de óleo de palma sustentável e certificado das
Américas. Seu trabalho de proteção e monitoramento da biodiversidade é
reconhecido internacionalmente já há décadas.
No ano de 2020, o Alfa aprimorou suas diligências, criando um grupo de
trabalho ESG composto por colaboradores de diversas áreas e níveis, de
diretores a analistas, com a missão de trabalhar as pautas ESG e apoiar a
incorporação da sustentabilidade nos processos do Conglomerado. Dentre
as principais conquistas, o Comitê ESG contribuiu para a elaboração do
autodiagnostico sobre o desempenho do grupo em 18 (dezoito) temas
chave para serviços financeiros sustentáveis. A partir desse diagnóstico,
foi estabelecida a estratégia de sustentabilidade da organização para os
próximos anos, que prevê sua implantação em 6 (seis) pilares, quais
sejam: (a) Políticas, Processos e Regulatório; (b) Inclusão Social e
Diversidade; (c) Engajamento Institucional; (d) Alfa Collab e
Sustentabilidade; (e) Produtos ESG e (f) Aceleração de ONGs.
Ainda em 2020, a estratégia ESG do Alfa apresentou os seguintes
resultados concretos:
- Reestruturação do Conselho de Administração, Conselho Fiscal e
Comitê de Auditoria, em alinhamento com as novas estratégias do
Conglomerado;
- Criação da Superintendência de ESG do Conglomerado Financeiro;
- Adesão à Coalizão Brasil Clima Florestas e Agricultura, estabelecendo o
compromisso de combate ao desmatamento e às mudanças climáticas;
- Foi o coordenador líder do primeiro CRA Green Bond no setor
sucroalcooleiro no Brasil e, ainda, estabeleceu a primeira parceria para
mobilidade limpa com o IFC, por meio do qual o Alfa irá disponibilizar
US$265 milhões para financiamento de carros flex, híbridos e elétricos; e
- Nossa carteira de crédito conta uma participação crescente em
concessões de crédito para setores “sustentáveis”, como saneamento e
energia limpa.
Nossas iniciativas ESG não param por aí. 2021 será o ano de
desenvolvimento e consolidação da estratégia de sustentabilidade do Alfa.
As ações alcançarão e engajarão nossos colaboradores, clientes e
parceiros. Resultarão em menores riscos, novos produtos e mais
oportunidades de negócio. Acreditamos em um crescimento sustentável e
inclusivo, que promova a conservação do meio ambiente e a integração
social e assegure uma boa governança e integridade no ambiente de
negócios.
DESEMPENHO DAS ATIVIDADES
Resultado do exercício
O lucro líquido do Banco atingiu no exercício R$73.684 mil (2019
R$67.152 mil), correspondendo à rentabilidade anualizada de 4,95%
(2019 4,65%) sobre o patrimônio líquido inicial de R$1.488.318 mil (inicial
de 2019 R$1.443.123 mil). A cada lote de mil ações do capital social do
Banco correspondeu o lucro líquido de R$832,29 (2019 R$758,29).
Os juros sobre capital próprio alcançaram R$20.589 mil no exercício (2019
R$19.517 mil), correspondendo ao valor bruto de R$5,03 (2019 não houve
pagamento para ações ordinárias) e R$578,62 (2019 R$ 555,74) por lote
de mil ações ordinárias e preferenciais, respectivamente, conforme nota
explicativa nº 14. Os juros sobre o capital próprio referente ao 1º
semestre/2020 totalizaram R$9.761 mil (1º semestre/2019 R$5.327 mil),
correspondendo ao valor bruto de R$277,95 (1º semestre/2019
R$151,68) por lote de mil ações preferenciais. Para o 2º semestre/2020 foi
aprovado o valor de R$10.828 mil (2º semestre/2019 R$14.190 mil)
correspondendo a R$5,03 e R$300,67 (2º semestre/2019 R$404,06) por
lote de mil ações preferenciais e ordinárias respectivamente.
Patrimônio líquido
O patrimônio líquido atingiu o valor de R$1.542.730 mil ao final do exercício
(31/12/2019 R$1.488.318 mil). O valor patrimonial para cada lote de mil
ações alcançou R$17.425,62 (31/12/2019 R$16.806,33).
A Assembleia Geral Extraordinária realizada em 24/04/2020, homologada
pelo Banco Central do Brasil em 14/07/2020, aprovou o aumento do
capital social para R$725.700 mil mediante a capitalização de igual valor a
ser retirado das contas reservas de capital - outras e da reserva de lucros
- reserva para aumento de capital no montante de R$28.500 mil.
Conforme autorização do Conselho de Administração, o Banco adquiriu o
total de 68.300 ações ordinárias, em Bolsa de Valores e a preços de
mercado para permanência em tesouraria, cancelamento ou alienação,
sem redução do capital social. Em 2020 adquiriu 24.600 ações ordinárias.
O índice de capital instituído pelo Comitê da Basileia e normatizado pelo
Banco Central do Brasil atingiu 15,44% (31/12/2019 20,06%) ao final do
exercício, demonstrando a boa capacidade de solvência das instituições
financeiras do Conglomerado Prudencial Alfa, quando comparado tanto
com o mínimo de 9,25% exigido pelo Banco Central do Brasil quanto com
o de 8% recomendado pelo Comitê da Basileia.
Rating
O Banco e demais instituições integrantes do Conglomerado Financeiro
Alfa, mantiveram suas boas avaliações de risco de crédito em nível
nacional junto às seguintes agências de classificação de risco:
.Fitch Ratings: “F1+ (bra)” para crédito de curto prazo, “AA(bra)” para
crédito de longo prazo.
.Moodys: “NP” para depósito global de curto prazo em moeda local, “Ba2”
para depósito global de longo prazo em moeda local, “NP” para depósito
de curto prazo em moeda estrangeira, “Ba3” para depósito de longo prazo
em moeda estrangeira, “BR-1” para depósito de curto prazo na escala
nacional brasileira, “Aa1.br” para depósito de longo prazo na escala
nacional brasileira.
Recursos captados
O volume de recursos captados pelo Banco ao final do exercício atingiu
R$15.110.739 mil (31/12/2019 R$10.292.578 mil) e consolidado
R$14.701.194 mil (31/12/2019 R$10.406.606 mil). Esses recursos
estavam representados por R$5.567.321 mil (31/12/2019 R$1.865.179
mil) e consolidado R$5.089.260 mil (31/12/2019 R$1.215.717 mil)
incluindo depósitos interfinanceiros e a prazo; R$2.446.252 mil (31/12/2019
R$1.127.155 mil) em captações no mercado aberto (individual e
consolidado); R$5.265.301 mil (31/12/2019 R$6.040.116 mil) e
consolidado R$5.333.817 mil (31/12/2019 R$6.803.606 mil) em recursos
de aceites e emissão de títulos; R$zero (31/12/2019 R$346.595 mil) em
empréstimos obtidos no país (individual e consolidado);
R$980.794 mil (31/12/2019 R$96.153 mil) em empréstimos obtidos no
exterior (individual e consolidado); R$776.179 mil (31/12/2019 R$761.592
mil) em repasses do país (individual e consolidado) e R$74.892 mil
(31/12/2019 R$55.788 mil) em repasses no exterior (individual e
consolidado).
Ativos e empréstimos
O ativo total alcançou R$16.921.634 mil (31/12/2019 R$11.962.570 mil) e
consolidado R$16.579.068 mil (31/12/2019 R$12.100.634 mil) ao final do
exercício. As aplicações interfinanceiras de liquidez e a carteira de títulos
e valores mobiliários e derivativos atingiram R$12.479.169 mil (31/12/2019
R$7.559.056 mil) e consolidado R$ 12.533.206 mil (31/12/2019
R$8.191.731 mil). A carteira de títulos e valores mobiliários atingiu
R$4.935.428 mil (31/12/2019 R$2.790.591 mil) e consolidado
R$ 5.167.050 mil (31/12/2019 R$3.019.087 mil), correspondente a 29,2%
(31/12/2019 23,3%) e consolidado 31,2% (31/12/2019 R$24,9%) dos
ativos totais. Representada principalmente por 81,6% (31/12/2019 80,9%)
e no consolidado 79,0% (31/12/2019 77,1%) em títulos de emissão do
Tesouro Nacional. Dessa carteira, 19,9% (31/12/2019 16,3%) e
consolidado 19,4% (31/12/2019 16,0%) dos títulos e valores mobiliários
foram classificados na categoria “títulos mantidos até o vencimento” em
razão da intenção da Administração e da capacidade financeira do Banco
e de suas controladas, comprovada com base em projeção de fluxo de
caixa conforme exigência do BACEN, em mantê-los nesta categoria.
O Banco e suas controladas mantiveram a sua posição de alta liquidez
encerrando o exercício com uma carteira de títulos livres da ordem de
R$2.413.156 mil (31/12/2019 R$1.566.285 mil) e consolidado R$2.606.217
mil (31/12/2019 R$1.757.953 mil).
O total da carteira de crédito incluindo relações interfinanceiras,
arrendamento mercantil e garantias prestadas, atingiu o saldo de
R$5.658.631 mil (31/12/2019 R$5.116.652 mil) e consolidado R$6.123.668
mil (31/12/2019 R$5.464.723 mil). Merece destaque, a excelente qualidade
da carteira de crédito e de arrendamento mercantil, demonstrada pela
concentração de 99,9% no individual e consolidado (31/12/2019 99,6% no
individual e 99,5% no consolidado) das operações classificadas entre os
níveis de risco “AA” a “C” em conformidade com a regulamentação em
vigor do Banco Central do Brasil, e pelo baixo índice de inadimplência. Em
31/12/2020 não havia créditos vencidos acima de 14 dias e em 31/12/2019
totalizava R$14.111 mil no individual e R$14.459 mil no consolidado. O
saldo da provisão para créditos de liquidação duvidosa atingiu R$61.840
mil (31/12/2019 R$56.517 mil) e consolidado R$67.707 mil (31/12/2019
R$62.806 mil), correspondente a 2,0% no individual e 1,9% no consolidado
(31/12/2019 1,7% no individual e 1,8% no consolidado) do total da carteira
de crédito e arrendamento mercantil, 67,6% (31/12/2019 48,0%) e
consolidado 63,1% (31/12/2019 43,1%) acima do mínimo exigido pela
Resolução CMN nº 2.682, de 21/12/1999.
OUVIDORIA
O componente organizacional de ouvidoria encontra-se em funcionamento
e a sua estrutura atende às disposições estabelecidas por meio da
Resolução BACEN nº 4.433, de 27/07/2015.
DIVULGAÇÃO SOBRE SERVIÇOS DA AUDITORIA INDEPENDENTE
Em atendimento à Instrução CVM nº 381, de 14/01/2003, informamos que
a empresa contratada para auditoria das demonstrações financeiras do
Banco, ou pessoas a ela ligada, não prestou no período outros serviços
que não sejam de auditoria externa. A política adotada atende aos
princípios que preservam a independência do auditor de acordo com os
critérios internacionalmente aceitos, quais sejam, o auditor não deve
auditar o seu próprio trabalho nem exercer funções gerenciais no seu
cliente ou promover o interesse deste.
DECLARAÇÃO DOS DIRETORES
Conforme Instrução CVM nº 552, de 09/10/2014, a Diretoria declara que
em reunião realizada em 24/02/2021, revisou, discutiu e concordou com
as opiniões expressas no relatório dos auditores independentes e com as
demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31/12/2020.
AGRADECIMENTOS
É indispensável traduzir o reconhecimento do Banco ao trabalho de seus
funcionários e ao apoio de seus acionistas e, finalmente, a confiança de
seus clientes e das instituições financeiras do mercado que continuaram a
prestigiar a organização como sempre fizeram.
São Paulo, 24 de fevereiro de 2021
DIRETORIA
Este Relatório da Administração preparado pela Diretoria foi examinado
e aprovado em reunião do Conselho de Administração de 24 de fevereiro
de 2021.
Ouvidoria: 0800-7220140
A IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO SA garante a autenticidade deste
documento quando visualizado diretamente no portal
www.imprensaoficial.com.br
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021 às 01:32:08

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