Balanço - BSB Participações S.A
| Data de publicação | 13 Maio 2021 |
| Seção | Caderno Empresarial |
10 – São Paulo, 131 (89) Diário Ofi cial Empresarial quinta-feira, 13 de maio de 2021
BSB Participações S.A.
CNPJ/MF nº 09.574.595/0001-63
Demonstrações Contábeis para os Exercícios Findos em 31/12/2020 e 2019 (Valores expressos em milhares de reais)
Balanços Patrimoniais Controladora Consolidado
Ativo Notas 2020 2019 2020 2019
Ativo circulante 15 153 130.327 118.178
Caixa e equivalentes de caixa 6 – – 2.800 4.889
Contas a receber de clientes 7 – 2 49.572 34.612
Estoques de produtos e mercadorias 8 – – 60.743 65.574
Despesas antecipadas – 13 9 195 211
Impostos a recuperar 9 – 123 7.233 7.603
Adiantamentos a fornecedores – – – 5.353 1.993
Outros créditos 10 2 19 4.431 3.296
Ativo não circulante 145.349 73.784 207.683 128.300
Realizável a longo prazo 19.436 8.889 100.847 10.058
Depósitos judiciais 19 834 638 2.782 2.294
Partes relacionadas 11 7.042 5.643 1.566 1.280
Impostos diferidos 12 – – 80.343 –
Outras contas a receber 10 11.560 2.608 16.156 6.484
Permanente 125.913 64.895 106.836 118.242
Investimentos 13 125.496 59.182 – –
Imobilizado 14 20 34 104.621 111.105
Intangível 15 397 5.679 2.215 7.137
Total do ativo 145.364 73.937 338.010 246.478
Balanços Patrimoniais Controladora Consolidado
Passivo e Patrimônio
Líquido Notas 2020 2019 2020 2019
Passivo circulante 64 9 101.652 78.768
Fornecedores e
outras contas a pagar 16 61 8 52.805 41.443
Empréstimos e
financiamentos 17 – – 19.758 23.871
Obrigações fiscais 18 3 1 11.049 6.839
Obrigações trabalhistas
e encargos sociais 19 – – 18.040 6.615
Passivo não circulante 145.085 112.902 220.760 194.014
Partes relacionadas 11 40.540 22.081 9.200 9.200
Provisão para perda
investimentos 13 30.210 25.683 – –
Fornecedores e outras
contas a pagar 16 – 7.483 29.723 30.916
Empréstimos e
financiamentos 17 – – 90.275 80.468
Obrigações fiscais 18 – – 5.919 3.216
Adiantamento para
aumento de capital 21 74.335 57.655 74.335 57.655
Provisão para contingência 20 – – 11.308 12.559
Patrimônio líquido 23 215 (38.974) 15.598 (26.304)
Capital social 353.395 353.395 353.395 353.395
Resultados abrangentes 23.719 17.510 23.719 17.510
Prejuízos acumulados (376.899) (409.879) (376.899) (409.879)
Patrimônio líquido atribuível
aos controladores 215 (38.974) 215 (38.974)
Participação dos acionistas
não controladores – – 15.383 12.670
Total do passivo e
patrimônio líquido 145.364 73.937 338.010 246.478
Demonstrações do Resultado Controladora Consolidado
Notas 2020 2019 2020 2019
Receita operacional líquida 24 – – 291.381 284.475
Custo dos produtos vendidos 26 – – (245.255) (229.853)
Resultado bruto – – 46.126 54.622
Despesas/(receitas) operacionais
Comerciais 26 – – (39.526) (42.909)
Administrativas e gerais 27 (7.390) (12.293) (28.435) (43.735)
Resultado de equivalência
patrimonial 13 56.156 (59.747) – –
Outras receitas/(despesas)
operacionais 28 14 97 6.672 9.364
48.780 (71.943) (61.289) (77.280)
Resultado operacional antes dos
efeitos financeiros 48.780 (71.943) (15.163) (22.658)
Resultado financeiro 29 (15.800) (4.590) (31.752) (63.011)
Resultado do exercício antes
do IR e da CS 32.980 (76.533) (46.915) (85.669)
IR e CS corrente 12––2027
IR e CS diferido 12 – – 80.343 6.083
Prejuízo do exercício 32.980 (76.533) 33.448 (79.559)
Atribuível a
Acionistas da Companhia 32.980 (76.533)
Participação dos não controladores 468 (3.026)
Prejuízo do exercício 33.448 (79.559)
Demonstrações do Resultado
Abrangente
Controladora Consolidado
2020 2019 2020 2019
Prejuízo do exercício 32.980 (76.533) 33.448 (79.559)
Ajuste de avaliação patrimonial em
coligadas 6.209 646 6.209 646
Resultado abrangente do exercício 39.189 (75.887) 39.657 (78.913)
Total do resultado abrangente do período atribuível a
Acionistas da companhia 39.189 (75.887)
Participação dos não controladores 468 (3.026)
39.657 (78.913)
Demonstrações dos Fluxos de Caixa
Fluxo de caixa das atividades Controladora Consolidado
operacionais 2020 2019 2020 2019
Resultado do exercício 32.980 (76.533) 33.448 (79.559)
Ajuste para reconciliar o resultado do exercício com
recursos provenientes de atividades operacionais
Depreciação e amortização 5.314 5.356 18.206 18.251
Resultado equivalência patrimonial (56.156) 59.747 – –
Ajustes de conversão investida exterior 578 (58) 6.209 646
Impostos diferidos – – (80.343) –
Ajustes de conversão de adianta-
mento para aumento de capital 16.680 2.231 16.680 2.231
Participação de não controladores – – – –
Provisão para crédito liquidação duvidosa – – 2 11.370
Provisão para contingência – – (1.251) 8.865
Juros sobre empréstimos e financiamentos – – 7.358 12.928
Baixa de ativo imobilizado/intangível – 79 8.255 4.791
(604) (9.178) 8.564 (20.477)
Variações nos ativos e passivos operacionais
Contas a receber 2 (2) (14.962) 14.494
Estoques – – 4.831 (14.310)
Impostos a recuperar 123 – 370 5.106
Despesas antecipadas (4) – 16 80
Adiantamento a fornecedores – – (3.360) 584
Outros recebíveis (8.935) 2.933 (10.807) 20.529
Depósitos judiciais (196) (364) (488) (378)
Participação de não controladores – – 2.245 (1.034)
Fornecedores e outras contas pagar (7.430) 7.337 10.169 11.274
Obrigações trabalhistas e sociais – – 11.425 (1.487)
Obrigações fiscais 2 (2) 6.913 (6.848)
(16.438) 9.902 6.352 28.010
Recursos líquidos utilizados
nas atividades operacionais (17.042) 724 14.916 7.533
Fluxo de caixa das atividades de investimentos
Imobilizado – – (14.600) (8.966)
Intangível (18) (65) (455) (150)
Recursos líquidos utilizados
das atividades operacionais (18) (65) (15.055) (9.116)
Fluxo de caixas nas atividades de financiamentos
Empréstimos e financiamentos de curto e longo prazo
Pagamentos – – (176.450) (15.854)
Captações – – 174.786 15.990
Partes relacionadas 17.060 (660) (286) (30)
Recursos líquidos provenientes
das atividades de financiamentos 17.060 (660) (1.950) 106
Variação caixa e equivalentes de caixa – (1) (2.089) (1.477)
Caixa e equivalentes caixa início do período – 1 4.889 6.366
Caixa e equivalentes caixa fim do período – – 2.800 4.889
– (1) (2.089) (1.477)
Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Individuais e Consolidadas
1. Contexto operacional: A BSB Participações S.A. (“Companhia” ou
“BSB”) possui sua sede localizada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, nº
2012, 9º andar, na Cidade de São Paulo - SP. Seu objeto social é a partici-
pação no capital social de outras sociedades, comerciais ou civis, nacionais
ou estrangeiras, na qualidade de sócia, acionista, quotista ou similar. Em 29
de junho de 2012, os acionistas aprovaram por unanimidade a alteração do
tipo jurídico da Companhia de empresária limitada para sociedade por
ações, passando de BSB Participações Ltda. para BSB Participações S.A.,
aprovando também o novo estatuto social. Com a aprovação da alteração do
tipo societário, a Companhia converteu as quotas representativas do capital
social em ações pelo mesmo valor, não havendo, portanto, qualquer tipo de
alteração no capital social da Companhia. A Companhia atua: a) Na fabrica-
ção, confecção, comercialização, marketing, importação e exportação de
calçados de segurança, de equipamentos de proteção para segurança indi-
vidual do trabalho, de acessórios de vestuário para segurança individual do
trabalho, em couros e seus derivados e de outros materiais, de calçados em
geral de uso comum de couros e de outros materiais; b) No beneficiamento,
industrialização, comercialização, importação e exportação de couros e pe-
les e de seus derivados; c) Na prestação de serviços a outras Companhias
comerciais e industriais de setor correlatos ao objeto social; d) Na fabrica-
ção de solas, palmilhas e outros produtos do reaproveitamento de couros e
peles; e) Na representação comercial de outras sociedades nacionais ou
estrangeiras, por conta própria ou de terceiros; f) Na participação em outras
sociedades como quotista ou acionista; g) Com arrendamento de seus bens
móveis ou imóveis. Suas principais controladas e seu ramo de atuação são
descritas a seguir: BSB Equipamentos de Proteção Individual S.A.: A
BSB Equipamentos de Proteção Individual S.A. possui sua sede na Cidade
de São Paulo - SP e foi constituída no dia 20 de outubro de 2008. Em 30 de
março de 2011, os acionistas aprovaram por unanimidade a alteração do
tipo jurídico dessa investida de sociedade empresária limitada para socieda-
de por ações, passando de BSB Produtora de Equipamentos de Proteção
Individual Ltda. para BSB Produtora de Equipamentos de Proteção Individu-
al S.A., aprovando também o novo estatuto social. Com a aprovação da al-
teração do tipo societário, essa investida converteu as suas quotas repre-
sentativas do capital social em ações pelo mesmo valor, não havendo,
portanto, qualquer tipo de alteração no capital social dessa investida. Sua
atividade consiste na fabricação, comercialização, marketing, importação e
exportação de calçados de segurança, de equipamentos de proteção para
segurança individual do trabalho, de acessórios de vestuário para seguran-
ça individual do trabalho, em couros e seus derivados e de outros materiais,
de calçados em geral de uso comum de couros e de outros materiais; co-
mercialização, importação e exportação de couros e peles e de seus deriva-
dos; fabricação de equipamentos e acessórios para segurança pessoal e
profissional. Londrina Equipamentos de Proteção Individual Ltda.: Con-
trolada indireta com sede na Cidade de Apucarana (PR) e foi constituída em
29 de setembro de 2008. Sua atividade consiste na comercialização, marke-
ting, importação, exportação de calçados de segurança, de equipamentos
de proteção para segurança individual do trabalho, de acessórios de vestu-
ário para segurança individual do trabalho, em couros e seus derivados, e de
outros materiais, de calçados em geral de uso comum de couros e outros
materiais e participação em outras sociedades como quotista ou acionista.
Marseg S.R.L.: Controlada direta com início das operações em 2008 por
projeto estruturado entre a Companhia e outro acionista. O início do negócio
consistiu no fornecimento de matérias-primas e insumos pela Companhia
com a consequente capitalização desses materiais nessa investida em ju-
nho de 2011. Tem sede na Cidade de Assunção (Paraguai). O objeto social
da Sociedade é a importação, compra, venda, distribuição e/ou representa-
ção de produtos, bens e serviços relacionados à segurança industrial. Efei-
tos da pandemia da Covid-19: A BSB superou a fase mais acentuada da
pandemia, mantendo todo seu contingente sem lançar mão de reduções, na
certeza de que a retomada viria com muita foça. Essa estratégia ajudou a
perseguir a meta consolidada para o ano a partir de maio/junho, permitindo
o reequilíbrio da operação e o encerramento do ano com resultado positivo.
Com a estrutura mantida e mais habilitada, a Empresa estabeleceu para
2021 o lançamento de novos produtos, aumento de market share e cresci-
mento substancial das margens. 2. Entidades do grupo: As demonstrações
contábeis consolidadas incluem as informações da Companhia e das suas
controladas: Porcentagem de
participação
Controladas diretas 2020 2019
BSB Equipamentos de Proteção Individual S.A. - Brasil 100,00% 100,00%
BSB International S.A. - Chile 100,00% 100,00%
GSP Holding GMBH - Áustria 100,00% 100,00%
Marseg SRL - Paraguai 53,90% 53,90%
Inversiones Raquitue Ltd. - Chile 100,00% 100,00%
Porcentagem de
Participação
Controladas indiretas 2020 2019
BSB International S.A.
Inversiones BSB Chile Ltda. - Chile 100,00% 100,00%
GSP Holding GMBH
Londrina EPI Ltda. - Brasil 99,99% 99,99%
Guardian Capital Ventures Ltda. - Ilhas Virgens 100,00% 100,00%
Asvic Participações Ltda. - Brasil – 99,99%
As informações referentes as investidas, quanto aos ativos líquidos, passi-
vos, patrimônio líquido e resultado estão apresentados na Nota Explicativa
nº 13. 3. Base de preparação: Declaração de conformidade: As presentes
demonstrações contábeis foram preparadas de acordo com as práticas con-
tábeis adotadas no Brasil os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamen-
tos Contábeis (CPC). A emissão das demonstrações contábeis foi autoriza-
da pelo Conselho de Administração em 27 de abril de 2021. a) Base de
mensuração: As demonstrações contábeis foram preparadas com base no
custo histórico. b) Moeda funcional e moeda de apresentação: A moeda
funcional de uma entidade é a moeda do ambiente econômico primário em
que ela opera. As demonstrações contábeis são apresentadas em Real
(R$), que é a moeda funcional da Companhia. c) Uso de estimativa e jul-
gamento: A preparação das demonstrações contábeis de acordo com as
normas do CPC exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e
premissas que afetam a apresentação e os valores reportados de ativos,
passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas
estimativas. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua.
Revisões com relação às estimativas contábeis são reconhecidas no exercí-
cio em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros
afetados. As informações sobre os julgamentos efetuados pela Administra-
ção referente ao uso de estimativas e julgamentos adotados e que apresen-
tam efeitos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações contábeis da
Companhia estão incluídas na Nota Explicativa nº 22 - Instrumentos finan-
ceiros. As informações sobre incertezas sobre premissas e estimativas que
possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do
próximo exercício financeiro estão incluídas nas seguintes notas explicati-
vas: • Nota Explicativa nº 11 - Partes relacionadas; • Nota Explicativa nº
14 - Vida útil de ativo imobilizado; • Nota Explicativa nº 15 - Vida útil de
ativo intangível; • Nota Explicativa nº 19 - Obrigações contingenciais (fis-
cais, sociais e trabalhistas). 4. Apresentação das demonstrações e prin-
cipais políticas contábeis: As políticas contábeis descritas em detalhes a
seguir têm sido aplicadas de maneira consistente a todos os exercícios
apresentados nessas demonstrações contábeis. a) Base de consolidação:
i) Investimentos em coligadas: As coligadas são aquelas entidades nas
quais a Companhia, direta ou indiretamente, tenha influência significativa,
mas não controle, sobre as políticas financeiras e operacionais. A influência
significativa supostamente ocorre quando a Companhia, direta ou indireta-
mente, mantém entre 20 e 50 por cento do poder votante de outra entidade.
Os investimentos em coligadas são contabilizados por meio do método de
equivalência patrimonial e são reconhecidos inicialmente pelo custo. Quan-
do a participação do Grupo nos prejuízos de uma companhia investida cujo
patrimônio líquido tenha sido contabilizado exceda a sua participação acio-
nária nessa companhia registrada por equivalência patrimonial, o valor con-
tábil daquela participação acionária, incluindo quaisquer investimentos de
longo prazo, é reduzido a zero, então, é constituída uma provisão para a
perda de investimentos. ii) Transações eliminadas na consolidação: Sal-
dos e transações intragrupo, e quaisquer receitas ou despesas derivadas de
transações intragrupo, são eliminados na preparação das demonstrações
financeiras consolidadas. Ganhos não realizados oriundos de transações
com companhias investidas registradas por equivalência patrimonial são eli-
minados contra o investimento na proporção da participação do Grupo na
Companhia investida. b) Transação em moeda estrangeira: Transações
em moeda estrangeira são convertidas para a moeda funcional da Compa-
nhia pelas taxas de câmbio nas datas das transações. Ativos e passivos
monetários denominados e apurados em moedas estrangeiras na data de
apresentação são reconvertidos para a moeda funcional à taxa de câmbio
apurada naquela data. O ganho ou perda cambial em itens monetários é a
diferença entre o custo amortizado da moeda funcional no começo do perí-
odo, ajustado por juros e pagamentos efetivos durante o período, e o custo
amortizado em moeda estrangeira à taxa de câmbio no final do período de
apresentação. Itens não monetários que sejam medidos em termos de cus-
tos históricos em moeda estrangeira são convertidos pela taxa de câmbio
apurada na data da transação. c) Instrumentos financeiros: Os ativos e
passivos financeiros são reconhecidos no balanço patrimonial da Compa-
nhia quando os mesmos forem parte das disposições contratuais dos instru-
mentos. Os ativos e passivos financeiros são inicialmente mensurados pelo
valor justo. Os custos da transação diretamente atribuíveis à aquisição ou
emissão de ativos e passivos financeiros (exceto por ativos e passivos finan-
ceiros reconhecidos ao valor justo por meio do resultado) são acrescidos ao
ou deduzidos do valor justo dos ativos ou passivos financeiros, se aplicável,
no reconhecimento inicial. Os custos da transação diretamente atribuíveis à
aquisição de ativos e passivos financeiros ao valor justo por meio do resul-
tado são reconhecidos imediatamente no resultado. Ativos financeiros:
Todos os ativos financeiros reconhecidos são subsequentemente mensura-
dos na sua totalidade ao custo amortizado ou ao valor justo, dependendo da
classificação dos ativos financeiros. A classificação é feita com base tanto
no modelo de negócios da Companhia, para o gerenciamento do ativo finan-
ceiro, quanto nas características dos fluxos de caixa contratuais do ativo fi-
nanceiro. Classificação dos ativos financeiros: Os instrumentos da dívida
que atendem às condições a seguir são subsequentemente mensurados ao
custo amortizado: i) O ativo financeiro é mantido em um modelo de negócios
cujo objetivo é manter ativos financeiros a fim de coletar fluxos de caixa
contratuais; e ii) Os termos contratuais do ativo financeiro geram, em datas
específicas, fluxos de caixa que se referem exclusivamente a pagamentos
do principal e dos juros incidentes sobre o valor do principal em aberto. Os
instrumentos da dívida que atendem às condições a seguir são subsequen-
temente mensurados ao valor justo por meio de outros resultados abrangen-
tes: i) O ativo financeiro é mantido em um modelo de negócios cujo objetivo
é atingido ao coletar fluxos de caixa contratuais e vender os ativos financei-
ros; e ii) Os termos contratuais do ativo financeiro geram, em datas especí-
ficas, fluxos de caixa que se referem exclusivamente a pagamentos do prin-
cipal e dos juros incidentes sobre o valor do principal em aberto. Em geral,
todos os outros ativos financeiros são subsequentemente mensurados ao
valor justo por meio do resultado. Custo amortizado: O método da taxa de
juros efetiva é utilizado para calcular o custo amortizado de um instrumento
da dívida e alocar sua receita de juros ao longo do exercício correspondente.
Para ativos financeiros, exceto por ativos financeiros sujeitos à redução ao
valor recuperável adquiridos ou originados (isto é, ativos sujeitos à redução
ao valor recuperável no reconhecimento inicial), a taxa de juros efetiva é a
taxa que desconta exatamente os recebimentos de caixa futuros estimados
(incluindo todos os honorários e pontos pagos ou recebidos que sejam parte
integrante da taxa de juros efetiva, os custos da transação e outros prêmios
ou deduções), excluindo perdas de crédito esperadas, durante a vida esti-
mada do instrumento da dívida ou, quando apropriado, durante um período
menor, para o valor contábil bruto do instrumento da dívida na data do reco-
nhecimento inicial. Para ativos financeiros sujeitos à redução ao valor recu-
perável adquiridos ou originados, uma taxa de juros efetiva ajustada ao cré-
dito é calculada descontando os fluxos de caixa futuros estimados, incluindo
as perdas de crédito esperadas, para o custo amortizado do instrumento da
dívida na data do reconhecimento inicial. O custo amortizado de um ativo
financeiro corresponde ao valor com base no qual o ativo financeiro é men-
surado na data do reconhecimento inicial, deduzido da amortização do valor
do principal, acrescido da amortização acumulada usando o método da taxa
de juros efetiva de qualquer diferença entre o valor inicial e o valor no venci-
mento, ajustado para qualquer provisão para perdas. O valor contábil bruto
de um ativo financeiro corresponde ao custo amortizado de um ativo finan-
ceiro antes do ajuste para qualquer provisão para perdas. A receita de juros
é reconhecida usando o método da taxa de juros efetiva para instrumentos
da dívida mensurados subsequentemente ao custo amortizado. Para ativos
financeiros, exceto por ativos financeiros sujeitos à redução ao valor recupe-
rável adquiridos ou originados, a receita de juros é calculada aplicando a
taxa de juros efetiva ao valor contábil bruto do ativo financeiro, exceto por
ativos financeiros que subsequentemente se tornam ativos financeiros sujei-
tos à redução ao valor recuperável. Para ativos financeiros subsequente-
mente sujeitos à redução ao valor recuperável, a Companhia reconhece a
receita de juros aplicando a taxa de juros efetiva ao custo amortizado do
ativo financeiro. Se, em exercícios subsequentes, o risco de crédito do ins-
trumento financeiro sujeito à redução ao valor recuperável melhorar de
modo que o ativo financeiro não esteja mais sujeito à redução ao valor recu-
perável, a receita de juros é reconhecida aplicando a taxa de juros efetiva ao
valor contábil bruto do ativo financeiro. A receita de juros é reconhecida no
resultado e incluído na rubrica “Receitas financeiras” (Vide Nota Explicativa
nº 28). Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado abran-
gente: Um ativo financeiro é mensurado ao valor justo por meio do resultado
abrangente caso ele satisfaça ao critério de fluxos de caixa que constituam
exclusivamente pagamentos de principal e juros em aberto, e que seja man-
tido em um modelo de negócios cujo objetivo seja atingido tanto pela obten-
ção de fluxos de caixa contratuais quanto pela venda do ativo financeiro.
Não aplicável para a Companhia. Ativos financeiros ao valor justo por
meio do resultado: Um ativo financeiro é mensurado ao valor justo através
do resultado quando os ativos não atendem os critérios de classificação das
demais categorias anteriores ou quando no reconhecimento inicial for desig-
nado para eliminar ou reduzir descasamento contábil. Redução do valor
recuperável de ativos financeiros: A Companhia avalia nas datas do ba-
lanço se há alguma evidência objetiva que determine se o ativo financeiro,
ou grupos de ativos financeiros, não é recuperável, tendo como base um ou
mais eventos que tenham ocorrido depois do reconhecimento inicial do ativo
e tenha impacto no fluxo de caixa futuro estimado do ativo financeiro, ou
grupo de ativos financeiros, que possa ser razoavelmente estimado. Passi-
vos financeiros: Todos os passivos financeiros são subsequentemente
mensurados ao custo amortizado pelo método da taxa de juros efetiva ou ao
valor justo por meio do resultado. Passivos financeiros ao valor justo por
meio do resultado: Passivos financeiros são classificados ao valor justo po
r
meio do resultado quando o passivo financeiro for: (i) uma contraprestação
contingente de um comprador em uma combinação de negócios; (ii) manti-
do para negociação; ou (iii) designado ao valor justo por meio do resultado.
Contratos de garantia financeira: Os contratos de garantia financeira são
contratos que requerem pagamento para fins de reembolso do detentor por
perdas por ele incorridas quando o devedor especificado deixar de fazer o
pagamento devido segundo os termos do correspondente instrumento de
dívida. Contratos de garantia financeira são inicialmente reconhecidos como
um passivo a valor justo, ajustado por custos de transação diretamente
relacionados com a emissão da garantia. Subsequentemente, o passivo é
Demonstrações das Mutações
do Patrimônio Líquido Capital Resultado Lucros/(prejuízos) Participação dos não Total do patrimônio
social abrangente acumulados Total controladores líquido
S
aldos em 31 de dezembro de 2018 353.395 16.864 (333.346) 36.913 16.730 53.643
A
justes de conversão de investida no exterior – 646 – 646 – 646
P
rejuízo do exercício – – (76.533) (76.533) (3.026) (79.559)
P
articipação de não controladores – – – – (1.034) (1.034)
S
aldos em 31 de dezembro de 2019 353.395 17.510 (409.879) (38.974) 12.670 (26.304)
A
justes de conversão de investida no exterior – 6.209 – 6.209 – 6.209
P
rejuízo do exercício – – 32.980 32.980 468 33.448
P
articipação de não controladores – – – – 2.245 2.245
S
aldos em 31 de dezembro de 2020 353.395 23.719 (376.899) 215 15.383 15.598
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quinta-feira, 13 de maio de 2021 às 01:09:00
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