Balanço - CASA DA Criança DE TUP�?

Data de publicação15 Maio 2021
SeçãoCaderno Empresarial
12 – São Paulo, 131 (91) Diário Of‌i cial Empresarial sábado, 15 de maio de 2021
Balanços Patrimoniais 31.12.2020 31.12.2019
Ativo/Circulante 2.878.062 2.626.240
Caixa e equivalentes de caixa 2.084.590 1.176.190
Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado 27.527 568.253
Adiantamentos 2.300 7.400
Contas a receber 667.154 667.154
Tributos a compensar e recuperar 3.448 151.097
Estoques de medicamentos 88.003 51.348
Seguros a apropriar 5.040 4.798
Não circulante 9.094.707 8.134.786
Ativos financeiros mantidos até o vencimento 5.509.191 5.086.930
Imobilizado líquido 3.585.516 3.047.856
Total do ativo 11.972.769 10.761.026
Passivo/Circulante 1.297.561 1.136.860
Fornecedores 199.800 186.230
Obrigações sociais e trabalhistas 1.038.886 894.851
Obrigações fiscais 45.498 39.609
Outras obrigações 13.377 16.170
Patrimônio líquido 10.675.208 9.624.166
Patrimônio Social 9.624.166 9.141.227
Superavit/Deficit Acumulado 1.051.042 482.939
Total do passivo 11.972.769 10.761.026
Casa da Criança de Tupã
CNPJ nº 72.557.689/0001-60
Demonstrações Contábeis Encerrados em 31/12/2020 e 2019 (R$)
Demonstração do Resultado dos Exercícios 31.12.2020 31.12.2019
Receitas operacionais 10.790.783 8.624.209
SUS 6.990.907 7.270.406
Convênios 1.014.935 1.014.935
Doações 70 5.463
Outros 2.784.871 333.405
Despesas operacionais (9.909.199) (8.469.158)
Medicamentos, descartáveis e outros (428.310) (311.406)
Despesas administrativas (9.483.344) (8.385.820)
Despesas tributárias (5.306) (5.458)
Outras despesas/receitas operacionais 7.761 233.526
Superavit/(Deficit) operacional 881.584 155.051
Resultado financeiro 169.458 327.888
Receitas financeiras 200.356 342.246
Despesas financeiras (30.898) (14.358)
Superavit/(Deficit) do exercício 1.051.042 482.939
Demonstração das Mutações
do Patrimônio Social Patrimônio
social Superavit/Deficit
acumulado Total
Saldos em 31.12.2018 9.794.214 (652.987) 9.141.227
Incorporação do deficit (652.987) 652.987
Superavit do exercício 482.939 482.939
Saldos em 31.12.2019 9.141.227 482.939 9.624.166
Incorporação do superavit 482.939 (482.939)
Superavit do exercício 1.051.042 1.051.042
Saldos em 31.12.2020 9.624.166 1.051.042 10.675.208
Demonstração dos Fluxos de Caixa - Método Indireto
Fluxos de caixa das atividades operacionais 31.12.2020 31.12.2019
Superavit (Deficit) do exercício 1.051.042 482.939
Depreciação 309.864 294.210
Variações nos Ativos e passivos
(Aumento) Diminuição de adiantamentos 5.100 (1.457)
(Aumento) Diminuição de tributos a compensar 147.649 (151.098)
(Aumento) Diminuição de estoques (36.655) 2.867
(Aumento) Diminuição de despesas antecipadas (242) (203)
Aumento (Diminuição) de fornecedores 13.570 10.982
Aumento (Diminuição) de obrigações sociais
e trabalhistas 144.035 (15.755)
Aumento (Diminuição) de obrigações fiscais 5.889 (2.482)
Aumento (Diminuição) de outras obrigações (2.793) (8.938)
Caixa líquido proveniente das atividades
operacionais 1.637.459 611.065
Fluxos de caixa das atividades de investimento
Ativos financeiros ao valor justo por meio
do resultado 540.726 612.807
Ativos financeiros mantidos até o vencimento (422.261) (929.389)
Aquisição do imobilizado (923.842) (102.462)
Baixa do imobilizado 76.318 70.573
Caixa líquido usado nas atividades
de investimento (729.059) (348.471)
Disponibilidade líquida gerada no exercício 908.400 262.594
Caixa e equivalentes de caixa no início do período 1.176.190 913.596
Caixa e equivalentes de caixa no fim do período 2.084.590 1.176.190
Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa 908.400 262.594
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis
1. Contexto operacional: A Casa da Criança de Tupã, designada “Casa da
Criança”, foi criada em 15/08/1944. A entidade é uma associação civil, de
caráter eminentemente filantrópico, sem fins lucrativos, com sede e foro na
cidade de Tupã - SP, dedicada: a) prestar assistência, médico-hospitalar, em
clínica geral, na deficiência física e mental e, também, nas especializações
que se façam mister para o bom desempenho de suas finalidades, sem
distinção de raça, nacionalidade, cor, condição social, credo político ou reli-
gioso; b) promover e ministrar ensinamentos racionais, festas e reuniões e
primordialmente manter uma convivência sadia e um constante relaciona-
mento social, não só entre os próprios internos, mas visando principalmente
integrá-los à sociedade; e, c) disciplinar o funcionamento e incrementar suas
atividades, devendo, para tanto formular seu regimento, que deve ser apro-
vado por Assembleia Geral. 2. Resumo das principais políticas contá-
beis: As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas de-
monstrações contábeis estão definidas abaixo. Essas políticas vêm sendo
aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados, salvo
disposição em contrário. 2.1. Base de preparação e apresentação: As de-
monstrações contábeis foram preparadas e estão sendo apresentadas con-
forme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamen-
tos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC’s) e as
disposições da Resolução do Conselho Federal de Contabilidade nº
1.409/12, que aprovou a Interpretação Técnica Geral (ITG) 2002 (R1) - “En-
tidade sem Finalidade de Lucros”, considerando o custo histórico como
base de valor e ajustadas para refletir os ativos financeiros mensurados ao
valor justo contra o resultado do exercício. A preparação de demonstrações
contábeis requer o uso de certas estimativas contábeis e também o exercí-
cio de julgamento por parte da administração da Entidade no processo de
aplicação das políticas contábeis. As áreas que requerem maior nível de
j
ulgamento e possuem maior complexidade, bem como aquelas cujas pre-
missas e estimativas são mais significativas para as demonstrações contá-
beis, estão divulgadas nas respectivas notas explicativas. 3. Principais prá-
ticas contábeis: 3.1. Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes
de caixa incluem dinheiro em caixa, depósitos bancários e outros investi-
mentos de curto prazo de alta liquidez com vencimentos originais de três
meses ou menos, que são prontamente conversíveis em um montante co-
nhecido de caixa e que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança
de valor. 3.2. Ativos financeiros: 3.2.1 Classificação: A Entidade classifica
seus ativos financeiros sob as seguintes categorias: mensurados ao valor
j
usto por meio do resultado, empréstimos e recebíveis e mantidos até o ven-
cimento. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos finan-
ceiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus
ativos financeiros no reconhecimento inicial. (a) Ativos financeiros ao va-
lor justo por meio do resultado: Os ativos financeiros ao valor justo por
meio do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação. Um
ativo financeiro é classificado nessa categoria se foi adquirido, principalmen-
te, para fins de venda no curto prazo. Os ativos dessa categoria são classifi-
cados como ativos circulantes. (b) Recebíveis: Os recebíveis ativos finan-
ceiros não derivativos, com pagamentos fixos ou determináveis, que não
são cotados em um mercado ativo. São apresentados como ativo circulante,
exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data
de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulan-
tes). Os recebíveis da Sociedade compreendem “Contas a receber”.
(c) Ativos mantidos até o vencimento: São basicamente os ativos finan-
ceiros que não podem ser classificados como empréstimos e recebíveis, por
serem cotados em um mercado ativo. Nesse caso, esses ativos financeiros
são adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manuten-
ção em carteira até o vencimento. São avaliados pelo custo de aquisição,
acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do
exercício, usando o método da taxa de juros efetiva. 3.2.2 Reconhecimento
e mensuração: As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são
reconhecidas na data de negociação. Os investimentos são, inicialmente,
reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para to-
dos os ativos financeiros não classificados como ao valor justo por meio do
resultado. Os ativos financeiros ao valor justo por meio de resultado são,
inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são
debitados à demonstração do superavit. Os ativos financeiros são baixados
quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham
vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que a Entida-
de tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios da
propriedade. Os ativos financeiros mensurados ao valor justo através
do resultado são, subsequentemente, contabilizados pelo valor justo.
3.2.3 Impairment de ativos financeiros mensurados ao custo amortiza-
do: A Entidade avalia no final de cada período do relatório se há evidência
objetiva de que o ativo financeiro ou o grupo de ativos financeiros está dete-
riorado, exceto o ativo imobilizado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros
está deteriorado e as perdas por impairment são incorridos somente se há
evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos
ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um “evento de perda”) e
aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa
futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que
pode ser estimado de maneira confiável. No decorrer do exercício, a Entida-
de avaliou os ativos financeiros e não encontrou evidência objetiva que le-
vasse estes ativos ao teste de impairment. 3.3 Contas a receber: As contas
a receber correspondem aos valores a receber do SUS - Sistema Único de
Saúde e convênio firmado junto à Secretaria de Estado da Saúde de SP,
pela prestação do serviço no curso normal das atividades da Entidade. As
contas a receber são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subse-
quentemente, mensuradas pelo custo amortizado. Portanto, são normal-
mente reconhecidas ao valor faturado e a faturar, ajustados pela provisão
para impairment, se necessária. O prazo médio de recebimento das contas
a receber é de 30 dias, prazo esse considerado como parte das condições
normais e inerentes as operações da Entidade. Por esse motivo, não foram
identificados saldos e transações para os quais o ajuste a valor presente
fosse aplicável e relevante. 3.4 Estoques: Os estoques são demonstrados
ao custo ou ao valor líquido de realização, dos dois o menor. O método de
avaliação de estoques é o da média ponderável móvel e, em geral, compre-
endem os materiais de utilização na operação da Entidade (materiais hospi-
talares, medicamentos, materiais de consumo, etc.). 3.5 Outros ativos cir-
culantes e não circulantes (realizável a longo prazo): São apresentados
ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimen-
tos e as variações monetárias auferidas. 3.6 Imobilizado: O imobilizado é
mensurado pelo seu custo histórico, menos depreciação acumulada. O cus-
to histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição ou de cons-
trução dos itens. Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do
ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, so-
mente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros asso-
ciados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança.
Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao
resultado do exercício, quando incorridos. Os terrenos não são depreciados.
A depreciação de outros ativos é calculada usando o método linear para
alocar seus custos e seus valores residuais durante a vida útil estimada.
Redução do Valor Recuperável dos Ativos (Impairment): Em 31/12/2020
e de 2019 não existiam indícios de redução ao valor recuperável dos ativos.
Considerando que historicamente a Entidade não efetua a alienação de
seus principais itens do imobilizado, senão na forma de sucata, o valor resi-
dual dos itens do imobilizado está sendo considerado como igual a zero. Os
ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos
resultados com o valor contábil e são reconhecidos em “Outras receitas ope-
racionais” na demonstração do superavit. 3.7 Fornecedores: As contas a
pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que
foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo
classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no perí-
odo de até um ano. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e,
subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do méto-
do de taxa efetiva de juros. Na prática, são normalmente reconhecidas ao
valor da fatura correspondente. 3.8 Outros passivos circulantes e não
circulantes: Os demais passivos circulantes e não circulantes são demons-
trados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável,
dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas.
3.9 Provisões: As provisões são reconhecidas quando a Entidade tem si-
multaneamente uma obrigação presente ou não formalizada como resultado
de eventos já ocorridos, é provável que uma saída de recursos seja neces-
sária para liquidar a obrigação e o valor possa ser estimado com segurança.
3.10 Patrimônio líquido: A Entidade aplica integralmente na forma da legis-
lação aplicável, seus recursos na manutenção de seus objetivos, conforme
divulgado na Nota 9 e apresentado na demonstração das mutações do pa-
trimônio líquido. 3.11 Apuração do superavit/deficit do exercício: A recei-
ta compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela
prestação de serviços no curso normal das atividades da Sociedade. A re-
ceita é apresentada líquida de abatimentos e descontos. A Sociedade reco-
nhece a receita quando o valor da receita pode ser mensurado com segu-
rança, é provável que benefícios econômicos futuros fluam para a Entidade
e quando critérios específicos tiverem sido atendidos para as atividades da
Entidade, conforme descrição a seguir: (a) Prestação de serviços: A recei-
ta pela prestação de serviços é reconhecida tendo como base a execução
dos serviços realizados até à data-base do balanço, compreendendo parce-
las já faturadas e outras a faturar pelos serviços prestados. (b) Outras recei-
tas operacionais: Outras receitas são provenientes substancialmente de
doações e alienação de bens do ativo imobilizado. (c) Receitas financeiras:
A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido pelo regime
de competência, usando o método de taxa efetiva de juros. 3.12 Doações:
As doações são registradas no passivo circulante e revertidas integralmente
em projetos de pesquisas e ações sociais da Entidade, quando então são
registradas no resultado para custeio das despesas ou para aquisições de
ativos imobilizados. As doações não específicas, destinadas ao custeio nor-
mal das operações, são registradas diretamente no resultado como receita
de doações. As doações suportadas por contratos são registradas como
recebíveis no ativo e obrigações no passivo, sendo revertidas para o caixa
na medida em que os recebíveis vão sendo liquidados e para receita quando
as obrigações são cumpridas.
4. Caixa e equivalentes de caixa: 2020 2019
Bancos e numerário em trânsito 2.030 1.791
Aplicações financeiras 2.082.560 1.174.399
2.084.590 1.176.190
5. Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado: As aplicações
financeiras vêm sendo mantidas, substancialmente, em Certificados de De-
pósitos Bancários, que possuem liquidez e cujas rentabilidades buscam
atrelar-se às taxas de juros do mercado de renda fixa nacional. Os investi-
mentos mantidos são registrados pelo valor de realização, podendo ser res-
gatados a qualquer momento pela Entidade. As aplicações financeiras estão
assim distribuídas: 2020 2019
Títulos privados
Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) 5.506.201 5.585.421
Títulos de capitalização 27.527 68.478
Outros Investimentos 2.990 1.285
5.536.718 5.655.184
Ativos financeiros mantidos até o vencimento
Circulante 27.527 568.254
Não circulante 5.509.191 5.086.930
5.536.718 5.655.184
6. Contas a receber: 2020 2019
SUS - Sistema Único de Saúde 416.353 416.353
Inc. Int. SUS - Integrasus II 27.713 27.713
SUS-IAC-INC de Adesão Contratual 138.510 138.510
Secretaria de Estado da Saúde de SP 84.578 84.578
667.154 667.154
7. Imobilizado: 2020 2019
Descrição Custo Depreciação
acumulada Líquido Líquido
Móveis e utensílios 10% 505.637 (477.266) 28.371 38.419
Móveis e utensílios
- COVID-19 10% 7.555 (240) 7.315
Veículos 20% 422.982 (422.982)
Imóveis 4% 5.580.402 (3.137.658) 2.442.744 2.666.572
Rouparia 10% 3.636 (3.636) – –
Maquinários 10% 21.828 (21.825) 3 291
Equipamentos
radiológicos 10% 44.342 (44.342)
Computadores
e periféricos 20% 66.962 (59.592) 7.370 6.629
Computadores e
periféricos-COVID-19 20% 8.351 (609) 7.742
Instalações 10% 249.600 (162.561) 87.039 104.274
Tratores 25% 94.872 (94.872)
Semoventes 20% 22.600 (22.536) 64 645
Móveis e instalações
para semoventes 10% 5.043 (5.043)
Equipamentos 10% 337.185 (220.817) 116.368 137.495
Equipamentos
- COVID-19 10% 883.791 (21.001) 862.790
Imobilizado em
andamento 25.709 – 25.709 93.531
Imobilizado líquido 8.280.496 (4.694.980) 3.585.516 3.047.856
8. Obrigações sociais e trabalhistas: 2020 2019
INSS a recolher 41.309 34.640
FGTS a recolher 40.509 35.429
Salários a pagar 367.102 288.758
2020 2019
Provisão de férias e encargos sociais 584.488 530.386
Outras obrigações com pessoal e encargos 5.478 5.638
1.038.886 894.851
9. Patrimônio líquido: Conforme a legislação aplicável e estatuto social a
Entidade deve aplicar integralmente seus recursos na manutenção de seus
objetivos, não podendo, como consequência, distribuir qualquer parcela de
seu patrimônio ou de seus resultados. Dessa forma, o superavit do exercício
é integralmente incorporado ao patrimônio social.
10. Receitas líquidas da atividade hospitalar: 2020 2019
SUS - Sistema Único de Saúde 4.996.234 5.275.732
Inc. Int. SUS - Integrasus II 332.554 332.554
SUS-IAC-INC de Adesão Contr. 1.662.120 1.662.120
Secretaria de Estado da Saúde de SP 1.014.934 1.014.935
Doações pessoa física e jurídica 70 5.463
Crédito Benefício de Paciente 97.783 315.925
Crédito Emergencial COVID-19 - MS 2.687.088
Crédito - Nota Fiscal Paulista – 17.480
10.790.783 8.624.209
11. Despesas administrativas: 2020 2019
Despesas trabalhistas e encargos sociais 6.264.570 6.192.341
Despesas administrativas 2.041.195 2.193.479
Despesas com Auxílio Emergencial - COVID-19 1.177.579 –
9.483.344 8.385.820
12. Resultado financeiro: 2020 2019
Receitas financeiras
Rendimentos sobre aplicações financeiras 159.836 302.425
Rendimentos de caderneta de poupança 3.855 7.612
Juros recebidos 1.403
Descontos obtidos 737 1.199
Devolução de mercadorias 232
Variação monetária ativa 35.928 29.375
200.356 342.246
Despesas financeiras
Tarifas bancárias (30.733) (14.237)
Multas e moras (165) (121)
(30.898) (14.358)
169.458 327.888
13. Aspectos tributários: A entidade é uma instituição beneficente de as-
sistência social, gozando de imunidade tributária nos termos dos artigos 150
e 195 da Constituição Federal, sendo reconhecida como de utilidade pública
no âmbito federal, estadual e municipal, possuindo o Certificado de Entidade
Beneficente de Assistência Social, na área de Saúde - CEBAS, concedida
pela Portaria MS-SAS nº 880, de 18/06/2018, que defere a Renovação, vali-
dade pelo período de 1º/01/2019 a 31/12/2021. Considerando o exposto, a
Entidade é imune ao recolhimento de Imposto de Renda Pessoa Jurídica
(IRPJ) e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), nos termos
do artigo 12 da Lei nº 9.532, de 1997. Com relação aos demais tributos
destacam-se o seguinte: (a) Programa de Integração Social (PIS) - a Socie-
dade efetuou o recolhimento da referida contribuição à alíquota de 1% sobre
a remuneração total de sua folha de pagamentos de janeiro a abril de 2018;
e após deixou de recolher com fundamento pela solução de Consulta nº
6.038 - SRRF06/Disit de 07/08/2017, “ ...são imunes à Contribuição ao PIS
/
PASEP, inclusive quando incidente sobre a folha de salários as entidades
beneficentes de assistência social que atendam aos requisitos legais, quais
sejam, aqueles previstos nos artigos 9º e 14 do CNT, bem como artigo 55 da
Lei 8.212, de 1991”. (b) Contribuição para o Financiamento da Seguridade
Social (COFINS) - a Medida Provisória nº 2.158-35, em seu artigo 14, dispôs
que, para os fatos geradores ocorridos a partir de 1º/02/1999, são isentas da
COFINS as receitas relativas às atividades próprias das instituições de as-
sistência social a que se refere o artigo 12 da Lei nº 9.532, de 1997. (c) Im-
posto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) - a Sociedade obteve
da Prefeitura do Município de Tupã, o reconhecimento da Imunidade Tributá-
ria desde o ano de 2000, com fundamento no disposto no artigo 150 da
Constituição Federal. (d) Contribuição Patronal ao Instituto Nacional de Se-
guro Social (INSS) - a Lei nº 12.101, de 2009, que substituiu o artigo 55 da
Lei nº 8.212, de 1991, considera estar isenta do pagamento da cota patronal
do INSS a entidade beneficente de assistência social, que atenda os seguin-
tes requisitos: (i) seja reconhecida como de utilidade pública Federal e Esta-
dual ou do Distrito Federal e Municipal; (ii) seja portadora do Certificado de
Entidade Beneficente e de Assistência Social emitido pelo Conselho Nacio-
nal de Assistência Social, renovado a cada três anos; (iii) promova, gratuita-
mente e em caráter exclusivo, a assistência social beneficente, a pessoas
carentes, em especial as crianças, adolescentes, idosos e portadores de
deficiência; (iv) não percebam seus diretores, sócios, instituidores ou benfei-
tores, remuneração e não usufruam vantagens ou benefícios a qualquer tí-
tulo; e (v) aplique integralmente o eventual superavit na manutenção e de-
senvolvimento de seus objetivos institucionais, apresentando anualmente
ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) relatório circunstanciado de
suas atividades. Adicionalmente, e como previsto no Decreto nº 8.242/14, as
entidades para usufruírem a referida isenção deverão possuir o Certificado
de Entidades de Fins Filantrópicos, além de cumprir outras obrigações.
A administração entende que a Sociedade se enquadra como entidade
beneficente de assistência social e, por consequência, não está sujeita ao
recolhimento das contribuições sociais previstas nos artigos 22 e 23 da Lei
nº 8.212, de 1991. O total do benefício das isenções gozadas nos exercícios
de 2020 e 2019, que somam: (i) cota patronal INSS, SAT e Terceiros -
R$ 1.742.016 (2020) e R$ 1.561.814 (2019); (ii) Contribuição para o Finan-
ciamento da Seguridade Social (COFINS) - R$ 320.788 (2020) e R$ 240.175
(2019). (e) Projetos de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS:
Em 18/10/2016 foi publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo o
Convênio de Assistência SUS/SP Processo 001.0209.001630/2016 perti-
nente ao Convênio 235/2016, de 10/10/2016, aprovando a prestação de
serviços médico-hospitalares e ambulatoriais, para a vigência de 60 meses,
tendo por termo inicial a data de sua assinatura, no valor de R$ 8.005.842,84.
14. Seguros: A Sociedade possui um programa de gerenciamento de riscos
com o objetivo de delimitá-los, buscando no mercado coberturas compatí-
veis com seu porte e suas operações. As coberturas contratadas em 2020 e
2019 são consideradas suficientes pela administração para cobrir eventuais
sinistros, com base na natureza de sua atividade, os riscos envolvidos em
suas operações e a orientação de seus consultores de seguros.
Presidente: Wilson Jorge Zamae - CPF: 334.591.938-91
Contador: Antonio Reinaldo da Costa - CRC 1SP153507/O-7
Relatório do Auditor Independente sobre as Demonstrações Contábeis
Aos Administradores da Casa da Criança de Tupã - Tupã - SP. Opinião:
Examinamos as demonstrações contábeis da Casa da Criança de Tupã, que
compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2020 e as
respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio social
e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as cor-
respondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas
contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas
apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição
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sábado, 15 de maio de 2021 às 01:10:19

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