BALANÇO - A CASA - MUSEU DE ARTES E ARTEFATOS BRASILEIROS

Data de publicação18 Fevereiro 2021
SeçãoCaderno Empresarial
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021 Diário Of‌i cial Empresarial São Paulo, 131 (32) – 63
A Casa Museu de Artes e Artefatos Brasileiros
C.N.P.J. 03.031.145/0001-48
Contrato de Gestão nº 10/2016 - DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2020 e 2019 -
(Em milhares de Reais)
continu
a
Notas explicativas às demonstrações financeiras -
(Em milhares de Reais)
1 Contexto operacional: A Casa - Museu de Artes e Artefatos Brasileiros é
uma associação civil de natureza cultural, de fins não econômicos e sem fins
lucrativos, regida por seu estatuto social de 28/09/1998, e pelas leis que lhe
são aplicáveis, cujo objeto social é a preservação, documentação e difusão
do acervo relativo à cultura material e imaterial brasileira no morar, do traba-
lhar e do lazer, compreendendo objetos e instrumentos domésticos, rituais,
folclóricos e de festividades, produzidos de modo tradicional (artesanato) ou
industrial (design), em suas diversas formas de expressão, produção e uso.
A Associação tem por objetivos, contribuir para a formação de percepção e
consciência, junto ao público em geral, sobre a cultura material e imaterial do
morar no Brasil, a partir da coleta e difusão de material de valor histórico,
sociológico e artístico, bem como através de ações culturais que propiciem
experiência estética, educativa e social. Para cumprimento de seus objeti-
vos, a Associação poderá, conforme definido pelo Conselho de Administra-
ção, realizar as seguintes atividades: a. Constituir acervo de documentos da
cultura material e imaterial relativa aos modos de morar no Brasil, mediante
aquisições, doações e empréstimos. b. Organizar o acervo mediante o
cadastramento, classificação e catalogação de coleções temáticas. c. Pre-
servar e conservar o acervo de acordo com padrões museológicos. d.
Disponibilizar o acervo à visitação e conhecimento públicos mediante exposi-
ções e mostras de longa e curta duração. e. Fazer a gestão de museus públi-
cos, com base em contratos de gestão firmados com o ente público respon-
sável. f. Editar publicações dedicadas aos temas relacionados ao seu campo
de atuação. g. Realizar atividades de caráter multidisciplinar visando à
integração das diversas especialidades envolvidas nos assuntos pertinentes
ao acervo. h. Organizar arquivo, biblioteca, banco de dados, videoteca ou
outros sistemas de informação especializados nas áreas relacionadas ao
campo de atuação da entidade. i. Captar e gerir recursos destinados a
viabilizar o desenvolvimento de seus projetos e atividades. A Associação
administra os museus A Casa - Museu do Objeto Brasileiro, por meio de recur-
sos próprios e também o museu MCB - Museu da Casa Brasileira, por meio de
contrato de contrato de gestão. Em 06/05/2008, foi publicado no Diário Oficial
do Estado de São Paulo o Decreto de 30/04/2008, pelo qual, através do pro-
cesso SC 1.283.2007, da Secretaria da Cultura e dos pareceres 470-2008 e
519-2008, da AJG, com fundamento na Lei Complementar nº 846/98, o Gover-
nador do Estado qualificou Associação como organização social da área da
cultura, de modo a habilitar-se à celebração do contrato de gestão com o
Estado, por intermédio da Secretaria da Cultura, observadas, na oportunida-
de, as normas legais e regulamentares pertinentes. Vide dados sobre o con-
trato de gestão na Nota Explicativa nº 14.a. 1.2 Coronavírus (“COVID-19”) -
Coronavírus (COVID-19) foi reconhecido como pandemia em 11/03/2020. A
maioria dos governos mundiais passaram a adotar medidas restritivas para
conter a disseminação do vírus e o aumento significativo da incerteza econô-
mica. O setor de entreterimento foi afetado com o fechamento temporário das
atividades abertas ao público em geral. A Associação teve de readequar junto
a Secretaria de Cultura e os demais parceiros de projetos, a forma de atuação
no cumprimento das obrigações contratuais. As principais iniciativas
adotadas pela Administração da Associação foram: Fechamento dos Museus
pelo período proibitivo de acordo com as determinações do governo; Implan-
tação de home-office para todos os colaboradores; Readequação das metas
e obrigações do contrato de gestão para o exercício de 2020; Renegociação
de contratos com prestadores de serviços; Adesão a Medida Provisória (MP)
936/2020, com a redução de jornada de trabalho (entre 25% e 70%) e para
alguns casos a suspenção do contrato de trabalho. Devido os impactos oca-
sionados pelo Covid-19, houve uma redução do valor dos repasses do contra-
to de gestão. No 5º aditivo do CG 10/2016 firmado para o exercício de 2020
estava previsto para serem repassados R$ 6.613, com o cenário de pan-
demia, a Secretaria de Cultura emitiu o 6º adititamento do CG 10/2016, com o
valor revisado para R$ 5.786, em contrapartida todas as metas qualitativas
de execução foram realinhadas com a Secretaria de Cultura e migradas para
plataformas online, tais como: comunicação da agenda virtual do museu, ex-
posições, oficinas de cultura, comunicações museológicas, engajamento em
redes sociais e dentre outras. Como consequência, houve uma redução no
empenho dos recursos quando comparados com o exercício anterior, princi-
palmente com: recebimento de trabalhos voluntários para exposições
itinerantes, conforme nota explicativa 3.i, programas de exposições e cultu-
ras com redução de R$ 1.852, conforme nota explicativa 13 e despesas ope-
racionais das atividades culturais do contrato de gestão com redução de
empenho em R$ 2.658, conforme nota explicativa 14. A Associação possui
Contrato de Gestão com a Secretaria de Cultura para as operações do MCB
- Museu da Casa Brasileira com vigência até 31/12/2021. Adicionalmente, em
31/12/2020, a Associação apresentou um capital circulante líquido negativo
de R$ 115 (R$ 116 em 2019) e déficit do exercício em R$ 2 (R$ 116 em 2019),
que refere-se substancialmente as operações do museu A Casa - Museu do
Objeto Brasileiro, que conta com doações livres e ou projetos incentivados.
Durante o exercício de 2020, apesar de uma redução em eventos e exposi-
ções, os recursos recebidos à título de doação foram suficientes para arcar
com as despesas geradas. Para o exercício de 2021 já foram captados os
recursos necessários para quitar os compromissos de curto prazo do museu
A Casa - Museu do Objeto Brasileiro. 2 Base de preparação: a. Declaração
de conformidade - As demonstrações financeiras foram elaboradas de acor-
do com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis as pequenas e
médias empresas. A emissão das demonstrações financeiras foi aprovada
pela Administração em 17/02/2021. b. Base de mensuração - As demonstra-
ções financeiras foram preparadas com base no custo histórico, exceto pelos
instrumentos financeiros não-derivativos designados pelo valor justo por
meio do resultado, mensurados pelo valor justo. c. Moeda funcional e moeda
de apresentação - Estas demonstrações financeiras estão apresentadas em
Reais, que é a moeda funcional da Associação. Todos os saldos foram arre-
dondados para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma.
d. Uso de estimativas e julgamentos - Na preparação das demonstrações
financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil a Admi-
nistração utilizou julgamentos e estimativas que afetam a aplicação das po-
líticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e des-
pesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. As estimati-
vas e premissas são revisadas de forma contínua. As revisões das estimati-
vas são reconhecidas prospectivamente. As informações sobre julgamentos
realizados na aplicação das políticas contábeis que têm efeitos significativos
sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras estão incluí-
das nas seguintes notas explicativas: Nota 3.c (ii) - vida útil do ativo imobi-
lizado; e. Determinação do valor justo - Diversas políticas e divulgações
contábeis da Associação exigem a determinação do valor justo, tanto para os
ativos e passivos financeiros como para os não financeiros. Os valores jus-
tos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação base-
ados nos métodos, descritos na Nota Explicativa nº 16 de instrumentos finan-
ceiros. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas uti-
lizadas na apuração dos valores justos são divulgadas nas notas específicas
àquele ativo ou passivo. 3 Principais políticas contábeis: A Associação
aplicou as políticas contábeis descritas abaixo de maneira consistente a to-
dos os exercícios apresentados nestas demonstrações financeiras. a. Ins-
trumentos financeiros -
(i) Ativos financeiros não derivativos -
A Associa-
ção reconhece os empréstimos e recebíveis e depósitos inicialmente na data
em que foram originados. Todos os outros ativos e passivos financeiros são
reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Associação se
torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento. A Associ-
ação tem seus ativos e passivos financeiros não derivativos registrados pelo
valor justo por meio do resultado.
Ativos financeiros registrados pelo valor
j
usto por meio do resultado -
Um ativo financeiro é classificado pelo valor
Balanços patrimoniais - Ativo Nota 2020 2019
Caixa e equivalentes de caixa 9 (20)
Recursos vinculados a Projetos 4 1.885 2.666
Outros créditos 154 146
Total do ativo circulante 2.048 2.792
Realizável a longo prazo
Outros créditos 106 93
Imobilizado 5 456 502
Total do ativo não circulante 562 595
Total do ativo 2.610 3.387
Balanços patrimoniais - Passivo Nota 2020 2019
Fornecedores 165 202
Projetos vinculados a executar 6 1.406 2.227
Salários, férias e encargos sociais 7 592 479
Total do passivo circulante 2.163 2.908
Doações de bens e direitos a apropriar 107 93
Obrigações com o Estado - Imobilizado 6 445 489
Total do passivo não circulante 552 582
Patrimônio líquido 10
Patrimônio social 3 3
(Déficit) acumulados (108) (106)
Total do patrimônio líquido (105) (103)
Total do passivo 2.610 3.387
Demonstrações de resultados Nota 2020 2019
Receitas operacionais
Com restrição - atividades culturais
Recursos do contrato de gestão 14 b. 7.630 10.217
Rendimentos financeiros
- projetos com restrição 6 60 131
Patrocínio, Leis de Incentivo
Convênio e Termos de parceria 6 187 -
Rendimentos financeiros - Plano Anual 6 1 -
7.878 10.348
Sem restrição - atividades culturais
Doações 640 304
Outras receitas 67 401
707 705
Total das receitas operacionais 8.585 11.053
Despesas operacionais
Atividades culturais
Despesa com pessoal 11 (4.951) (5.385)
Prestadores de serviços 12 (995) (1.114)
Despesas gerais - programas culturais 13 (986) (2.838)
Despesas gerais (638) (902)
Depreciação e Amortização (120) (110)
Despesas gerais - projeto Plano Anual 6.a (76) -
Despesas gerars - projeto UNHCR 6.b (112) -
(7.878) (10.348)
Resultado operacional antes das
despesas administrativas 707 705
Despesas gerais e administrativas 15 (600) (691)
Impostos e taxas (109) (120)
(709) (811)
Déficit do exercício (2) (106)
Demonstrações de resultados abrangentes 2020 2019
(Déficit) do exercício (2) (106)
Outros resultados abrangentes - -
Resultado abrangente total (2) (106)
Demonstrações das mutações Patrimônio (Déficit)/ Superávit
do patrimônio líquido social acumulados Total
Saldo em 01 de janeiro de 2019 1 2 3
Incorporação do superávit ao patrimônio social 2 (2) -
Déficit do exercício - (106) (106)
Saldo em 31 de dezembro de 2019 3 (106) (103)
Déficit do exercício - (2) (2)
Saldo em 31 de dezembro de 2020 3 (108) (105)
Demonstrações dos fluxos de caixa 2020 2019
Fluxo de caixa das atividades operacionais
(Déficit) do exercício (2) (106)
Ajustes por: Depreciação e amortização 128 110
Valor residual do ativo imobilizado baixado 2 1
Variação nos ativos e passivos
(Aumento)/redução nos ativos em
Recursos vinculados a projetos 781 (595)
Outros créditos (21) 70
Aumento/(redução) nos passivos em
Projetos vinculados a executar e obrigações
com o Estado (865) 671
Salários e provisão de férias e encargos sociais 113 (3)
Fornecedores, adiantamentos e doações de
bens e direitos a apropriar (23) 18
Fluxo de caixa líquido proveniente das
atividades operacionais 113 165
Fluxo de caixa de atividades de investimento
Aquisição de imobilizado (84) (233)
Fluxo de caixa utilizado nas atividades de investimento (84) (233)
Aumento (redução) líquida em caixa
e equivalentes de caixa 29 (68)
Caixa e equivalentes de caixa em 1º de janeiro (20) 48
Caixa e equivalentes de caixa em 31 de dezembro 9 (20)
Aumento (redução) líquido em caixa
e equivalentes de caixa 29 (68)
justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para nego-
ciação e seja designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os
ativos financeiros são designados pelo valor justo por meio do resultado se a
Associação gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e venda
baseadas em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos docu-
mentada e a estratégia de investimentos da Associação. Os custos da tran-
sação, após o reconhecimento inicial, são reconhecidos no resultado como
incorridos. Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resulta-
do são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos são
reconhecidas no resultado do exercício.
Caixa e equivalentes de caixa -
Cai-
xa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e bancos conta movi-
mento. Os recursos financeiros que a Associação possui, mas que estão
vinculados a projetos são apresentados na rubrica de recursos vinculados a
projetos.
Recursos vinculados a projetos -
Recursos vinculados a projetos
representam os saldos de bancos conta movimento e aplicações financeiras
que possuem utilização restrita e somente poderão ser utilizados para fazer
frente às obrigações de projetos relacionados a contrato de gestão e outros
ajustes que lhe deram origem.
Empréstimos e Recebíveis -
Esses são ativos
financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no
mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo
acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconheci-
mento inicial, os recebíveis são medidos pelo custo amortizado através do
método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao
valor recuperável. Os recebíveis abrangem outros créditos.
Passivos finan-
ceiros não derivativos -
Os passivos financeiros são reconhecidos inicial-
mente na data de negociação na qual a Associação se torna uma parte das
disposições contratuais do instrumento. A Associação baixa um passivo fi-
nanceiro quando tem suas obrigações contratuais retirada, cancelada ou
vencida. A Associação tem os seguintes passivos financeiros não derivati-
vos: fornecedores. Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente
pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após
o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo
amortizado através do método dos juros efetivos.
(ii) Instrumentos financei-
ros derivativos -
Não houve operações com instrumentos financeiros deriva-
tivos durante os exercícios de 2020 e 2019, incluindo operações de
hedge
. b.
Apuração do resultado e reconhecimento das receitas e despesas incenti-
vadas - O reconhecimento das receitas e despesas é efetuado em conformi-
dade com o regime contábil de competência de exercício. Os valores recebi-
dos e empregados do Contrato de Gestão e Projetos Especiais originados de
contratos com a Secretaria de Cultura e Lei Rouanet, são registrados da
seguinte forma: · Recebimento dos recursos: Quando ocorre o recebimento
de recursos é reconhecido o débito de recursos vinculados a projetos e o
crédito de projetos vinculados a executar no passivo circulante. · Consumo
como despesa: Quando ocorrem os gastos do Contrato de Gestão e dos
recursos incentivados, são reconhecidas as despesas correspondentes,
sendo as despesas reconhecidas em contrapartida ao débito do passivo de
projetos vinculados a executar. c. Imobilizado -
(i) Reconhecimento e
mensuração -
Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de
aquisição ou construção, deduzido de depreciação acumulada e perdas de
redução ao valor recuperável (
impairment)
acumuladas, quando necessário.
(ii) Depreciação -
A depreciação é calculada sobre o valor depreciável, que é
o custo de um ativo, ou outro valor substituto do custo, deduzido do valor
residual. A depreciação é reconhecida no resultado baseando-se no método
linear com relação às vidas úteis estimadas de cada parte de um item do
imobilizado. As vidas úteis estimadas para os períodos correntes e compara-
tivos são as seguintes: Móveis e utensílios - 10 anos; Máquinas e equipa-
mentos - 10 anos; Software - 5 anos; Equipamentos de informática e comuni-
cação - 5 anos; Benfeitoria em imóveis de terceiros - 5 anos. Os métodos de
depreciação, as vidas úteis e os valores residuais serão revistos a cada en-
cerramento de exercício financeiro e eventuais ajustes são reconhecidos
como mudança de estimativas contábeis. d. Redução ao valor recuperável -
(i) Ativos financeiros -
Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo
por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação para apurar se
há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável.
Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica
que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que
aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros
projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável. A Administra-
ção da Associação não identificou qualquer evidência que justificasse a ne-
cessidade de provisão. e. Provisões e passivos circulantes e não circulan-
tes - Uma provisão é reconhecida no balanço patrimonial quando a Associa-
ção possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento
passado, e é provável que um recurso econômico seja requerido para saldar
a obrigação. As provisões são registradas tendo como base as melhores es-
timativas do risco envolvido. Os passivos circulantes e não circulantes são
demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis acrescidos, quando
aplicável dos correspondentes encargos, variações monetárias incorridas
até a data do balanço patrimonial. f. Demais ativos circulantes e não
circulante - São demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis,
acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos, variações
monetárias incorridas até a data dos balanços. g. Doações de bens e direitos
a apropriar - Os bens recebidos (imobilizado e intangível) em doação ou
aqueles adquiridos com recursos oriundos de projetos incentivados ou do
contrato de gestão a receita de doação relacionada a ativo depreciável deve
ser reconhecida ao longo do período da vida útil do bem ou direito e na mesma
proporção de sua depreciação, sendo reconhecida a crédito na receita “Re-
cursos do contrato de gestão”, em contrapartida da depreciação registrada
como despesa no resultado. h. Receitas e despesas financeiras - As recei-
tas financeiras abrangem basicamente as receitas de juros sobre aplicações
financeiras. As despesas financeiras abrangem, basicamente, as tarifas ban-
cárias cobradas pelas instituições financeiras. i. Receitas com trabalhos vo-
luntários - Conforme estabelecido na Interpretação ITG 2002 (R1)-Entidade
sem Finalidade de Lucro, a Associação valoriza as receitas com trabalhos
voluntários, inclusive dos membros integrantes de órgãos da administração,
sendo mensuradas ao seu valor justo levando-se em consideração os mon-
tantes que a Associação haveria de pagar caso contratasse estes serviços
em mercado similar. As receitas com trabalhos voluntários são reconhecidas
no resultado do exercício como receita no grupo de “Recursos do contrato de
gestão” em contrapartida nas despesas das atividades culturais nas rubricas
de “Despesas gerais”. Em 31/12/2020 a Associação registrou o montante de
R$ 156 (R$ 440 em 2019) com trabalhos voluntários, incluindo apresentações
musicais e serviços administrativos dos membros integrantes dos órgãos de
administração. j. Gerenciamento de risco financeiro - A Associação apre-
senta exposição aos seguintes riscos advindos dos usos de instrumentos
financeiros: Risco de liquidez. Risco de mercado. A Associação apresenta
informações sobre a exposição de cada um dos riscos supramencionados, os
objetivos da Associação, políticas e processos para manutenção e
gerenciamento de risco na Nota Explicativa nº 16.
Estrutura do gerenciamento
de risco
- As políticas de gerenciamento de risco da Associação são
estabelecidas para identificar e analisar os riscos enfrentados, para definir
limites. As políticas e sistemas de gerenciamento de riscos são revisados
frequentemente para refletir mudanças nas condições de mercado e nas ati-
vidades da Associação.
4 Recursos vinculados a projetos 2020 2019
Caixa 26 14
Banco conta movimento 33 292
Aplicações financeiras 1.826 2.360
1.885 2.666
Os recursos vinculados a projetos referem-se substancialmente a recursos
recebidos pela Associação que serão utilizados exclusivamente nos projetos
incentivados, conforme mencionado na Nota Explicativa nº 6. As aplicações
financeiras de curto prazo, de alta liquidez, são prontamente conversíveis em
um montante conhecido de caixa e estão sujeitos a um insignificante risco de
mudança de valor. Esses investimentos financeiros referem-se substancial-
mente a certificados de depósitos bancários e fundos de renda fixa que são
remunerados a taxade 96%do Certificado de Depósito Interbancário -CDI
(97% do Certificado de Depósito Interbancário - CDI em 2019).
5 Ativo imobilizado Taxas an uais
de depreciação Depreciação
e amortização Custo acumulada 2020 2019
Móveis e utensílios 10% 407 (165) 242 258
Máquinas e equipamentos 10% 167 (119) 48 57
Software
20% 66 (66) - -
Equipamento de informática
e comunicação 20% 189 (134) 55 6
Benfeitorias Imóveis terceiros
- A Casa - Matriz 20% 153 (153) - -
Benfeitorias Imóveis terceiros 20% 547 (459) 88 149
Outros 20% 50 (27) 23 32
1.579 (1.123) 456 502
Movimentação do ativo imobilizado -
Em 2020
Saldos em Transfe- Saldos em
Descrição Custo 01/01/2020 Adições Baixas rência 31/12/2020
Equipamento de informática
e comunicação 143 48 (6) 3 188
Móveis e utensílios 386 23 (2) - 407
Máquinas e equipamentos 161 13 (3) (3) 168
Software 66 - - - 66
Benfeitorias Imóveis de
Terceiros - A Casa Matriz 153 - - - 153
Benfeitorias Imóveis
de Terceiros 547 - - - 547
Outros 50 - - - 50
1.506 84 (11) -1.579
Saldos em Transfe- Saldos em
Descrição depreciação 01/01/2020 Adições Baixas rência 31/12/2020
Equipamento de informática
e comunicação (137) (3) 6 -(134)
Móveis e utensílios (128) (38) 1 -(165)
Máquinas e equipamentos (104) (17) 2 -(119)
Software (66) - - -(66)
Benfeitorias Imóveis de
Terceiros - A Casa Matriz (153) - - -(153)
Benfeitorias Imóveis
de Terceiros (398) (61) - - (459)
Outros (18) (9) - - (27)
(1.004) (128) 9 - (1.123)
Saldo líquido 502 (44) (2) - 456
Em 2019
Saldos em Saldos em
Descrição Custo 01/01/2019 Adições Baixas 31/12/2019
Equipamento de informática
e comunicação 139 5 (1) 143
Móveis e utensílios 171 215 - 386
Máquinas e equipamentos 151 10 - 161
Software 73 - (7) 66
Benfeitorias Imóveis de Terceiros
- A Casa Matriz 153 - - 153
Benfeitorias Imóveis de Terceiros 544 3 - 547
Outros 50 - - 50
1.281 233 (8) 1.506
Saldos em Saldos em
Descrição depreciação 01/01/2019 Adições Baixas 31/12/2019
Equipamento de informática
e comunicação (134) (4) 1 (137)
Móveis e utensílios (98) (30) - (128)
Máquinas e equipamentos (88) (16) - (104)
Software (73) - 7 (66)
Benfeitorias Imóveis de Terceiros
- A Casa Matriz (153) - - (153)
Benfeitorias Imóveis
de Terceiros (346) (52) - (398)
Outros (9) (9) - (18)
(901) (111) 8 (1.004)
Saldo líquido 380 122 - 502
6 Projetos a executar: A seguir apresentamos os contratos em andamento
no exercício e sua movimentação demonstrando o total de recursos recebi-
dos pela Associação e os rendimentos financeiros desses recursos, bem
como os montantes utilizados na execução dos projetos (consumo).
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documento quando visualizado diretamente no portal
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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021 às 01:21:00

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