Balanço - CF III LOGISTICA SA

Data de publicação06 Abril 2021
SectionCaderno Empresarial
64 – São Paulo, 131 (63) Diário Of‌i cial Empresarial terça-feira, 6 de abril de 2021
c
ontin
ua
CF III Logística S.A.
CNPJ/MF nº 19.416.153/0001-42
Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2020 e 2019 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
Balanços Patrimoniais Demonstrações do Resultado
1. Contexto operacional – CF III Logística S.A. (“CF III” ou “Companhia”) –
A CF III foi constituída em 16/12/2013 e iniciou suas operações em
14/03/2014 com o propósito de desenvolver, alugar, gerir e ser proprietária
de ativos imobiliários. A empresa adquiriu um terreno na cidade de Jundiaí,
no Estado de São Paulo, para o desenvolvimento de galpões industriais de
logística. Durante o exercício de 2019 a CF III realizou a construção de um
galpão e o habite-se ocorreu em dezembro/2019, em 2021 a companhia
iniciará a construção de mais um galpão. Covid-19: O surto do novo corona-
vírus (Covid-19) foi considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS)
uma pandemia em 11/03/2020, com impactos relevantes para a economia
global, trazendo volatilidade aos mercados nacional e internacional. A Com-
panhia está monitorando de perto todas as evoluções e tomando medidas
mitigatórias para garantir a segurança de todos os seus stakeholders. A
Administração procura entender a melhor solução financeira para nossos
clientes e fornecedores de forma a buscar a preservação dos contratos e do
caixa da Companhia. Durante o exercício de 2020, a Companhia não teve
impactos relevantes nos seus recebíveis, e continua operando normalmente.
Além disso, a CF III Logística S.A, tem como prática efetuar exercícios de
fluxo de caixa periódicos que englobam vários cenários visando a manuten-
ção do caixa da Companhia em patamares saudáveis. Desta forma, com
base em projeções, a empresa não espera pressões no caixa para os próxi-
mos 12 meses. 2. Base de preparação das demonstrações financeiras
– a) Declaração de conformidade: As demonstrações financeiras foram
preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com
as normas internacionais de relatório financeiro (“International Financial
Reporting Standards – IFRS”), emitidas pelo “International Accounting Stan-
dards Board – IASB”. A Administração afirma que todas as informações rele-
vantes próprias das demonstrações financeiras estão sendo evidenciadas, e
que correspondem às utilizadas por ela na sua gestão. b) Base de mensu-
ração: As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo
histórico, exceto quando mencionado ao contrário, conforme descrito nas
práticas contábeis a seguir. O custo histórico geralmente é baseado no valor
j
usto das contraprestações pagas em troca de ativos. c) Moeda funcional e
de apresentação: As demonstrações financeiras da Sociedade são mensu-
radas usando a moeda do principal ambiente econômico no qual a Socie-
dade atua (“moeda funcional”). As demonstrações financeiras da Sociedade
foram elaboradas tendo como moeda funcional e de apresentação o real
(R$). d) Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das demonstra-
ções financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e
com as normas internacionais de relatório financeiro (“International Finan-
cial Reporting Standards – IFRS”) requer que a Administração da Sociedade
se baseie em estimativas para o registro de certas transações que afetam os
ativos, os passivos, as receitas e as despesas. As principais estimativas
contábeis referem-se à vida útil dos bens do ativo imobilizado, das proprie-
dades para investimento e dos itens do intangível e à constituição da provi-
são para riscos legais. Os resultados finais dessas transações e informa-
ções, quando de sua efetiva realização em períodos subsequentes, podem
diferir dessas estimativas. A Sociedade revisa suas estimativas e premissas
anualmente. 3. Principais práticas contábeis – A Companhia e sua contro-
lada observam o princípio contábil da competência para o registro de suas
transações, combinado ainda com os seguintes aspectos: a) Caixa e equi-
valentes de caixa: Representados por contas bancárias disponíveis. Os
equivalentes de caixa são investimentos com vencimento inferior a três
meses a contar da data de contratação, constituídos de títulos de alta liqui-
dez conversíveis em caixa e com riscos insignificantes de mudança de valor.
Os saldos estão demonstrados ao custo, acrescido dos rendimentos auferi-
dos até a data de encerramento do exercício. b) Aplicação financeira: As
aplicações financeiras registradas no ativo circulante são instrumentos
financeiros avaliados ao valor justo pelo resultado. c) Propriedade para
investimento: Representadas por terrenos e edifícios mantidos para auferir
rendimento de aluguel e/ou valorização do capital, conforme divulgado na
nota explicativa. São registradas pelo custo de aquisição ou construção e
deduzidas da depreciação acumulada, assim que as obras forem concluí-
das. A depreciação é calculada pelo método linear, a taxa anual que repre-
senta a vida útil-econômica estimada da propriedade. O procedimento de
revisão de vida útil é efetuado anualmente. As propriedades para investi-
mento são baixadas após a alienação ou quando estas são permanente-
mente retiradas de uso e não há benefícios econômicos futuros resultantes
da alienação. Qualquer ganho ou perda resultantes da baixa do imóvel (cal-
culados como a diferença entre as receitas líquidas da alienação e o valor
contábil do ativo) são reconhecidos no resultado do exercício em que o imó-
vel é baixado. d) Receita: As receitas, os custos e as despesas são reco-
nhecidos de acordo com o regime de competência. A receita de aluguéis é
reconhecida de forma linear com base no prazo dos contratos de acordo
com o pronunciamento contábil nº 6 e normas internacionais de relatório
financeiro 16 (“IFRS 16”) – Arrendamentos, levando em consideração o rea-
j
uste contratual. Outras receitas relacionadas aos contratos de aluguéis têm
o mesmo tratamento contábil. e) Redução ao valor recuperável (“Impair-
ment”) As propr iedades para investimento, os bens do imobilizado e do
intangível são avaliados anualmente para identificar evidências de perdas
não recuperáveis ou, ainda, sempre que eventos ou alterações significativas
nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável.
Quando houver perda decorrente das situações em que o valor contábil do
ativo ultrapasse seu valor recuperável, nesse caso definido pelo valor em
uso do ativo, utilizando a metodologia de fluxo de caixa descontado, essa
perda é reconhecida no resultado do exercício. Em 31/12/2020 não identifi-
camos indícios de provisão para redução ao valor recuperável para as pro-
priedades para investimento. f) Instrumentos financeiros: Nas Os ativos e
passivos financeiros são reconhecidos quando a Sociedade for parte das
disposições contratuais do instrumento. Os ativos e passivos financeiros são
inicialmente mensurados pelo valor justo. Os custos da transação direta-
mente atribuíveis à aquisição ou emissão de ativos e passivos financeiros
(exceto por ativos e passivos financeiros reconhecidos ao valor justo no
resultado) são acrescidos ou deduzidos do valor justo dos ativos ou passi-
vos financeiros, se aplicável, após o reconhecimento inicial. Os custos da
transação diretamente atribuíveis à aquisição de ativos e passivos financei-
ros ao valor justo por meio do resultado são reconhecidos imediatamente no
resultado. Ativos financeiros: Todas as compras ou vendas regulares de
ativos financeiros são reconhecidas e baixadas na data da negociação. As
compras ou vendas regulares correspondem a compras ou vendas de ativos
financeiros que requerem a entrega de ativos dentro do prazo estabelecido
por meio de norma ou prática de mercado. Todos os ativos financeiros reco-
nhecidos são subsequentemente mensurados na sua totalidade ao custo
amortizado ou ao valor justo, dependendo da classificação dos ativos finan-
ceiros. Classificação de ativos financeiros: A Sociedade deve classificar
ativos financeiros como subsequentemente mensurados ao (1) custo amor-
tizado, ao (2) valor justo por meio de outros resultados abrangentes ou ao
(3) valor justo por meio do resultado com base tanto: no modelo de negócios
da entidade para a gestão dos ativos financeiros; quanto nas características
de fluxo de caixa contratual do ativo financeiro. Custo amortizado: O ativo
financeiro deve ser mensurado ao custo amortizado se ambas as seguintes
condições forem atendidas: (a) o ativo financeiro for mantido dentro de
modelo de negócios cujo objetivo seja manter ativos financeiros com o fim
de receber fluxos de caixa contratuais; e (b) os termos contratuais do ativo
financeiro derem origem, em datas especificadas, a fluxos de caixa que
constituam exclusivamente pagamentos de principal e juros sobre o valor do
principal em aberto. Valor justo por meio de outros resultados abrangen-
tes: O ativo financeiro deve ser mensurado ao valor justo por meio de outros
resultados abrangentes se ambas as seguintes condições forem atendidas:
(a) o ativo financeiro for mantido dentro de modelo de negócios cujo objetivo
seja atingido tanto pelo recebimento de fluxos de caixa contratuais quanto
pela venda de ativos financeiros; e (b) os termos contratuais do ativo finan-
Ativo Nota 2020 2019
Circulantes 1.606 4.455
Caixa e equivalentes de caixa 4 24
Aplicações financeiras 5 205 4.398
Contas a receber de clientes 6 1.176
Outros valores a receber 149
Impostos a recuperar 52 53
Adiantamentos diversos 4
Não Circulantes 142.236 135.872
Propriedades para investimento 7 142.236 135.871
Imobilizado – 1
Total dos Ativos 143.842 140.327
Passivo e Patrimônio Líquido Nota 2020 2019
Circulantes 4.065 1.491
Fornecedores 8 910 1.377
Obrigações tributárias 42 87
Imposto de renda e contribuição social (passivo) 27
Impostos de recolhimento diferidos 171
Garantias Contratuais 137
Partes relacionadas 9 2.805
Patrimônio líquido 139.777 138.836
Capital social 11 143.558 139.894
Lucros/(Prejuízos) acumulados (3.781) (1.058)
Total dos passivos e patrimônio líquido 143.842 140.327
As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações contábeis.
Nota 2020 2019
Receita operacional líquida 12 1.133
Custos dos aluguéis 13 (930)
Lucro bruto 203
Despesas operacionais
Despesas gerais e administrativas 13 (2.837) (768)
Prejuízo operacional antes do resultado financeiro (2.634) (768)
Resultado financeiro 14 60 571
Prejuízo antes do imposto de renda e da
contribuição social (2.574) (197)
Imposto de renda e contribuição social 15 (149) (188)
Prejuízo do exercício (2.723) (385)
As notas explicativas da administração são parte integrante
das demonstrações contábeis.
2020 2019
Prejuízo do exercício (2.723) (385)
Outros resultados abrangentes
Resultado abrangente do exercício (2.723) (385)
As notas explicativas da Administração são parte integrante
das demonstrações contábeis.
Demonstrações dos Resultados Abrangentes
Capital
social
Prejuízos
acumulados
Total do
patrimônio líquido
Saldos em 30/09/2018 79.161 (673) 78.488
Aumento de capital 60.733 60.733
Prejuízo do exercício (385) (385)
Saldos em 31/12/2019 139.894 (1.058) 138.836
Aumento de capital 3.664 3.664
Prejuízo do exercício (2.723) (2.723)
Saldos em 31/12/2020 143.558 (3.781) 139.777
As notas explicativas da administração são parte integrante
das demonstrações contábeis.
Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido
2020 2019
Prejuízo do exercício (2.723) (385)
Ajustes para reconciliar o prejuízo do exercício com o
caixa líquido
Aplicado nas atividades operacionais:
Depreciações e amortizações 878 1
Imposto de renda e contribuição social 149 188
Redução (aumento) nos ativos operacionais:
Impostos a recuperar 1 (30)
Adiantamentos diversos 4 76
Despesas antecipadas (4)
Contas a receber de clientes (1.176)
Outros valores a receber (149)
(Redução) aumento nos passivos operacionais:
Fornecedores (467) 1.367
Obrigações tributárias (45) 87
Garantias contratuais 137
Imposto diferido 171
Caixa aplicado nas atividades operacionais (3.220) 1.300
Imposto de renda e contribuição social pagos (176) (162)
Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais (3.396) 1.138
Fluxo de caixa das atividades de investimento
Construção de propriedades para investimento (7.242) (57.584)
Aplicações financeiras 4.193 (4.269)
Caixa líquido aplicado nas atividades de
investimento (3.049) (61.853)
Fluxo de caixa das atividades de financiamento
Aumento de capital 3.664 60.710
Partes relacionadas 2.805
Caixa líquido gerado pelas atividades de
financiamento 6.469 60.710
Aumento (redução) no saldo de caixa e
equivalentes de caixa 24 (5)
Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 5
Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 24
Aumento (redução) no saldo de caixa e
equivalentes de caixa 24 (5)
As notas explicativas da administração são parte integrante
das demonstrações contábeis.
Demonstrações dos Fluxos de Caixa
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Individuais e Consolidadas
ceiro derem origem, em datas especificadas, a fluxos de caixa que consti-
tuam exclusivamente pagamentos de principal e juros sobre o valor do prin-
cipal em aberto. Valor justo por meio do resultado: O ativo financeiro deve
ser mensurado ao valor justo por meio do resultado, a menos que seja men-
surado ao custo amortizado ou ao valor justo por meio de outros resultados
abrangentes. Entretanto, a entidade pode efetuar uma escolha irrevogável
no reconhecimento inicial para investimentos específicos em instrumento
patrimonial, que de outro modo seriam mensurados ao valor justo por meio
do resultado, de apresentar alterações subsequentes no valor justo em
outros resultados abrangentes. Passivos financeiros: A Sociedade deve
classificar todos os passivos financeiros como mensurados subsequente-
mente ao custo amortizado, exceto por: (a) passivos financeiros ao valor
justo por meio do resultado. Esses passivos, incluindo derivativos que sejam
passivos, devem ser mensurados subsequentemente ao valor justo; (b) pas-
sivos financeiros que surjam quando a transferência do ativo financeiro não
se qualificar para desreconhecimento ou quando a abordagem do envolvi-
mento contínuo for aplicável; (c) contratos de garantia financeira; (d) com-
promissos de conceder empréstimo com taxa de juros abaixo do mercado;
(e) a contraprestação contingente reconhecida por adquirente em combina-
ção de negócios à qual se aplica o CPC 15. Essa contraprestação contin-
gente deve ser mensurada subsequentemente ao valor justo com as altera-
ções reconhecidas no resultado. Reconhecidos na data de negociação e
inicialmente mensurados pelo valor justo. Os custos diretamente atribuíveis
à aquisição ou emissão de ativos e passivos financeiros são adicionados ou
deduzidos do valor justo dos ativos ou passivos financeiros, conforme o
caso, no seu reconhecimento inicial. Os custos diretamente atribuíveis à
aquisição de ativos e passivos financeiros ao valor justo por meio do resul-
tado são reconhecidos imediatamente no resultado. g) Imposto de renda e
contribuição social: A despesa com imposto de renda e contribuição social
representa a soma dos impostos correntes e diferidos. O regime de tributa-
ção adotado foi com base no lucro presumido. A base de cálculo do imposto
de renda e da contribuição social é calculada à razão de 32% sobre as
receitas brutas provenientes da prestação de serviços e de 100% das recei-
tas financeiras, sobre as quais se aplicam as alíquotas regulares de 15%,
acrescida do adicional de 10%, para o imposto de renda e de 9% para a
contribuição social. No caso da Sociedade, o imposto de renda e a contribui-
ção social diferidos (“impostos diferidos”) são reconhecidos sobre as dife-
renças temporárias nas datas de encerramento dos exercícios entre os sal-
dos de ativos e passivos reconhecidos nas demonstrações financeiras e as
bases fiscais correspondentes usadas na apuração do lucro tributável,
incluindo saldo de prejuízos fiscais, quando aplicável. Os impostos diferidos
passivos são geralmente reconhecidos sobre todas as diferenças temporá-
rias tributáveis, e os impostos diferidos ativos são reconhecidos sobre todas
as diferenças temporárias dedutíveis, apenas quando for provável que a
Sociedade apresentará lucro tributável futuro em montante suficiente para
que tais diferenças temporárias dedutíveis possam ser utilizadas. j) Ajuste
a Valor Presente (AVP) de ativos e passivos: Ativos e passivos monetários
de longo prazo são atualizados monetariamente e, portanto, estão ajustados
pelo seu valor presente. O Ajuste a Valor Presente (AVP) de ativos e passi-
vos monetários de curto prazo é calculado, e somente registrado, se consi-
derado relevante em relação às demonstrações contábeis individuais e con-
solidadas tomadas em conjunto. Para fins de registro e determinação de
relevância, o Ajuste a Valor Presente (AVP) é calculado levando em conside-
ração os fluxos de caixa contratuais e a taxa de juros explícita, e em certos
casos implícita, dos respectivos ativos e passivos. 3.1. Novas normas, alte-
rações e interpretações de normas contábeis: O Comitê de Pronuncia-
mentos Contábeis publicou ou alterou os seguintes pronunciamentos, orien-
tações ou interpretações contábeis, da seguinte forma: Alterações no CPC
26 (R1) e CPC 23: Definição de material. As alterações fornecem uma
nova definição de material que afirma, “a informação é material se sua omis-
são, distorção ou obscuridade pode influenciar, de modo razoável, decisões
que os usuários primários das demonstrações contábeis de propósito geral
tomam como base nessas demonstrações contábeis, que fornecem infor-
mações financeiras sobre relatório específico da entidade”. As alterações
esclarecem que a materialidade dependerá da natureza ou magnitude de
informação, individualmente ou em combinação com outras informações, no
contexto das demonstrações financeiras. Uma informação distorcida é mate-
rial se poderia ser razoavelmente esperado que influencie as decisões toma-
das pelos usuários primários. Essas alterações não tiveram impacto sobre
as demonstrações financeiras individuais e consolidadas, nem se espera
que haja algum impacto futuro para o Grupo. Revisão no CPC 00 (R2):
Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro. A revisão dos conceitos
desse pronunciamento, fornece definições atualizadas e critérios de reco-
nhecimento para ativos e passivos e esclarece alguns conceitos importan-
tes. Essas alterações não tiveram impacto nas demonstrações financeiras
individuais e consolidadas do Grupo. 3.2. Novas emitidas, mas ainda não
vigentes: As normas e interpretações novas e alteradas emitidas, mas não
ainda em vigor até a data de emissão das demonstrações financeiras do
Grupo, estão descritas a seguir. O Grupo pretende adotar essas normas e
interpretações novas e alteradas, se cabível, quando entrarem em vigor.
IFRS 17 – Contratos de seguro. Em maio de 2017, o IASB emitiu a IFRS
17 – Contratos de Seguro (norma ainda não emitida pelo CPC no Brasil,
mas que será codificada como CPC 50 – Contratos de Seguro e substituirá
o CPC 11 – Contratos de Seguro), uma nova norma contábil abrangente
para contratos de seguro que inclui reconhecimento e mensuração, apre-
sentação e divulgação. Assim que entrar em vigor, a IFRS 17 (CPC 50)
substituirá a IFRS 4 – Contratos de Seguro (CPC 11) emitida em 2005. A
IFRS 17 aplica-se a todos os tipos de contrato de seguro (como de vida,
ramos elementares, seguro direto e resseguro), independentemente do tipo
de entidade que os emitem, bem como determinadas garantias e instrumen-
tos financeiros com características de participação discricionária. Aplicam-
-se algumas exceções de escopo. O objetivo geral da IFRS 17 é fornecer um
modelo contábil para contratos de seguro que seja mais útil e consistente
para as seguradoras. Em contraste com os requisitos da IFRS 4, os quais
são amplamente baseados em políticas contábeis locais vigentes em perío-
dos anteriores, a IFRS 17 fornece um modelo abrangente para contratos de
seguro, contemplando todos os aspectos contábeis relevantes. O foco da
IFRS 17 é o modelo geral, complementado por: • Uma adaptação específica
para contratos com características de participação direta (abordagem de
taxa variável). • Uma abordagem simplificada (abordagem de alocação de
prêmio) principalmente para contratos de curta duração. A IFRS 17 vigora
para períodos iniciados a partir de 01/01/2023, sendo necessária a apresen-
tação de valores comparativos. A adoção antecipada é permitida se a enti-
dade adotar também a IFRS 9 e a IFRS 15 na mesma data ou antes da
adoção inicial da IFRS 17. Essa norma não se aplica ao Grupo. Alterações
ao IAS 1: Classificação de passivos como circulante ou não circulante:
Em janeiro de 2020, o IASB emitiu alterações nos parágrafos 69 a 76 do IAS
1, correlato ao CPC 26, de forma a especificar os requisitos para classificar
o passivo como circulante ou não circulante. As alterações esclarecem: • O
que significa um direito de postergar a liquidação; • Que o direito de poster-
gar deve existir na data-base do relatório; • Que essa classificação não é
afetada pela probabilidade de uma entidade exercer seu direito de posterga-
ção • Que somente se um derivativo embutido em um passivo conversível for
em si um instrumento de capital próprio os termos de um passivo não afeta-
riam sua classificação: As alterações são válidas para períodos iniciados a
partir de 01/01/2023 e devem ser aplicadas retrospectivamente. Atualmente,
a Companhia avalia o impacto que as alterações terão na prática atual e se
os contratos de empréstimo existentes podem exigir renegociação. 4. Caixa
e equivalentes de caixa – A tabela a seguir, compreende os valores refe-
rem-se a disponibilidades mantidas pela Sociedade, que serão utilizadas
para liquidar os compromissos de curto prazo.
2020 2019
Bancos 24
Total 24 –
5. Aplicação financeira
A tabela a seguir, compreende os saldos de aplicações financeiras. Essas
aplicações financeiras estão demonstradas ao custo, acrescido dos ren-
dimentos auferidos até a data de encerramento dos exercícios, possuem
vencimentos inferiores a 90 dias ou não possuem prazos fixados para seu
resgate, sendo, portanto, de liquidez imediata, estando sujeitas a um insig-
nificante risco de mudança de valor:
2020 2019
Itaú Unibanco 205 4.398
Total 205 4.398
Representam valores aplicados em fundo de investimento referenciado DI,
sendo sua carteira composta exclusivamente por títulos públicos federais,
com rendimento atrelado que varia de 95% a 98,95% da variação do Certi-
ficado de Depósito Interfinanceiro – CDI. 6. Contas a receber – Os saldos
da rubrica de contas a receber estão demonstrados conforme tabela apre-
sentada abaixo:
2020 2019
Arrendamento a receber a faturar 1.176
Total 1.176 –
7. Propriedade para investimento
2020 2019
Taxa anual
depreciação% Custo
Depreciação
acumulada Líquido Líquido
Terrenos – – – – 70.260
Galpões logísticos 1,33142.756 (878) 141.878 65.611
Comissões sobre arren-
damento mercantil 20 (52) (52)
Edificações em
andamento – 410 – 410
Total 143.135 (930) 142.236 135.871
A Sociedade optou pelo registro das propriedades para investimentos ao
valor de custo; porém, conforme determinado pela IAS 40, foi realizada para
fins de divulgação a avaliação ao valor justo por meio de avaliação efetuada
por uma entidade especializada independente. A metodologia adotada pela
empresa especializada para avaliação dessas propriedades para investi-
mento a valor justo é a preceituada de acordo com as diretrizes estabelecidas
pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e recomendações
do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia – IBAPE/SP),
e de acordo com o Red Book, do Royal Institution of Chartered Surveyors
– RICS. Para a determinação do valor justo das propriedades para investi-
mento em construção foi aplicado o método comparativo direto de dados
de mercado, mediante o qual o valor do terreno é obtido pela comparação
direta com outros semelhantes situados na mesma região geoeconômica
ou em regiões de mesmo aproveitamento, zoneamento e características.
Para as propriedades em operação a metodologia adotada para determina
r
o valor de mercado (valor justo) das propriedades para investimento em
operação envolve a elaboração de premissas relacionadas a projeções de
ganhos e perdas para dez anos, adicionadas ao valor de reversão, que cor-
responde a uma perpetuidade calculada com base nos ganhos líquidos do
11º ano e uma taxa de rentabilidade de mercado (“exit yield” ou “cap rate”).
As projeções não são previsões do futuro, mas apenas refletem a melhor
estimativa do avaliador quanto à atual visão do mercado relativamente às
receitas e aos custos futuros de cada propriedade. A taxa de rentabilidade e
a taxa de desconto são definidas de acordo com o mercado de investimento
local e institucional, sendo a razoabilidade do valor de mercado obtida de
acordo com a metodologia anteriormente mencionada, igualmente testada
também em termos da taxa de rentabilidade inicial, obtida com o rendimento
líquido estimado para o primeiro ano das projeções. A periodicidade de ava-
liação a valor justo das propriedades para investimento é anual. As premis-
A IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO SA garante a autenticidade deste
documento quando visualizado diretamente no portal
www.imprensaoficial.com.br
terça-feira, 6 de abril de 2021 às 01:47:25

Para continuar a ler

PEÇA SUA AVALIAÇÃO

VLEX uses login cookies to provide you with a better browsing experience. If you click on 'Accept' or continue browsing this site we consider that you accept our cookie policy. ACCEPT