Balanço - CF IX LOGISTICA SA

Data de publicação06 Abril 2021
SectionCaderno Empresarial
108 – São Paulo, 131 (63) Diário Of‌i cial Empresarial terça-feira, 6 de abril de 2021
c
ontin
ua
CF IX Logística S.A.
CNPJ/MF nº 22.348.032/0001-15
Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2020 e 2019 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
Balanços Patrimoniais Demonstrações do Resultado
Ativo Notas 2020 2019
Circulantes 4.885 –
Caixa e equivalentes de caixa 4 5
Aplicações financeiras 5 4.872
Impostos a recuperar 7
Outros valores a receber 1
Não circulantes 1.053
Propriedades para investimento 6 1.053
Total dos ativos 5.938
Passivo e patrimônio líquido Notas 2020 2019
Circulantes 22 3
Fornecedores 7 12 3
Imposto de renda e contribuição social (passivo) 5
Contas a pagar 5
Patrimônio líquido 5.916 (3)
Capital social 9 6.001
Lucros/(Prejuízos) acumulados (85) (3)
Total dos passivos e patrimônio líquido 5.938
As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações contábeis
Despesas operacionais Notas 2020 2019
Despesas gerais e administrativas 10 (99)
Prejuízo operacional antes do resultado financeiro (99)
Resultado financeiro 11 25
Prejuízo antes do IRPJ e da contribuição social (74)
Imposto de renda e contribuição social 12 (8)
Prejuízo do exercício (82)
As notas explicativas da Administração são parte integrante
das demonstrações contábeis
1. Contexto operacional – A CF IX Logística S.A. (“CF IX” ou “Companhia”),
foi constituída em 11 de fevereiro de 2015 com o propósito de desenvolver,
alugar, gerenciar e ser proprietária de ativos imobiliários. Em julho de 2020
a CF IX firmou a intenção de compra de um terreno, localizado na cidade
Itapecerica da Serra, no Estado de São Paulo, através de um adiantamento
ao vendedor. Até dezembro de 2020 a compra não foi efetivada. Covid-19:
O surto do novo coronavírus (Covid-19) foi considerado pela Organização
Mundial da Saúde (OMS) uma pandemia em 11 de março de 2020, com
impactos relevantes para a economia global, trazendo volatilidade aos mer-
cados nacional e internacional. A Companhia está monitorando de perto
todas as evoluções e tomando medidas mitigatórias para garantir a segu-
rança de todos os seus stakeholders. A Administração procura entender a
melhor solução financeira para nossos clientes e fornecedores de forma a
buscar a preservação dos contratos e do caixa da Companhia. Durante o
exercício de 2020, a Companhia não teve impactos relevantes nos seus
recebíveis, e continua operando normalmente. Além disso, a CF IX Logística
S.A, tem como prática efetuar exercícios de fluxo de caixa periódicos que
englobam vários cenários visando a manutenção do caixa da Companhia
em patamares saudáveis. Desta forma, com base em projeções, a empresa
não espera pressões no caixa para os próximos 12 meses. 2. Base de pre-
paração das demonstrações financeirasa) Declaração de conformi-
dade: As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as
práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de
relatório financeiro (“International Financial Reporting Standards – IFRS”),
emitidas pelo “International Accounting Standards Board – IASB”. A Admi-
nistração afirma que todas as informações relevantes próprias das demons-
trações financeiras estão sendo evidenciadas, e que correspondem às utili-
zadas por ela na sua gestão. b) Base de mensuração: As demonstrações
financeiras foram elaboradas com base no custo histórico, exceto quando
mencionado ao contrário, conforme descrito nas práticas contábeis a seguir.
O custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações
pagas em troca de ativos. c) Moeda funcional e de apresentação: As
demonstrações financeiras da Sociedade são mensuradas usando a moeda
do principal ambiente econômico no qual a Sociedade atua (“moeda funcio-
nal”). As demonstrações financeiras da Sociedade foram elaboradas tendo
como moeda funcional e de apresentação o real (R$). d) Uso de estimati-
vas e julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras de
acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas inter-
nacionais de relatório financeiro (“International Financial Reporting Stan-
dards – IFRS”) requer que a Administração da Sociedade se baseie em
estimativas para o registro de certas transações que afetam os ativos, os
passivos, as receitas e as despesas. As principais estimativas contábeis
referem-se à vida útil dos bens do ativo imobilizado, das propriedades para
investimento e dos itens do intangível e à constituição da provisão para ris-
cos legais. Os resultados finais dessas transações e informações, quando
de sua efetiva realização em períodos subsequentes, podem diferir dessas
estimativas. A Sociedade revisa suas estimativas e premissas anualmente.
3. Principais práticas contábeis – A Companhia observa o princípio contá-
bil da competência para o registro de suas transações, combinado ainda
com os seguintes aspectos: a) Caixa e equivalentes de caixa: Representa-
dos por contas bancárias disponíveis. Os equivalentes de caixa são investi-
mentos com vencimento inferior a três meses a contar da data de contrata-
ção, constituídos de títulos de alta liquidez conversíveis em caixa e com ris-
cos insignificantes de mudança de valor. Os saldos estão demonstrados ao
custo, acrescido dos rendimentos auferidos até a data de encerramento do
exercício. b) Aplicação financeira: As aplicações financeiras registradas no
ativo circulante são instrumentos financeiros avaliados ao valor justo pelo
resultado. c) Propriedade para investimento: Representadas por terrenos
e edifícios mantidos para auferir rendimento de aluguel e/ou valorização do
capital, conforme divulgado na nota explicativa. São registradas pelo custo
de aquisição ou construção e deduzidas da depreciação acumulada, assim
que as obras forem concluídas. A depreciação é calculada pelo método
linear, a taxa anual que representa a vida útil-econômica estimada da pro-
priedade. O procedimento de revisão de vida útil é efetuado anualmente. As
propriedades para investimento são baixadas após a alienação ou quando
estas são permanentemente retiradas de uso e não há benefícios econômi-
cos futuros resultantes da alienação. Qualquer ganho ou perda resultantes
da baixa do imóvel (calculados como a diferença entre as receitas líquidas
da alienação e o valor contábil do ativo) são reconhecidos no resultado do
exercício em que o imóvel é baixado. d) Receita: As receitas, os custos e as
despesas são reconhecidos de acordo com o regime de competência. A
receita de aluguéis é reconhecida de forma linear com base no prazo dos
contratos de acordo com o pronunciamento contábil nº 6 e normas interna-
cionais de relatório financeiro 16 (“IFRS 16”) – Arrendamentos, levando em
consideração o reajuste contratual. Outras receitas relacionadas aos contra-
tos de aluguéis têm o mesmo tratamento contábil. e) Redução ao valor
recuperável (“Impairment”): As propriedades para investimento, os bens
do imobilizado e do intangível são avaliados anualmente para identificar evi-
dências de perdas não recuperáveis ou, ainda, sempre que eventos ou alte-
rações significativas nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode
não ser recuperável. Quando houver perda decorrente das situações em
que o valor contábil do ativo ultrapasse seu valor recuperável, nesse caso
definido pelo valor em uso do ativo, utilizando a metodologia de fluxo de
caixa descontado, essa perda é reconhecida no resultado do exercício. Em
31 de dezembro de 2020 não identificamos indícios de provisão para redu-
ção ao valor recuperável para as propriedades para investimento. f) Instru-
mentos financeiros: Os ativos e passivos financeiros são reconhecidos
quando a Sociedade for parte das disposições contratuais do instrumento.
Os ativos e passivos financeiros são inicialmente mensurados pelo valor
j
usto. Os custos da transação diretamente atribuíveis à aquisição ou emis-
são de ativos e passivos financeiros (exceto por ativos e passivos financei-
ros reconhecidos ao valor justo no resultado) são acrescidos ou deduzidos
do valor justo dos ativos ou passivos financeiros, se aplicável, após o reco-
nhecimento inicial. Os custos da transação diretamente atribuíveis à aqui-
sição de ativos e passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado
são reconhecidos imediatamente no resultado. Ativos financeiros: Todas
as compras ou vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas e
baixadas na data da negociação. As compras ou vendas regulares corres-
pondem a compras ou vendas de ativos financeiros que requerem a entrega
de ativos dentro do prazo estabelecido por meio de norma ou prática de
mercado. Todos os ativos financeiros reconhecidos são subsequentemente
mensurados na sua totalidade ao custo amortizado ou ao valor justo, depen-
dendo da classificação dos ativos financeiros. Classificação de ativos
financeiros: A Sociedade deve classificar ativos financeiros como subse-
quentemente mensurados ao (1) custo amortizado, ao (2) valor justo por
meio de outros resultados abrangentes ou ao (3) valor justo por meio do
resultado com base tanto: no modelo de negócios da entidade para a gestão
dos ativos financeiros; quanto nas características de fluxo de caixa contra-
tual do ativo financeiro. Custo amortizado: O ativo financeiro deve ser men-
surado ao custo amortizado se ambas as seguintes condições forem atendi-
das: (a) o ativo financeiro for mantido dentro de modelo de negócios cujo
objetivo seja manter ativos financeiros com o fim de receber fluxos de caixa
contratuais; e (b) os termos contratuais do ativo financeiro derem origem, em
datas especificadas, a fluxos de caixa que constituam exclusivamente paga-
mentos de principal e juros sobre o valor do principal em aberto. Valor justo
por meio de outros resultados abrangentes: O ativo financeiro deve ser
mensurado ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes se
ambas as seguintes condições forem atendidas: (a) o ativo financeiro for
mantido dentro de modelo de negócios cujo objetivo seja atingido tanto pelo
recebimento de fluxos de caixa contratuais quanto pela venda de ativos
financeiros; e (b) os termos contratuais do ativo financeiro derem origem, em
datas especificadas, a fluxos de caixa que constituam exclusivamente paga-
mentos de principal e juros sobre o valor do principal em aberto. Valor justo
por meio do resultado: O ativo financeiro deve ser mensurado ao valor
j
usto por meio do resultado, a menos que seja mensurado ao custo amorti-
zado ou ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes. Entre-
tanto, a entidade pode efetuar uma escolha irrevogável no reconhecimento
inicial para investimentos específicos em instrumento patrimonial, que de
outro modo seriam mensurados ao valor justo por meio do resultado, de
apresentar alterações subsequentes no valor justo em outros resultados
abrangentes. Passivos financeiros: A Sociedade deve classificar todos os
passivos financeiros como mensurados subsequentemente ao custo amor-
tizado, exceto por: (a) passivos financeiros ao valor justo por meio do resul-
tado. Esses passivos, incluindo derivativos que sejam passivos, devem ser
mensurados subsequentemente ao valor justo; (b) passivos financeiros que
surjam quando a transferência do ativo financeiro não se qualificar para des-
reconhecimento ou quando a abordagem do envolvimento contínuo for apli-
cável; (c) contratos de garantia financeira; (d) compromissos de conce-
der empréstimo com taxa de juros abaixo do mercado; (e) a contrapres-
tação contingente reconhecida por adquirente em combinação de negócios
à qual se aplica o CPC 15. Essa contraprestação contingente deve ser men-
surada subsequentemente ao valor justo com as alterações reconhecidas
no resultado. Reconhecidos na data de negociação e inicialmente mensura-
dos pelo valor justo. Os custos diretamente atribuíveis à aquisição ou emis-
são de ativos e passivos financeiros são adicionados ou deduzidos do valor
justo dos ativos ou passivos financeiros, conforme o caso, no seu reconhe-
cimento inicial. Os custos diretamente atribuíveis à aquisição de ativos e
passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado são reconhecidos
imediatamente no resultado. g) Imposto de renda e contribuição social: A
despesa com imposto de renda e contribuição social representa a soma dos
impostos correntes e diferidos. O regime de tributação adotado foi com base
no lucro presumido. A base de cálculo do imposto de renda e da contribuição
social é calculada à razão de 32% sobre as receitas brutas provenientes da
prestação de serviços e de 100% das receitas financeiras, sobre as quais se
aplicam as alíquotas regulares de 15%, acrescida do adicional de 10%, para
o imposto de renda e de 9% para a contribuição social. No caso da Socie-
dade, o imposto de renda e a contribuição social diferidos (“impostos diferi-
dos”) são reconhecidos sobre as diferenças temporárias nas datas de
encerramento dos exercícios entre os saldos de ativos e passivos reconhe-
cidos nas demonstrações financeiras e as bases fiscais correspondentes
usadas na apuração do lucro tributável, incluindo saldo de prejuízos fiscais,
quando aplicável. Os impostos diferidos passivos são geralmente reconheci-
dos sobre todas as diferenças temporárias tributáveis, e os impostos diferi-
dos ativos são reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias dedutí-
veis, apenas quando for provável que a Sociedade apresentará lucro tributá-
vel futuro em montante suficiente para que tais diferenças temporárias
dedutíveis possam ser utilizadas. j) Ajuste a Valor Presente (AVP) de ati-
vos e passivos: Ativos e passivos monetários de longo prazo são atuali-
zados monetariamente e, portanto, estão ajustados pelo seu valor presente.
O Ajuste a Valor Presente (AVP) de ativos e passivos monetários de curto
prazo é calculado, e somente registrado, se considerado relevante em rela-
ção às demonstrações contábeis individuais e consolidadas tomadas em
conjunto. Para fins de registro e determinação de relevância, o Ajuste a Valor
Presente (AVP) é calculado levando em consideração os fluxos de caixa
contratuais e a taxa de juros explícita, e em certos casos implícita, dos res-
pectivos ativos e passivos. 3.1. Novas normas, alterações e interpreta-
ções de normas contábeis: O Comitê de Pronunciamentos Contábeis
publicou ou alterou os seguintes pronunciamentos, orientações ou interpre-
tações contábeis, da seguinte forma: Alterações no CPC 26 (R1) e CPC 23:
Definição de material: As alterações fornecem uma nova definição de
material que afirma, “a informação é material se sua omissão, distorção ou
obscuridade pode influenciar, de modo razoável, decisões que os usuários
primários das demonstrações contábeis de propósito geral tomam como
base nessas demonstrações contábeis, que fornecem informações financei-
ras sobre relatório específico da entidade”. As alterações esclarecem que a
materialidade dependerá da natureza ou magnitude de informação, individu-
almente ou em combinação com outras informações, no contexto das
demonstrações financeiras. Uma informação distorcida é material se pode-
ria ser razoavelmente esperado que influencie as decisões tomadas pelos
usuários primários. Essas alterações não tiveram impacto sobre as demons-
trações financeiras individuais e consolidadas, nem se espera que haja
algum impacto futuro para o Grupo. Revisão no CPC 00 (R2): Estrutura
Conceitual para Relatório Financeiro: A revisão dos conceitos desse pro-
nunciamento, fornece definições atualizadas e critérios de reconhecimento
para ativos e passivos e esclarece alguns conceitos importantes. Essas alte-
rações não tiveram impacto nas demonstrações financeiras individuais e
consolidadas do Grupo. 3.2. Novas emitidas, mas ainda não vigentes: As
normas e interpretações novas e alteradas emitidas, mas não ainda em
vigor até a data de emissão das demonstrações financeiras do Grupo, estão
descritas a seguir. O Grupo pretende adotar essas normas e interpretações
novas e alteradas, se cabível, quando entrarem em vigor. IFRS 17 – Contra-
tos de seguro: Em maio de 2017, o IASB emitiu a IFRS 17 – Contratos de
Seguro (norma ainda não emitida pelo CPC no Brasil, mas que será codifi-
cada como CPC 50 – Contratos de Seguro e substituirá o CPC 11 – Contra-
tos de Seguro), uma nova norma contábil abrangente para contratos de
seguro que inclui reconhecimento e mensuração, apresentação e divulga-
ção. Assim que entrar em vigor, a IFRS 17 (CPC 50) substituirá a IFRS 4 –
Contratos de Seguro (CPC 11) emitida em 2005. A IFRS 17 aplica-se a
todos os tipos de contrato de seguro (como de vida, ramos elementares,
seguro direto e resseguro), independentemente do tipo de entidade que os
emitem, bem como determinadas garantias e instrumentos financeiros com
características de participação discricionária. Aplicam-se algumas exceções
de escopo. O objetivo geral da IFRS 17 é fornecer um modelo contábil para
contratos de seguro que seja mais útil e consistente para as seguradoras.
Em contraste com os requisitos da IFRS 4, os quais são amplamente base-
ados em políticas contábeis locais vigentes em períodos anteriores, a IFRS
17 fornece um modelo abrangente para contratos de seguro, contemplando
todos os aspectos contábeis relevantes. O foco da IFRS 17 é o modelo geral,
complementado por: • Uma adaptação específica para contratos com carac-
terísticas de participação direta (abordagem de taxa variável). • Uma abor-
dagem simplificada (abordagem de alocação de prêmio) principalmente
para contratos de curta duração. A IFRS 17 vigora para períodos iniciados a
partir de 1º de janeiro de 2023, sendo necessária a apresentação de valores
comparativos. A adoção antecipada é permitida se a entidade adotar tam-
bém a IFRS 9 e a IFRS 15 na mesma data ou antes da adoção inicial da
IFRS 17. Essa norma não se aplica ao Grupo. Alterações ao IAS 1: Classi-
ficação de passivos como circulante ou não circulante: Em janeiro de
2020, o IASB emitiu alterações nos parágrafos 69 a 76 do IAS 1, correlato
ao CPC 26, de forma a especificar os requisitos para classificar o passivo
como circulante ou não circulante. As alterações esclarecem: • O que signi-
fica um direito de postergar a liquidação; • Que o direito de postergar deve
existir na data-base do relatório; • Que essa classificação não é afetada pela
probabilidade de uma entidade exercer seu direito de postergação • Que
somente se um derivativo embutido em um passivo conversível for em si um
instrumento de capital próprio os termos de um passivo não afetariam sua
classificação. As alterações são válidas para períodos iniciados a partir de
1º de janeiro de 2023 e devem ser aplicadas retrospectivamente. Atual-
mente, a Companhia avalia o impacto que as alterações terão na prática
atual e se os contratos de empréstimo existentes podem exigir renegocia-
ção. 4. Caixa e equivalentes de caixa – A tabela a seguir, compreende os
valores referem-se a disponibilidades mantidas pela Sociedade, que serão
utilizadas para liquidar os compromissos de curto prazo. 2020 2019
Bancos 5 –
Total 5 –
5. Aplicação financeira – A tabela a seguir, compreende os saldos de apli-
cações financeiras. Essas aplicações financeiras estão demonstradas ao
custo, acrescido dos rendimentos auferidos até a data de encerramento dos
exercícios, possuem vencimentos inferiores a 90 dias ou não possuem pra-
zos fixados para seu resgate, sendo, portanto, de liquidez imediata, estando
Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido
Capital
social Prejuízos
acumulados Total do patrimônio
líquido
Saldos em 30/12/2018
Aumento de capital ––
Prejuízo do exercício (3) (3)
Saldos em 31/12/2019 (3) (3)
Aumento de capital 6.001 – 6.001
Prejuízo do exercício (82) (82)
Saldos em 31/12/2020 6.001 (85) 5.916
As notas explicativas da Administração são
parte integrante das demonstrações contábeis
Demonstrações dos Fluxos de Caixa
2020 2019
Prejuízo do exercício (82) 3
Ajustes para reconciliar o prejuízo do exercício com o
caixa líquido
aplicado nas atividades operacionais:
Imposto de renda e contribuição social 8
Redução (aumento) nos ativos operacionais:
Impostos a recuperar (7)
Outros valores a receber (1)
(Redução) aumento nos passivos operacionais:
Fornecedores 9 (3)
Contas a pagar 5
Caixa aplicado nas atividades operacionais (68)
Imposto de renda e contribuição social pagos (3)
Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais (71)
Fluxo de caixa das atividades de investimento
Construção de propriedades para investimento (1.053)
Aplicações financeiras (4.872)
Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (5.925)
Fluxo de caixa das atividades de financiamento
Aumento de capital 6.001
Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento 6.001
Aumento (redução) no saldo de caixa e equivalentes de caixa 5
Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício
Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 5
Aumento (redução) no saldo de caixa e equivalentes de caixa 5
As notas explicativas da Administração são
parte integrante das demonstrações contábeis.
Demonstrações dos Resultados Abrangentes
2020 2019
Prejuízo do exercício (82)
Outros resultados abrangentes
Resultado abrangente do exercício (82)
As notas explicativas da Administração são
parte integrante das demonstrações contábeis
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Individuais e Consolidadas em 31 de dezembro de 2020 e 2019
sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor:
Descrição 2020 2019
Itaú Unibanco 4.872
Total 4.872
Representam valores aplicados em fundo de investimento referenciado DI,
sendo sua carteira composta exclusivamente por títulos públicos federais,
com rendimento atrelado que varia de 95% a 98,95% da variação do Certifi-
cado de Depósito Interfinanceiro – CDI. 6. Propriedade para investimento
2020 2019
Taxa anual
depreciação% Custo Depreciação
acumulada Lí-
quido Lí-
quido
Edificações em andamento 1.053 1.053
Total 1.053 – 1.053
7. Fornecedores 2020 2019
Fornecedores diversos 12 3
Total 12 3
8. Provisão de riscos judiciais – A Sociedade em 31 de dezembro de
2020 e de 2019, não tem conhecimento de ser parte em algum processo de
natureza tributária, cível, ambiental e trabalhista nem em outros processos
administrativos. 9. Patrimônio líquido Capital social: Em 31 de dezem-
bro de 2020, o capital social subscrito e integralizado é de R$6.001 (R$ 0,00
em 31 de dezembro de 2019).
10. Despesas gerais e administrativas 2020 2019
Serviços de terceiros PJ (35)
Legais e judiciais (26)
Contabilidade (23)
Advogados (10)
Outras despesas (5)
Total (99)
11. Resultado financeiro 2020 2019
Receita financeira 34
Rendimento de aplicações financeiras 34
Despesa financeira (9)
Juros pagos ou incorridos (4)
Outras (5)
Total 25
12. Imposto de renda e Contribuição Social – Os saldos do imposto de renda
e contribuição social corrente e diferido, estão apresentados na tabela abaixo:
2020 2019
IRPJ corrente (5)
IRPJ corrente (3)
Total (8)
13. Instrumentos financeiros – Em 31 de dezembro de 2020 e de 2019, a
Sociedade possuía os instrumentos financeiros listados a seguir:
Categoria dos instrumentos financeiros 2020 2019
Instrumento financeiro Classificação Valor
contábil Valor
contábil
Caixa e equivalentes de caixa Custo amortizado 5
Aplicação financeira Custo amortizado 4.872
Fornecedores Custo amortizado 12 3
A Administração é de opinião de que os instrumentos financeiros, que estão
reconhecidos nas demonstrações financeiras pelos seus valores contábeis,
não apresentam variações significativas em relação aos respectivos valo-
res de mercado nas datas de encerramento das demonstrações financeiras.
a) Risco de mercado: É o risco de alterações nos preços de mercado,
como variação nas taxas de juros, em instrumentos financeiros. O objetivo
do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposi-
ções a riscos de mercado, dentro de parâmetros aceitáveis, e, ao mesmo
tempo, aperfeiçoar o retorno. b) Risco de crédito: Instrumentos financei-
ros que potencialmente sujeitam a Sociedade a concentrações de risco
de crédito consistem primariamente em bancos, aplicações financeiras e
recebíveis de aluguel. A Sociedade e mantém contas-correntes bancárias
com instituições financeiras aprovadas pela Administração de acordo com
os critérios objetivos para diversificação de riscos de crédito e monitora o
risco de crédito de seus dois únicos clientes. c) Risco de liquidez: É o
risco em que a Sociedade irá encontrar dificuldades em cumprir com as
obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados
com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. A abordagem da
Sociedade na administração de liquidez é a de garantir, o máximo possível,
que sempre tenha liquidez suficiente para cumprir com suas obrigações no
vencimento, sob condições normais e de estresse, reduzindo o risco de pre-
judicar a reputação da Sociedade. d) Risco operacional: É definido como
a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou
inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, de eventos exter-
nos, inadequação ou deficiência em contratos, descumprimento de dispositi-
vos legais e indenização por danos a terceiros. A Sociedade, com o objetivo
A IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO SA garante a autenticidade deste
documento quando visualizado diretamente no portal
www.imprensaoficial.com.br
terça-feira, 6 de abril de 2021 às 01:47:27

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