Balanço - CF VI LOGISTICA SA

Data de publicação06 Abril 2021
SeçãoCaderno Empresarial
110 – São Paulo, 131 (63) Diário Of‌i cial Empresarial terça-feira, 6 de abril de 2021
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ontin
ua
CF VI Logística S.A.
CNPJ/MF nº 20.711.584/0001-10
Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2020 e 2019 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
Balanços Patrimoniais Demonstrações do Resultado
Demonstrações dos Resultados Abrangentes
Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido
Demonstrações dos Fluxos de Caixa
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Individuais e Consolidadas
Ativo Nota 2020 2019
Circulantes 58 706
Caixa e equivalentes de caixa 4 31 3
Aplicações financeiras 672
Impostos a recuperar 25 29
Outros valores a receber 2 2
Não Circulantes 31.415 27.067
Propriedades para investimento 5 31.415 27.067
Total dos Ativos 31.473 27.773
Passivo e Patrimônio Líquido Nota 2020 2019
Circulantes 933 1.276
Fornecedores 6 106 4
Obrigações tributárias 22 34
Imposto de renda e contribuição social (passivo) 10
Contas a pagar 1.228
Partes relacionadas 7 805
Patrimônio Líquido 30.540 26.497
Capital social 9 32.508 28.091
Lucros/(Prejuízos) acumulados (1.968) (1.594)
Total dos Passivos e Patrimônio Líquido 31.473 27.773
As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações contábeis
Despesas Operacionais Nota 2020 2019
Despesas gerais e administrativas 10 (362) (261)
Prejuízo Operacional antes do Resultado Financeiro (362) (261)
Resultado financeiro 11 (9) (345)
Prejuízo antes do IRPJ e da Contribuição Social (371) (606)
Imposto de renda e contribuição social 12 (4) (38)
Prejuízo do Exercício (375) (644)
As notas explicativas da Administração são parte integrante
das demonstrações contábeis
2020 2019
Prejuízo do Exercício (375) (644)
Outros resultados abrangentes
Resultado Abrangente do Exercício (375) (644)
As notas explicativas da Administração são parte integrante
das demonstrações contábeis
Capital
social Prejuízos
acumulados Total do patri-
mônio líquido
Saldos em 30/09/2018 7.353 (949) 6.404
Aumento de capital 20.738 20.738
Prejuízo do exercício (644) (644)
Saldos em 31/12/2019 28.091 (1.593) 26.497
Aumento de capital 4.417 4.417
Prejuízo do exercício (375) (375)
Saldos em 31/12/2020 32.508 (1.968) 30.540
As notas explicativas da Administração são parte integrante
das demonstrações contábeis
2020 2019
Prejuízo do exercício (375) (644)
Ajustes para reconciliar o prejuízo do exercício com o
caixa líquido aplicado nas atividades operacionais:
Imposto de renda e contribuição social 4 38
Redução (aumento) nos ativos operacionais:
Impostos a recuperar 4 (12)
Adiantamentos diversos 4
(Redução) aumento nos passivos operacionais:
Fornecedores 102 (15)
Obrigações tributárias (11) 34
Contas a pagar (1.228) 1.228
Caixa aplicado nas atividades operacionais (1.504) 633
Imposto de renda e contribuição social pagos (14) (33)
Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais (1.518) 600
Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento
Construção de propriedades para investimento (4.348)(21.882)
Aplicações financeiras 672 534
Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (3.676) (21.348)
Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento
Aumento de capital 4.417 20.738
Partes relacionadas 805
Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento 5.222 20.738
Aumento (Redução) no Saldo de Caixa e Equivalentes
de Caixa 28 (11)
Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 3 14
Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 31 3
Aumento (Redução) no Saldo de Caixa e Equivalentes
de Caixa 28 (11)
As notas explicativas da Administração são parte integrante
das demonstrações contábeis
1. Contexto operacional – A CF VI Logística S.A. (“CF VI” ou “Companhia”),
foi constituída em 02/05/2014 e iniciou suas operações em 22/09/2016 com
o propósito de desenvolver, alugar, gerenciar e ser proprietária de ativos
imobiliários. Em agosto de 2018 a CFVI adquiriu um terreno localizado na
cidade de Franco da Rocha, no Estado de São Paulo, a posse do terreno
ainda não era da CFVI devido as cláusulas contratuais do Instrumento
de Promessa de Venda/Compra. A empresa obteve posse do terreno em
novembro de 2018. Covid-19: O surto do novo coronavírus (Covid-19) foi
considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) uma pandemia
em 11/03/2020, com impactos relevantes para a economia global, trazendo
volatilidade aos mercados nacional e internacional. A Companhia está
monitorando de perto todas as evoluções e tomando medidas mitigatórias
para garantir a segurança de todos os seus stakeholders. A Administração
procura entender a melhor solução financeira para nossos clientes e for-
necedores de forma a buscar a preservação dos contratos e do caixa da
Companhia. Durante o exercício de 2020, a Companhia não teve impactos
relevantes nos seus recebíveis, e continua operando normalmente. Além
disso, a CF VI Logística S.A, tem como prática efetuar exercícios de fluxo
de caixa periódicos que englobam vários cenários visando a manutenção
do caixa da Companhia em patamares saudáveis. Desta forma, com base
em projeções, a empresa não espera pressões no caixa para os próximos
12 meses.
2. Base de preparação das demonstrações financeiras – a) Declara-
ção de conformidade: As demonstrações financeiras foram preparadas
de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas
internacionais de relatório financeiro (“International Financial Reporting
Standards – IFRS”), emitidas pelo “International Accounting Standards
Board – IASB”. A Administração afirma que todas as informações relevantes
próprias das demonstrações financeiras estão sendo evidenciadas, e que
correspondem às utilizadas por ela na sua gestão. b) Base de mensura-
ção: As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo
histórico, exceto quando mencionado ao contrário, conforme descrito nas
práticas contábeis a seguir. O custo histórico geralmente é baseado no valor
j
usto das contraprestações pagas em troca de ativos. c) Moeda funcional
e de apresentação: As demonstrações financeiras da Sociedade são men-
suradas usando a moeda do principal ambiente econômico no qual a Socie-
dade atua (“moeda funcional”). As demonstrações financeiras da Sociedade
foram elaboradas tendo como moeda funcional e de apresentação o real
(R$). d) Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das demonstra-
ções financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e
com as normas internacionais de relatório financeiro (“International Finan-
cial Reporting Standards – IFRS”) requer que a Administração da Sociedade
se baseie em estimativas para o registro de certas transações que afetam os
ativos, os passivos, as receitas e as despesas. As principais estimativas con-
tábeis referem-se à vida útil dos bens do ativo imobilizado, das propriedades
para investimento e dos itens do intangível e à constituição da provisão para
riscos legais. Os resultados finais dessas transações e informações, quando
de sua efetiva realização em períodos subsequentes, podem diferir dessas
estimativas. A Sociedade revisa suas estimativas e premissas anualmente.
3. Principais práticas contábeis – A Companhia observa o princípio contá-
bil da competência para o registro de suas transações, combinado ainda
com os seguintes aspectos: a) Caixa e equivalentes de caixa: Representa-
dos por contas bancárias disponíveis. Os equivalentes de caixa são investi-
mentos com vencimento inferior a três meses a contar da data de contrata-
ção, constituídos de títulos de alta liquidez conversíveis em caixa e com ris-
cos insignificantes de mudança de valor. Os saldos estão demonstrados ao
custo, acrescido dos rendimentos auferidos até a data de encerramento do
exercício. b) Aplicação financeira: As aplicações financeiras registradas no
ativo circulante são instrumentos financeiros avaliados ao valor justo pelo
resultado. c) Propriedade para investimento: Representadas por terrenos
e edifícios mantidos para auferir rendimento de aluguel e/ou valorização do
capital, conforme divulgado na nota explicativa. São registradas pelo custo
de aquisição ou construção e deduzidas da depreciação acumulada, assim
que as obras forem concluídas. A depreciação é calculada pelo método
linear, a taxa anual que representa a vida útil-econômica estimada da pro-
priedade. O procedimento de revisão de vida útil é efetuado anualmente. As
propriedades para investimento são baixadas após a alienação ou quando
estas são permanentemente retiradas de uso e não há benefícios econômi-
cos futuros resultantes da alienação. Qualquer ganho ou perda resultantes
da baixa do imóvel (calculados como a diferença entre as receitas líquidas
da alienação e o valor contábil do ativo) são reconhecidos no resultado do
exercício em que o imóvel é baixado. d) Receita: As receitas, os custos e as
despesas são reconhecidos de acordo com o regime de competência. A
receita de aluguéis é reconhecida de forma linear com base no prazo dos
contratos de acordo com o pronunciamento contábil nº 6 e normas interna-
cionais de relatório financeiro 16 (“IFRS 16”) – Arrendamentos, levando em
consideração o reajuste contratual. Outras receitas relacionadas aos contra-
tos de aluguéis têm o mesmo tratamento contábil. e) Redução ao valor
recuperável (“Impairment”): As propriedades para investimento, os bens
do imobilizado e do intangível são avaliados anualmente para identificar evi-
dências de perdas não recuperáveis ou, ainda, sempre que eventos ou alte-
rações significativas nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode
não ser recuperável. Quando houver perda decorrente das situações em
que o valor contábil do ativo ultrapasse seu valor recuperável, nesse caso
definido pelo valor em uso do ativo, utilizando a metodologia de fluxo de
caixa descontado, essa perda é reconhecida no resultado do exercício. Em
31/12/2020 não identificamos indícios de provisão para redução ao valor
recuperável para as propriedades para investimento. f) Instrumentos finan-
ceiros: Nas Os ativos e passivos financeiros são reconhecidos quando a
Sociedade for parte das disposições contratuais do instrumento. Os ativos e
passivos financeiros são inicialmente mensurados pelo valor justo. Os cus-
tos da transação diretamente atribuíveis à aquisição ou emissão de ativos e
passivos financeiros (exceto por ativos e passivos financeiros reconhecidos
ao valor justo no resultado) são acrescidos ou deduzidos do valor justo dos
ativos ou passivos financeiros, se aplicável, após o reconhecimento inicial.
Os custos da transação diretamente atribuíveis à aquisição de ativos e pas-
sivos financeiros ao valor justo por meio do resultado são reconhecidos ime-
diatamente no resultado. Ativos financeiros: Todas as compras ou vendas
regulares de ativos financeiros são reconhecidas e baixadas na data da
negociação. As compras ou vendas regulares correspondem a compras ou
vendas de ativos financeiros que requerem a entrega de ativos dentro do
prazo estabelecido por meio de norma ou prática de mercado. Todos os ati-
vos financeiros reconhecidos são subsequentemente mensurados na sua
totalidade ao custo amortizado ou ao valor justo, dependendo da classifica-
ção dos ativos financeiros. Classificação de ativos financeiros: A Sociedade
deve classificar ativos financeiros como subsequentemente mensurados ao
(1) custo amortizado, ao (2) valor justo por meio de outros resultados abran-
gentes ou ao (3) valor justo por meio do resultado com base tanto: no
modelo de negócios da entidade para a gestão dos ativos financeiros;
quanto nas características de fluxo de caixa contratual do ativo financeiro.
Custo amortizado: O ativo financeiro deve ser mensurado ao custo amorti-
zado se ambas as seguintes condições forem atendidas: (a) o ativo finan-
ceiro for mantido dentro de modelo de negócios cujo objetivo seja manter
ativos financeiros com o fim de receber fluxos de caixa contratuais; e (b) os
termos contratuais do ativo financeiro derem origem, em datas especifica-
das, a fluxos de caixa que constituam exclusivamente pagamentos de prin-
cipal e juros sobre o valor do principal em aberto. Valor justo por meio de
outros resultados abrangentes: O ativo financeiro deve ser mensurado ao
valor justo por meio de outros resultados abrangentes se ambas as seguin-
tes condições forem atendidas: (a) o ativo financeiro for mantido dentro de
modelo de negócios cujo objetivo seja atingido tanto pelo recebimento de
fluxos de caixa contratuais quanto pela venda de ativos financeiros; e (b) os
termos contratuais do ativo financeiro derem origem, em datas especifica-
das, a fluxos de caixa que constituam exclusivamente pagamentos de prin-
cipal e juros sobre o valor do principal em aberto. Valor justo por meio do
resultado: O ativo financeiro deve ser mensurado ao valor justo por meio do
resultado, a menos que seja mensurado ao custo amortizado ou ao valor
justo por meio de outros resultados abrangentes. Entretanto, a entidade
pode efetuar uma escolha irrevogável no reconhecimento inicial para inves-
timentos específicos em instrumento patrimonial, que de outro modo seriam
mensurados ao valor justo por meio do resultado, de apresentar alterações
subsequentes no valor justo em outros resultados abrangentes. Passivos
financeiros: A Sociedade deve classificar todos os passivos financeiros
como mensurados subsequentemente ao custo amortizado, exceto por: (a)
passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado. Esses passivos,
incluindo derivativos que sejam passivos, devem ser mensurados subse-
quentemente ao valor justo; (b) passivos financeiros que surjam quando a
transferência do ativo financeiro não se qualificar para desreconhecimento
ou quando a abordagem do envolvimento contínuo for aplicável; (c) contra-
tos de garantia financeira; (d) compromissos de conceder empréstimo com
taxa de juros abaixo do mercado; (e) a contraprestação contingente reco-
nhecida por adquirente em combinação de negócios à qual se aplica o CPC
15. Essa contraprestação contingente deve ser mensurada subsequente-
mente ao valor justo com as alterações reconhecidas no resultado. Reco-
nhecidos na data de negociação e inicialmente mensurados pelo valor justo.
Os custos diretamente atribuíveis à aquisição ou emissão de ativos e passi-
vos financeiros são adicionados ou deduzidos do valor justo dos ativos ou
passivos financeiros, conforme o caso, no seu reconhecimento inicial. Os
custos diretamente atribuíveis à aquisição de ativos e passivos financeiros
ao valor justo por meio do resultado são reconhecidos imediatamente no
resultado. g) Imposto de renda e contribuição social: A despesa com
imposto de renda e contribuição social representa a soma dos impostos
correntes e diferidos. O regime de tributação adotado foi com base no lucro
presumido. A base de cálculo do imposto de renda e da contribuição social
é calculada à razão de 32% sobre as receitas brutas provenientes da pres-
tação de serviços e de 100% das receitas financeiras, sobre as quais se
aplicam as alíquotas regulares de 15%, acrescida do adicional de 10%, para
o imposto de renda e de 9% para a contribuição social. No caso da Socie-
dade, o imposto de renda e a contribuição social diferidos (“impostos diferi-
dos”) são reconhecidos sobre as diferenças temporárias nas datas de
encerramento dos exercícios entre os saldos de ativos e passivos reconhe-
cidos nas demonstrações financeiras e as bases fiscais correspondentes
usadas na apuração do lucro tributável, incluindo saldo de prejuízos fiscais,
quando aplicável. Os impostos diferidos passivos são geralmente reconheci-
dos sobre todas as diferenças temporárias tributáveis, e os impostos diferi-
dos ativos são reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias dedutí-
veis, apenas quando for provável que a Sociedade apresentará lucro tributá-
vel futuro em montante suficiente para que tais diferenças temporárias
dedutíveis possam ser utilizadas. j) Ajuste a Valor Presente (AVP) de ati-
vos e passivos: Ativos e passivos monetários de longo prazo são atuali-
zados monetariamente e, portanto, estão ajustados pelo seu valor presente.
O Ajuste a Valor Presente (AVP) de ativos e passivos monetários de curto
prazo é calculado, e somente registrado, se considerado relevante em rela-
ção às demonstrações contábeis individuais e consolidadas tomadas em
conjunto. Para fins de registro e determinação de relevância, o Ajuste a Valor
Presente (AVP) é calculado levando em consideração os fluxos de caixa
contratuais e a taxa de juros explícita, e em certos casos implícita, dos res-
pectivos ativos e passivos. 3.1. Novas normas, alterações e interpretações
de normas contábeis: O Comitê de Pronunciamentos Contábeis publicou ou
alterou os seguintes pronunciamentos, orientações ou interpretações contá-
beis, da seguinte forma: Alterações no CPC 26 (R1) e CPC 23: Definição
de material. As alterações fornecem uma nova definição de material que
afirma, “a informação é material se sua omissão, distorção ou obscuridade
pode influenciar, de modo razoável, decisões que os usuários primários das
demonstrações contábeis de propósito geral tomam como base nessas
demonstrações contábeis, que fornecem informações financeiras sobre
relatório específico da entidade”. As alterações esclarecem que a materiali-
dade dependerá da natureza ou magnitude de informação, individualmente
ou em combinação com outras informações, no contexto das demonstra-
ções financeiras. Uma informação distorcida é material se poderia ser razo-
avelmente esperado que influencie as decisões tomadas pelos usuários
primários. Essas alterações não tiveram impacto sobre as demonstrações
financeiras individuais e consolidadas, nem se espera que haja algum
impacto futuro para o Grupo. Revisão no CPC 00 (R2): Estrutura Concei-
tual para Relatório Financeiro. A revisão dos conceitos desse pronuncia-
mento, fornece definições atualizadas e critérios de reconhecimento para
ativos e passivos e esclarece alguns conceitos importantes. Essas altera-
ções não tiveram impacto nas demonstrações financeiras individuais e con-
solidadas do Grupo. 3.2. Novas emitidas, mas ainda não vigentes: As nor-
mas e interpretações novas e alteradas emitidas, mas não ainda em vigor
até a data de emissão das demonstrações financeiras do Grupo, estão des-
critas a seguir. O Grupo pretende adotar essas normas e interpretações
novas e alteradas, se cabível, quando entrarem em vigor. IFRS 17 – Contra-
tos de seguro. Em maio de 2017, o IASB emitiu a IFRS 17 – Contratos de
Seguro (norma ainda não emitida pelo CPC no Brasil, mas que será codifi-
cada como CPC 50 – Contratos de Seguro e substituirá o CPC 11 – Contra-
tos de Seguro), uma nova norma contábil abrangente para contratos de
seguro que inclui reconhecimento e mensuração, apresentação e divulga-
ção. Assim que entrar em vigor, a IFRS 17 (CPC 50) substituirá a IFRS 4 –
Contratos de Seguro (CPC 11) emitida em 2005. A IFRS 17 aplica-se a
todos os tipos de contrato de seguro (como de vida, ramos elementares,
seguro direto e resseguro), independentemente do tipo de entidade que os
emitem, bem como determinadas garantias e instrumentos financeiros com
características de participação discricionária. Aplicam-se algumas exceções
de escopo. O objetivo geral da IFRS 17 é fornecer um modelo contábil para
contratos de seguro que seja mais útil e consistente para as seguradoras.
Em contraste com os requisitos da IFRS 4, os quais são amplamente base-
ados em políticas contábeis locais vigentes em períodos anteriores, a IFRS
17 fornece um modelo abrangente para contratos de seguro, contemplando
todos os aspectos contábeis relevantes. O foco da IFRS 17 é o modelo geral,
complementado por: • Uma adaptação específica para contratos com carac-
terísticas de participação direta (abordagem de taxa variável). • Uma abor-
dagem simplificada (abordagem de alocação de prêmio) principalmente
para contratos de curta duração. A IFRS 17 vigora para períodos iniciados a
partir de 01/01/2023, sendo necessária a apresentação de valores compa-
rativos. A adoção antecipada é permitida se a entidade adotar também a
IFRS 9 e a IFRS 15 na mesma data ou antes da adoção inicial da IFRS 17.
Essa norma não se aplica ao Grupo. Alterações ao IAS 1: Classificação
de passivos como circulante ou não circulante: Em janeiro de 2020, o
IASB emitiu alterações nos parágrafos 69 a 76 do IAS 1, correlato ao CPC
26, de forma a especificar os requisitos para classificar o passivo como cir-
culante ou não circulante. As alterações esclarecem: • O que significa um
direito de postergar a liquidação; • Que o direito de postergar deve existir na
data-base do relatório; • Que essa classificação não é afetada pela probabi-
lidade de uma entidade exercer seu direito de postergação; • Que somente
se um derivativo embutido em um passivo conversível for em si um instru-
mento de capital próprio os termos de um passivo não afetariam sua classi-
ficação. As alterações são válidas para períodos iniciados a partir de
01/01/2023 e devem ser aplicadas retrospectivamente. Atualmente, a Com-
panhia avalia o impacto que as alterações terão na prática atual e se os
contratos de empréstimo existentes podem exigir renegociação.
4. Caixa e equivalentes de caixa – A tabela a seguir, compreende os valo-
res referem-se a disponibilidades mantidas pela Sociedade, que serão utili-
zadas para liquidar os compromissos de curto prazo. 2020 2019
Bancos 31 3
Total 31 3
5. Propriedade para investimento 2020 2019
Taxa anual
depreciação% Custo Depreciação
acumulada Líquido Líquido
Terrenos – 21.708 21.708 21.708
Edificações em andamento 9.707 9.707 5.359
Total 31.415 – 31.415 27.067
A Sociedade optou pelo registro das propriedades para investimentos ao
valor de custo; porém, conforme determinado pela IAS 40, foi realizada para
fins de divulgação a avaliação ao valor justo por meio de avaliação efetuada
por uma entidade especializada independente. A metodologia adotada pela
empresa especializada para avaliação dessas propriedades para investi-
mento a valor justo é a preceituada de acordo com as diretrizes estabelecidas
pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e recomendações
do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia – IBAPE/SP),
e de acordo com o Red Book, do Royal Institution of Chartered Surveyors
– RICS. Para a determinação do valor justo das propriedades para investi-
mento em construção foi aplicado o método comparativo direto de dados
de mercado, mediante o qual o valor do terreno é obtido pela comparação
direta com outros semelhantes situados na mesma região geoeconômica
ou em regiões de mesmo aproveitamento, zoneamento e características.
Para as propriedades em operação a metodologia adotada para determina
r
o valor de mercado (valor justo) das propriedades para investimento em
operação envolve a elaboração de premissas relacionadas a projeções de
ganhos e perdas para dez anos, adicionadas ao valor de reversão, que cor-
responde a uma perpetuidade calculada com base nos ganhos líquidos do
11º ano e uma taxa de rentabilidade de mercado (“exit yield” ou “cap rate”).
As projeções não são previsões do futuro, mas apenas refletem a melhor
estimativa do avaliador quanto à atual visão do mercado relativamente às
receitas e aos custos futuros de cada propriedade. A taxa de rentabilidade e
a taxa de desconto são definidas de acordo com o mercado de investimento
local e institucional, sendo a razoabilidade do valor de mercado obtida de
acordo com a metodologia anteriormente mencionada, igualmente testada
também em termos da taxa de rentabilidade inicial, obtida com o rendimento
líquido estimado para o primeiro ano das projeções. A periodicidade de ava-
liação a valor justo das propriedades para investimento é anual. As premis-
sas utilizadas em 31/12/2020 para a avaliação do valor justo anteriormente
mencionada estão descritas a seguir:
Premissas: 2020
Dez anos – taxa de desconto 8,0 %
Dez anos – “cap rate” 7,0%
A mensuração do valor justo das propriedades para investimento está clas-
sificada como nível 3, com base na técnica de avaliação utilizada. A clas-
sificação de nível 3 tem como premissa a utilização de outras técnicas que
usam dados que tenham efeito significativo no valor justo registrado que
não sejam baseados em dados observáveis no mercado. A principal vari-
ável não observável é a taxa de desconto, que levou em consideração a
capitalização de aluguel potencial, natureza da propriedade e condições do
mercado. O valor justo das propriedades para investimento em 31/12/2020
é de R$62.100
6. Fornecedores – A tabela a seguir, compreende os valores que se refe-
rem a obrigações a pagar junto aos fornecedores. 2020 2019
Fornecedores nacionais 106 4
Total 106 4
7. Partes relacionadas – O saldo da rubrica de partes relacionadas está
demonstrado conforme tabela apresentada abaixo:
2020 2019
Fornecedores com parte relacionada 805
Total 805 –
8. Provisão de riscos judiciais – A Sociedade em 31/12/2020 e de 2019,
não tem conhecimento de ser parte em algum processo de natureza tributá-
ria, cível, ambiental e trabalhista nem em outros processos administrativos.
9. Patrimônio líquido – Capital social: Em 31/12/2020, o capital social
subscrito e integralizado é de R$32.508 (R$ 28.091 em 31/12/2019).
10. Despesas gerais e administrativas 2020 2019
Advogados (60) (24)
Seguros (19) (18)
Consultoria (12) (9)
Propaganda e publicidade (2) (10)
Outras despesas (269) (200)
Total (362) (261)
11. Resultado financeiro 2020 2019
Receita financeira 18 158
Rendimento de aplicações financeiras 17 157
Outras 1 1
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terça-feira, 6 de abril de 2021 às 01:47:27

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