Balanço - CF VIII LOGISTICA SA

Data de publicação06 Abril 2021
SeçãoCaderno Empresarial
70 – São Paulo, 131 (63) Diário Of‌i cial Empresarial terça-feira, 6 de abril de 2021
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ontin
ua
CF VIII Logística S.A.
CNPJ/MF nº 22.348.024/0001-79
Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2020 e 2019 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
Balanços Patrimoniais Demonstrações do Resultado
Demonstrações dos Resultados Abrangentes
Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido
Demonstrações dos Fluxos de Caixa
Ativo Nota 2020 2019
Circulantes 83 566
Caixa e equivalentes de caixa 4 27 4
Aplicações financeiras 493
Impostos a recuperar 9 9
Outros valores a receber 47 60
Não circulantes 4.886 3.481
Propriedades para investimento 5 4.886 3.481
Total dos ativos 4.969 4.047
Passivo e patrimônio líquido Nota 2020 2019
Circulantes 1.159 179
Fornecedores 6 82 143
Obrigações tributárias 9 33
Imposto de renda e contribuição social (passivo) 1 3
Partes relacionadas 8 1.067
Patrimônio líquido 3.810 3.868
Capital social 9 6.765 5.018
Lucros/(prejuízos) acumulados (2.955) (1.150)
Total dos passivos e patrimônio líquido 4.969 4.047
As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações contábeis.
Nota 2020 2019
Despesas operacionais
Despesas gerais e administrativas 10 (1.803) (1.212)
Prejuízo operacional antes do resultado financeiro (1.803) (1.212)
Resultado financeiro 11 2 82
Prejuízo antes do imposto de renda e da
contribuição social (1.801) (1.130)
Imposto de renda e contribuição social 12 (4) (20)
Prejuízo do exercício (1.805) (1.150)
As notas explicativas da Administração são parte
integrante das demonstrações contábeis.
2020 2019
Prejuízo do exercício (1.805) (1.150)
Outros resultados abrangentes
Resultado abrangente do exercício (1.805) (1.150)
As notas explicativas da Administração são parte
integrante das demonstrações contábeis.
Capital
social Prejuízos
acumulados Total do patri-
mônio líquido
Saldos em 30/09/2018
Aumento de capital 5.018 5.018
Prejuízo do exercício (1.150) (1.150)
Saldos em 31/12/2019 5.018 (1.150) 3.868
Aumento de capital 1.747 1.747
Prejuízo do exercício (1.805) (1.805)
Saldos em 31/12/2020 6.765 (2.955) 3.810
As notas explicativas da Administração são parte
integrante das demonstrações contábeis.
2020 2019
Prejuízo do exercício (1.805) (1.150)
Ajustes para reconciliar o prejuízo do exercício com
o caixa líquido
Aplicado nas atividades operacionais:
Imposto de renda e contribuição social 4 20
Redução (aumento) nos ativos operacionais:
Impostos a recuperar (9)
Outros valores a receber 13 (60)
(Redução) aumento nos passivos operacionais:
Fornecedores (61) 143
Obrigações tributárias (24) 33
Caixa aplicado nas atividades operacionais (1.873) (1.023)
Imposto de renda e contribuição social pagos (6) (17)
Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais (1.879) (1.040)
Fluxo de caixa das atividades de investimento
Construção de propriedades para investimento (1.405) (3.481)
Rendimentos de aplicações financeiras
Aplicações financeiras 493 (493)
Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (912) (3.974)
Fluxo de caixa das atividades de financiamento
Aumento de capital 1.747 5.018
Partes relacionadas 1.067
Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento 2.814 5.018
Aumento (redução) no saldo de caixa e equivalentes
de caixa 23 4
Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 4
Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 27 4
Aumento (redução) no saldo de caixa e equivalentes
de caixa 23 4
As notas explicativas da Administração são parte
integrante das demonstrações contábeis.
1. Contexto operacional – CF VIII Logística S.A. (“CF VIII” ou “Companhia”)
foi constituída em 29/04/2015 e iniciou suas operações em 07/03/2019 com
o propósito de desenvolver, alugar, gerenciar e ser proprietária de ativos
imobiliários. A CF VIII está em um período de análise para comprar alguns
lotes de terra. Durante esse período de investigação, todos os custos incor-
ridos são registrados em propriedades para investimento, e esses custos
serão parte do terreno adquirido. Em 26/07/2019, a CFVIII assinou um Ins-
trumento Particular de Compromisso de Compra e Venda de Imóveis, refe-
rente a aquisição de um terreno com 333.793,31 m², localizado no município
de Simões Filho, Estado da Bahia, neste terreno há um galpão construído. A
aquisição será concluída mediante ao cumprimento das cláusulas suspensi-
vas descritas no referido compromisso de compra e venda. Covid-19: O
surto do novo coronavírus (Covid-19) foi considerado pela Organização
Mundial da Saúde (OMS) uma pandemia em 11/03/2020, com impactos
relevantes para a economia global, trazendo volatilidade aos mercados
nacional e internacional. A Companhia está monitorando de perto todas as
evoluções e tomando medidas mitigatórias para garantir a segurança de
todos os seus stakeholders. A Administração procura entender a melhor
solução financeira para nossos clientes e fornecedores de forma a buscar a
preservação dos contratos e do caixa da Companhia. Durante o exercício de
2020, a Companhia não teve impactos relevantes nos seus recebíveis, e
continua operando normalmente. Além disso, a CF III Logística S.A, tem
como prática efetuar exercícios de fluxo de caixa periódicos que englobam
vários cenários visando a manutenção do caixa da Companhia em patama-
res saudáveis. Desta forma, com base em projeções, a empresa não espera
pressões no caixa para os próximos 12 meses. 2. Base de preparação das
demonstrações financeiras – a) Declaração de conformidade: As
demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório
financeiro (“International Financial Reporting Standards – IFRS”), emitidas
pelo “International Accounting Standards Board – IASB”. A Administração
afirma que todas as informações relevantes próprias das demonstrações
financeiras estão sendo evidenciadas, e que correspondem às utilizadas por
ela na sua gestão. b) Base de mensuração: As demonstrações financeiras
foram elaboradas com base no custo histórico, exceto quando mencionado
ao contrário, conforme descrito nas práticas contábeis a seguir. O custo his-
tórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em
troca de ativos. c) Moeda funcional e de apresentação: As demonstrações
financeiras da Sociedade são mensuradas usando a moeda do principal
ambiente econômico no qual a Sociedade atua (“moeda funcional”). As
demonstrações financeiras da Sociedade foram elaboradas tendo como
moeda funcional e de apresentação o real (R$). d) Uso de estimativas e
julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras de acordo com
as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de
relatório financeiro (“International Financial Reporting Standards – IFRS”)
requer que a Administração da Sociedade se baseie em estimativas para o
registro de certas transações que afetam os ativos, os passivos, as receitas
e as despesas. As principais estimativas contábeis referem-se à vida útil dos
bens do ativo imobilizado, das propriedades para investimento e dos itens do
intangível e à constituição da provisão para riscos legais. Os resultados
finais dessas transações e informações, quando de sua efetiva realização
em períodos subsequentes, podem diferir dessas estimativas. A Sociedade
revisa suas estimativas e premissas anualmente. 3. Principais práticas
contábeis – A Companhia observa o princípio contábil da competência para
o registro de suas transações, combinado ainda com os seguintes aspectos:
a) Caixa e equivalentes de caixa: Representados por contas bancárias
disponíveis. Os equivalentes de caixa são investimentos com vencimento
inferior a três meses a contar da data de contratação, constituídos de títulos
de alta liquidez conversíveis em caixa e com riscos insignificantes de
mudança de valor. Os saldos estão demonstrados ao custo, acrescido dos
rendimentos auferidos até a data de encerramento do exercício. b) Aplica-
ção financeira: As aplicações financeiras registradas no ativo circulante
são instrumentos financeiros avaliados ao valor justo pelo resultado. c) Pro-
priedade para investimento: Representadas por terrenos e edifícios man-
tidos para auferir rendimento de aluguel e/ou valorização do capital, con-
forme divulgado na nota explicativa. São registradas pelo custo de aquisição
ou construção e deduzidas da depreciação acumulada, assim que as obras
forem concluídas. A depreciação é calculada pelo método linear, a taxa
anual que representa a vida útil-econômica estimada da propriedade. O pro-
cedimento de revisão de vida útil é efetuado anualmente. As propriedades
para investimento são baixadas após a alienação ou quando estas são per-
manentemente retiradas de uso e não há benefícios econômicos futuros
resultantes da alienação. Qualquer ganho ou perda resultantes da baixa do
imóvel (calculados como a diferença entre as receitas líquidas da alienação
e o valor contábil do ativo) são reconhecidos no resultado do exercício em
que o imóvel é baixado. d) Receita: As receitas, os custos e as despesas
são reconhecidos de acordo com o regime de competência. A receita de
aluguéis é reconhecida de forma linear com base no prazo dos contratos de
acordo com o pronunciamento contábil nº 6 e normas internacionais de rela-
tório financeiro 16 (“IFRS 16”) – Arrendamentos, levando em consideração o
reajuste contratual. Outras receitas relacionadas aos contratos de aluguéis
têm o mesmo tratamento contábil. e) Redução ao valor recuperável
(“Impairment”): As propriedades para investimento, os bens do imobilizado
e do intangível são avaliados anualmente para identificar evidências de per-
das não recuperáveis ou, ainda, sempre que eventos ou alterações significa-
tivas nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recupe-
rável. Quando houver perda decorrente das situações em que o valor contá-
bil do ativo ultrapasse seu valor recuperável, nesse caso definido pelo valor
em uso do ativo, utilizando a metodologia de fluxo de caixa descontado,
essa perda é reconhecida no resultado do exercício. Em 31/12/2020 não
identificamos indícios de provisão para redução ao valor recuperável para as
propriedades para investimento. f) Instrumentos financeiros: Os ativos e
passivos financeiros são reconhecidos quando a Sociedade for parte das
disposições contratuais do instrumento. Os ativos e passivos financeiros são
inicialmente mensurados pelo valor justo. Os custos da transação direta-
mente atribuíveis à aquisição ou emissão de ativos e passivos financeiros
(exceto por ativos e passivos financeiros reconhecidos ao valor justo no
resultado) são acrescidos ou deduzidos do valor justo dos ativos ou passi-
vos financeiros, se aplicável, após o reconhecimento inicial. Os custos da
transação diretamente atribuíveis à aquisição de ativos e passivos financei-
ros ao valor justo por meio do resultado são reconhecidos imediatamente no
resultado. Ativos financeiros: Todas as compras ou vendas regulares de
ativos financeiros são reconhecidas e baixadas na data da negociação. As
compras ou vendas regulares correspondem a compras ou vendas de ativos
financeiros que requerem a entrega de ativos dentro do prazo estabelecido
por meio de norma ou prática de mercado. Todos os ativos financeiros reco-
nhecidos são subsequentemente mensurados na sua totalidade ao custo
amortizado ou ao valor justo, dependendo da classificação dos ativos finan-
ceiros. Classificação de ativos financeiros: A Sociedade deve classificar
ativos financeiros como subsequentemente mensurados ao (1) custo amor-
tizado, ao (2) valor justo por meio de outros resultados abrangentes ou ao
(3) valor justo por meio do resultado com base tanto: no modelo de negócios
da entidade para a gestão dos ativos financeiros; quanto nas características
de fluxo de caixa contratual do ativo financeiro. Custo amortizado: O ativo
financeiro deve ser mensurado ao custo amortizado se ambas as seguintes
condições forem atendidas: (a) o ativo financeiro for mantido dentro de
modelo de negócios cujo objetivo seja manter ativos financeiros com o fim
de receber fluxos de caixa contratuais; e (b) os termos contratuais do ativo
financeiro derem origem, em datas especificadas, a fluxos de caixa que
constituam exclusivamente pagamentos de principal e juros sobre o valor do
principal em aberto. Valor justo por meio de outros resultados abrangen-
tes: O ativo financeiro deve ser mensurado ao valor justo por meio de outros
resultados abrangentes se ambas as seguintes condições forem atendidas:
(a) o ativo financeiro for mantido dentro de modelo de negócios cujo objetivo
seja atingido tanto pelo recebimento de fluxos de caixa contratuais quanto
pela venda de ativos financeiros; e (b) os termos contratuais do ativo finan-
ceiro derem origem, em datas especificadas, a fluxos de caixa que consti-
tuam exclusivamente pagamentos de principal e juros sobre o valor do prin-
cipal em aberto. Valor justo por meio do resultado: O ativo financeiro deve
ser mensurado ao valor justo por meio do resultado, a menos que seja men-
surado ao custo amortizado ou ao valor justo por meio de outros resultados
abrangentes. Entretanto, a entidade pode efetuar uma escolha irrevogável
no reconhecimento inicial para investimentos específicos em instrumento
patrimonial, que de outro modo seriam mensurados ao valor justo por meio
do resultado, de apresentar alterações subsequentes no valor justo em
outros resultados abrangentes. Passivos financeiros: A Sociedade deve
classificar todos os passivos financeiros como mensurados subsequente-
mente ao custo amortizado, exceto por: (a) passivos financeiros ao valor
justo por meio do resultado. Esses passivos, incluindo derivativos que sejam
passivos, devem ser mensurados subsequentemente ao valor justo; (b) pas-
sivos financeiros que surjam quando a transferência do ativo financeiro não
se qualificar para desreconhecimento ou quando a abordagem do envolvi-
mento contínuo for aplicável; (c) contratos de garantia financeira; (d) com-
promissos de conceder empréstimo com taxa de juros abaixo do mercado;
(e) a contraprestação contingente reconhecida por adquirente em combina-
ção de negócios à qual se aplica o CPC 15. Essa contraprestação contin-
gente deve ser mensurada subsequentemente ao valor justo com as altera-
ções reconhecidas no resultado. Reconhecidos na data de negociação e
inicialmente mensurados pelo valor justo. Os custos diretamente atribuíveis
à aquisição ou emissão de ativos e passivos financeiros são adicionados ou
deduzidos do valor justo dos ativos ou passivos financeiros, conforme o
caso, no seu reconhecimento inicial. Os custos diretamente atribuíveis à
aquisição de ativos e passivos financeiros ao valor justo por meio do resul-
tado são reconhecidos imediatamente no resultado. g) Imposto de renda e
contribuição social: A despesa com imposto de renda e contribuição social
representa a soma dos impostos correntes e diferidos. O regime de tributa-
ção adotado foi com base no lucro presumido. A base de cálculo do imposto
de renda e da contribuição social é calculada à razão de 32% sobre as
receitas brutas provenientes da prestação de serviços e de 100% das recei-
tas financeiras, sobre as quais se aplicam as alíquotas regulares de 15%,
acrescida do adicional de 10%, para o imposto de renda e de 9% para a
contribuição social. No caso da Sociedade, o imposto de renda e a contribui-
ção social diferidos (“impostos diferidos”) são reconhecidos sobre as dife-
renças temporárias nas datas de encerramento dos exercícios entre os sal-
dos de ativos e passivos reconhecidos nas demonstrações financeiras e as
bases fiscais correspondentes usadas na apuração do lucro tributável,
incluindo saldo de prejuízos fiscais, quando aplicável. Os impostos diferidos
passivos são geralmente reconhecidos sobre todas as diferenças temporá-
rias tributáveis, e os impostos diferidos ativos são reconhecidos sobre todas
as diferenças temporárias dedutíveis, apenas quando for provável que a
Sociedade apresentará lucro tributável futuro em montante suficiente para
que tais diferenças temporárias dedutíveis possam ser utilizadas. j) Ajuste
a Valor Presente (AVP) de ativos e passivos: Ativos e passivos monetários
de longo prazo são atualizados monetariamente e, portanto, estão ajustados
pelo seu valor presente. O Ajuste a Valor Presente (AVP) de ativos e passi-
vos monetários de curto prazo é calculado, e somente registrado, se consi-
derado relevante em relação às demonstrações contábeis individuais e con-
solidadas tomadas em conjunto. Para fins de registro e determinação de
relevância, o Ajuste a Valor Presente (AVP) é calculado levando em conside-
ração os fluxos de caixa contratuais e a taxa de juros explícita, e em certos
casos implícita, dos respectivos ativos e passivos. 3.1. Novas normas, alte-
rações e interpretações de normas contábeis: O Comitê de Pronuncia-
mentos Contábeis publicou ou alterou os seguintes pronunciamentos, orien-
tações ou interpretações contábeis, da seguinte forma: Alterações no CPC
26 (R1) e CPC 23: Definição de material. As alterações fornecem uma
nova definição de material que afirma, “a informação é material se sua omis-
são, distorção ou obscuridade pode influenciar, de modo razoável, decisões
que os usuários primários das demonstrações contábeis de propósito geral
tomam como base nessas demonstrações contábeis, que fornecem infor-
mações financeiras sobre relatório específico da entidade”. As alterações
esclarecem que a materialidade dependerá da natureza ou magnitude de
informação, individualmente ou em combinação com outras informações, no
contexto das demonstrações financeiras. Uma informação distorcida é mate-
rial se poderia ser razoavelmente esperado que influencie as decisões toma-
das pelos usuários primários. Essas alterações não tiveram impacto sobre
as demonstrações financeiras individuais e consolidadas, nem se espera
que haja algum impacto futuro para o Grupo. Revisão no CPC 00 (R2):
Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro. A revisão dos conceitos
desse pronunciamento, fornece definições atualizadas e critérios de reco-
nhecimento para ativos e passivos e esclarece alguns conceitos importan-
tes. Essas alterações não tiveram impacto nas demonstrações financeiras
individuais e consolidadas do Grupo. 3.2. Novas emitidas, mas ainda não
vigentes: As normas e interpretações novas e alteradas emitidas, mas não
ainda em vigor até a data de emissão das demonstrações financeiras do
Grupo, estão descritas a seguir. O Grupo pretende adotar essas normas e
interpretações novas e alteradas, se cabível, quando entrarem em vigor.
IFRS 17 – Contratos de seguro. Em maio de 2017, o IASB emitiu a IFRS
17 – Contratos de Seguro (norma ainda não emitida pelo CPC no Brasil,
mas que será codificada como CPC 50 – Contratos de Seguro e substituirá
o CPC 11 – Contratos de Seguro), uma nova norma contábil abrangente
para contratos de seguro que inclui reconhecimento e mensuração, apre-
sentação e divulgação. Assim que entrar em vigor, a IFRS 17 (CPC 50)
substituirá a IFRS 4 – Contratos de Seguro (CPC 11) emitida em 2005. A
IFRS 17 aplica-se a todos os tipos de contrato de seguro (como de vida,
ramos elementares, seguro direto e resseguro), independentemente do tipo
de entidade que os emitem, bem como determinadas garantias e instrumen-
tos financeiros com características de participação discricionária. Aplicam-
-se algumas exceções de escopo. O objetivo geral da IFRS 17 é fornecer um
modelo contábil para contratos de seguro que seja mais útil e consistente
para as seguradoras. Em contraste com os requisitos da IFRS 4, os quais
são amplamente baseados em políticas contábeis locais vigentes em perío-
dos anteriores, a IFRS 17 fornece um modelo abrangente para contratos de
seguro, contemplando todos os aspectos contábeis relevantes. O foco da
IFRS 17 é o modelo geral, complementado por: • Uma adaptação específica
para contratos com características de participação direta (abordagem de
taxa variável). • Uma abordagem simplificada (abordagem de alocação de
prêmio) principalmente para contratos de curta duração. A IFRS 17 vigora
para períodos iniciados a partir de 01/01/2023, sendo necessária a apresen-
tação de valores comparativos. A adoção antecipada é permitida se a enti-
dade adotar também a IFRS 9 e a IFRS 15 na mesma data ou antes da
adoção inicial da IFRS 17. Essa norma não se aplica ao Grupo. Alterações
ao IAS 1: Classificação de passivos como circulante ou não circulante:
Em janeiro de 2020, o IASB emitiu alterações nos parágrafos 69 a 76 do IAS
1, correlato ao CPC 26, de forma a especificar os requisitos para classificar
o passivo como circulante ou não circulante. As alterações esclarecem: • O
que significa um direito de postergar a liquidação; • Que o direito de poster-
gar deve existir na data-base do relatório; • Que essa classificação não é
afetada pela probabilidade de uma entidade exercer seu direito de posterga-
ção • Que somente se um derivativo embutido em um passivo conversível for
em si um instrumento de capital próprio os termos de um passivo não afeta-
riam sua classificação As alterações são válidas para períodos iniciados a
partir de 01/01/2023 e devem ser aplicadas retrospectivamente. Atualmente,
a Companhia avalia o impacto que as alterações terão na prática atual e se
os contratos de empréstimo existentes podem exigir renegociação. 4. Caixa
e equivalentes de caixa – A tabela a seguir, compreende os valores refe-
rem-se a disponibilidades mantidas pela Sociedade, que serão utilizadas
para liquidar os compromissos de curto prazo.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Individuais e Consolidadas
2020 2019
Bancos 27 4
Total 27 4
5. Propriedade para investimento 2020 2019
Taxa anual
depreciação% Custo Depreciação
acumulada Líquido Líquido
Edificações em andamento 4.886 4.886 3.481
Total 4.886 – 4.886 3.481
6. Fornecedores 2020 2019
Fornecedores nacionais 82 143
Total 82 143
7. Provisão de riscos judiciais – A Sociedade em 31/12/2020 e de 2019,
não tem conhecimento de ser parte em algum processo de natureza tributá-
ria, cível, ambiental e trabalhista nem em outros processos administrativos.
8. Partes relacionadas – O saldo de partes relacionadas está demonstrado
conforme tabela apresentada abaixo: 2020 2019
Mútuo com parte relacionada 1.067
Total 1.067 –
9. Patrimônio líquido – Capital social: Em 31/12/2020, o capital social
subscrito e integralizado é de R$6.765 (R$ 5.018 em 31/12/2019).
10. Despesas gerais e administrativas 2020 2019
Advogados (1.550) (612)
Serviços PJ (91) (14)
Contabilidade (72) (13)
Consultoria (45) (520)
Outras despesas (45) (53)
Total (1.803) (1.212)
11. Resultado financeiro 2020 2019
Receita financeira 19 84
Rendimento de aplicações financeiras 19 84
Despesa financeira (17) (2)
Juros pagos ou incorridos (8)
Outras (9) (2)
Total 2 82
12. Imposto de renda e Contribuição Social – Os saldos do imposto de
renda e contribuição social corrente e diferido, estão apresentados na tabela
abaixo: 2020 2019
IRPJ corrente (3) (12)
CSLL corrente (1) (8)
Total (4) (20)
13. Instrumentos financeiros – Em 31/12/2020 e de 2019, a Sociedade
possuía os instrumentos financeiros listados a seguir:
Categoria dos instrumentos financeiros 2020 2019
Instrumento financeiro Classificação Valor
contábil Valor
contábil
Caixa e equivalentes de caixa Custo amortizado 27 4
Aplicação financeira Custo amortizado 493
Fornecedores Custo amortizado 82 143
A Administração é de opinião de que os instrumentos financeiros, que estão
reconhecidos nas demonstrações financeiras pelos seus valores contábeis,
não apresentam variações significativas em relação aos respectivos valo-
res de mercado nas datas de encerramento das demonstrações financeiras.
a) Risco de mercado: É o risco de alterações nos preços de mercado, como
variação nas taxas de juros, em instrumentos financeiros. O objetivo do
gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições
a riscos de mercado, dentro de parâmetros aceitáveis, e, ao mesmo tempo,
aperfeiçoar o retorno. b) Risco de crédito: Instrumentos financeiros que
potencialmente sujeitam a Sociedade a concentrações de risco de crédito
consistem primariamente em bancos, aplicações financeiras e recebíveis de
aluguel. A Sociedade e mantém contas-correntes bancárias com instituições
financeiras aprovadas pela Administração de acordo com os critérios objeti-
vos para diversificação de riscos de crédito e monitora o risco de crédito de
seus dois únicos clientes. c) Risco de liquidez: É o risco em que a Socie-
dade irá encontrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas
com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos à vista
ou com outro ativo financeiro. A abordagem da Sociedade na administração
de liquidez é a de garantir, o máximo possível, que sempre tenha liquidez
suficiente para cumprir com suas obrigações no vencimento, sob condições
A IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO SA garante a autenticidade deste
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terça-feira, 6 de abril de 2021 às 01:47:25

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