Balanço - CF X Logística S.A

Data de publicação06 Abril 2021
SectionCaderno Empresarial
66 – São Paulo, 131 (63) Diário Of‌i cial Empresarial terça-feira, 6 de abril de 2021
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CF X Logística S/A
CNPJ/MF nº 04.800.265/0001-25
Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2020 e 2019 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
Balanços Patrimoniais Demonstrações do Resultado
Ativo Notas 2020 2019
Circulantes 6.281 3.660
Caixa e equivalentes de caixa 4 13 427
Aplicações financeiras 5 2.252 2.650
Contas a receber de clientes 6 1.191 570
Impostos a recuperar 6
Despesas antecipadas 79 13
Partes relacionadas 7 2.740
Não circulantes 66.200 62.486
Propriedades para investimento 8 30.742 26.134
Imobilizado 35.458 36.352
Total dos ativos 72.481 66.146
Passivo e patrimônio líquido Notas 2020 2019
Circulantes 640 2.103
Fornecedores 9 213 1.772
Obrigações tributárias 67 133
Imposto de renda e contribuição social (passivo) 254 186
Outros valores 4
Impostos de recolhimento diferidos 11 102 12
Patrimônio líquido 71.841 64.043
Capital social 12 29.985 23.817
Lucros acumulados 41.856 40.226
Total dos passivos e patrimônio líquido 72.481 66.146
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.
Notas 2020 2019
Receita operacional líquida 13 7.533 1.729
Custos dos aluguéis 14 (894) (224)
Lucro bruto 6.639 1.505
Despesas operacionais
Despesas gerais e administrativas 14 (1.653) (2.311)
Lucro operacional antes do resultado financeiro (1.653) (2.311)
Resultado financeiro 15 51 (12)
Lucro antes do IRPJ e contribuição social 5.037 (818)
IRPJ e contribuição social 16 (849) (199)
Lucro (prejuízo) do exercício 4.188 (1.017)
As notas explicativas da administração são
parte integrante das demonstrações contábeis.
2020 2019
Lucro (prejuízo) do exercício 4.188 (1.017)
Outros resultados abrangentes
Resultado abrangente do exercício 4.188 (1.017)
As notas explicativas da administração são
parte integrante das demonstrações contábeis.
Capital
social Reserva de lucros
acumulados Total do
patrimônio líquido
Saldos em 30/09/2018
Aumento de capital 23.817 23.817
Lucro do exercício 40.226 40.226
Saldos em 31/12/2019 23.817 40.226 64.043
Aumento de capital 6.168 6.168
Lucro do exercício 4.188 4.188
Distribuição de lucros 2.558
Saldos em 31/12/2020 29.985 41.856 71.841
As notas explicativas da Administração são
parte integrante das demonstrações contábeis.
2020 2019
Lucro do exercício 4.188 (1.017)
Ajustes para reconciliar o prejuízo do exercício
com o caixa líquido
Aplicado nas atividades operacionais:
Depreciações da propriedade para investimento 894 223
Imposto de renda e contribuição social 849 199
Redução (aumento) nos ativos operacionais:
Contas a receber de clientes (621) (570)
Impostos a recuperar (6)
Despesas antecipadas (66) (13)
Partes relacionadas (2.740)
(Redução) aumento nos passivos operacionais:
Fornecedores (1.559) 1.772
Obrigações tributárias (66) 133
Outros valores 4
Impostos de recolhimento diferidos 90 12
Caixa aplicado nas atividades operacionais 967 739
Imposto de renda e contribuição social pagos (781) (13)
Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais 186 726
Fluxo de caixa das atividades de investimento
Construção de propriedades para investimento (5.502) 14.886
Aquisição (venda) ativo imobilizado 894 (36.352)
Aplicações financeiras 398 (2.650)
Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (4.210) (24.116)
Fluxo de caixa das atividades de financiamento
Aumento de capital 6.168 23.817
Distribuição de lucros (2.558)
Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento 3.610 23.817
Aumento (redução) no saldo de caixa e
equivalentes de caixa (414) 427
Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 427
Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 13 427
Aumento (redução) no saldo de caixa e
equivalentes de caixa (414) 427
As notas explicativas da administração são
parte integrante das demonstrações contábeis.
1. Contexto operacional – A CF X Logística S.A. (“CF X” ou “Companhia”,
anteriormente denominada BRE Ponte III Empreendimentos e Partici-
pações S.A.), foi constituída em 09/11/2001 e iniciou suas operações em
12/11/2002 com o propósito de desenvolver, alugar, gerenciar e ser pro-
prietária de ativos imobiliários. Em 05/11/2019 a Sociedade foi comprada
pelos atuais sócios através de um contrato de compra e venda de ações. A
empresa possui um imóvel situado no município de Santa Maria, estado do
Distrito Federal com área total de 99.780,20 m2, onde já há um galpão cons-
truído e locado com 38.946,90 m2. Covid-19: O surto do novo coronavírus
(Covid-19) foi considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) uma
pandemia em 11/03/2020, com impactos relevantes para a economia global,
trazendo volatilidade aos mercados nacional e internacional. A Companhia
está monitorando de perto todas as evoluções e tomando medidas mitiga-
tórias para garantir a segurança de todos os seus stakeholders. A Adminis-
tração procura entender a melhor solução financeira para nossos clientes e
fornecedores de forma a buscar a preservação dos contratos e do caixa da
Companhia. Durante o exercício de 2020, a Companhia não teve impactos
relevantes nos seus recebíveis, e continua operando normalmente. Além
disso, a CF X Logística S.A, tem como prática efetuar exercícios de fluxo
de caixa periódicos que englobam vários cenários visando a manutenção
do caixa da Companhia em patamares saudáveis. Desta forma, com base
em projeções, a empresa não espera pressões no caixa para os próximos
12 meses.
2. Base de preparação das demonstrações financeiras – a) Declara-
ção de conformidade: As demonstrações financeiras foram preparadas
de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas
internacionais de relatório financeiro (“International Financial Reporting
Standards – IFRS”), emitidas pelo “International Accounting Standards
Board – IASB”. A Administração afirma que todas as informações relevantes
próprias das demonstrações financeiras estão sendo evidenciadas, e que
correspondem às utilizadas por ela na sua gestão. b) Base de mensura-
ção: As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo
histórico, exceto quando mencionado ao contrário, conforme descrito nas
práticas contábeis a seguir. O custo histórico geralmente é baseado no valor
j
usto das contraprestações pagas em troca de ativos. c) Moeda funcional
e de apresentação: As demonstrações financeiras da Sociedade são men-
suradas usando a moeda do principal ambiente econômico no qual a Socie-
dade atua (“moeda funcional”). As demonstrações financeiras da Sociedade
foram elaboradas tendo como moeda funcional e de apresentação o real
(R$). d) Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das demonstra-
ções financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e
com as normas internacionais de relatório financeiro (“International Finan-
cial Reporting Standards – IFRS”) requer que a Administração da Sociedade
se baseie em estimativas para o registro de certas transações que afetam os
ativos, os passivos, as receitas e as despesas. As principais estimativas con-
tábeis referem-se à vida útil dos bens do ativo imobilizado, das propriedades
para investimento e dos itens do intangível e à constituição da provisão para
riscos legais. Os resultados finais dessas transações e informações, quando
de sua efetiva realização em períodos subsequentes, podem diferir dessas
estimativas. A Sociedade revisa suas estimativas e premissas anualmente.
3. Principais práticas contábeis – A Companhia observa o princípio contá-
bil da competência para o registro de suas transações, combinado ainda
com os seguintes aspectos: a) Caixa e equivalentes de caixa: Representa-
dos por contas bancárias disponíveis. Os equivalentes de caixa são investi-
mentos com vencimento inferior a três meses a contar da data de contrata-
ção, constituídos de títulos de alta liquidez conversíveis em caixa e com ris-
cos insignificantes de mudança de valor. Os saldos estão demonstrados ao
custo, acrescido dos rendimentos auferidos até a data de encerramento do
exercício. b) Aplicação financeira: As aplicações financeiras registradas no
ativo circulante são instrumentos financeiros avaliados ao valor justo pelo
resultado. c) Propriedade para investimento: Representadas por terrenos
e edifícios mantidos para auferir rendimento de aluguel e/ou valorização do
capital, conforme divulgado na nota explicativa. São registradas pelo custo
de aquisição ou construção e deduzidas da depreciação acumulada, assim
que as obras forem concluídas. A depreciação é calculada pelo método
linear, a taxa anual que representa a vida útil-econômica estimada da pro-
priedade. O procedimento de revisão de vida útil é efetuado anualmente. As
propriedades para investimento são baixadas após a alienação ou quando
estas são permanentemente retiradas de uso e não há benefícios econômi-
cos futuros resultantes da alienação. Qualquer ganho ou perda resultantes
da baixa do imóvel (calculados como a diferença entre as receitas líquidas
da alienação e o valor contábil do ativo) são reconhecidos no resultado do
exercício em que o imóvel é baixado. d) Receita: As receitas, os custos e as
despesas são reconhecidos de acordo com o regime de competência. A
receita de aluguéis é reconhecida de forma linear com base no prazo dos
contratos de acordo com o pronunciamento contábil nº 6 e normas interna-
cionais de relatório financeiro 16 (“IFRS 16”) – Arrendamentos, levando em
consideração o reajuste contratual. Outras receitas relacionadas aos contra-
tos de aluguéis têm o mesmo tratamento contábil. e) Redução ao valor
recuperável (“Impairment”) As propriedades para investimento, os bens
do imobilizado e do intangível são avaliados anualmente para identificar evi-
dências de perdas não recuperáveis ou, ainda, sempre que eventos ou alte-
rações significativas nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode
não ser recuperável. Quando houver perda decorrente das situações em
que o valor contábil do ativo ultrapasse seu valor recuperável, nesse caso
definido pelo valor em uso do ativo, utilizando a metodologia de fluxo de
caixa descontado, essa perda é reconhecida no resultado do exercício. Em
31/12/2020 não identificamos indícios de provisão para redução ao valor
recuperável para as propriedades para investimento. f) Instrumentos finan-
ceiros: Nas Os ativos e passivos financeiros são reconhecidos quando a
Sociedade for parte das disposições contratuais do instrumento. Os ativos e
passivos financeiros são inicialmente mensurados pelo valor justo. Os cus-
tos da transação diretamente atribuíveis à aquisição ou emissão de ativos e
passivos financeiros (exceto por ativos e passivos financeiros reconhecidos
ao valor justo no resultado) são acrescidos ou deduzidos do valor justo dos
ativos ou passivos financeiros, se aplicável, após o reconhecimento inicial.
Os custos da transação diretamente atribuíveis à aquisição de ativos e pas-
sivos financeiros ao valor justo por meio do resultado são reconhecidos ime-
diatamente no resultado. Ativos financeiros: Todas as compras ou vendas
regulares de ativos financeiros são reconhecidas e baixadas na data da
negociação. As compras ou vendas regulares correspondem a compras ou
vendas de ativos financeiros que requerem a entrega de ativos dentro do
prazo estabelecido por meio de norma ou prática de mercado. Todos os ati-
vos financeiros reconhecidos são subsequentemente mensurados na sua
totalidade ao custo amortizado ou ao valor justo, dependendo da classifica-
ção dos ativos financeiros. Classificação de ativos financeiros: A Socie-
dade deve classificar ativos financeiros como subsequentemente mensura-
dos ao (1) custo amortizado, ao (2) valor justo por meio de outros resultados
abrangentes ou ao (3) valor justo por meio do resultado com base tanto: no
modelo de negócios da entidade para a gestão dos ativos financeiros;
quanto nas características de fluxo de caixa contratual do ativo financeiro.
Custo amortizado: O ativo financeiro deve ser mensurado ao custo amorti-
zado se ambas as seguintes condições forem atendidas: (a) o ativo finan-
ceiro for mantido dentro de modelo de negócios cujo objetivo seja manter
ativos financeiros com o fim de receber fluxos de caixa contratuais; e (b) os
termos contratuais do ativo financeiro derem origem, em datas especifica-
das, a fluxos de caixa que constituam exclusivamente pagamentos de prin-
cipal e juros sobre o valor do principal em aberto. Valor justo por meio de
outros resultados abrangentes: O ativo financeiro deve ser mensurado ao
valor justo por meio de outros resultados abrangentes se ambas as seguin-
tes condições forem atendidas: (a) o ativo financeiro for mantido dentro de
modelo de negócios cujo objetivo seja atingido tanto pelo recebimento de
fluxos de caixa contratuais quanto pela venda de ativos financeiros; e (b) os
termos contratuais do ativo financeiro derem origem, em datas especifica-
das, a fluxos de caixa que constituam exclusivamente pagamentos de prin-
cipal e juros sobre o valor do principal em aberto. Valor justo por meio do
resultado: O ativo financeiro deve ser mensurado ao valor justo por meio do
resultado, a menos que seja mensurado ao custo amortizado ou ao valor
justo por meio de outros resultados abrangentes. Entretanto, a entidade
pode efetuar uma escolha irrevogável no reconhecimento inicial para inves-
timentos específicos em instrumento patrimonial, que de outro modo seriam
mensurados ao valor justo por meio do resultado, de apresentar alterações
subsequentes no valor justo em outros resultados abrangentes. Passivos
financeiros: A Sociedade deve classificar todos os passivos financeiros
como mensurados subsequentemente ao custo amortizado, exceto por: (a)
passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado. Esses passivos,
incluindo derivativos que sejam passivos, devem ser mensurados subse-
quentemente ao valor justo; (b) passivos financeiros que surjam quando a
transferência do ativo financeiro não se qualificar para desreconhecimento
ou quando a abordagem do envolvimento contínuo for aplicável; (c) contra-
tos de garantia financeira; (d) compromissos de conceder empréstimo com
taxa de juros abaixo do mercado; (e) a contraprestação contingente reco-
nhecida por adquirente em combinação de negócios à qual se aplica o CPC
15. Essa contraprestação contingente deve ser mensurada subsequente-
mente ao valor justo com as alterações reconhecidas no resultado. Reco-
nhecidos na data de negociação e inicialmente mensurados pelo valor justo.
Os custos diretamente atribuíveis à aquisição ou emissão de ativos e passi-
vos financeiros são adicionados ou deduzidos do valor justo dos ativos ou
passivos financeiros, conforme o caso, no seu reconhecimento inicial. Os
custos diretamente atribuíveis à aquisição de ativos e passivos financeiros
ao valor justo por meio do resultado são reconhecidos imediatamente no
resultado. g) Imposto de renda e contribuição social: A despesa com
imposto de renda e contribuição social representa a soma dos impostos
correntes e diferidos. O regime de tributação adotado foi com base no lucro
presumido. A base de cálculo do imposto de renda e da contribuição social
é calculada à razão de 32% sobre as receitas brutas provenientes da pres-
tação de serviços e de 100% das receitas financeiras, sobre as quais se
aplicam as alíquotas regulares de 15%, acrescida do adicional de 10%, para
o imposto de renda e de 9% para a contribuição social. No caso da Socie-
dade, o imposto de renda e a contribuição social diferidos (“impostos diferi-
dos”) são reconhecidos sobre as diferenças temporárias nas datas de
encerramento dos exercícios entre os saldos de ativos e passivos reconhe-
cidos nas demonstrações financeiras e as bases fiscais correspondentes
usadas na apuração do lucro tributável, incluindo saldo de prejuízos fiscais,
quando aplicável. Os impostos diferidos passivos são geralmente reconheci-
dos sobre todas as diferenças temporárias tributáveis, e os impostos diferi-
dos ativos são reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias dedutí-
veis, apenas quando for provável que a Sociedade apresentará lucro tributá-
vel futuro em montante suficiente para que tais diferenças temporárias
dedutíveis possam ser utilizadas. j) Ajuste a Valor Presente (AVP) de ati-
vos e passivos: Ativos e passivos monetários de longo prazo são atuali-
zados monetariamente e, portanto, estão ajustados pelo seu valor presente.
O Ajuste a Valor Presente (AVP) de ativos e passivos monetários de curto
prazo é calculado, e somente registrado, se considerado relevante em rela-
ção às demonstrações contábeis individuais e consolidadas tomadas em
conjunto. Para fins de registro e determinação de relevância, o Ajuste a Valor
Presente (AVP) é calculado levando em consideração os fluxos de caixa
contratuais e a taxa de juros explícita, e em certos casos implícita, dos res-
pectivos ativos e passivos. 3.1. Novas normas, alterações e interpreta-
ções de normas contábeis: O Comitê de Pronunciamentos Contábeis
publicou ou alterou os seguintes pronunciamentos, orientações ou interpre-
tações contábeis, da seguinte forma: Alterações no CPC 26 (R1) e CPC 23:
Definição de material. As alterações fornecem uma nova definição de
material que afirma, “a informação é material se sua omissão, distorção ou
obscuridade pode influenciar, de modo razoável, decisões que os usuários
primários das demonstrações contábeis de propósito geral tomam como
base nessas demonstrações contábeis, que fornecem informações financei-
ras sobre relatório específico da entidade”. As alterações esclarecem que a
materialidade dependerá da natureza ou magnitude de informação, individu-
almente ou em combinação com outras informações, no contexto das
demonstrações financeiras. Uma informação distorcida é material se pode-
ria ser razoavelmente esperado que influencie as decisões tomadas pelos
usuários primários. Essas alterações não tiveram impacto sobre as demons-
trações financeiras individuais e consolidadas, nem se espera que haja
algum impacto futuro para o Grupo. Revisão no CPC 00 (R2): Estrutura
Conceitual para Relatório Financeiro. A revisão dos conceitos desse pro-
nunciamento, fornece definições atualizadas e critérios de reconhecimento
para ativos e passivos e esclarece alguns conceitos importantes. Essas alte-
rações não tiveram impacto nas demonstrações financeiras individuais e
consolidadas do Grupo. 3.2. Novas emitidas, mas ainda não vigentes: As
normas e interpretações novas e alteradas emitidas, mas não ainda em
vigor até a data de emissão das demonstrações financeiras do Grupo, estão
descritas a seguir. O Grupo pretende adotar essas normas e interpretações
novas e alteradas, se cabível, quando entrarem em vigor. IFRS 17 – Contra-
tos de seguro. Em maio de 2017, o IASB emitiu a IFRS 17 – Contratos de
Seguro (norma ainda não emitida pelo CPC no Brasil, mas que será codifi-
cada como CPC 50 – Contratos de Seguro e substituirá o CPC 11 – Contra-
tos de Seguro), uma nova norma contábil abrangente para contratos de
seguro que inclui reconhecimento e mensuração, apresentação e divulga-
ção. Assim que entrar em vigor, a IFRS 17 (CPC 50) substituirá a IFRS 4 –
Contratos de Seguro (CPC 11) emitida em 2005. A IFRS 17 aplica-se a
todos os tipos de contrato de seguro (como de vida, ramos elementares,
seguro direto e resseguro), independentemente do tipo de entidade que os
emitem, bem como determinadas garantias e instrumentos financeiros com
características de participação discricionária. Aplicam-se algumas exceções
de escopo. O objetivo geral da IFRS 17 é fornecer um modelo contábil para
contratos de seguro que seja mais útil e consistente para as seguradoras.
Em contraste com os requisitos da IFRS 4, os quais são amplamente base-
ados em políticas contábeis locais vigentes em períodos anteriores, a IFRS
17 fornece um modelo abrangente para contratos de seguro, contemplando
todos os aspectos contábeis relevantes. O foco da IFRS 17 é o modelo geral,
complementado por: • Uma adaptação específica para contratos com carac-
terísticas de participação direta (abordagem de taxa variável). • Uma abor-
dagem simplificada (abordagem de alocação de prêmio) principalmente
para contratos de curta duração. A IFRS 17 vigora para períodos iniciados a
partir de 01/01/2023, sendo necessária a apresentação de valores compa-
rativos. A adoção antecipada é permitida se a entidade adotar também a
IFRS 9 e a IFRS 15 na mesma data ou antes da adoção inicial da IFRS 17.
Essa norma não se aplica ao Grupo. Alterações ao IAS 1: Classificação
de passivos como circulante ou não circulante: Em janeiro de 2020, o
IASB emitiu alterações nos parágrafos 69 a 76 do IAS 1, correlato ao CPC
26, de forma a especificar os requisitos para classificar o passivo como cir-
culante ou não circulante. As alterações esclarecem: • O que significa um
direito de postergar a liquidação; • Que o direito de postergar deve existir na
data-base do relatório; • Que essa classificação não é afetada pela probabi-
lidade de uma entidade exercer seu direito de postergação • Que somente
se um derivativo embutido em um passivo conversível for em si um instru-
mento de capital próprio os termos de um passivo não afetariam sua classi-
ficação: As alterações são válidas para períodos iniciados a partir de
01/01/2023 e devem ser aplicadas retrospectivamente. Atualmente, a Com-
panhia avalia o impacto que as alterações terão na prática atual e se os
contratos de empréstimo existentes podem exigir renegociação.
4. Caixa e equivalentes de caixa – A tabela a seguir, compreende os valo-
res referem-se a disponibilidades mantidas pela Sociedade, que serão utili-
Demonstrações dos Resultados Abrangentes
Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido
Demonstrações dos Fluxos de Caixa
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Individuais e Consolidadas
zadas para liquidar os compromissos de curto prazo. 2020 2019
Bancos 13 427
Total 13 427
5. Aplicação financeira – A tabela a seguir, compreende os saldos de apli-
cações financeiras. Essas aplicações financeiras estão demonstradas ao
custo, acrescido dos rendimentos auferidos até a data de encerramento dos
exercícios, possuem vencimentos inferiores a 90 dias ou não possuem pra-
zos fixados para seu resgate, sendo, portanto, de liquidez imediata, estando
sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor: 2020 2019
Itaú Unibanco 2.252 2.650
Total 2.252 2.650
Representam valores aplicados em fundo de investimento referenciado DI,
sendo sua carteira composta exclusivamente por títulos públicos federais,
com rendimento atrelado que varia de 95% a 98,95% da variação do Certifi-
cado de Depósito Interfinanceiro – CDI.
6. Contas a receber – Os saldos da rubrica de contas a receber estão
demonstrados conforme tabela apresentada abaixo: 2020 2019
Arrendamento a receber faturado 491 460
Arrendamento a receber a faturar 700 110
Total 1.191 570
7. Partes relacionadas – Os saldos da rubrica de partes relacionadas estão
demonstrados conforme tabela apresentada abaixo:
Descrição 2020 2019
Mútuo a receber de partes relacionadas 2.567
Outros 173 –
Total 2.740 –
8. Propriedade para investimento 2020 2019
Taxa anual
depreciação% Custo Depreciação
acumulada Líquido Líquido
Terrenos – 26.135 26.135 26.134
Galpões logísticos 1,33
Comissões sobre arren-
damento mercantil 20 575 575
Edificações em andamento 4.032 4.032
Total 30.742 – 30.742 26.134
A Sociedade optou pelo registro das propriedades para investimentos ao
valor de custo; porém, conforme determinado pela IAS 40, foi realizada
para fins de divulgação a avaliação ao valor justo por meio de avaliação
efetuada por uma entidade especializada independente. A metodologia
adotada pela empresa especializada para avaliação dessas proprieda-
des para investimento a valor justo é a preceituada de acordo com as
diretrizes estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT) e recomendações do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias
de Engenharia – IBAPE/SP), e de acordo com o Red Book, do Royal Insti-
tution of Chartered Surveyors – RICS. Para a determinação do valor justo
das propriedades para investimento em construção foi aplicado o método
comparativo direto de dados de mercado, mediante o qual o valor do ter-
reno é obtido pela comparação direta com outros semelhantes situados
na mesma região geoeconômica ou em regiões de mesmo aproveita-
mento, zoneamento e características. Para as propriedades em operação
a metodologia adotada para determinar o valor de mercado (valor justo)
das propriedades para investimento em operação envolve a elaboração de
premissas relacionadas a projeções de ganhos e perdas para dez anos,
adicionadas ao valor de reversão, que corresponde a uma perpetuidade
calculada com base nos ganhos líquidos do 11º ano e uma taxa de ren-
tabilidade de mercado (“exit yield” ou “cap rate”). As projeções não são
previsões do futuro, mas apenas refletem a melhor estimativa do avaliador
quanto à atual visão do mercado relativamente às receitas e aos custos
futuros de cada propriedade. A taxa de rentabilidade e a taxa de desconto
são definidas de acordo com o mercado de investimento local e institu-
A IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO SA garante a autenticidade deste
documento quando visualizado diretamente no portal
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terça-feira, 6 de abril de 2021 às 01:47:25

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