Balanço - CSAP ? CIA.Sul Americana de Pecuária S.A

Data de publicação13 Abril 2021
SeçãoCaderno Empresarial
24 – São Paulo, 131 (68) Diário Of‌i cial Empresarial terça-feira, 13 de abril de 2021
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CSAP – Companhia Sul Americana de Pecuária S.A.
CNPJ/MF nº 21.278.812/0001-73
Relatório da Administração
Srs. Acionistas: Em atendimento aos preceitos legais e estatutários, a Diretoria da CSAP – Companhia Sul Americana de Pecuária S.A., tem a satisfação de submeter à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras,
acompanhadas de suas correspondentes Notas Explicativas relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2020 e 2019. Ficamos à disposição para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários.
Barretos-SP, 25 de fevereiro de 2021. A Administração
Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis para os exercícios f‌i ndos em 31 de dezembro de 2020 e 2019
(Em milhares de reais – R$ – exceto quando indicado de outro modo)
1. Informações gerais – A CSAP – Companhia Sul Americana de Pecu-
ária S.A. (“Companhia”) é uma companhia de capital fechado, tendo como
suas principais atividades, explorar a pecuária e a agropecuária mediante
a criação e comercialização de gado bovino, ovino, suíno e outros animais
vivos. A Companhia tem sua sede social localizada em Barretos (SP) na
Rua João Ribeiro do Nascimento, 55, anexo 1, sala 02, CEP: 14.781-530,
Parque Residencial Minerva, com unidades de confinamento e recria loca-
lizadas nos Municípios de Altinópolis-SP, Buritama-SP, Sabino-SP, Rolim
de Moura-RO, Araguaína (TO), Nortelândia (MT), São Felix do Araguaia
(MT), Jaíba (MG), e Igarapé Mirim (PA). Covid-19: Impactos econômi-
cos: A pandemia obrigou a Companhia a proceder com adequações em
suas instalações, bem como incorrer em algumas despesas relacionadas a
aquisição de EPIs, testagem de funcionários e iniciativas de apoio a comu-
nidade, relacionadas a doações de equipamentos, alimentos e utensílios
de saúde e higiene pessoal. Essas despesas totalizaram, até 31/12/2020,
o montante aproximado de R$ 4. Em um ano imersos em um cenário de
incertezas, resultante da pandemia, a administração da Companhia priori-
zou a identificar riscos, avaliação dos impactos e adaptar das operações.
Todos os nossos esforços foram direcionados para assegurar a oferta dos
produtos, e, ao mesmo tempo, proteger os colaborados e apoiar nossos
clientes e fornecedores. A companhia segue com a contribuição ao com-
bate do novo Coronavírus, por meio de ações de solidariedade, doações
e apoio as nossas comunidades. A Administração da Companhia avaliou,
com base nas informações disponíveis, os impactos causados pela Covid-
19 nas operações e na posição financeira da Companhia em 31/12/2020 e
concluiu que, até a presente data, não existem atualizações relevantes a
serem divulgadas.
2. Aprovação das demonstrações contábeis – A emissão destas demons-
trações contábeis individuais e consolidadas de 31/12/2020, foi autorizada
pela Diretoria Executiva e Conselho de Administração em 25/02/2021.
3. Base de elaboração – Declaração de conformidade (com relação às
normas IFRS e às normas do CPC): As demonstrações contábeis foram
preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contá-
beis adotadas no Brasil, as quais incluem as disposições contidas na Lei
das Sociedades por Ações e normas e procedimentos contábeis emitidos
pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), e com as normas inter-
nacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accoun-
ting Standards Board (IASB). As demonstrações contábeis da Companhia
estão sendo apresentadas conforme orientação técnica OCPC 07, que trata
dos requisitos básicos de elaboração e evidenciação a serem observados
quando da divulgação dos relatórios contábil-financeiros, em especial das
contidas nas notas explicativas. A Administração confirma que estão sendo
evidenciadas todas as informações relevantes próprias das demonstra-
ções contábeis e que estas correspondem às utilizadas em sua gestão. As
demonstrações contábeis estão apresentadas em reais, que também é a
moeda funcional da Companhia. As principais políticas contábeis adotadas
na preparação dessas demonstrações contábeis estão descritas a seguir.
Essas políticas foram aplicadas de modo consistente em todos os exercí-
cios apresentados, salvo indicação contrária.
4. Resumo das principais políticas contábeis – a) Base de mensura-
ção: As demonstrações contábeis foram preparadas utilizando o custo his-
tórico como base de valor, exceto pela valorização de certos ativos e passi-
vos como instrumentos financeiros e ativos biológicos, os quais são mensu-
rados pelo valor justo. b) Moeda funcional e moeda de apresentação: Ao
definir a moeda funcional a Administração considerou qual a moeda que
influência significativamente o preço de venda de seus produtos e serviços,
e a moeda na qual a maior parte do custo dos seus insumos de produção é
pago ou incorrido. As demonstrações contábeis são apresentadas em
Reais (R$), que é a moeda funcional e de apresentação da Companhia. c)
Uso de estimativa e julgamento: A preparação das demonstrações contá-
beis, de acordo com as normas do IFRS e as normas do CPC, exige que a
Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a apli-
cação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos,
receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimati-
vas. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revi-
sões com relação às estimativas contábeis são reconhecidas no exercício
em que as estimativas são revisitadas e em quaisquer períodos futuros
afetados. d) Apuração do resultado: O resultado das operações (receitas,
custos e despesas) é apurado em conformidade com o regime contábil de
competência dos exercícios e períodos. A receita de venda de produtos é
reconhecida quando seu valor for mensurável de forma confiável e todos os
riscos e benefícios forem transferidos para o comprador. e) Caixa e equiva-
lentes de caixa e títulos e valores imobiliários: Caixa e equivalentes de
caixa incluem dinheiro em caixa, depósito bancário e aplicações contábeis
de liquidez imediata. Vide Nota Explicativa nº 5 para maiores detalhes do
caixa e equivalentes de caixa da Companhia. f) Instrumentos financeiros:
Os instrumentos financeiros da Companhia estão de acordo com o pronun-
ciamento contábil adotado a partir de 01/01/2018 o CPC 48, no qual todos
os ativos e passivos estão registrados conforme a respectiva prática. Ativos
financeiros: Os ativos financeiros são classificados sob as seguintes cate-
gorias: ativos mensurados ao custo amortizado; valor justo por meio do
resultado, valor justo por meio de outros resultados abrangentes. Os ativos
são classificados de acordo com a definição do modelo de negócio adotado
pela Companhia e as características do fluxo de caixa do ativo financeiro.
Reconhecimento e Mensuração: A Companhia classifica no reconheci-
mento inicial seus ativos financeiros em três categorias: i) ativos mensura-
dos ao custo de amortização, ii) valor justo por meio do resultado, iii) valor
justo por meio de outros resultados abrangentes. • Custo de amortização:
os ativos mensurados ao custo de amortização devem ser mensurados se
ambas as seguintes condições forem atendidas: i) os ativos financeiros
mantidos dentro do modelo de negócio cujo objetivo seja manter ativos
financeiros com o fim de receber fluxo de caixa contratuais ii) os termos
contratuais do ativo financeiro derem origem, em datas especificas, a fluxo
de caixa que constituam, exclusivamente, pagamentos de principal e juros
sobre o valor do principal em aberto, a Companhia devera reconhecer suas
receitas de juros, ganhos e perdas cambiais e impairment diretamente no
resultado; • Valor justo por meio do resultado: os ativos financeiros
devem ser mensurados ao valor justo por meio do resultado apenas caso
não se enquadre como ativos mensurados ao custo amortizado ou valor
justo por meio de outros resultados abrangentes. A Companhia devera
reconhecer suas receitas de juros, ganhos e perdas cambiais, impairment
justamente com outros resultados líquidos são reconhecidos diretamente
no resultado; • Valor justo por meio do resultado: os ativos financeiros
devem ser mensurados ao valor justo por meio do resultado abrangente
apenas quando as seguintes condições forem atendidas: i) o ativo finan-
ceiro for mantido dentro de modelo de negócio cujo o objetivo seja atingido
pelo recebimento de fluxo de caixa contratuais quanto pela venda de ativo
financeiros, ii) os termos contratuais do ativo financeiro derem origem, em
datas especificas e juros sobre o valor do principal em aberto. Os ativos
mensurados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes são
classificados em duas categorias: i) instrumentos de dívida os rendimentos
de juros calculados utilizando o método do juro efetivo, ganhos e perdas
cambiais e impairment são reconhecidos no resultado. Outros resultados
líquidos são reconhecidos diretamente no patrimônio líquido da Compa-
nhia, em “Outros resultados abrangentes”. No desreconhecimento, o resul-
tado acumulado em outros resultados abrangentes é reclassificado para o
resultado, ii) instrumento de patrimônio esses ativos são mensurados de
forma subsequente ao valor justo. Os dividendos são reconhecidos como
ganho no resultado, a menos que o dividendo represente claramente uma
recuperação de parte do custo do investimento. Outros resultados líquidos
são reconhecidos diretamente no patrimônio líquido da Companhia, em
“Outros resultados abrangentes” e nunca são reclassificados para o resul-
tado. Os valores justos dos investimentos com cotação pública são basea-
dos nos preços atuais de compra. Se o mercado de um ativo financeiro (e
de títulos não listados em Bolsa) não estiver ativo, a Companhia estabelece
o valor justo por meio de técnicas de avaliação. Essas técnicas incluem o
uso de operações recentes contratadas com terceiros, referência a outros
instrumentos que são substancialmente similares, análise de fluxos de
caixa descontados e modelos de precificação de opções que fazem o maior
uso possível de informações geradas pelo mercado e contam o mínimo
possível com informações geradas pela Administração da própria entidade.
As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas
na data de negociação, ou seja, data na qual a Companhia se compromete
a comprar ou vender o ativo. • Desreconhecimento ativos financeiros: os
ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de
caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos; nesse
último caso, desde que a Companhia tenha transferido, significativamente,
todos os riscos e os benefícios da propriedade. Se a empresa deter subs-
tancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade do ativo finan-
ceiro, ela deve continuar a reconhecer o ativo financeiro. Passivos finan-
ceiros: Os passivos financeiros são classificados sob as seguintes catego-
rias: passivos financeiros ao custo amortizado, valor justo por meio do
resultado. A Administração determina a classificação de seus passivos
financeiros no reconhecimento inicial. • Passivo financeiro ao custo
amortizado: a Companhia devera classificar todos os seus passivos finan-
ceiros como custo amortizado exceto passivos financeiros classificado ao
valor justo por meio do resultado, derivativos passivos contrato de garantia.
Os outros passivos financeiros são mensurados pelo valor de custo amorti-
zado utilizando o método de juros efetivos. As despesas de juros, ganhos e
perdas cambiais são reconhecidos no resultado. A Companhia possui os
seguintes passivos financeiros não derivativos: empréstimos, financiamento
e debêntures e fornecedores. A Companhia possui os seguintes passivos
financeiros não derivativos: empréstimos, financiamento e debêntures e for-
necedores. • Passivo financeiro ao valor justo por meio do resultado: os
passivos financeiros classificados na categoria valor justo por meio do
resultado são passivos financeiros mantidos para negociação ou aqueles
designados no reconhecimento inicial. Os derivativos também são categori-
zados como mantidos para negociação e, dessa forma, são classificados
nesta categoria, a menos que tenham sido designados como instrumentos
de hedge efetivo. Os ganhos e perdas referente aos passivos financeiros
classificados pelo valor justo por meio do resultado são reconhecidos no
resultado. • Desreconhecimento passivos financeiros: os passivos finan-
ceiros são baixados apenas quando, ele for extinto, ou seja, quando a obri-
gação especificada no contrato for liquidada, cancelada ou expirar. A Com-
panhia também desreconhece um passivo financeiro quando os termos são
modificados e os fluxos de caixa do passivo modificado são substancial-
mente diferentes, caso em que um novo passivo financeiro baseado nos
termos modificados é reconhecido a valor justo. Compensação de instru-
mentos financeiros: Ativos e passivos financeiros são compensados e o
valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legal-
mente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há uma intenção
de liquidá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo
simultaneamente. g) Contas a receber de clientes: São apresentadas aos
valores presente e de realização, sendo que as contas a receber de clientes
no mercado externo são atualizadas com base nas taxas de câmbio vigen-
tes na data das demonstrações contábeis. É constituída Perdas Esperadas
com Créditos de Liquidação Duvidosa (PECLD) em montante considerado
suficiente pela Administração com o monitoramento de créditos e duplica-
tas vencidas e de risco de não recebimento dos valores decorrentes de
operações de vendas a prazo. h) Estoques: Os estoques são mensurados
pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido, ajustados ao valor
de mercado e pelas eventuais perdas, quando aplicável. Inclui gastos incor-
ridos na aquisição de estoques, custos de produção e transformação e
outros custos incorridos em trazê-los às suas localizações e condições
existentes. i) Ativos biológicos: Os ativos biológicos são mensurados pelo
valor justo. Alterações no valor justo são reconhecidas no resultado. As ati-
vidades agrícolas, tais como, aumento de rebanho provenientes de opera-
ções de confinamento de gado ou de gado a pasto e de cultivos agriculturas
diversas estão sujeitas à determinação dos seus valores justos baseando-
-se no conceito de valor a marcado Mark to Market (MtM). j) Imobilizado:
Reconhecimento e mensuração: Itens do imobilizado são mensurados
pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido de depreciação
acumulada e perdas por redução ao valor recuperável (impairment) acumu-
ladas. O custo de determinados itens do imobilizado foi apurado por refe-
rência à reavaliação realizada em data anterior à promulgação da Lei
no11.638/2007, vigente desde 01/01/2008, dessa forma, não se fazendo
necessária à época a avaliação do custo atribuído (Deemed Cost). O custo
inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. O
custo de ativos construídos pela própria Companhia inclui o custo de mate-
riais e mão de obra direta, quaisquer outros custos para colocar o ativo no
local e condição necessários para que esses sejam capazes de operar da
forma pretendida pela Administração. Os custos de empréstimos sobre ati-
vos qualificáveis estão sendo capitalizados desde 01/01/2009. Os direitos
que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das ativi-
dades da Companhia, originados de operações de arrendamento mercantil
do tipo financeiro, são registrados como se fosse uma compra financiada,
reconhecendo no início de cada operação um ativo imobilizado e um pas-
sivo de financiamento, sendo os ativos também submetidos às deprecia-
ções calculadas de acordo com as vidas úteis estimadas dos respectivos
bens. Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado são apura-
dos pela comparação entre os recursos advindos da alienação com o valor
contábil líquido do imobilizado, e são reconhecidos líquidos dentro de
outras receitas/despesas no resultado. Depreciação: A depreciação é reco-
nhecida no resultado, baseando-se no método linear. Com base nas vidas
úteis estimadas de cada parte de um item do imobilizado, já que esse
método é o que mais perto reflete o padrão de consumo de benefícios eco-
nômicos futuros incorporados no ativo. As vidas úteis média estimadas pela
Administração da Companhia, apoiada em estudos técnicos para o período
corrente e comparativo são as seguintes: Ao ano
Edifícios e construções 4,00%
Máquinas e equipamentos 10,00%
Balanços Patrimoniais para os exercícios f‌i ndos em 31 de dezembro de 2020 e 2019 (Em milhares de reais)
Ativo Notas 2020 2019
Ativo circulante
Caixa e equivalentes de caixa 5 6.342 3.779
Contas a receber 6 9.813 14.011
Estoques 7 12.023 6.632
Ativos Biologicos 8 60.887 21.403
Impostos a recuperar 9 14.090 12.569
Outros ativos 10 6.832 8.502
Total do ativo circulante 109.987 66.896
Ativo não circulante
Outros recebíveis 10 22 31
Depósitos judiciais 5.350 142
Imobilizado 11 7.037 8.032
Intangível 11 25 40
Total do ativo não circulante 12.434 8.245
Total do ativo 122.421 75.141
Passivo e Patrimônio Líquido Notas 2020 2019
Passivo circulante
Empréstimos e financiamentos 12 21.142 22.964
Arrendamento Mercantil 513 474
Fornecedores 13 48.063 24.198
Obrigações trabalhistas e tributárias 14 1.612 1.389
Adiantamento de clientes 15 17.845 12.642
Total do passivo circulante 89.175 61.667
Passivo não circulante
Arrendamento Mercantil 5.320 6.029
Obrigações trabalhistas e tributárias 14 8.951 9.809
Provisão para riscos processuais fiscais,
trabalhistas e cíveis 17 139 129
Total do passivo não circulante 14.410 15.967
Patrimônio líquido
Capital social 19 84.200 84.200
Prejuízos acumulados (65.364) (86.693)
Total do patrimônio líquido 18.836 (2.493)
Total do passivo e patrimônio líquido 122.421 75.141
Demonstrações dos Resultados para os exercícios f‌i ndos
em 31 de dezembro 2020 e 2019 (Em milhares de reais)
Notas 2020 2019
Receita operacional liquida 20 218.658 104.742
Custo dos produtos vendidos (188.978) (101.890)
Lucro bruto 29.680 2.852
Receitas (despesas) operacionais:
Despesas administrativas e gerais 21 (3.906) (3.707)
Outras receitas operacionais 21 (1.309) 52
Resultado antes das receitas (despe-
sas) financeiras líquidas e impostos 24.465 (803)
Despesas financeiras 22 (3.183) (3.143)
Receitas financeiras 22 202 802
Variação cambial líquida 22 (155) (86)
Despesas financeiras líquidas (3.136) (2.427)
Resultado antes dos impostos 21.329 (3.230)
IRPJ e contribuição social – corrente 16
IRPJ e contribuição social – diferido – –
Lucro (prejuízo) liquido do exercício 21.329 (3.230)
Demonstrações dos Resultados Abrangentes para os exercícios
f‌i ndos em 31 de dezembro de 2020 e 2019 (Em milhares de reais)
2020 2019
Lucro (prejuízo) liquido do exercício 21.329 (3.230)
Outros resultados abrangentes – –
Total do resultado abrangente do exercício 21.329 (3.230)
Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido
para os exercícios f‌i ndos em 31 de dezembro
de 2020 e 2019 (Em milhares de reais)
Notas Capital
social Prejuizos
acumulados Total do patri-
mônio líquido
Saldos em 31/12/2018 84.200 (83.463) 737
Prejuízo do exercício – (3.230) (3.230)
Saldos em 31/12/2019 84.200 (86.693) (2.493)
Lucro líquido do exercício – 21.329 21.329
Saldos em 31/12/2020 84.200 (65.364) 18.836
Demonstrações dos Fluxos de Caixa Método Indireto
para os exercícios f‌i ndos em 31 de dezembro
de 2020 e 2019 (Em milhares de reais)
Fluxos de caixa das atividades operacionais 2020 2019
Lucro (prejuízo) liquido do exercício 21.329 (3.230)
Ajustes para conciliar o prejuízo líquido pelas
atividades operacionais:
Depreciação e amortização 1.160 1.113
Provisão /Reversão e Provisão para riscos processuais
fiscais, trabalhistas e cíveis 10 129
Valor justo de ativos biológicos (22.546)
Encargos financeiros sobre empréstimos 2.083 2.658
Realização dos tributos diferidos
Decréscimo (acréscimo) em ativos
Contas a receber de clientes e outros recebíveis 5.877 (2.644)
Estoques (5.391) 543
Ativos biológicos (16.939) (11.757)
Tributos a recuperar (1.521) (1.243)
Fornecedores 23.865 5.417
Obrigações trabalhistas e tributárias (635) (1.282)
Depósitos judiciais (5.208) (112)
Outras contas a pagar 5.203 12.642
Fluxo de caixa gerado nas atividades operacionais 7.287 2.234
Fluxo de caixa decorrente de atividade de investimento
Aquisição de imobilizado, líquido (365) (677)
Fluxo de caixa consumido nas atividades de
investimento (365) (677)
Fluxo de caixa decorrente de atividade de financiamento
Empréstimos e financiamentos liquidado (3.307)
Arrendamento mercantil (1.052) (1.194)
Partes relacionadas – (21.744)
Fluxo de caixa consumido nas atividades de
financiamento (4.359) (22.938)
(Aumento) redução líquido de caixa e equivalente
de caixa 2.563 (21.381)
Caixa e equivalentes de caixa
No início do período 3.779 25.160
No fim do período 6.342 3.779
(Aumento) redução líquido de caixa e equivalente
de caixa 2.563 (21.381)
Ao ano
Veículos 20,00%
Computadores e periféricos 20,00%
Moveis e utensílios 10,00%
Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são atua-
lizados e revistos a cada encerramento de exercício e, eventuais ajustes
são reconhecidos como mudança de estimativas contábeis. k) Operações
de arrendamento mercantil: Os contratos são considerados como arren-
damento mercantil quando atender a ambas às condições abaixo: • Um
ativo identificável especificado explicitamente ou implicitamente. Neste
caso, o fornecedor não tem a prática de substituir o ativo, ou a substituição
não traria nenhum benefício econômico para o fornecedor; • O direito de
controle do uso do ativo durante o contrato. Neste caso, a Sociedade deve
ter autoridade para tomada de decisões sobre o uso do ativo e capacidade
de obter substancialmente todos os benefícios econômicos pelo uso do
ativo. O ativo de direito de uso é inicialmente mensurado pelo custo e com-
preende o montante inicial do passivo de arrendamento ajustado por qual-
quer pagamento efetuado em ou antes da data de início do contrato, adicio-
nado de qualquer custo direto inicial incorrido e estimativa de custo de
desmontagem, remoção, restauração do ativo no local onde está localizado,
menos qualquer incentivo recebido. O ativo de direito de uso é depreciado
subsequentemente usando o método linear desde a data de início até o
final da vida útil do direito de uso ou o término do prazo do arrendamento. O
passivo de arrendamento é inicialmente mensurado pelo valor presente dos
pagamentos não efetuados, descontado à taxa de empréstimo incremental.
O passivo de arrendamento é mensurado subsequentemente pelo custo
amortizado utilizando o método dos juros efetivos. l) Intangível: Ativos
intangíveis adquiridos separadamente são mensurados no reconhecimento
inicial ao custo de aquisição e, posteriormente, deduzidos da amortização
acumulada e perdas do valor recuperável, quando aplicável. Os ativos
intangíveis com vida útil definida são amortizados de acordo com sua vida
útil econômica estimada e, quando são identificadas indicações de perda
de seu valor recuperável, submetidos a teste de avaliação do valor recupe-
rável. Os ativos intangíveis com vida útil indefinida não são amortizados,
porém são submetidos a teste anual de redução do seu valor recuperável.
m) Redução ao valor recuperável de ativos (“Impairment Test”): Ativos
financeiros: A Companhia avalia anualmente se há alguma evidência obje-
tiva que determine se o ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros não
é recuperável. Um ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros é conside-
rado como não recuperável quando houver indicação de perda de valor
econômico do ativo. Ativos não financeiros: A Administração revisa perio-
dicamente o valor contábil líquido dos ativos, com o objetivo de avaliar even-
tos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnoló-
gicas que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável.
Sendo tais evidências identificadas, e se verificando que o valor contábil
líquido excede o valor recuperável, imediatamente é constituída provisão
para desvalorização, ajustando o valor contábil líquido ao seu valor recupe-
rável. O valor recuperável de um ativo, ou de uma determinada Unidade
Geradora de Caixa (UGC), é definido como sendo o maior entre o valor em
uso e o valor líquido de venda. Na estimativa do valor em uso do ativo, os
fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao seu valor presente,
utilizando uma taxa de desconto antes dos impostos que reflitam o custo
médio ponderado de capital para a indústria em que opera a unidade gera-
dora de caixa. O valor líquido de venda é determinado, sempre que possí-
vel, com base em contrato de venda firme em uma transação em bases
A IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO SA garante a autenticidade deste documento
quando visualizado diretamente no portal www.imprensaoficial.com.br
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