Balanço - FINANCEIRA ALFA S.A. CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS

Data de publicação26 Fevereiro 2021
SeçãoCaderno Empresarial
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021 Diário Of‌i cial Empresarial São Paulo, 131 (38) – 351
FINANCEIRA ALFA S.A. - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS
CNPJ/MF nº 17.167.412/0001-13 - CARTA AUTORIZAÇÃO Nº 40 DE 04/03/1955
SEDE: ALAMEDA SANTOS, 466 - SÃO PAULO - SP
SOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL ABERTO
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Ouvidoria: 0800-7220140
Senhores Acionistas,
Temos o prazer de submeter à apreciação de V.Sas. as Demonstrações
Financeiras Individuais e Consolidadas da Financeira Alfa S. A. - Crédito,
Financiamento e Investimentos (“Companhia”), relativas aos exercícios
findos em 31 de dezembro de 2020 e 2019, acompanhadas do Relatório
dos Auditores Independentes sobre essas Demonstrações Financeiras,
do Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria e do Parecer do Conselho
Fiscal. Os documentos apresentados contêm os dados necessários à
análise da performance da Companhia nos exercícios findos nestas datas.
Colocamo-nos à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais
que venham a ser julgados necessários.
CENÁRIO ECONÔMICO
Após mais um ano de frustração com o desempenho da economia
brasileira em 2019 (crescimento de 1,4%, após o dado ser revisado de
1,1%), as perspectivas para o início de 2020 eram, novamente, favoráveis.
Internamente, havíamos aprovado a Reforma da Previdência, o que tirava
da frente o risco de uma iminente derrocada fiscal e abria espaço para a
discussão de outras reformas estruturantes, como a tributária e a
administrativa. Os juros básicos da economia estavam em 4,5% a.a., o
nível mais baixo na história, o ano começava com a taxa de desemprego
em 11,2%, o seu patamar mais baixo desde 2016 e a confiança do
empresariado, segundo a FGV, chegava ao seu nível mais alto desde
fevereiro de 2014.
No cenário externo, apesar de haver no horizonte riscos com a eleição
americana, as perspectivas também pareciam positivas. Após um ano
bastante turbulento, as relações entre China e EUA deveriam passar por
um período de estabilidade, uma vez que se esperava que durante a
campanha eleitoral houvesse menos espaço para ruídos nas relações
entre os dois países. Além disso, o Banco Central Europeu (BCE)
mantinha as suas taxas de juros básicas negativas desde 2018, enquanto
o BC americano (FED) havia iniciado um processo de afrouxamento
monetário em julho de 2020 que reduziu os juros básicos de 2,50% para
1,75%. Por tudo isso, as projeções para o crescimento mundial para 2020
eram bastante positivas. Segundo as projeções do World Economic
Outlook (WEO) do FMI de janeiro de 2020, as expectativas eram de um
crescimento de 3,3%, após uma alta de 2,9% em 2019.
Com a perspectiva externa favorável e um cenário interno mais
desanuviado, as perspectivas para a economia brasileira em 2020
pareciam promissoras. Segundo o mesmo WEO, o Brasil deveria crescer
2,2%, o dobro do ano anterior, muito próximo dos 2,3% que o boletim
FOCUS do Banco Central (BCB) previa ao final de 2019. No que tange à
inflação, o mesmo documento previa uma alta de 3,6%, confortavelmente
abaixo da meta de 4,0% para o ano, o que abriria espaço para que a
SELIC fechasse 2020 estável com relação ao final de 2019, da mesma
forma que o dólar, que chegaria ao final do ano em R$ 4,09, contra
R$ 4,02 do final de 2019. Entretanto, no meio do caminho surgiu um vírus
e todas essas previsões favoráveis se tornaram obsoletas rapidamente,
com o mundo entrando em um túnel de incertezas do qual ainda não saiu.
Pegando o índice S&P da bolsa americana como um exemplo de como as
coisas se deterioraram rapidamente no 1º trimestre de 2020, basta
observar que, até o dia 21 de fevereiro, ele apresentava alta de 3,30%,
indo para o negativo após cair 3,36% no dia 24 de fevereiro e atingindo o
seu mínimo do ano no dia 23 de março, com queda acumulada de 30,74%
em relação ao nível em que estava ao final de 2019. Comportamento
semelhante teve a bolsa local, com o Ibovespa também atingindo o seu
nível mais baixo no dia 23 de março, com queda acumulada de 45% no
ano.
O movimento de aversão ao risco, que veio junto com essa queda das
bolsas, levou o dólar a se valorizar fortemente frente ao real, chegando a
R$ 5,14 também no dia 23 de março, desvalorização de 28% comparado
com o fechamento de 2019, maior patamar até então no ano, resultado da
saída acumulada de quase USD 70 bilhões, apenas da bolsa, no 1º
trimestre do ano.
Todo esse desarranjo financeiro foi consequência da evolução de notícias
que levaram a Covid-19, de uma suposta gripe descoberta na província de
Wuhan na China, à maior pandemia vista pelo mundo nos últimos 100
anos. As medidas de isolamento social tomadas ao redor do planeta, na
tentativa de frear a contaminação do vírus, causaram uma contração
sincronizada do crescimento mundial que não era vista desde a crise
financeira de 2008. O mesmo WEO do FMI, que previa em janeiro que o
mundo cresceria 3,3% em 2020, na sua revisão de abril já tinha “virado” a
projeção para uma queda de 3,0% e, na de junho, revisado para uma
recessão de 4,9%.
Obviamente que o Brasil não passou incólume por esse movimento global
de fechamento das economias. As projeções do FMI para a economia
brasileira chegaram a prever uma queda de 5,3% no WEO de abril e de
9,1% no de junho, reflexo da contração de 1,6% do PIB brasileiro no
1º trimestre e dos números setoriais nada favoráveis. A produção industrial
medida pela PIM (Pesquisa Industrial Mensal), caiu 9,41% em março, com
relação ao mês anterior e 19,52% em abril, na mesma base de
comparação. O mesmo desempenho pôde ser visto no comércio, com a
PMCA (Pesquisa Mensal do Comércio Ampliado) com retração de
14,20% e 17,86%, respectivamente, e com os serviços, onde a PMS
(Pesquisa Mensal dos Serviços) apresentou queda de 6,79% e 11,81%,
também respectivamente.
A recuperação a partir de maio veio na esteira do pacote fiscal,
notadamente do Auxílio Emergencial, implementado pelo Governo
Federal, que injetou mais de 8% do PIB na economia brasileira. Com isso,
após as quedas vistas acima, os índices supracitados acumularam altas
expressivas entre maio e novembro (último dado disponível): PIM
(40,75%), PMCA (49,28%) e PMS (17,73%), ocasionando uma sensível
melhora nas expectativas de queda do PIB, com o último WEO do FMI
passando a projetar uma contração do PIB brasileiro de “apenas” 4,5%.
Entretanto, a contrapartida de uma recuperação mais rápida veio na piora
expressiva dos resultados fiscais. Após fechar 2019 com um déficit
primário de 0,84% do PIB, o Governo Brasileiro apresentou um resultado
acumulado em 2020 até novembro (último dado disponível) de 9,58% do
PIB, com os gastos passando de R$ 1,44 trilhão para R$ 2,00 trilhões,
levando a dívida bruta brasileira a passar de 74,3% do PIB para 88,1% do
PIB, no mesmo período.
A despeito da desvalorização expressiva do real, o que prevaleceu no
início da pandemia foi a queda abrupta da atividade, jogando para baixo
os preços, levando o IPCA a apresentar deflação mensal tanto em abril
(-0,31%), quanto em maio (-0,38%), abrindo espaço para que o BCB
continuasse a cortar os juros ao longo de boa parte do ano, levando a
Selic à inédita taxa de 2,00% a.a. na reunião de agosto. Entretanto, a
combinação da recuperação da economia mais forte do que a esperada
com um choque agrícola levou a inflação a acelerar no 2º semestre, com
a taxa acumulada em 12 meses passando de 2,31% em junho para 4,52%
ao final de 2020.
Outro reflexo da queda da atividade ao longo do ano pôde ser visto nas
contas externas. Como acontece em momentos de retração econômica,
as importações sofreram um grande impacto, caindo 10,4% ao longo de
2020. Entretanto, como tivemos uma queda mundial sincronizada no
crescimento, as exportações também mostraram queda, mas não na
mesma intensidade (6,9%), de forma que a balança comercial apresentou
superávit de USD 51 bilhões. Isso ajudou o saldo de transações correntes
a reduzir o déficit de 2,71% do PIB em 2019 para 0,64% no acumulado em
12 meses até novembro/20. Corroborando esse momento mais benéfico
para as contas externas, as reservas internacionais fecharam o ano em
USD 356 bilhões, praticamente estáveis na comparação com o fechamento
de 2019 e cobrindo 116% da dívida externa registrada.
O ano de 2020 acabou bem pior do que se esperava no seu início, mas
melhor do que poderia ter sido após o advento da pandemia da Covid-19.
O Governo brasileiro agiu rápido e conseguiu frear a desaceleração
econômica que parecia inevitável, mas a um custo que terá que ser pago
nos próximos anos. As discussões a respeito da questão fiscal e a
vacinação contra o coronavírus, certamente vão dominar as atenções e
determinar qual cenário teremos em 2021.
SUSTENTABILIDADE ESG
O Conglomerado Alfa tem um compromisso permanente com a integridade
e a ética na condução de seus negócios, com estrita observância das leis,
normas e contratos vigentes. Dentre os princípios que norteiam nossa
filosofia corporativa, destacam-se o respeito aos direitos humanos, a
gestão responsável dos recursos naturais e a atenção permanente ao
desenvolvimento sustentável do País. Para tanto, o Alfa avalia e considera
constantemente os riscos socioambientais de suas operações diretas,
clientes, fornecedores e demais parceiros de negócios, evitando o
envolvimento com setores e organizações que apresentem riscos
ambientais, sociais ou de governança significativos ou que não estejam
alinhados a nossa filosofia e nossos valores. Por outro lado, o Alfa tem
atuação crescente em setores como energia renovável e saneamento,
fundamentais para o desenvolvimento sustentável.
Neste contexto, o Alfa tem trabalhado para aprimorar a integração da
sustentabilidade à sua estratégia de negócios e passou a aperfeiçoar uma
série de iniciativas e processos ambientais, sociais e de governança
corporativa (ESG). Exemplo disso, a Agropalma, empresa integrante do
Grupo, é a maior produtora de óleo de palma sustentável e certificado das
Américas. Seu trabalho de proteção e monitoramento da biodiversidade é
reconhecido internacionalmente já há décadas.
No ano de 2020, o Alfa aprimorou suas diligências, criando um grupo de
trabalho ESG composto por colaboradores de diversas áreas e níveis, de
diretores a analistas, com a missão de trabalhar as pautas ESG e apoiar
a incorporação da sustentabilidade nos processos do Conglomerado.
Dentre as principais conquistas, o Comitê ESG contribuiu para a
elaboração do autodiagnostico sobre o desempenho do grupo em 18
(dezoito) temas chave para serviços financeiros sustentáveis. A partir
desse diagnóstico, foi estabelecida a estratégia de sustentabilidade da
organização para os próximos anos, que prevê sua implantação em 6
(seis) pilares, quais sejam: (a) Políticas, Processos e Regulatório; (b)
Inclusão Social e Diversidade; (c) Engajamento Institucional; (d) Alfa
Collab e Sustentabilidade; (e) Produtos ESG; e (f) Aceleração de ONGs.
Ainda em 2020, a estratégia ESG do Alfa apresentou os seguintes
resultados concretos:
- Reestruturação do Conselho de Administração, Conselho Fiscal e
Comitê de Auditoria, em alinhamento com as novas estratégias do
Conglomerado;
- Criação da Superintendência de ESG do Conglomerado Financeiro;
- Adesão à Coalizão Brasil Clima Florestas e Agricultura, estabelecendo o
compromisso de combate ao desmatamento e às mudanças climáticas;
- Foi o coordenador líder do primeiro CRA Green Bond no setor sucroal-
cooleiro no Brasil e, ainda, estabeleceu a primeira parceria para mobilida-
de limpa com o IFC, por meio do qual o Alfa irá disponibilizar US$265
milhões para financiamento de carros flex, híbridos e elétricos; e
- Nossa carteira de crédito conta uma participação crescente em conces-
sões de crédito para setores “sustentáveis”, como saneamento e energia
limpa.
Nossas iniciativas ESG não param por aí. 2021 será o ano de
desenvolvimento e consolidação da estratégia de sustentabilidade do Alfa.
As ações alcançarão e engajarão nossos colaboradores, clientes e
parceiros. Resultarão em menores riscos, novos produtos e mais
oportunidades de negócio. Acreditamos em um crescimento sustentável e
inclusivo, que promova a conservação do meio ambiente e a integração
social e assegure uma boa governança e integridade no ambiente de
negócios.
DESEMPENHO DAS ATIVIDADES
Resultado do exercício
O lucro líquido da Companhia atingiu no exercício R$ 50.498 mil (2019
R$ 72.123 mil), correspondendo à rentabilidade anualizada de 5,31%
(2019 8,02%) sobre o patrimônio líquido inicial de R$ 950.894 mil (inicial
de 2019 R$ 899.060 mil). A cada lote de mil ações do capital social da
Companhia correspondeu o lucro líquido de R$ 491,93 (2019 R$ 702,18).
Os juros sobre o capital próprio alcançaram R$ 19.152 mil no exercício
(2019 R$ 20.152 mil), correspondendo ao valor bruto de R$ 434,53
(2019 R$ 410,54) por lote de mil ações preferenciais e para ações
ordinárias não houve pagamento em 2020 (2019 R$ 34,90 por lote de mil
ações), conforme nota explicativa 12”b”. Os juros sobre o capital próprio
referentes ao primeiro semestre totalizaram R$ 9.053 mil (2019 R$ 5.709
mil), correspondendo ao valor bruto de R$ 205,39 (2019 R$ 124,44) por
lote de mil ações preferenciais. Para o segundo semestre de 2020 foi
aprovado o valor de R$ 10.099 mil (2019 R$ 14.443 mil), correspondendo
ao valor bruto de R$ 229,14 (2019 R$ 281,10) por lote de mil ações
preferenciais e para ações ordinárias não houve pagamento (2019
R$ 34,90 por lote de mil ações).
Patrimônio líquido
O patrimônio líquido atingiu o valor de R$ 981.886 mil ao final do exercício
(31/12/2019 R$ 950.894 mil). O valor patrimonial para cada lote de mil
ações alcançou R$ 9.565,10 (31/12/2019 R$ 9.257,60).
A Assembleia Geral Extraordinária realizada em 24/04/2020, homologada
em 03/07/2020 pelo Banco Central do Brasil, aprovou o aumento do
capital social para R$ 473.930 mil mediante incorporação de reservas de
lucros no montante de R$ 25.900 mil.
Conforme autorização do Conselho de Administração, a Companhia
adquiriu no exercício o total de 30.900 ações ordinárias e 30.100 ações
preferenciais, em Bolsa de Valores e a preços de mercado para
permanência em tesouraria, cancelamento ou alienação, sem redução do
capital social.
O índice de capital instituído pelo Comitê da Basileia e normatizado pelo
Banco Central do Brasil atingiu 15,44% (31/12/2019 20,06%) ao final do
exercício, demonstrando a boa capacidade de solvência das instituições
financeiras do Conglomerado Prudencial Alfa, quando comparado tanto
com o mínimo de 9,25% exigido pelo Banco Central do Brasil quanto com
o de 8% recomendado pelo Comitê da Basiléia.
Recursos captados
O volume de recursos captados pela Companhia atingiu R$ 4.189.264 mil
(31/12/2019 R$ 4.463.271 mil) e consolidado R$ 7.523.769 mil na data do
balanço. Esses recursos estavam representados por R$ 79.238 mil em
depósitos a vista no consolidado, R$ 4.181.571 mil (31/12/2019
R$ 4.455.709 mil) e consolidado R$ 5.404.679 mil em depósitos
interfinanceiros, R$ 2.032.159 mil em recursos de aceites e emissão de
títulos no consolidado e R$ 7.693 mil (31/12/2019 R$ 7.562 mil) em
repasses do BNDES e FINAME (individual e consolidado).
Ativos e empréstimos
O ativo total alcançou R$ 5.753.874 mil (31/12/2019 R$ 6.123.759 mil) e
consolidado R$ 9.329.684 mil ao final do exercício. A carteira de títulos e
valores mobiliários e derivativos atingiu R$ 84.705 mil (31/12/2019
R$ 818.347 mil) e consolidado R$ 290.093 mil. A Companhia e sua
controlada classificou 100% dos títulos e valores mobiliários na categoria
“títulos para negociação”.
O total da carteira de crédito, incluindo o ajuste positivo a valor de
mercado da carteira de crédito objeto de “hedge” atingiu o saldo de
R$ 4.092.006 mil (31/12/2019 R$ 4.997.754 mil) e consolidado
R$ 7.490.682 mil. O volume de créditos vencidos acima de 14 dias
totalizou R$ 50.011 mil (31/12/2019 R$ 55.580 mil) e consolidado
R$ 56.666 mil, correspondente a 1,27% (31/12/2019 1,18%) e
consolidado 0,78% do total da carteira de crédito.
O saldo da provisão para créditos de liquidação duvidosa atingiu
R$ 66.084 mil (31/12/2019 R$ 61.661 mil) e consolidado R$ 84.246 mil,
representando 1,68% (31/12/2019 1,30%) e consolidado 1,16% do total
da carteira de crédito, 35,57% (31/12/2019 28,27%) e consolidado 27,80%
acima do mínimo exigido pela Resolução CMN nº 2.682 de 21/12/1999.
OUVIDORIA
O componente organizacional de ouvidoria encontra-se em funcionamento
e a sua estrutura atende às disposições estabelecidas por meio da
Resolução CMN nº 4.433, de 27/07/2015.
DIVULGAÇÃO SOBRE SERVIÇOS DA AUDITORIA INDEPENDENTE
Em atendimento à Instrução CVM nº 381, de 14/01/2003, informamos que
a empresa contratada para auditoria das demonstrações financeiras da
Companhia e sua controlada, ou pessoas a ela ligadas, não prestou no
período outros serviços que não sejam de auditoria externa.
A política adotada atende aos princípios que preservam a independência
do auditor de acordo com os critérios internacionalmente aceitos quais
sejam, o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho nem exercer
funções gerenciais no seu cliente ou promover o interesse deste.
DECLARAÇÃO DOS DIRETORES
Conforme Instrução CVM nº 552, de 09/10/2014, a Diretoria declara que
em reunião realizada em 24/02/2021, revisou, discutiu e concordou com
as opiniões expressas no relatório dos auditores independentes e com as
demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31/12/2020.
AGRADECIMENTOS
É indispensável traduzir o reconhecimento da Financeira Alfa S.A. -
Crédito, Financiamento e Investimentos ao trabalho de seus funcionários
e ao apoio de seus acionistas e, finalmente, a confiança de seus clientes
e das instituições financeiras do mercado que continuaram a prestigiar a
organização como sempre fizeram.
São Paulo, 24 de fevereiro de 2021.
A DIRETORIA
Este Relatório da Administração preparado pela Diretoria foi examinado e
aprovado em reunião do Conselho de Administração de 24 de fevereiro
de 2021.
ATIVO Nota Individual Consolidado
Explicativa 31/12/2020 31/12/2019 31/12/2020
Disponibilidades 12.699 7.255 201
Instrumentos Financeiros 5.511.610 5.919.617 9.137.438
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 04 1.334.899 103.516 1.348.899
Títulos e Valores Mobiliários 05 82.213 810.118 287.601
Instrumentos Financeiros Derivativos 06 2.492 8.229 2.492
Relações Interfinanceiras 7.764
Operações de Crédito 07 4.092.006 4.997.754 7.490.682
Provisões para Perdas Esperadas Associadas
ao Risco de Crédito 07d (66.084) (61.661) (84.246)
Provisões para Redução ao Valor Recuperável
de Ativos (1.411) (1.447) (1.411)
Outros Ativos 08 82.567 89.987 103.856
Créditos Tributários 09b 115.375 160.813 164.641
Investimentos em Participações em Coligadas
e Controladas 18 90.803
Imobilizado de Uso 17.513 16.472 18.197
Intangível 4.479 4.371 5.519
Depreciações e Amortizações (13.677) (11.648) (14.511)
Ativo Total 5.753.874 6.123.759 9.329.684
PASSIVO Nota Individual Consolidado
Explicativa 31/12/2020 31/12/2019 31/12/2020
Depósitos e Demais Instrumentos Financeiros 4.571.350 4.920.386 8.053.174
Depósitos 10 4.181.571 4.455.709 5.483.917
Recursos de Letras Hipotecárias, Imobiliárias,
de Crédito e Similares 10 2.032.159
Relações Interdependências 17
Obrigações por Empréstimos e Repasses 10 7.693 7.562 7.693
Instrumentos Financeiros Derivativos 06 382.086 457.115 529.388
Provisões 22.782 36.038 23.109
Contingências Tributárias, Trabalhista e Cíveis 11 22.782 36.038 23.109
Outros Passivos 12 108.725 102.115 143.148
Obrigações Fiscais Diferidas 09b 69.131 114.326 105.666
Participação de Não Controladores 22.701
Patrimônio Líquido 13 981.886 950.894 981.886
Capital Social 473.930 448.030 473.930
Reservas de Capital 4.099 4.099 4.099
Reservas de Lucros 505.264 499.818 505.264
Ações em Tesouraria (1.407) (1.053) (1.407)
Passivo Total 5.753.874 6.123.759 9.329.684
BALANÇO PATRIMONIAL - EM R$ MIL
A IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO SA garante a autenticidade deste
documento quando visualizado diretamente no portal
www.imprensaoficial.com.br
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021 às 01:32:07

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