Balanço - FORTE SECURITIZADORA S.A

Data de publicação16 Abril 2021
SeçãoCaderno Empresarial
28 – São Paulo, 131 (71) Diário Of‌i cial Empresarial sexta-feira, 16 de abril de 2021
Forte
S
ecuritizadora
S
.A.
CNPJ nº 12.979.898/0001-70
Relatório da Administração - Demonstrações Financeiras em Exercícios findos em 31/12/2020 e 2019 (Valores em reais)
Senhores Acionistas, Em cumprimento às determinações legais, submetemos a apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras da Forte Securitizadora S.A, relativas ao exercício findo em 31/12/2020, acompanhadas das notas
explicativas e do relatório dos auditores independentes. Durante o exercício findo em 31/12/2020 a companhia emitiu 131 (cento e trinta e uma) séries de CRIs, totalizando o valor de R$ 2.376 mil e 2 (duas) séries de CRAs, totalizando
o valor de R$ 20.000 mil. O resultado líquido obtido pela Companhia no exercício findo em 31/12/2020 foi um lucro líquido de R$ 1.246.610 (R$1.372.803 em 2019) e o seu patrimônio líquido atingiu o montante de R$ 2.646.143
(R$1.695.603 em 2019). Em atendimento à Instrução CVM nº 381/03, informamos que a Ernst & Young, empresa contratada para a prestação de serviços de auditoria independente sobre demonstrações financeiras
da Forte Securitizadora S.A, ou pessoas a ela ligadas, não prestou quaisquer outros serviços que não sejam os de auditoria externa. São Paulo, 31/03/2021. A Administração.
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Notas explicativas às demonstrações financeiras
1. Contexto operacional: A Companhia foi constituída em 19/11/2010 sob a
denominação CMNPar Seven Participações S.A. e teve o seu registro na
JUCESP Junta Comercial do Estado de São Paulo efetuado em 25/11/2010,
sob o NIRE nº 35.300.387.619, e registro junto à CVM em 15/06/2011 sob n°
02248-9. Passou por alterações em sua denominação social e objeto em fe-
vereiro de 2011 e abril de 2013, onde passou à razão social Forte Securitiza-
dora S/A e objeto social caracterizado pelas seguintes atividades: (a) aquisi-
ção de créditos imobiliários e do agronegócio e de títulos e valores mobiliários
lastreados em créditos imobiliários e do agronegócio; (b) aquisição e securiti-
zação de créditos hipotecários, créditos oriundos de operações e financia-
mentos imobiliários em geral e/ou créditos do agronegócio; (c) prestação de
serviços referentes a operações no mercado secundário de hipotecas, de
créditos oriundos de operações e financiamentos imobiliários em geral e/ou
créditos do agronegócio; (d) gestão e administração de carteiras de créditos
imobiliários e/ou do agronegócio, próprias ou de terceiros; (e) emissão de
certificados de recebíveis imobiliários e/ou do agronegócio, bem como de
outros títulos e valores mobiliários lastreados em créditos imobiliários e/ou do
agronegócio; (f) distribuição, recompra, revenda ou resgate de títulos e valo-
res mobiliários de sua própria emissão; (g) prestação de serviços de estrutu-
ração de operações de securitização de créditos imobiliários e/ou do agrone-
gócio, próprio ou de terceiros; (h) realização de operações de hedge em
mercados de derivativos, visando a cobertura de riscos na sua carteira de
créditos; (i) realização de negócios e prestação de serviços compatíveis com
seu objeto social e; (j) consultoria de investimentos para fundos de investi-
mento que tenham como objetivo a aquisição de créditos imobiliários e/ou do
agronegócio. Em 01/01/2015, a Forte Securitizadora S/A cedeu à Habitasec
Securitizadora, todos os direitos e obrigações a 1° emissão da 1° série de
CRIs, estabelecidos em Termo de Securitização. Em 28/04/2015, a Compa-
nhia publicou junto à CVM sobre a troca de controle da Companhia, trocando
sua sede para a Avenida Olinda, 960, Sala 807 Edifício Lozandes Corporate
Design Torre Comercial 1, Business Tower, bairro Park Lozandes, Goiânia,
Goiás. O preço total envolvido na operação foi de R$ 172.182,37, ou seja,
aproximadamente R$ 0,31 por ação sendo o preço total pago na forma esta-
belecida no respectivo contrato de compra e venda. Em janeiro de 2016, a
Companhia passou a atuar também na cidade de São Paulo. Ao longo do ano
de 2016, a Companhia estabeleceu diversos procedimentos internos de con-
trole, para fortalecer seu compromisso com a segurança de suas emissões.
Em agosto de 2017, a controladora da Companhia (“Tforte Participação
Ltda”) passou por uma reorganização societária, e as participações dos quo-
tistas da Controladora foram transferidas para uma holding patrimonial
(“HForte Participações S.A.), onde também ingressou um novo sócio, a “Ha-
bitat Capital Partners Gestão de Investimentos e Participações Ltda”. Em
outubro do mesmo ano, foi transferida a sede da Companhia para São Paulo,
sendo encerrado o escritório de Goiânia. O ano de 2018 foi marcado pelo
fortalecimento institucional e operacional da Companhia. Institucionalmente,
houve uma renovação da marca e do website da Fortesec. Além disso, os di-
retores da Companhia participaram de diversos eventos de grande visibilida-
de nos setores de atuação da Companhia. Operacionalmente, novos contro-
les e sistemas foram implantados, a fim de dar maior segurança às operações
geridas pela securitizadora. Importante destacar ainda a criação da área de
Compliance, com contratação de consultores externos e criação de equipe
interna para monitorar e executar os procedimentos previstos na Política de
Compliance da Fortesec. Em fevereiro de 2019, a Companhia passou a inte-
grar o quadro de associados da Anbima - Associação Brasileira das Entidades
dos Mercados Financeiro e de Capitais. Somos ainda aderentes aos Códigos
de Ética e de Oferta Pública desta mesma Associação. Em 10/03/2020, a
Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) emitiu o Ofício-Circular/CVM/SNC/
SEP/n° 02/2020 destacando a importância de considerarem cuidadosamente
os impactos do COVID-19 em seus negócios e reportarem nas demonstra-
ções financeiras os principais riscos e incertezas advindos dessa análise,
observadas as normas contábeis aplicáveis. Nesse sentido, dentre os diver-
sos riscos e incertezas aos quais a Companhia está exposta, especial aten-
ção foi dada àqueles eventos econômicos que tenham relação com a conti-
nuidade dos nossos negócios e/ou às estimativas contábeis levadas à efeito,
como, por exemplo, nas seguintes áreas: mensuração do valor justo, recupe-
rabilidade de ativos, provisões para perda de crédito esperada e demais esti-
mativas contábeis, modificações em contratos de arrendamento e potencial
existência de contratos onerosos. Seguindo as orientações do CFC e da
CVM, a Administração avaliou os impactos e as medidas de monitoramento
do COVID-19 e afirma que não foram observados impactos que pudessem
modificar a mensuração dos ativos e passivos apresentados nas demonstra-
ções financeiras de 31/12/2020. 2. Apresentação das demonstrações fi-
nanceiras: a) Base de apresentação: As demonstrações financeiras foram
elaboradas com base na Lei nº 6.404/76, complementada pelas alterações
introduzidas pelas Leis nº 11.638/07 e 11.941/09, e nos Pronunciamentos,
Interpretações e Orientações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos
Contábeis (CPC), e deliberados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM),
aplicáveis a Companhia. As demonstrações financeiras foram preparadas
conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil incluindo os pronuncia-
mentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e evi-
denciam todas as informações relevantes próprias das demonstrações finan-
ceiras, e somente elas, as quais estão consistentes com as utilizadas pela
administração na sua gestão. A moeda funcional da Companhia é o Real,
mesma moeda de preparação e apresentação das demonstrações financei-
ras. Todas as informações financeiras apresentadas em reais foram arredon-
das para o valor mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. As
demonstrações financeiras em 31/12/2020 foram aprovadas pela Administra-
ção da Companhia em 31/03/2021. b) Normas emitidas, mas ainda não vi-
gentes: As normas e interpretações novas e alteradas emitidas, mas não
ainda em vigor até a data de emissão das demonstrações financeiras da
Companhia, estão descritas a seguir. A Companhia pretende adotar estas
normas e interpretações novas e alteradas, se cabível, quando entrarem em
vigor. CPC 11 - Contratos de seguro: Em maio de 2017, o IASB emitiu a IFRS
17 - Contratos de Seguro (norma ainda não emitida pelo CPC no Brasil, mas
que será codificada como CPC 50 - Contratos de Seguro e substituirá o CPC
11 - Contratos de Seguro), uma nova norma contábil abrangente para contra-
tos de seguro que inclui reconhecimento e mensuração, apresentação e di-
vulgação. Assim que entrar em vigor, a IFRS 17 substituirá a IFRS 4 - Contra-
tos de Seguro (IFRS 4) emitida em 2005. A IFRS 17 aplica-se a todos os tipos
de contrato de seguro (como vida, ramos elementares, seguro direto e resse-
guro), independentemente do tipo de entidade que os emitem, bem como
determinadas garantias e instrumentos financeiros com características de
participação discricionária. Aplicam-se algumas exceções de escopo. O obje-
tivo geral da IFRS 17 é fornecer um modelo contábil para contratos de seguro
que seja mais útil e consistente para as seguradoras. Em contraste com os
requisitos da IFRS 4, os quais são amplamente baseados em políticas contá-
beis locais vigentes em períodos anteriores, a IFRS 17 fornece um modelo
abrangente para contratos de seguro, contemplando todos os aspectos con-
tábeis relevantes. O foco da IFRS 17 é o modelo geral, complementado por:
Uma adaptação específica para contratos com características de participa-
ção direta (abordagem de taxa variável). Uma abordagem simplificada (abor-
dagem de alocação de prêmio) principalmente para contratos de curta dura-
ção. A IFRS 17 vigora para períodos iniciados a partir de 1º/01/2021, sendo
necessária a apresentação de valores comparativos. A adoção antecipada é
permitida se a entidade adotar também a IFRS 9 e a IFRS 15 na mesma data
ou antes da adoção inicial da IFRS 17. Essa norma não se aplica à Compa-
nhia. Não é esperado que essas alterações tenham impacto nas demonstra-
ções financeiras da Companhia. Alterações ao IAS 1: Classificação de passi-
vos como circulante ou não circulante: Em janeiro de 2020, o IASB emitiu
alterações nos parágrafos 69 a 76 do IAS 1, correlato ao CPC 26, de forma a
especificar os requisitos para classificar o passivo como circulante ou não
FLUFXODQWH$VDOWHUDo}HVHVFODUHFHP2TXHVLJQLILFDXPGLUHLWRGHSRVWHUJDU
DOLTXLGDomR4XHRGLUHLWRGHSRVWHUJDUGHYHH[LVWLUQDGDWDEDVHGRUHODWy-
ULR4XHHVVDFODVVLILFDomRQmRpDIHWDGDSHODSUREDELOLGDGHGHXPDHQWLGD-
GHH[HUFHUVHX GLUHLWRGHSRVWHUJDomR H4XH VRPHQWHVHXP GHULYDWLYR
embutido em um passivo conversível for em si um instrumento de capital
próprio os termos de um passivo não afetariam sua classificação As altera-
ções são válidas para períodos iniciados a partir de 1º/01/2023 e devem ser
aplicadas retrospectivamente. Atualmente, o Grupo avalia o impacto que as
alterações terão na prática atual e se os contratos de empréstimo existentes
podem exigir renegociação. Não é esperado que essas alterações tenham
impacto nas demonstrações financeiras da Companhia. c) Uso de estimati-
vas e julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras de acordo
com as normas do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), e devida-
mente aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) exige que a
Administração faça julgamentos, estimativas e utilize premissas que afetam a
aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos,
receitas e despesas, tanto no balanço patrimonial da Companhia, quanto nos
patrimônios em separados de cada Certificado de Recebíveis Imobiliários. A
liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em
valores diferentes dos estimados em razão de imprecisões inerentes ao pro-
cesso da sua determinação. A Companhia está sujeita no curso normal dos
nossos negócios a investigações, auditorias, processos judiciais e procedi-
mentos administrativos em matérias cível, tributária, trabalhista, ambiental,
societária e direito do consumidor, dentre outras. Dependendo do objeto das
investigações, processos judiciais ou procedimentos administrativos que se-
jam movidas contra a Companhia poderão ser adversamente afetados, inde-
pendentemente do respectivo resultado final. Não é possível garantir que
essas autoridades não autuarão a Companhia, nem que essas infrações não
se converterão em processos administrativos e, posteriormente, em proces-
sos judiciais, tampouco o resultado final tanto dos eventuais processos admi-
nistrativos ou judiciais. 3. Principais práticas contábeis: As transações rea-
lizadas pela Companhia são registradas contabilmente atendendo ao
princípio de competência. Dentre as práticas contábeis destacam-se as se-
guintes: a) Resultado: A receita operacional é formada pelo resultado gerado
através da prestação de serviço em operações sujeitas ao regime fiduciário,
que consiste na estruturação de operações de securitização de créditos imo-
biliários. A receita de contrato com cliente é reconhecida quando o controle
dos bens ou serviços é transferido para o cliente por um valor que reflita a
contraprestação à qual a Companhia espera ter direito em troca destes bens
ou serviços e também quando existe evidência convincente (i) de que os ris-
cos e benefícios mais significativos inerentes à titularidade dos créditos foram
transferidos para os investidores, (ii) de que for provável que os benefícios
econômicos financeiros fluirão para a entidade, (iii) de que os custos associa-
dos e os riscos de possíveis cancelamentos de operações puderem ser men-
surados de maneira confiável, e (iv) de que o valor da receita operacional
possa ser mensurado de maneira confiável. A receita com a prestação de
serviços de estruturação de securitização de recebíveis imobiliários só é re-
conhecida ao término dessas operações, com a emissão do CRI - Certificado
de Recebíveis Imobiliários ou CRA - Certificado do Agronegócio. As despesas
são representadas basicamente por despesas administrativas e financeiras,
as quais estão registradas pelo regime de competência. As receitas financei-
ras abrangem receitas de juros sobre as aplicações financeiras, reconheci-
das no resultado, através do método dos juros efetivos. b) Operações com
regime fiduciário pleno: Durante o exercício findo em 31/12/2020, a Compa-
nhia atuou somente com operações vinculadas ao regime fiduciário pleno.
Pela fidúcia, tais créditos ficam excluídos do patrimônio comum da Compa-
nhia, passando a constituir direitos patrimoniais separados, com o propósito
específico e exclusivo de responder pela realização dos direitos dos investi-
dores. As operações sujeitas ao regime fiduciário que não contam com coo-
brigação da Companhia foram apartadas das suas demonstrações financei-
ras. Uma vez que a Companhia transfere substancialmente todos os riscos e
benefícios a terceiros - venda incondicional de ativos financeiros, securitiza-
ção de ativos na qual a Companhia não retém uma dívida subordinada ou
concede uma melhoria de crédito ou garantia aos novos titulares, e outras
hipóteses similares, o ativo financeiro transferido é baixado e quaisquer direi-
tos ou obrigações retidos ou criados na transferência são reconhecidos simul-
taneamente. c) Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa
incluem dinheiro em caixa, depósitos bancários, outros investimentos de cur-
to prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de até três meses (com
risco insignificante de mudança de valor) e saldos em contas garantidas.
d) Imobilizado: Registrado pelo custo de aquisição e deduzido da respectiva
depreciação. A depreciação é calculada pelo método linear, utilizando taxas
fiscais as quais a administração entende refletirem a vida útil e econômica dos
bens. e) Intangível: Os ativos intangíveis que são adquiridos separadamente
e são mensurados pelo valor de custo de aquisição no momento de seu reco-
nhecimento inicial. Após o reconhecimento inicial, os ativos intangíveis são
apresentados ao seu valor de custo de aquisição subtraindo-se a amortiza-
ção acumulada e perdas acumuladas de redução ao valor recuperável (im
-
pairment). f) Avaliação do valor recuperável de ativos da Companhia: A Admi-
nistração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo
de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacio-
nais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valo
r
UHFXSHUiYHO4XDQGRWDLVHYLGrQFLDVVmRLGHQWLILFDGDVpFRQVWLWXtGDSURYLVmR
para deterioração ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável.
g) Ativos e passivos circulantes e não circulantes: Os ativos circulantes e não
circulantes são registrados pelos seus valores de aquisição e, quando aplicá-
vel, são reduzidos, mediante provisão, aos seus valores prováveis de realiza-
ção. Um ativo é reconhecido no balanço patrimonial pelos seus valores de
aquisição quando for provável que seus benefícios econômicos futuros serão
gerados em favor da Companhia e seu custo ou valor puder ser mensurado
com segurança. Um passivo é reconhecido no balanço patrimonial quando a
Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um
evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido
para liquidá-lo. São acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes en-
cargos e das variações monetárias ou cambiais incorridos. As provisões são
registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.
h) Ativos e passivos contingentes: Os ativos contingentes não são reconheci-
dos nas demonstrações contábeis, uma vez que pode tratar-se de resultado
que nunca venha a ser realizado. Porém, quando a realização do ganho é
praticamente certa, então o ativo relacionado não é um ativo contingente e o
seu reconhecimento é adequado. Os passivos contingentes são provisiona-
dos quando as perdas forem avaliadas como prováveis e os montantes envol-
vidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingen-
tes avaliados como de perdas possíveis são divulgados sem que sejam
provisionados e os passivos contingentes avaliados como de perdas remotas
não são provisionados ou divulgados. i) Provisão para IR e CS: A Companhia
optou pelo Regime de tributação pelo lucro real, cuja tributação sobre o lucro
compreende o IR e a CS. O IR é computado sobre o lucro tributável pela alí-
quota de 15%, acrescida do adicional de 10% enquanto que a CS é computa-
da pela alíquota de 9% sobre o lucro tributável, reconhecido pelo regime de
competência, portanto as adições ao lucro contábil de despesas, temporaria-
mente não dedutíveis, ou exclusões da receita, temporariamente não tributá-
veis. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias
entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os cor-
respondentes valores usados para fins de tributação. O imposto diferido,
quando aplicável, é mensurado pelas alíquotas que se espera serem aplica-
das às diferenças temporárias quando elas revertem, baseando-se nas leis
que foram decretadas ou substantivamente decretadas até a data de apre-
sentação das demonstrações financeiras. j) Lucro por ação: A Companhia
efetua o cálculo do lucro por ação utilizando o número médio ponderado de
ações ordinárias totais em circulação, durante o período correspondente ao
resultado, conforme pronunciamento técnico CPC 41 / IAS 33. Não há efeitos
de diluição e, consequentemente, o lucro por ação básico e diluído tem o
mesmo valor. k) Instrumentos financeiros: A Administração da Companhia
determina a classificação dos seus ativos e passivos financeiros no momento
do seu reconhecimento inicial de acordo com o modelo de negócio no qual o
ativo é gerenciado e suas respectivas características de fluxos de caixa con-
tratuais, presentes no CPC 48 / IFRS 9. Os passivos financeiros são mensu-
rados de acordo com sua natureza e finalidade. Os instrumentos financeiros
incluem depósitos bancários, aplicações financeiras e outros recebíveis,
assim como contas a pagar e outras dívidas. Ativos financeiros registrado
s
pelo valor justo por meio do resultado (VJR): De acordo com o CPC 48 / IFRS
9, o ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado pela
Companhia, de acordo com a gestão de risco documentada e a estratégia de
investimento. Os custos da transação, após o reconhecimento inicial,
são reconhecidos no resultado como incorridos. Ativos financeiros registra-
dos pelo valor justo por meio do resultado são medidos pelo valor justo, e as
mudanças desses ativos são reconhecidas no resultado dos períodos. Ativo
s
financeiros mensurados ao custo amortizado: São ativos financeiros com
pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo.
Tais ativo são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quais-
quer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os ativos
Balanço patrimonial Nota 31/12/2020 31/12/2019
Ativo circulante 1.815.151 717.802
Caixa e equivalentes de caixa 4 1.374.666 320.526
Devedores diversos 5 86.474 150.574
Impostos a recuperar 6 275.000 220.000
Despesas antecipadas 79.011 26.702
Ativo não circulante 4.016.375 3.129.882
Impostos a Recuperar 6 2.500.797 1.590.221
Impostos diferidos 18 13.268
Imobilizado 7 628.798 780.713
Intangível 8 873.512 758.948
Total do ativo 5.831.526 3.847.684
Passivo circulante 2.780.891 1.797.649
Contas a pagar 9 361.206 143.911
Dividendos a pagar 14 1.423.180 1.127.111
Recursos de terceiros 23.829 21.271
Obrigações por passivos de arrendamentos 11 479.227 353.486
Obrigações tributárias 10 69.726 50.369
Outras obrigações 12 423.723 101.501
Obrigações por passivos de arrendamentos 11 404.492 354.432
Total do passivo não circulante 404.492 354.432
Patrimônio Líquido 14 2.646.143 1.695.603
Capital social 1.584.600 555.000
Reservas de Lucros: Reserva Legal 173.331 111.000
Lucro a disposição da Assembleia 888.212 1.029.603
Total do passivo 5.831.526 3.847.684
Demonstrações do resultado Nota 31/12/2020 31/12/2019
Receitas operacionais
Receita operacional líquida 15 4.988.411 4.312.927
Despesas operacionais
Despesas administrativas 16 (2.475.970) (1.054.508)
Serviços prestados por pessoas jurídicas 16 (1.262.523) (2.326.989)
Impostos e taxas (86.808) (94.432)
Depreciação e amortização 7 e 8 (820.230) (501.759)
Outras receitas (despesas) operacionais 26.322 58.386
(4.619.209) (3.919.302)
Resultado operacional 369.202 393.625
Receitas financeiras 17 7.272.642 8.974.131
Despesas financeiras 17 (5.789.404) (7.324.114)
Resultado financeiro líquido 17 1.483.238 1.650.016
Resultado antes do IR e CS 1.852.440 2.043.641
Imposto de renda e contribuição social 18 (605.830) (670.838)
Lucro líquido do exercício 1.246.610 1.372.803
Resultado por ação (básico e diluído) - R$ 14 1,05 2,47
Capital
Social
Reserva de lucros Lucro/
Prejuízo
Acumulado Total
Reserva
Legal Reserva
Estatutária Reserva à disposição
da assembleia
Saldo em 31 de dezembro de 2018 555.000 111.00 0 1.132.716 1.798.716
Dividendos pagos (1.132.716) (1.132.716)
Lucro líquido do exercício 1.372.803 1.372.803
Destinação do lucro: Dividendos obrigatórios (343.201) (343.201)
Lucro a disposição da Assembleia (Nota 13) – – – 1.029.602 (1.029.602)
Saldo em 31 de dezembro de 2019 555.000 111.00 0 1.029.602 1.695.602
Aumento de capital 1.029.600 (1.029.600) – –
Lucro líquido do exercício 1.246.610 1.246.610
Destinação do lucro: Reserva legal 62.331 – (62.331)
Dividendos obrigatórios (296.069) (296.069)
Lucro a disposição da Assembleia (nota 13) – – 888.210 (888.210)
Saldo em 31 de dezembro de 2020 1.584.600 173.331 888.212 2.646.143
Demonstrações das mutações
do patrimônio líquido
Fluxo de caixa das atividades operacionaisNota 31/12/2020 31/12/2019
Lucro líquido do exercício 1.246.610 1.372.803
Itens que não afetam o caixa e equivalente de caixa: Depreciação e
amortização do imobilizado e intangível 7 e 8 322.883 239.128
Amortização de direito de uso 8 497.347 262.631
Despesa de juros 11 47.448 42.156
Provisão para perdas de crédito esperada 5 39.025
Atualização de créditos fiscais (57.132)
Resultado na alienação de imobilizado 1.069
Lucro ajustado 2.097.250 1.916.718
(Aumento) redução de ativos: Recursos de terceiros 8.811
Devedores diversos (32.628) (74.366)
Despesas antecipadas 5.394 2.474
Aumento (redução) de passivos: Impostos Pagos (908.444) (1.155.217)
Contas a pagar 217.295 30.624
Demonstrações dos fluxos de caixa - Método Indireto
Recursos de terceiros 2.558 21.272
Obrigações tributárias 6.089 8.921
Outras Obrigações 322.222 (324.376)
(=) Caixa líquido das atividades operacionais 1.709.736 434.861
Fluxo de caixa das atividades de investimentos
Aquisição de imobilizado 7 (126.873) (609.656)
Aquisição de intangível 8 (54.061)
Recebimento na venda de imobilizado 3.000
(=) Caixa líquido das atividades de investimentos (123.873) (663.717)
Fluxo de caixa das atividades de financiamentos
Pagamento por arrendamento 11 (531.723) (277.502)
(=) Caixa líquido das atividades de financiamentos (531.723) (277.502)
Acréscimo (Decréscimo) em caixa e equivalentes 1.054.140 (506.358)
Saldo de caixa e equivalentes no início do exercício 320.526 826.884
Saldo de caixa e equivalentes no final do exercício 1.374.666 320.526
31/12/2020 31/12/2019
Receita de Serviços 5.518.664 4.771.078
Provisão para perdas de crédito esperada (39.025)
Insumos adquiridos de terceiros
Materiais, energia e outros (1.991.981) (1.054.508)
Serviços contratados (1.262.523) (2.326.990)
Outras despesas (574.323) (84.009)
Valor adicionado bruto 1.650.812 1.305.571
Demonstrações do resultado abrangente 31/12/2020 31/12/2019
Lucro líquido do exercício 1.246.610 1.372.803
Resultado abrangente do exercício 1.246.610 1.372.803
Demonstrações do valor adicionado
Depreciação / Amortização (796.124) (501.759)
Valor adicionado líquido 854.688 803.812
Valor adicionado recebido em transferência
Receitas financeiras 1.570.717 1.734.025
Outras receitas 44.096 58.386
Valor adicionado total a distribuir 2.469.501 2.596.223
Distribuição do valor adicionado
Impostos, taxas e contribuições 1.222.891 1.223.420
Lucro do exercício 1.246.610 1.372.803
2.469.501 2.596.223
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sexta-feira, 16 de abril de 2021 às 01:28:03.

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