Balanço - GDPAR GD SOLAR PARTICIPACOES EM PROJETOS SOLARES S.A

Data de publicação25 Maio 2021
SeçãoCaderno Empresarial
8 – São Paulo, 131 (97) Diário Of‌i cial Empresarial terça-feira, 25 de maio de 2021
GDPar GDSolar Participações em Projetos Solares S.A.
CNPJ nº 34.731.244/0001-66
Demonstrações Financeiras - Exercícios findos em 31 de Dezembro de 2020 e 2019 (Em milhares de Reais)
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
1. Contexto operacional: A GDPar GDSolar Participações em Projetos So-
lares S.A. (“GDPar Solar” ou “Companhia”) é uma sociedade por ações de
capital fechado, constituída em 02 de setembro de 2019, com sede da Com-
panhia localizada na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, Avenida
Brigadeiro Faria Lima, 3311, 5º andar, conjunto 502 Parte C, CEP 04538-
133. A Companhia tem como atividade principal o investimento em outras
empresas (controladas diretamente, na condição de sócia, acionista ou quo-
tista), no segmento de geração distribuída de energia fotovoltaica. Os proje-
tos de Geração Distribuída estão em conformidade com a Resolução
482/2012 da Aneel e são arrendados para os clientes finais em contratos
com prazos que chegam até 25 anos. A GDPAR Solar tem como principais
clientes a Origo Energia e Magazine Luiza, empresas com sólida capacida-
de de crédito e bem estabelecidas no mercado brasileiro. Os projetos da
GDPar Solar foram adquiridos através de parceiros com larga experiência
de mercado, todos em fase inicial de desenvolvimento. Logo após a aquisi-
ção foram contratados Epcistas de primeira linha para construção de Usinas
alocadas nas seguintes Usinas SPEs. As demonstrações financeiras conso-
lidadas da Companhia abrangem a Companhia e suas controladas (conjun-
tamente referidas como “Grupo”). 1.1 Relação das entidades controladas:
% de Participação
Controladas diretas: 2020 2019
UFVs Origo Energia:
UFV MG XXIII Equipamentos Fotovoltaicos Ltda. 100
SPE MG XVIII Equipamentos Fotovoltaicos Ltda. 100
UFV MG XXI Equipamentos Fotovoltaicos Ltda. 100
UFV MG XXII Equipamentos Fotovoltaicos Ltda. 100
UFV MG XXIII Equipamentos Fotovoltaicos Ltda. 100
UFV MG XIX Equipamentos Fotovoltaicos Ltda. 100
SPE MG XV Equipamentos Fotovoltaicos Ltda. 100
UFV MG XVI Equipamentos Fotovoltaicos Ltda. 100
UFV MG XX Equipamentos Fotovoltaicos Ltda. 100
UFV MG XVII Equipamentos Fotovoltaicos Ltda. 100
UFVs Magazine Luiza:
UFV Pernambuco II Equipamentos Fotovoltaicos Ltda. 100
UFV RS I Locação de Equipamentos Fotovoltaicos Ltda. 100
UFV RN I Locação de Equipamentos Fotovoltaicos Ltda. 100
UFV Rio Grande do Sul II Locação de Equipamentos
Fotovoltaicos Ltda. 100
UFV BA II Equipamentos Fotovoltaicos Ltda. 100
UFV PB I Locação de Equipamentos Fotovoltaicos Ltda. 100
UFV SC I Equipamentos Fotovoltaicos Ltda. 100
UFV SP VI Equipamentos Fotovoltaicos Ltda. 100
1.2 Situação da COVID: Em 30/01/2020, a Organização Mundial da Saúde
(OMS) declarou estado de emergência global em razão da disseminação da
COVID-19. Em 11/03/2020, ela declarou a COVID-19 como um surto pandê-
mico. Desde março de 2020 até 31/12/2020, as autoridades governamentais
de várias jurisdições impuseram confinamento ou outras restrições para
conter o vírus, ocasionando a suspensão ou redução de atividades de em-
presas em diversos setores da economia. O impacto final na economia glo-
bal e nos mercados financeiros é esperado com retração dos Produtos Inter-
nos Brutos - PIB das maiorias dos países. A Administração implantou alguns
procedimentos, dentre eles, a adoção de teletrabalho (home office) para
parte dos colaboradores, horários flexíveis de entrada e saída dos colabora-
dores nas dependências da Companhia, adaptação das instalações físicas
para dispor de mais espaço para favorecer o distanciamento social e intro-
dução de rotinas massivas de limpeza, esterilização e sanitização de mobi-
liários e instalações prediais. A atividade econômica da Companhia não so-
freu impactos representativos em decorrência da Pandemia. 2. Base de
preparação: a. Declaração de conformidade: As demonstrações financei-
ras individuais e consolidadas foram elaboradas e estão sendo apresenta-
das de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que compreen-
dem as normas do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e os
pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). A emis-
são das demonstrações financeiras individuais e consolidadas foi autorizada
pelos Diretores em 19/05/2021. Todas as informações relevantes próprias
das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, e somente elas,
estão sendo evidenciadas, e correspondem àquelas utilizadas pela Adminis-
tração na sua gestão. 3. Moeda funcional e moeda de apresentação: Es-
tas demonstrações financeiras, individuais e consolidadas, estão apresenta-
das em Reais (R$), que é a moeda funcional do Grupo. Todos os saldos
foram arredondados para o milhar mais próximo. 4. Apuração do resultado:
O resultado das operações (receitas, custos e despesas) é apurado em con-
formidade com o regime contábil de competência dos exercícios. 5. Uso de
estimativas e julgamentos: Na preparação destas demonstrações finan-
ceiras individuais e consolidadas, a Administração utilizou julgamentos e
estimativas que afetam a aplicação das políticas contábeis do Grupo e os
valores reportados dos ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados
reais podem divergir dessas estimativas. As estimativas e premissas são
revisadas de forma continua. As revisões das estimativas são reconhecidas
prospectivamente. a. Julgamentos: As informações sobre julgamentos rea-
lizados na aplicação das políticas contábeis que têm efeitos significativos
sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas
estão incluídas nas seguintes notas explicativas: • Nota explicativa 13 -
Arrendamentos; Determinação se os contratos de arrendamentos se classi-
ficam em operacionais ou financeiros. b. Incertezas sobre premissas e
estimativas: As informações sobre as incertezas relacionadas a premissas
e estimativas em 31/12/2020 que possuem um risco significativo de resultar
em um ajuste material nos saldos contábeis de ativos e passivos no próximo
ano fiscal estão incluídas na seguinte nota explicativa: • Nota 13 - arrenda-
mentos; Critério para definição de taxa de desconto utilizada para cálculo
dos passivos de arrendamento. Mensuração do valor justo: Certas políti-
cas e divulgações contábeis do Grupo requerem a mensuração dos valores
j
ustos, para os ativos e passivos financeiros e não financeiros. Os valores
j
ustos são apurados para o propósito de mensuração e divulgação. Quando
aplicável, informações adicionais sobre premissas utilizadas na apuração
dos valores justos são divulgadas nas políticas contábeis e demais notas
explicativas de ativos e passivos correspondentes. Ao mensurar o valor justo
de um ativo ou de um passivo, o Grupo usa dados observáveis de mercado,
tanto quanto possível. Informações adicionais sobre as premissas utilizadas
na mensuração dos valores justos estão incluídas na nota explicativa nº 17
- Instrumentos financeiros. 6. Base de mensuração: As demonstrações fi-
nanceiras individuais e consolidadas foram preparadas com base no custo
histórico. 7. Principais políticas contábeis: As políticas contábeis descritas
em detalhes abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente a todos os
exercícios apresentados nessas demonstrações financeiras individuais e
consolidadas. a. Base de consolidação: (i) Controladas: O Grupo controla
uma entidade quando está exposto a, ou tem direito sobre, os retornos
variáveis advindos de seu envolvimento com a entidade e tem a habilidade
de afetar esses retornos exercendo seu poder sobre a entidade. As demons-
trações financeiras de controladas são incluídas nas demonstrações finan-
ceiras consolidadas a partir da data em que o Grupo obtiver o controle até a
data em que o controle deixa de existir. Nas demonstrações financeiras indi-
viduais da controladora, as informações financeiras de controladas são re-
conhecidas por meio do método de equivalência patrimonial. Todos os inves-
timentos do Grupo em entidades contabilizadas pelo método da equivalência
patrimonial compreendem suas participações entidades controladas, men-
cionada na nota explicativa nº 1. Mudanças na participação do Grupo em
uma subsidiária que não resultem em perda de controle são contabilizadas
como transações de patrimônio líquido. (ii) Transações eliminadas na con-
solidação: Saldos e transações intragrupo, e quaisquer receitas ou despe-
sas não realizadas derivadas de transações intragrupo, são eliminados.
Ganhos não realizados oriundos de transações com investidas registradas
por equivalência patrimonial são eliminados contra o investimento na pro-
porção da participação do Grupo na investida. Perdas não realizadas são
eliminadas da mesma maneira de que os ganhos não realizados, mas so-
mente na extensão em que não haja evidência de perda por redução ao
valor recuperável. b. Imposto de renda e contribuição social - Correntes:
O imposto de renda e a contribuição social do exercício corrente das contro-
ladas diretas e indiretas são calculados com base nas alíquotas de 15%,
acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável (base de presunção
de 32%) excedente de R$ 240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro
tributável (base de presunção de 32%) para contribuição social sobre o lucro
líquido, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa
de contribuição social, limitada a 30% do lucro real do exercício. A controla-
dora esta enquadrada no regime de tributação do lucro real. A despesa com
imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda e
contribuição social correntes. O imposto corrente é reconhecido no resulta-
do. c. Despesas de imposto de renda e contribuição social corrente: A
despesa de imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber estimado
sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício e qualquer ajuste aos impos-
tos a pagar com relação aos exercícios anteriores. O montante dos impostos
correntes a pagar ou a receber é reconhecido no balanço patrimonial como
ativo ou passivo fiscal pela melhor estimativa do valor esperado dos impos-
tos a serem pagos ou recebidos que reflete as incertezas relacionadas a sua
apuração, se houver. Ele é mensurado com base nas taxas de impostos
decretadas na data do balanço. Os ativos e passivos fiscais correntes são
compensados somente se certos critérios forem atendidos. d. Imobilizado:
(i) Reconhecimento e mensuração: Itens do imobilizado são mensurados
pelo custo histórico de aquisição ou construção, que inclui os custos de
empréstimos capitalizados, deduzido de depreciação acumulada e eventu-
ais perdas de redução ao valor recuperável (impairment). Quando partes de
um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como
itens separados (componentes principais) de imobilizado. Quaisquer ganhos
e perdas na alienação de um item do imobilizado são reconhecidos no resul-
tado. (ii) Custos subsequentes: Gastos subsequentes são capitalizados
apenas quando é provável que benefícios econômicos futuros associados
com os gastos serão auferidos pelo Grupo. (iii) Depreciação: Itens do ativo
imobilizado são depreciados a partir da data em que estão disponíveis para
uso, e são calculados com base nas taxas mencionadas na Nota Explicativa
nº 12. A depreciação é geralmente reconhecida no resultado, a menos que
o montante esteja incluído no valor contábil de outro ativo. Ativos arrendados
são depreciados pelo menor período entre a vida útil estimada do bem e o
prazo do contrato, a não ser que seja certo que o Grupo obterá a proprieda-
de do bem ao final do arrendamento. Terrenos não são depreciados. Os
métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revistos a
cada data de balanço e ajustados caso seja apropriado. e. Instrumentos
financeiros: (i) Reconhecimento e mensuração inicial: O contas a rece-
ber de clientes são reconhecidos inicialmente na data em que foram origina-
dos. Todos os outros ativos e passivos financeiros são reconhecidos inicial-
mente quando o Grupo se tornar parte das disposições contratuais do
instrumento. Um ativo financeiro (a menos que seja um contas a receber de
clientes sem um componente de financiamento significativo) ou passivo fi-
nanceiro é inicialmente mensurado ao valor justo, acrescido, para um item
não mensurado ao VJR, os custos de transação que são diretamente atribu-
íveis à sua aquisição ou emissão. Um contas a receber de clientes sem um
componente significativo de financiamento é mensurado inicialmente ao
preço da operação. (ii) Classificação e mensuração subsequente: Ativos
financeiros: No reconhecimento inicial, um ativo financeiro é classificado
como mensurado: ao custo amortizado; ou ao VJR. O Grupo não possui
ativo financeiro mensurado ao VJORA. Os ativos financeiros não são reclas-
sificados subsequentemente ao reconhecimento inicial, a não ser que o
Grupo mude o modelo de negócios para a gestão de ativos financeiros, e
neste caso todos os ativos financeiros afetados são reclassificados no pri-
meiro dia do período de apresentação posterior à mudança no modelo de
negócios. Um ativo financeiro é mensurado ao custo amortizado se atender
ambas as condições a seguir e não for designado como mensurado ao VJR:
• é mantido dentro de um modelo de negócios, cujo objetivo seja manter
ativos financeiros para receber fluxos de caixa contratuais; e, • seus termos
contratuais geram, em datas específicas, fluxos de caixa que são relativos
somente ao pagamento de principal e juros sobre o valor principal em aber-
to. Todos os ativos financeiros não classificados como mensurados ao custo
são classificados como ao VJR. No reconhecimento inicial, o Grupo pode
designar de forma irrevogável um ativo financeiro que de outra forma atenda
aos requisitos para ser mensurado ao custo amortizado como ao VJR se
isso eliminar ou reduzir significativamente um descasamento contábil que
de outra forma surgiria. Ativos financeiros - avaliação sobre se os fluxos de
caixa contratuais são somente pagamentos de principal e de juros: Para fins
dessa avaliação, o ‘principal’ é definido como o valor justo do ativo financeiro
no reconhecimento inicial. Os ‘juros’ são definidos como uma contrapresta-
ção pelo valor do dinheiro no tempo e pelo risco de crédito associado ao
valor principal em aberto durante um determinado período de tempo e pelos
outros riscos e custos básicos de empréstimos (por exemplo, risco de liqui-
dez e custos administrativos), assim como uma margem de lucro. O Grupo
considera os termos contratuais do instrumento para avaliar se os fluxos de
caixa contratuais são somente pagamentos do principal e de juros. Isso in-
clui a avaliação sobre se o ativo financeiro contém um termo contratual que
poderia mudar o momento ou o valor dos fluxos de caixa contratuais de
forma que ele não atenderia essa condição. Ao fazer essa avaliação, o Gru-
po considera: • eventos contingentes que modifiquem o valor ou o a época
dos fluxos de caixa; • termos que possam ajustar a taxa contratual, incluindo
taxas variáveis; • o pré-pagamento e a prorrogação do prazo; e • os termos
que limitam o acesso do Grupo a fluxos de caixa de ativos específicos (por
exemplo, baseados na performance de um ativo). O pagamento antecipado
é consistente com o critério de pagamentos do principal e juros caso o valor
do pré-pagamento represente, em sua maior parte, valores não pagos do
principal e de juros sobre o valor do principal pendente - o que pode incluir
uma compensação razoável pela rescisão antecipada do contrato. Além
disso, com relação a um ativo financeiro adquirido por um valor menor ou
maior do que o valor nominal do contrato, a permissão ou a exigência de
pré-pagamento por um valor que represente o valor nominal do contrato
mais os juros contratuais (que também pode incluir compensação razoável
pela rescisão antecipada do contrato) acumulados (mas não pagos) são
tratadas como consistentes com esse critério se o valor justo do pré-paga-
mento for insignificante no reconhecimento inicial. Ativos financeiros - Men
-
suração subsequente e ganhos e perdas: Ativos financeiros a custo
amortizado: Esses ativos são subsequentemente mensurados ao custo
amortizado utilizando o método de juros efetivos. O custo amortizado é re-
duzido por perdas por impairment. A receita de juros e o impairment são
reconhecidos no resultado. Qualquer ganho ou perda no desreconhecimen-
to é reconhecido no resultado. Passivos financeiros - classificação, men-
suração subsequente e ganhos e perdas: Os passivos financeiros foram
classificados como mensurados ao custo amortizado utilizando o método de
juros efetivos. As despesas de juros são reconhecidas no resultado. Qual-
quer ganho ou perda no desreconhecimento também é reconhecido no re-
sultado. (iii) Desreconhecimento: Ativos financeiros: O Grupo desreconhe-
ce um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do
ativo expiram, ou quando o Grupo transfere os direitos contratuais de rece-
bimento aos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma
transação na qual substancialmente todos os riscos e benefícios da titulari-
dade do ativo financeiro são transferidos ou na qual o Grupo nem transfere
nem mantém substancialmente todos os riscos e benefícios da titularidade
do ativo financeiro e também não retém o controle sobre o ativo financeiro.
Passivos financeiros: O Grupo desreconhece um passivo financeiro quando
sua obrigação contratual é retirada, cancelada ou expira. O Grupo também
desreconhece um passivo financeiro quando os termos são modificados e
os fluxos de caixa do passivo modificado são substancialmente diferentes,
caso em que um novo passivo financeiro baseado nos termos modificados é
reconhecido a valor justo. No desreconhecimento de um passivo financeiro,
a diferença entre o valor contábil extinto e a contraprestação paga (incluindo
ativos transferidos que não transitam pelo caixa ou passivos assumidos) é
reconhecida no resultado. (iv) Compensação: Os ativos ou passivos finan-
ceiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimo-
nial quando, e somente quando, o Grupo tenha atualmente um direito legal-
mente executável de compensar os valores e tenha a intenção de liquidá-los
em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultanea-
mente. f. Capital social: Ações ordinárias: Custos adicionais diretamente
atribuíveis à emissão de ações e opções de ações são reconhecidos como
redutores do patrimônio líquido. Efeitos de impostos relacionados aos custos
dessas transações estão contabilizadas conforme o CPC 32. g. Redução ao
valor recuperável (impairment): (i) Ativos financeiros não derivativos
:
O Grupo reconhece provisões para perdas esperadas de crédito sobre:
• ativos financeiros mensurados ao custo amortizado. O Grupo mensura a
provisão para perda em um montante igual à perda de crédito esperada para
a vida inteira, exceto para os itens descritos abaixo, que são mensurados
como perda de crédito esperada para 12 meses: • títulos de dívida com
baixo risco de crédito na data do balanço; e • outros títulos de dívida e saldos
bancários para os quais o risco de crédito (ou seja, o risco de inadimplência
ao longo da vida esperada do instrumento financeiro) não tenha aumentado
significativamente desde o reconhecimento inicial. As provisões para perdas
com contas a receber de clientes e ativos de contrato são mensuradas a um
valor igual à perda de crédito esperada para a vida inteira do instrumento. Ao
determinar se o risco de crédito de um ativo financeiro aumentou significati-
vamente desde o reconhecimento inicial e ao estimar as perdas de crédito
esperadas, o Grupo considera informações razoáveis e passíveis de suporte
que são relevantes e disponíveis sem custo ou esforço excessivo. Isso inclui
informações e análises quantitativas e qualitativas, com base na experiência
histórica do Grupo, na avaliação de crédito e considera informações pros-
pectivas (forward-looking). O Grupo presume que o risco de crédito de um
ativo financeiro aumentou significativamente se este estiver com mais de 30
dias de atraso. O Grupo considera um ativo financeiro como inadimplente
quando: • é pouco provável que o devedor pague integralmente suas obriga-
ções de crédito ao Grupo, sem recorrer a ações como a realização da garan-
tia (se houver alguma); ou • o ativo financeiro estiver vencido há mais de 30
dias. As perdas de crédito esperadas para a vida inteira são as perdas espe-
radas com crédito que resultam de todos os possíveis eventos de inadimple-
mento ao longo da vida esperada do instrumento financeiro. As perdas de
crédito esperadas para 12 meses são perdas de crédito que resultam de
possíveis eventos de inadimplência dentro de 12 meses após a data do ba-
lanço (ou em um período mais curto, caso a vida esperada do instrumento
seja menor do que 12 meses). O período máximo considerado na estimativa
de perda de crédito esperada é o período contratual máximo durante o qual
o Grupo está exposto ao risco de crédito. Ativos financeiros com problema
s
de recuperação: Em cada data de balanço, o Grupo avalia se os ativos finan-
ceiros contabilizados pelo custo amortizado estão com problemas de recu-
peração. Um ativo financeiro possui “problemas de recuperação” quando
ocorrem um ou mais eventos com impacto prejudicial nos fluxos de caixa
futuros estimados do ativo financeiro. Evidência objetiva de que ativos finan-
ceiros tiveram problemas de recuperação inclui os seguintes dados observá-
veis: • dificuldades financeiras significativas do devedor; • quebra de cláusu-
las contratuais, tais como inadimplência ou atraso de mais de 30 dias;
• reestruturação de um valor devido ao Grupo em condições que não seriam
aceitas em condições normais; • a probabilidade que o devedor entrará em
falência ou passará por outro tipo de reorganização financeira; ou • o desa-
parecimento de mercado ativo para o título por causa de dificuldades finan-
ceiras. Apresentação da provisão para perdas de crédito esperadas n
o
balanço patrimonial: A provisão para perdas para ativos financeiros mensu-
rados pelo custo amortizado é deduzida do valor contábil bruto dos ativos.
Baixa: O valor contábil bruto de um ativo financeiro é baixado quando o
Grupo não tem expectativa razoável de recuperar o ativo financeiro em sua
Balanço Patrimonial Controladora Consolidado
(*) (Não Auditado) Nota 2020 2019 (*) 2020 2019
Ativo/Caixa e equivalentes de caixa 9 39 1 128 1
Impostos a recuperar 23 23
Adiantamentos a fornecedores 1 1
Outras contas a receber 93 –
Total do ativo circulante 63 1 245 1
Não circulante 104.073 121.486
Investimentos 11 104.047
Imobilizado 12 – 107.572
Ativo de direito de uso 13 13.888
Ativo intangível 26 26 –
Total do ativo 104.136 1 121.731 1
Balanço Patrimonial Controladora Consolidado
(*) (Não Auditado) Nota 2020 2019 (*) 2020 2019
Passivo/Fornecedores 14 2 3.562 2
Obrigações fiscais 126
Outras contas a pagar 31 31
Passivo de arrendamento 13 471 –
Total do passivo circulante 31 2 4.190 2
Não circulante 3 1 13.440 1
Mútuos com partes relacionadas 10 3 1 23 1
Passivo de arrendamento 13 – 13.417
Patrimônio líquido 104.102 (2) 104.102 (2)
Capital social 15 104.169 – 104.169
Prejuízos acumulados (67) (2) (67) (2)
Total do passivo e patrimônio líquido 104.136 1 121.731 1
Demonstração do Resultado Controladora Consolidado
(*) (Não Auditado) Nota 2020 2019 (*) 2020 2019 (*)
Despesas Operacionais
Despesas gerais e administrativas 16 (2) (2) (43) (2)
Despesas tributárias (12)
Resultado de equivalência patrimonial 11 (58)
Outras despesas (5) – (5) –
Resultado antes do Resultado Financeiro (64) (2) (60) (2)
Despesas financeiras (1) – (5) –
Resultado Financeiro (1) – (5) –
Prejuízo do Exercício (65) (2) (65) (2)
Demonstrações do Resultado Abrangente Controladora Consolidado
(*) (Não Auditado) 2020 2019 (*) 2020 2019 (*)
Prejuízo do exercício (65) (2) (65) (2)
Resultado abrangente total (65) (2) (65) (2)
Demonstração das
Mutações do
Patrimônio Líquido
Capital
a Inte-
gralizar
Lucros
Prejuízos
Acumulados
Total do
Patrimônio
Líquido
Capital
Social
Nota
Capital Social 200 (200)
Prejuízo do exercício – – (2) (2)
Saldo em 31/12/2019 200 (200) (2) (2)
Aumento de capital 15 103.969 200 104.169
Prejuízo do exercício – – (65) (65)
Saldo em 31/12/2020 104.169 (67) 104.102
Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto
Controladora Consolidado
(*) (Não Auditado) Notas 2020 2019 (*) 2020 2019 (*)
Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais
Prejuízo do exercício (65) (2) (65) (2)
Ajustes por:
Resultado de equivalência
patrimonial 11 58
Ajustes de Participações
Societárias 11 3 – – –
(4) (2) (65) (2)
Decréscimo/(Acréscimo) em Ativos
Adiantamentos a Fornecedores (1) (1)
Impostos a Recuperar (23) (23)
Outras contas a receber (93)
(Decréscimo)/Acréscimo em Passivos
Fornecedores 14 (2) 2 3.560 2
Obrigações fiscais 126
Outras contas a pagar 31 – 31 –
Caixa gerado pelas atividades
Operacionais 1 – 3.534
Fluxo de caixa Líquido Proveniente
das Atividades Operacionais 1 – 3.534
Fluxo de Caixa de Atividades
de Investimento
Aumento em Investimentos 11 (104.107)
Acréscimo de imobilizado 12 (107.572)
Ativo intangível (26) – (26)
Fluxo de Caixa (Utilizado nas)
Atividades de Investimento (104.133) – (107.598)
Fluxo de Caixa de Atividades
de Financiamento
Aumento de capital 15 104.169 104.169
Adiantamento para futuro
aumento de capital
Mútuos 10 2 1 22 1
Caixa Líquido Proveniente das
Atividades de Financiamento 104.170 1 104.190 1
38 1 127 1
Aumento de Caixa e Equivalentes de Caixa
Caixa e equivalentes de caixa
no início do exercício 1 1
Caixa e equivalentes de caixa
no final do exercício 39 1 128 1
38 1 127 1
Aumento de Caixa
e Equivalentes de Caixa
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terça-feira, 25 de maio de 2021 às 00:27:20

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