Balanço - PROSEGUR HOLDING SIS LTDA

Data de publicação29 Abril 2021
SeçãoCaderno Empresarial
quinta-feira, 29 de abril de 2021 Diário Of‌i cial Empresarial São Paulo, 131 (79) – 41
Demonstrações dos fluxos de caixa
Demonstração das mutações do patrimônio líquido
Prosegur Holding
S
I
S
Ltda.
CNPJ nº 27.231.156/0001-30
Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2020 e 31 de dezembro de 2019 (Valores expressos em milhares de reais)
Demonstrações dos resultados abrangentes
Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas (Em milhares de Reais)
Demonstrações dos resultados
Balanços patrimoniais
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
Relatório da Administração: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação dos senhores acionistas as Demonstrações Financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2020,
acompanhadas das respectivas Notas Explicativas. São Paulo, 23 de abril de 2021. A Diretoria.
1. Contexto operacional: 1.1. Informações sobre a Companhia: A Prose-
gur Holding SIS Ltda. (“Empresa” ou “Prosegur Holding”) é holding dedicada
ao seguimento de segurança do Grupo Prosegur no Brasil. Ela foi constituí-
da em 08 de fevereiro de 2017, está situada na Avenida Ermano Marchetti,
n° 1.435, cidade de São Paulo no estado de São Paulo. O Grupo no qual a
Empresa participa exerce, primariamente, atividades de prestação de servi-
ços de vigilância patrimonial armada e desarmada a estabelecimentos pú-
blicos, privados e residenciais, escolta armada, segurança pessoal privada,
dentre outros. As demonstrações financeiras individuais e consolidadas da
Empresa abrangem a própria Prosegur Holding SIS Ltda. e sua subsidiária
(conjuntamente referidas como “Grupo” e individualmente como “entidades
do Grupo”) Segurpro Vigilância Patrimonial S.A.. A Empresa, dentro da es-
tratégia do Grupo Prosegur, vem estudando algumas alternativas para otimi-
zar o negócio e tomando algumas ações com foco principal na geração de
resultado. Apesar do resultado obtido nos últimos anos, a Empresa entende
que não há nenhuma incerteza quanto à capacidade em honrar os compro-
missos da mesma, haja visto que seus controladores possuem a intenção
de mantê-la e têm capacidade financeira para tal. 1.2. COVID-19 e seus
reflexos nas operações da Companhia: Em 11 de março de 2020, a Orga-
nização Mundial da Saúde declarou o surto do Coronavírus (Covid-19) uma
pandemia, devido à sua rápida propagação pelo mundo, havendo infectado
pessoas em mais de 150 países. O Governo brasileiro adotou medidas res-
tritivas para conter a propagação, que incluem: isolamento, confinamento,
quarentena e restrição ao livre movimento de pessoas, fechamento de lo-
cais públicos e privados, exceto os de primeira necessidade e sanitários,
fechamento de fronteiras e redução drástica de transporte aéreo, marítimo,
ferroviário e terrestre. Esta situação afetou de forma significativa a economia
global, devido à interrupção ou desaceleração das cadeias de consumo e ao
aumento significativo da incerteza econômica, evidenciado por um aumento
na volatilidade de preço dos ativos, tipos de câmbio e diminuição das taxas
de juros a longo prazo. As medidas adotadas pelo Governo brasileiro para
combater a pandemia da Covid-19 e as circunstâncias derivadas da crise
do Coronavírus limitaram o acesso ao mercado em que opera a Empre-
sa. Isto se deve ao fechamento do comércio, às sucessivas interrupções
temporárias de atividade devido ao impacto da Covid-19 e às restrições à
livre circulação de pessoas. Diante da situação observada, caracterizada
por uma queda drástica dos diferentes setores da economia, e incertezas
sobre o futuro, os principais impactos foram os seguintes: • Alongamento no
prazo de pagamento à fornecedores para o ano de 2021, no montante de R$
25.322; • Foram aplicadas suspensões e reduções temporárias de contra-
tos de trabalho, para adaptar as estruturas organizacionais, produtivas e de
custo aos novos níveis de atividade; • Com relação à preservação da saúde
dos empregados, a forma de trabalho da estrutura corporativa foi adaptada
para o trabalho remoto desde o início da pandemia; • Acompanhamento
sistemático de relatórios diários sobre o número de colaboradores afastados
pela COVID-19; • Adoção de protocolos de higiene e distanciamento para
profissionais do Grupo e terceirizados; • A intensificação da higienização
dos ambientes, reorganização dos espaços e delimitação de distância entre
as pessoas; • Instalação de barreiras físicas, disponibilização de máscaras,
álcool em gel, medição de temperatura; • Campanhas internas de cons-
cientização e disponibilização de canais de comunicação exclusivos com
as equipes de medicina do trabalho 24 horas por dia; • Investimento em
ferramentas tecnológicas de comunicação e trabalho colaborativo; • Restri-
ção de viagens e de participação em eventos presenciais; • Intensificação
de treinamentos e eventos online. O Grupo adotou uma série de medidas
para mitigar tais efeitos nos mercados em que opera. Dos resultados destas
medidas, destacam-se os seguintes aspectos: • Risco de liquidez: a situa-
ção de incerteza que a pandemia da Covid-19 gerou, fez com que houvesse
maiores tensões de liquidez na economia como um todo, assim como uma
diminuição do acesso a crédito. Em 31 de dezembro de 2020, a Empresa
detinha R$ 74.292 de recursos de caixa e equivalentes de caixa para utili-
zação em suas necessidades de curto prazo. • Risco de crédito: durante
o exercício de 2020 a Companhia não sofreu incrementos de caráter sig-
nificativo associado ao risco de crédito por insolvência de seus clientes e
intensificou o monitoramento dos seus recebíveis. • Risco de operações: a
segurança privada foi declarada uma atividade essencial pelos Governos
e Prefeituras em quase todas as localidades em que a Companhia opera.
Por isto, o negócio de segurança não foi interrompido durante o exercício
de 2020 e a queda de volume foi parcialmente compensada com o incre-
mento de certos serviços públicos como as operações qualificadas como
atividades essenciais. • Risco de going concern: considerando os aspectos
mencionados anteriormente, a Administração considera quem em 31 de
dezembro de 2020 não foi detectado nenhum risco associado à aplicação
do princípio da continuidade. 2. Base de preparação das demonstrações
financeiras individuais e consolidadas: a) Declaração de conformidade:
A
s demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas
e estão apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no
Brasil. Elas foram aprovadas e autorizadas para publicação pela Diretoria da
Empresa em 23 de abril de 2021. Os detalhes sobre as políticas contábeis
do Grupo estão apresentados na nota 3. Todas as informações relevantes
próprias das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, e so-
mente elas, estão sendo evidenciadas, e correspondem àquelas utilizadas
pela Administração na sua gestão. b) Base de elaboração: As demonstra-
ções financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas com base no
custo histórico, geralmente baseado no valor justo das contraprestações pa-
gas em troca de ativos, exceto para determinados ativos e passivos finan-
ceiros que são mensurados pelo valor justo conforme descrito nas políticas
contábeis a seguir. c) Moeda funcional e moeda de apresentação: Os itens
incluídos nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas são
mensurados utilizando a moeda do principal ambiente econômico no qual o
Grupo atua (“a moeda funcional”). As demonstrações financeiras individuais
e consolidadas são apresentadas em Reais, que é a moeda funcional e tam-
bém a moeda de apresentação do Grupo. Todas as informações financeiras
Consolidado Controladora
Ativo Nota 2020 2019 2020 2019
Circulante 444.445 373.751 869 1.171
Caixa e equivalentes de caixa 4 74.292 59.938 833 1.147
Contas a receber de clientes 5 257.311 218.616
Impostos a recuperar 6 83.329 65.969 35 23
Despesas antecipadas 1.701 1.289
Estoques 6.070 8.068
Créditos a receber de terceiros 6.311 3.947
Outros 15.430 15.924 1 1
Não circulante 255.867 256.745 134.662 196.761
Valores a receber
com partes relacionadas 25 20.609 23.252 1
A
tivo fiscal diferido 24 66.686 58.592 3 10
Depósitos judiciais 7 26.597 18.541
Depósitos vinculados
(ativos não circulante) 13.629
Investimentos 8 – – 134.659 196.750
Imobilizado 9 25.339 30.166
Direitos de uso 13 12.602 14.645
Intangível 10 90.405 111.549 – –
Total do ativo 700.311 630.496 135.531 197.932
Consolidado Controladora
Passivos Nota 2020 2019 2020 2019
Circulante 390.246 237.395 95 119
Fornecedores 11 72.729 54.361 94 118
Empréstimos e financiamentos 12 71.369
Passivo de arrendamento 13 8.016 7.789
Salários e encargos sociais 14 155.732 138.137
Impostos e contribuições 15 76.731 30.448 1 1
Provisões 16 204 219
Obrigações por compra
de participações 17 4.336 5.222
Outros passivos circulantes 1.129 1.219 1 1
Não circulante 174.629 195.288 – –
Passivo de arrendamento
não circulante 13 6.165 8.481
Provisões 16 111.671 142.673 – –
Receita diferida 37–––
Valores a pagar
com partes relacionadas 25 56.756 44.134 – –
Patrimônio líquido 18 135.436 197.813 135.436 197.813
Capital social 484.133 429.133 484.133 429.133
Outros resultados abrangentes (129.259) (127.926) (129.259) (127.926)
Prejuízos acumulados (219.438) (103.394) (219.438) (103.394)
Total do passivo
e patrimônio líquido 700.311 630.496 135.531 197.932
Consolidado Controladora
Nota 2020 2019 2020 2019
Receita líquida 20 1.240.731 1.196.318
Custo dos serviços
prestados 21 (1.125.103) (1.046.530) – –
Lucro bruto 115.628 149.788 – –
(Despesas) receitas operacionais
Despesas comerciais 21 (47.157) (47.688)
Despesas gerais
e administrativas 21 (153.892) (147.605) (126) (140)
Resultado de equivalência
patrimonial 8 – (115.782) (67.646)
Outras receitas (despesas)
operacionais liquidas 22 (16.577) (1.873) – –
Prejuízo antes do
resultado financeiro (101.998) (47.378) (115.908) (67.786)
Resultado financeiro,
líquido 23 (22.180) (7.223) (156) (344)
Prejuízo antes do I.R e C.S. (124.178) (54.601) (116.064) (68.130)
I.R e C.S. 24
Corrente
Diferido 8.107 (13.531) (7) (2)
Prejuízo do exercício (116.071) (68.132) (116.071) (68.132)
Consolidado Controladora
2020 2019 2020 2019
Prejuízo do exercício (116.071) (68.132) (116.071) (68.132)
Outros resultados abrangentes
Atualização passivo
atuarial controlada - CPC 33 (1.333) (11.894) - -
Resultado abrangente total (117.404) (80.026) (116.071) (68.132)
Capital
social Reserva de reavaliação
em controlada Outros resultados
abrangentes Prejuízos
acumulados Total
Saldos em 31 de dezembro de 2018 354.133 4(114.888) (35.266) 203.983
Prejuízo do exercício (68.132) (68.132)
Capital integralizado 75.000 75.000
A
tualização passivo atuarial controlada - CPC 33 (11.894) (11.894)
Realização dos outros resultados abrangentes (1.144) (1.144)
Realização reserva de reavaliação (4) 4 –
Saldos em 31 de dezembro de 2019 429.133 (127.926) (103.394) 197.813
Prejuízo do exercício (116.071) (116.071)
Capital integralizado 55.000 – 55.000
A
tualização passivo atuarial controlada - CPC 33 (1.333) – (1.333)
Realização dos outros resultados abrangentes 26 26
Saldos em 31 de dezembro de 2020 484.133 -(129.259) (219.438) 135.436
Consolidado Controladora
Fluxos de caixa Nota 2020 2019 2020 2019
das atividades operacionais
Prejuízo líquido do exercício (116.071) (68.132) (116.071) (68.132)
Ajustes para:
Depreciação e amortização 21 29.977 30.500
Perdas esperadas
para contas a receber 5 5.363 1.322
Provisões para contingências (3.545) 27.977
Provisões passivo atuarial 16 981 (259)
Ganhos / perdas na venda de
imobilizado e intangível (68) 4
Equivalência patrimonial 8 115.782 67.646
Impostos diferidos (8.107) 12.951 7 2
Juros e variações monetárias líquidas 11.652 1.289 417 (111)
(79.818) 5.652 135 (595)
(Aumento) redução de ativos
Contas a receber de clientes (44.058) (42.725)
Impostos a recuperar (17.360) (32.789)
Estoques 1.998 1.283
Depósitos judiciais (8.473) 9.184 (417) (33)
Outros (9.710) (7.872) (9) (2)
Aumento (redução) de passivos
Fornecedores 18.369 26.647 (24) 21
Salários e encargos sociais 17.595 13.501
Impostos e contribuições 61.875 39.746
Impostos pagos (15.590) (37.488)
Pagamento de processos
judiciais (28.453) (36.993)
Outros (3.451) (4.941) 1 –
Fluxo de caixa proveniente
das atividades operacionais
(107.076)
(66.795) (314) (609)
Fluxos de caixa das
atividades de investimento
Aquisições de
ativo imobilizado e intangível (8.084) (35.791)
Alienações de imobilizado e intangível – 430
Aumento de capital social na controlada – (55.000) (71.000)
Pagamento de obrigações
por compra de ativos (1.030) (889) – –
Fluxo de caixa (provenientes
das) utilizados nas atividades
de investimentos (9.114) (36.250) (55.000) (71.000)
Fluxos de caixa das
atividades de financiamento
Aumento de capital social 18 55.000 75.000 55.000 75.000
Empréstimos tomados 12 70.000
Pagamento de empréstimos
e financiamentos (2.728)
Mútuos entre partes
relacionadas líquidas 5.544 39.639
Juros pagos na compra de participações (56)
Caixa líquido provenientes das
(utilizados nas) atividades
de financiamento 130.544 114. 583 55.000 72.272
Aumento (redução) líquido do
caixa e equivalentes de caixa 14.354 11.538 (314) 663
Caixa e equivalentes de caixa
no início do exercício 59.938 48.400 1.147 484
Caixa e equivalentes de caixa
no fim do exercício 74.292 59.938 833 1.147
Aumento (redução) líquido do
caixa e equivalentes de caixa 14.354 11.538 (314) 663
apresentadas em Real foram arredondadas para o milhar mais próximo, ex-
ceto quando indicado de outra forma. d) Base de consolidação: As demons-
trações financeiras consolidadas incluem as demonstrações financeiras da
Empresa e sua controlada. A controlada é integralmente consolidada a partir
da data da obtenção de controle e continua a ser consolidadas até a data
em que esse controle deixe de existir. As demonstrações financeiras conso-
lidadas refletem os saldos e transações da controladora e de sua controlada
direta. Na divulgação apresentada, foram utilizadas políticas contábeis con-
sistentes e eliminados todos os saldos, receitas, despesas, ganhos e perdas
não realizados, oriundos de transações entre as empresas consolidadas. As
demonstrações financeiras da controlada, utilizadas para consolidação, fo-
ram elaboradas com base nos saldos de 31 de dezembro de 2020, portanto,
não existe qualquer defasagem em relação ao período de apresentação da
controladora. Quando necessário, são realizados ajustes para adequar as
políticas contábeis às da controladora. A controlada do Grupo está sediada
no Brasil e é composta por:
Participação acionária %
Segurpro Vigilância Tipo de controle 31/12/2020 31/12/2019
Patrimonial S.A. Direto 99,99% 99,99%
Vide política contábil de consolidação na nota explicativa 3(a). Atualmente,
a controlada possui 30 filiais distribuídas em 26 Estados do Brasil e Distrito
Federal. e) Uso de estimativas e julgamentos: Na preparação destas de-
monstrações financeiras individuais e consolidadas, a Administração utilizou
julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação das políticas
contábeis da Empresa e os valores reportados dos ativos, passivos, receitas
e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. As es-
timativas e premissas são revisadas de forma contínua. As revisões das
estimativas são reconhecidas prospectivamente. i) Incertezas sobre premis-
sas e estimativas: As informações sobre julgamentos realizados na aplica-
ção das políticas contábeis que tem efeitos significativos sobre os valores
reconhecidos nas demonstrações financeiras estão incluídas nas seguintes
notas explicativas: • Nota explicativa 3.6 - classificação de arrendamento
mercantil; • Nota explicativa 5 - premissa sobre a mensuração das perdas
estimadas com contas a receber; • Nota explicativa 16 - reconhecimento e
mensuração de provisões e contingências: principais premissas sobre a pro-
babilidade e magnitude das saídas de recursos e mensuração de obriga-
ções de benefícios definidos: principais premissas atuariais. • Nota explica-
tiva 9 - premissa sobre a mensuração da vida útil dos ativos imobilizados; •
Nota explicativa 24 - premissas sobre a mensuração dos impostos diferidos.
f) Pronunciamentos contábeis: f.1) Emitidos e que não entraram em vigor
em 31 de dezembro de 2020: As normas e interpretações novas e alteradas
emitidas, mas não ainda em vigor até a data de emissão das demonstrações
financeiras da Companhia, estão descritas a seguir. A Companhia pretende
adotar essas normas e interpretações novas e alteradas, se cabível, quando
entrarem em vigor. IFRS 17 - Contratos de seguro: Em maio de 2017, o
IASB emitiu a IFRS 17 - Contratos de Seguro (norma ainda não emitida pelo
CPC no Brasil, mas que será codificada como CPC 50 - Contratos de Segu-
ro e substituirá o CPC 11 - Contratos de Seguro), uma nova norma contábil
abrangente para contratos de seguro que inclui reconhecimento e mensura-
ção, apresentação e divulgação. Assim que entrar em vigor, a IFRS 17 (CPC
50) substituirá a IFRS 4 - Contratos de Seguro (CPC 11) emitida em 2005. A
IFRS 17 aplica-se a todos os tipos de contrato de seguro, independente-
mente do tipo de entidade que os emitem, bem como determinadas garan-
tias e instrumentos financeiros com características de participação discricio-
nária. A IFRS 17 vigora para períodos iniciados a partir de 1º de janeiro de
2023, sendo necessária a apresentação de valores comparativos. A adoção
antecipada é permitida se a entidade adotar também a IFRS 9 e a IFRS 15
na mesma data ou antes da adoção inicial da IFRS 17. Essa norma não se
aplica a Companhia. Alterações ao IAS 1: Classificação de passivos como
circulante ou não circulante: Em janeiro de 2020, o IASB emitiu alterações
nos parágrafos 69 a 76 do IAS 1, correlato ao CPC 26, de forma a especifi-
car os requisitos para classificar o passivo como circulante ou não circulan-
te. As alterações esclarecem, dentro outros temas, o que significa um direito
de postergar a liquidação; que o direito de postergar deve existir na data-ba-
se do relatório; que essa classificação não é afetada pela probabilidade de
uma entidade exercer seu direito de postergação; que somente se um deri-
vativo embutido em um passivo conversível for em si um instrumento de
capital próprio os termos de um passivo não afetariam sua classificação. As
alterações são válidas para períodos iniciados a partir de 1º de janeiro de
2023 e devem ser aplicadas retrospectivamente. Atualmente, a Companhia
avalia o impacto que as alterações terão na prática atual e se os contratos
de empréstimo existentes podem exigir renegociação. f.2) Novos ou revisa-
dos aplicados pela primeira vez em 2020: A Companhia aplicou pela primei-
ra vez certas normas e alterações, que são válidas para períodos anuais
iniciados em 1º de janeiro de 2020 ou após essa data. A Companhia decidiu
não adotar antecipadamente nenhuma outra norma, interpretação ou altera-
ção que tenham sido emitidas, mas ainda não estejam vigentes. Alterações
no CPC 15 (R1): Definição de negócios: As alterações do CPC 15 (R1) es-
clarecem que, para ser considerado um negócio, um conjunto integrado de
atividades e ativos deve incluir, no mínimo, um input - entrada de recursos e
um processo substantivo que, juntos, contribuam significativamente para a
capacidade de gerar output - saída de recursos. Além disso, esclareceu que
um negócio pode existir sem incluir todos os inputs - entradas de recursos e
processos necessários para criar outputs - saída de recursos. Alterações no
CPC 38, CPC 40 (R1) e CPC 48: Reforma da Taxa de Juros de Referência:
As alterações aos Pronunciamentos CPC 38 e CPC 48 fornecem isenções
que se aplicam a todas as relações de proteção diretamente afetadas pela
reforma da taxa de juros de referência. Uma relação de proteção é direta-
mente afetada se a reforma suscitar incertezas sobre o período ou o valor
dos fluxos de caixa baseados na taxa de juros de referência do item objeto
de hedge ou do instrumento de hedge. Essas alterações não têm impacto
nas demonstrações financeiras, uma vez que esta não possui relações de
hedge de taxas de juros. Alterações no CPC 26 (R1) e CPC 23: Definição de
material: As alterações fornecem uma nova definição de material que afir-
ma, “a informação é material se sua omissão, distorção ou obscuridade
pode influenciar, de modo razoável, decisões que os usuários primários das
demonstrações contábeis de propósito geral tomam como base nessas de-
monstrações contábeis, que fornecem informações financeiras sobre relató-
rio específico da entidade”. As alterações esclarecem que a materialidade
dependerá da natureza ou magnitude de informação, individualmente ou em
combinação com outras informações, no contexto das demonstrações finan-
ceiras. Uma informação distorcida é material se poderia ser razoavelmente
esperado que influencie as decisões tomadas pelos usuários primários. Re
-
visão no CPC 00 (R2): Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro: O
pronunciamento trouxe alguns novos conceitos e definições atualizadas
acerca dos critérios de reconhecimento para ativos e passivos e esclarece
outras definições conceituais importantes. Essas alterações não tiveram im-
pacto nas demonstrações financeiras. Alterações no CPC 06 (R2): Benefí
-
cios Relacionados à Covid-19 Concedidos para Arrendatários em Contrato
s
de Arrendamento: As alterações preveem concessão aos arrendatários na
aplicação das orientações do CPC 06 (R2) sobre a modificação do contrato
de arrendamento, ao contabilizar os benefícios relacionados como conse-
quência direta da pandemia Covid-19. Como um expediente prático, um ar-
rendatário pode optar por não avaliar se um benefício relacionado à Co-
vid-19 concedido pelo arrendador é uma modificação do contrato de
arrendamento. O arrendatário que fizer essa opção deve contabilizar qual-
quer mudança no pagamento do arrendamento resultante do benefício con-
cedido no contrato de arrendamento relacionada ao Covid-19 da mesma
forma que contabilizaria a mudança aplicando o CPC 06 (R2) se a mudança
não fosse uma modificação do contrato de arrendamento. Essa alteração
não teve impacto significativo nas demonstrações financeiras da Compa-
nhia. 3. Principais políticas contábeis: As principais políticas contábeis
aplicadas na preparação destas informações contábeis são consistentes
com aquelas adotadas nas demonstrações financeiras individuais e consoli-
dadas da Empresa do exercício anterior. 3.1. Ativos financeiros não deri-
vativos: A Empresa e sua controlada reconhecem os custos amortizados e
depósitos na data em que foram originados. Os demais ativos financeiros
(incluindo os ativos designados pelo valor justo por meio do resultado) são
reconhecidos quando ela se torna uma das partes das disposições contra-
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quinta-feira, 29 de abril de 2021 às 01:00:28

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