CORRUPIÃO 3 ENERGIA S.A. CNPJ Nº 19.517.183/0001-45 Balanço Patrimonial em 31/12/2018 e 2017 (Em reais) Ativo Nota 2018 2017 Ativo Circulante 5.175.781 2.580.884 Caixa e equivalentes de caixa 4 4.701.650 1.940.978 Tributos e contribuições sociais a compensar 5 310.753 292.008 Despesas antecipadas - Prêmios de seguros 3.588 13.661 Demais ativos circulantes 9.188 11.407 Créditos com...

Data de publicação27 Março 2019
Gazette Issue58
SectionPoder Executivo
Poder Executivo
Ano XCVI • Nº 58 Recife, 27 de março de 2019
CERTIFICADO DIGITALMENTE
CORRUPIÃO 3 ENERGIA S.A.
CNPJ Nº 19.517.183/0001-45
Balanço Patrimonial em 31/12/2018 e 2017 (Em reais)
Ativo Nota 2018 2017
Ativo Circulante 5.175.781 2.580.884
Caixa e equivalentes de caixa 4 4.701.650 1.940.978
Tributos e contribuições sociais a
compensar 5 310.753 292.008
Despesas antecipadas - Prêmios
de seguros 3.588 13.661
Demais ativos circulantes 9.188 11.407
Créditos com partes relacionadas 6 1.707 322.830
Depósitos judiciais e cauções 148.895 -
Ativo não Circulante 57.993.168 50.350.421
Imobilizado em serviço - Admi-
nistração 7 17.443 18.668
Imobilizado em andamento -
Geração de energia 8
56.220.801
48.576.637
Intangível 9 1.754.924 1.755.116
Total do Ativo 63.168.949 52.931.305
Passivo e Patrimônio Líquido Nota 2018 2017
Passivo Circulante 577.458 1.027.375
Fornecedores 503.480 988.273
Obrigações tributárias 10 34.173 10.937
Obrigações com partes relacionadas 6 24.871 28.165
Demais passivos circulantes 14.934 -
Patrimônio Líquido 62.591.491 51.903.930
Capital social integralizado 12 65.160.000 52.460.000
Reserva de lucros - 447.066
Prejuízos acumulados (2.568.509) (1.003.136)
Total do Passivo e
Patrimônio Líquido
63.168.949
52.931.305
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido dos Exercícios ndos em 31/12/2018 e 2017 (Em Reais)
Capital Social Integralizado Reserva de Lucros Prejuízos Acumulados Total
Saldos em 31/12/2016 52.460.000 447.066 - 52.907.066
Prejuízo do exercício - - (1.003.136) (1.003.136)
Saldos em 31/12/2017 52.460.000 447.066 (1.003.136) 51.903.930
Aumento de Capital 12.700.000 - - 12.700.000
Prejuízo do exercício - - (2.012.439) (2.012.439)
Absorção de prejuízos acumulados - (447.066) 447.066 -
Saldos em 31/12/2018 65.160.000 - (2.568.509) 62.591.491
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Demonstração do Fluxo de Caixa dos Exercícios
Findos em 31/12/2018 e 2017 (Em reais)
2018 2017
Atividades operacionais (2.011.023) (1.001.846)
Resultado do exercício (2.012.439) (1.003.136)
Ajustes para conciliar o lucro do exercício
com recursos provenientes de ativida-
des operacionais:
- Depreciações e amortizações 1.416 1.290
Variações nos ativos e passivos
operacionais (284.142) (580.645)
Tributos e contribuições sociais a
compensar (18.745) (46.352)
Créditos com partes relacionadas 321.123 (68.475)
Depósitos judiciais e cauções (148.895) -
Demais ativos circulantes 12.292 (13.661)
Fornecedores e contas a pagar (484.793) (436.674)
Obrigações tributárias 23.236 (43.649)
Obrigações com partes relacionadas (3.294) 28.166
Demais passivos circulantes 14.934 -
(2.295.165) (1.582.491)
Atividades de financiamentos
Integralização de capital 12.700.000 -
Atividades de investimentos (7.644.163)(2.564.999)
Aquisições de imobilizado (7.644.163)(2.559.817)
Aquisições de intangível - (5.182)
Variação líquida de caixa e equivalen-
tes de caixa 2.760.672
(4.147.490)
Saldo inicial de caixa e equivalentes
de caixa 1.940.978 6.088.468
Saldo final de caixa e equivalentes de
caixa 4.701.650 1.940.978
Variação líquida no caixa 2.760.672 (4.147.490)
Demonstração do Resultado dos Exercícios
Findos em 31/12/2018 e 2017 (Em reais)
Nota 2018 2017
Receitas (despesas) operacionais (643.724) (567.668)
Despesas gerais e administrativas: 3 a)
- Pessoal (326.665) (271.893)
- Serviços de terceiros (156.070) (138.976)
- Arrendamentos e aluguéis (27.295) (17.202)
- Depreciações e amortizações (1.416) (1.290)
- Demais despesas
administrativas (132.664) (142.119)
Outras receitas 386 3.812
Despesas regulatórias: 13 (1.859.507) (1.331.240)
- Suprimento de energia (325.785) (142.902)
- Penalidades contratuais (889.998) (620.670)
(1.215.783) (763.572)
Resultado financeiro 14 (152.932) 328.104
Receitas 83.873 333.241
Despesas (236.805) (5.137)
Prejuízo do exercício (2.012.43) (1.003.136)
Prejuízo por ação – R$ (0,03) (0,02)
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Valores expressos em reais)
1. Contexto operacional e informações gerais: A Corrupião 3
Energia S.A. é uma sociedade de propósito específico (SPE), por
ações de capital fechado, oriunda de consórcio entre a Companhia
Hidro Elétrica do São Francisco - Chesf (99,96%) e a Sequoia Ca-
pital Ltda. (0,04%). Vencedoras do 5º Leilão de Energia de Reserva
(LER/2013) promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica
- Aneel em 23.08.2013, cujo objeto é a estruturação, o desenvolvi-
mento, a implantação e a exploração de empreendimento de ener-
gia elétrica por fonte eólica localizado no Estado da Bahia, com 10
MW de potência instalada. Foi constituída em 14.11.2013, porém, a
primeira integralização de capital ocorreu em 14.01.2014. Tem sua
sede e foro jurídico na Av. Engenheiro Abdias de Carvalho, 1111,
sala 405, Bairro do Prado - CEP 50751-000, na cidade de Recife-
-PE. A Corrupião 3 Energia S.A., juntamente com outras 10 (dez)
SPE, é membro do Consórcio GPExpan constituído em 20.01.2015
(com efeitos retroativos a 30.04.2014), com a finalidade de constru-
ção e operação de subestação coletora e da linha de transmissão de
interesse restrito entre as SPE. 2. Apresentação das demonstra-
ções contábeis - a) Declaração de conformidade - As demons-
trações contábeis estão apresentadas de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil, cujas principais aplicadas estão des-
critas na nota explicativa 3. A emissão das demonstrações contá-
beis foi autorizada pela Administração em 11 de fevereiro de 2019.
b) Base de mensuração - As demonstrações contábeis foram pre-
paradas com base no custo histórico, exceto se indicado de outra
forma. c) Moeda funcional e moeda de apresentação - Apresen-
tadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia. d) Uso
de estimativas e julgamento - A preparação das demonstrações
contábeis, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Bra-
sil, exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e pre-
missas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores
reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. As estimativas
contábeis envolvidas na preparação das demonstrações contá-
beis foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base
no julgamento da Administração para determinação do valor ade-
quado a ser registrado contabilmente. Itens significativos sujeitos
à estimativa incluem, entre outros, (i) a seleção de vidas úteis do
ativo imobilizado; (ii) a mensuração do valor justo de instrumentos
financeiros; e (iii) provisão para recuperação de ativos. A liquida-
ção das transações dessas estimativas poderá resultar em valores
significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações
contábeis devido às imprecisões inerentes ao processo de sua
determinação. A Companhia revisa suas estimativas e premissas
anualmente. 3. Resumo das principais políticas contábeis - a)
Apuração do resultado: o resultado é apurado com base no regi-
me de competência. Conforme comentado na Nota Explicativa 1, a
Companhia é parte integrante de consórcio constituído com a finali-
dade de construção, operação, manutenção e uso compartilhado de
subestação coletora e da linha de transmissão de interesse entre as
SPE, bem como quaisquer outras instalações, equipamentos e ma-
teriais que aproveitem indistintamente a todos os parques eólicos,
em conformidade com os procedimentos do Operador Nacional do
Sistema Elétrico - ONS. Dessa forma, foi celebrado contrato obje-
tivando regular a relação das consorciadas no âmbito dos contra-
tos celebrados para construção, manutenção e operação dos bens
que venham a integrar os “ativos comuns”, bem como dos “ativos
próprios” mas que venham, eventualmente, a interferir na operação
dos “ativos comuns”. Outrossim, o contrato regula as condições de
rateio de todos os custos e despesas comuns, incluindo as admi-
nistrativas, incorridas por quaisquer consorciadas em relação à im-
plantação de todos os parques eólicos. Para tanto, foi escolhida e
estabelecida uma empresa “líder do consórcio” a quem cabe, entre
outros, coordenar e fiscalizar o cumprimento dos pagamentos de
gastos relacionados aos contratos de ativos comuns e pelo rateio
(participações proporcionais) dos pagamentos de gastos comuns. A
previsão de entrada em operação da Companhia é 30.10.2019. b)
Caixa e equivalentes de caixa: incluem saldos de caixa, depósitos
bancários à vista e as aplicações financeiras com liquidez imediata.
São classificadas como ativos financeiros e estão registrados pelos
valores de custo acrescido dos rendimentos auferidos até a data do
balanço, que não excedem o seu valor de mercado ou de realização.
c) Imobilizado: é demonstrado ao custo de aquisição e, quando apli-
cável, ajustado ao valor recuperável (impairment). As depreciações
são calculadas pelo método linear com base em taxas que contem-
plam a vida útil econômica dos bens. O custo dos ativos construídos
pela própria Companhia inclui o custo de materiais e mão de obra di-
reta, quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e condição
necessária para que esses sejam capazes de operar da forma pre-
tendida pela Administração. d) Intangível: é demonstrado ao custo
de aquisição, o qual não excede o seu valor justo ou de realização.
e) Tributação: (i) Programa de Integração Social - PIS - 0,65%
(fase de pré-operação - somente receitas financeiras); (ii) Contri-
buição para Financiamento da Seguridade Social - COFINS - 4,0%
(fase de pré-operação - somente receitas financeiras); (iii) Imposto
de Renda e Contribuição Social - a forma de tributação adotada é a
do Lucro Real. A Contribuição Social é calculada à alíquota de 9%
sobre o lucro tributável e o Imposto de Renda calculado à alíquota
de 15% sobre o lucro tributável, acrescido do adicional de 10% nos
termos da legislação em vigor. A Administração periodicamente ava-
lia a posição fiscal das situações as quais a regulamentação fiscal
requer interpretações e estabelece provisões quando apropriado.
f) Provisões: Provisões são reconhecidas quando a Companhia
possui uma obrigação presente (legal ou constituída) resultante de
um evento passado, cuja liquidação seja considerada como prová-
vel e seu montante possa ser estimado de forma confiável. A des-
pesa relativa a qualquer provisão é apresentada na demonstração
do resultado. O montante reconhecido como uma provisão é a me-
lhor estimativa do valor requerido para liquidar a obrigação na data
do balanço, levando em conta os riscos e incertezas inerentes ao
processo de estimativa do valor da obrigação. g) Outros ativos e
passivos: um ativo é reconhecido no balanço quando for provável
que seus benefícios econômicos futuros serão gerados em favor da
Companhia e seu custo ou valor puder ser mensurado com segu-
rança. Um passivo é reconhecido no balanço quando a Companhia
possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um
evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja
requerido para liquidá-lo. As provisões são registradas tendo como
base as melhores estimativas do risco envolvido. h) Ajuste a valor
presente de ativos e passivos: Os ativos e passivos monetários
de longo prazo, e os de curto prazo quando o efeito é considera-
do relevante em relação às demonstrações contábeis tomadas em
conjunto, são ajustados pelo seu valor presente.
4. Caixa e equivalentes de caixa 2018 2017
Fundos de caixa 1.920 1.920
Bancos conta movimento 29.371 34.738
Aplicações financeiras 4.670.359 1.904.320
4.701.650 1.940.978
As aplicações financeiras estão representadas por recursos aplica-
dos, substancialmente, em fundos de investimento de renda fixa,
cujas rentabilidades tendem a se igualar à taxa DI, sem vencimen-
to pré-determinado, podendo ser resgatados a qualquer momento
pela Companhia. As necessidades de caixa são suportadas por
meio de aportes realizados pelos acionistas com recursos próprios
e na proporção de suas participações. Tais aportes são realizados
com o objetivo de custear as obras a serem concretizadas.
5. Tributos a compensar 2018 2017
Imposto de renda retido na fonte - IRRF s/
aplicações financeiras 18.745 80.235
Imposto de renda da pessoa jurídica - IRPJ
- Saldo negativo 265.062 184.827
Contribuição social sobre o lucro líquido -
CSLL - Antecipações 26.946 26.946
310.753 292.008
6. Saldos com partes relacionadas - Conforme mencionado nas
Notas Explicativa 1 e 3ª), a Companhia, juntamente com outras 10
(dez) SPE é membro de onsórcio constituído com a finalidade de
construção, operação, manutenção e uso compartilhado de subes-
tação coletora e da linha de transmissão de interesse entre as SPE
e, por esse motivo, incorrem em gastos comuns, que são rateados
conforme contrato de compartilhamento. As operações refletem sal-
dos assim demonstrados:
2018 2017
• Saldo ativo 1.707 322.830
• Saldo passivo 24.871 28.165
De acordo com o contrato de compartilhamento, o reembolso dos
gastos ocorre mensal ou quinzenalmente mediante emissão de no-
tas de débitos, não havendo geração de lucro ou de qualquer forma
de remuneração a qualquer das partes.
7. Imobilizado em serviço
2018 2017
Edificações, obras Custo
Deprecia-
ção Acu-
mulada Líquido Líquido
civis e benfeitorias 13.903 (2.224) 11.679 12.235
Móveis e utensílios 7.452 (2.674) 4.778 5.447
Equipamentos de
informática 986 - 986 986
22.341 (4.898) 17.443 18.668
8. Imobilizado em andamento 2018 2017
Parque eólico (a) 23.531.571 36.369.254
Adiantamentos a fornecedores (b) 32.639.903 12.158.056
Gastos a ratear (c) 49.327 49.327
56.220.801 48.576.637
a) Custos incorridos com serviços e aquisição de materiais a se-
rem aplicados na construção do Parque Eólico. b) Adiantamentos
referentes a contratos de fornecimento de equipamentos e serviços
essenciais para a construção do Parque Eólico. c) Contrato CHESF
CCT 006/2016 para instalação de conexão à Subestação SE Pindaí
II - PND. A Companhia elaborou teste de Recuperabilidade de seus
ativos para a data-base de 31 de dezembro de 2018. Os estudos
não indicaram a necessidade de se proceder ajuste ao valor regis-
trado (impairment).
9. Intangível 2018 2017
Direitos e registro Aneel 1.750.000 1.750.000
Softwares 4.924 5.116
1.754.924 1.755.116
10. Obrigações tributárias 2018 2017
ICMS - Diferencial de alíquota 20.627 -
PIS 78 63
COFINS 454 388
ISS Terceiros 4.023 4.376
IRRF Terceiros 1.459 1.386
IRRF Aluguel 2.745 -
Contribuição Social 720 778
INSS Terceiros 2.888 3.245
Retenções PIS/COFINS e CSLL 1.179 701
34.173 10.937
11. Contingências - A Companhia está exposta a contingências de
natureza cível decorrentes do curso normal de suas operações. A
política de provisão adotada pela Companhia leva em consideração
as chances de perda nas ações. Quando o risco de perda é prová-
vel é feito provisionamento de 100% do valor devido nessas ações,
conforme avaliação da própria Companhia, amparada na opinião
de seus assessores legais. Em 31 de dezembro de 2018, a Com-
panhia não possuía processos com risco de perda avaliados como
provável. Os processos de natureza cíveis e trabalhistas com pro-
babilidade possível de perda são de R$ 62.306, envolvendo todas
as empresas consorciadas. Com possibilidade de perda possível, a
Companhia é parte integrante como autora de ação ordinária onde
busca provimento jurisdicional que impeça terceiros (demandados)
de requererem remuneração para permitirem o livre trânsito nas
vias de acesso ao parque eólico em fase de implantação. Em au-
diência de conciliação de 25.04.2018, a Justiça Federal de 1ª Ins-
tância na Bahia, determinou depósito judicial a título de caução pela
autora. O saldo do depósito está registrado no ativo circulante tendo
em vista a expectativa de solução final em curto prazo.
12. Capital social - O capital social integralizado, em 31 de dezembro de 2018 e 2017 está representado por ações ordinárias sem valor
nominal e está assim composto:
2018 2017
CHESF SEQUOIA Total CHESF SEQUOIA Total
• Capital integralizado 65.133.936 26.064 65.160.000 52.439.016 20.984 52.460.000
• Capital a integralizar - - - - - -
65.133.936 26.064 65.160.000 52.439.016 20.984 52.460.000
13. Despesas operacionais - Regulatórias - a) suprimento de
energia - despesa oriunda de obrigação perante o contrato com a
Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE para ga-
rantia de entrega da energia contratada, tendo em vista o atraso
na entrada em operação comercial da unidade geradora; b) pena-
lidades contratuais - despesa decorrente do descumprimento do
cronograma de implantação da usina, cujo processo administrativo
foi instaurado pela ANEEL.
14. Receitas (despesas) financeiras 2018 2017
Receitas 83.873 333.241
Renda de aplicações financeiras 87.938 349.398
PIS e COFINS sobre receitas financeiras (4.069) (16.247)
Descontos obtidos 4 90
Despesas (236.805) (5.137)
Juros (16.242) (733)
IOF, Comissões e Taxas (10.944) (326)
Taxas bancárias (*) (205.569) (3.986)
Multas (4.050) (92)
(152.932) 328.104
(*) - Acréscimo em 2018, face pagamento de tarifa de análise de via-
bilidade econômico financeira para captação de recursos. Vide Nota
Explicativa n° 17. 15. Cobertura de seguros - A Empresa adota
a política de contratar seguros cuja cobertura é considerada sufi-
ciente pela Administração e agentes seguradores para fazer face
à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotadas, dada a
sua natureza, não fazem parte do escopo da auditoria externa das
demonstrações contábeis, consequentemente, não foram objeto de
exame pelos nossos auditores independentes. 16. Instrumentos
financeiros - A Companhia efetuou uma avaliação de seus instru-
mentos financeiros de acordo com a sua classificação. Os valores
dos instrumentos financeiros reconhecidos nas demonstrações
contábeis em 31 de dezembro de 2018 são equivalentes aos seus
valores de mercado, considerando os critérios de mensuração de
cada um. Nessa data, a Companhia não tinha contratos em aber-
to envolvendo operações com derivativos. Técnicas de avaliação
e informações utilizada para determinação do valor justo • Caixa
e equivalentes de caixa: contas correntes conforme posições dos
extratos bancários e aplicações financeiras valorizadas pela taxa
do CDI até a data das demonstrações contábeis. • Títulos e valores
mobiliários: aplicações financeiras mensuradas pelo valor justo ou
custo amortizado são valorizadas substancialmente pela taxa do
CDI até a data das demonstrações contábeis. Fornecedores e
outras obrigações: o valor justo aproxima-se do seu valor contábil,
uma vez que tem prazo de pagamento abaixo de 60 dias. Fatores
de risco financeiro: A atividade da Companhia a expõe a diversos
riscos financeiros: risco de crédito, risco de capital, risco de merca-
do e risco de liquidez. • Risco de crédito: Salvo pelas aplicações fi-
nanceiras com bancos e eventuais créditos, a Companhia não pos-
sui outros saldos a receber de terceiros contabilizados no período.
Por esse fato, esse risco é considerado baixo. • Risco de capital: A
Companhia administra seu capital para assegurar a continuidade de
suas atividades normais, ao mesmo tempo em que maximiza o re-
torno a todas as partes interessadas ou envolvidas em suas opera-
ções, por meio da otimização do saldo das dívidas e do patrimônio.
• Risco de mercado: A utilização de instrumentos financeiros pela
Companhia tem como objetivo proteger seus ativos e passivos, mi-
nimizando a exposição a riscos de mercado, principalmente no que
diz respeito às oscilações de taxas de juros, índices de preços e
moedas. A Companhia não pactuou contratos de derivativos para
fazer “hedge” contra esses riscos; porém, estes são monitorados
pela Administração, que periodicamente avalia a exposição da
Companhia e propõe estratégia operacional, sistema de controle,
limite de posição e limites de créditos com os demais parceiros
do mercado. A Companhia também não pratica aplicações de ca-
ráter especulativo nem outros ativos de risco. O principal risco de
mercado está relacionado às taxas de juros. A Companhia aplica
substancialmente seus recursos em títulos de renda fixa, sendo a
maior parte destes alocada em CDBs e em títulos privados substan-
cialmente lastreados em CDBs. • Risco de liquidez: A responsabili-
dade pelo gerenciamento do risco de liquidez é da Administração da
Companhia, que gerencia o risco de liquidez de acordo com as ne-
cessidades de captação e gestão de liquidez de curto, médio e lon-
go prazos, mantendo linhas de crédito de captação de acordo com
suas necessidades de caixa, combinando os perfis de vencimento
de seus ativos e passivos financeiros. • Análise de sensibilidade:
A Companhia realiza análise de sensibilidade dos principais riscos
aos quais seus instrumentos financeiros estão expostos, basica-
mente representados por variação das taxas de juros. Classificação
e mensuração: A Companhia classifica seus ativos financeiros sob
as seguintes categorias: (i) mensurados ao valor justo por meio do
resultado; e (ii) empréstimos e recebíveis. A classificação depende
da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A
Administração determina a classificação de seus ativos financeiros
no reconhecimento inicial. • Empréstimos e recebíveis: Incluem-
-se nessa categoria os recebíveis que são ativos financeiros não
derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados
em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto
aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data
do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes).
Os empréstimos e recebíveis da Companhia compreendem caixa
e equivalentes de caixa. Passivos financeiros São inicialmente
mensurados pelo valor justo, líquidos dos custos da transação.
Posteriormente, são mensurados pelo valor de custo amortizado
utilizando o método de juros efetivos. A despesa financeira é reco-
nhecida com base na remuneração efetiva. Em 31 de dezembro de
2018, passivos financeiros da Companhia classificados nessa cate-
goria compreendiam as contas a pagar aos fornecedores e contas
a pagar para partes relacionadas. 17. Captação de recursos: A
Companhia vem desenvolvendo tratativas junto ao Banco do Nor-
deste do Brasil S.A. BNB, visando captação de recursos para apoio
na conclusão da central geradora, com as seguintes características:
a) recursos projetados em R$ 31.115.441 do BNB - Fundo Consti-
tucional de Financiamento do Nordeste - FNE e em R$ 7.778.860
de recursos próprios; b) encargos financeiros: atualmente a taxa
de juros dos fundos constitucionais (posição fevereiro 2018) para
projetos de investimentos apresenta composição de IPCA + 1,8783
a.a. (com incidência de bônus de adimplência de 15%, sobre os
juros); c) garantia de fiança bancária ou cessão fiduciária de con-
ta reserva; d) tarifa de análise de viabilidade econômico financeira
sobre o valor do financiamento de cada SPE em 1,25%, com 50%
pagos no protocolo de entrega do estudo ao BNB e 50% quando da
formalização do crédito.
Recife - PE, 11 de fevereiro de 2019. Ricardo José Juca Pimentel
- Diretor. Rejane Costa de Lima - Contadora - PE-015736/O-8 -
CPF: 631.468.604-06.

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