Debates - 22 DE AGOSTO DE 2022 $1ª SESSÃO ORDINóRIA

Data de publicação27 Agosto 2022
SectionCaderno Legislativo
o quanto há uma organização, uma capilaridade, eu gostaria
de dizer, desse movimento, no estado de São Paulo, que está
acompanhando os candidatos, mas acompanhando também a
Assembleia Legislativa, pressionando a Assembleia Legislativa
a votar o PDL 22.
Que já está pronto para ser votado em Regime de Urgên-
cia, com 53 assinaturas no requerimento para que ele seja
pautado, que já está com o presidente da Alesp, com as mais
de 350 moções de apoio de câmaras municipais, que foram
debatidas e votadas.
Então nós já temos os votos, é só pautar. O projeto está em
Regime de Urgência, mas graças a toda essa mobilização, toda
essa capilaridade que há, desse movimento, em todo o estado
de São Paulo. Eu quero mostrar aqui só algumas imagens, mos-
trando a capilaridade e a força do movimento das aposentadas
e aposentados do estado de São Paulo.
* * *
- É exibido o vídeo.
* * *
Então, aqui, só algumas cenas desses debates e dessas
colocações. Uma jornalista falou: “Sempre que nós entre-
vistamos os candidatos, as nossas caixas são entupidas de
mensagens dos aposentados e das aposentadas”. Então é isso,
Sr. Presidente.
É a capilaridade do movimento, é a força desse movimento,
que é organizado, sobretudo, por mulheres, pelas aposentadas
do estado de São Paulo, que estão fazendo um “tuitaço” jamais
visto neste estado.
Então é por isso que temos que revogar, em caráter de
extrema urgência, o confisco das aposentadorias e pensões.
Nós continuamos lutando, na Assembleia Legislativa, e pres-
sionando o governador, Rodrigo Garcia, a fazer essa revogação.
Porque ele pode revogar também através de um outro decreto,
que ele pode publicar a qualquer momento.
Muito obrigado, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Muito obri-
gado, Sr. Deputado. Próximo deputado é o deputado Rodrigo
Moraes. (Pausa.) Deputado Caio França. (Pausa.) Deputado
Jorge Wilson Xerife do Consumidor. (Pausa.) Deputado Conte
Lopes. Vossa Excelência tem o tempo regimental.
O SR. CONTE LOPES - PL - Sr. Presidente, Sras. Deputadas,
Srs. Deputados, também seguindo a colocação do Coronel
Telhada, que esteve em encontro com veteranos do 4º Batalhão,
nós também, na última quinta-feira, tivemos encontro com os
veteranos da Rota.
Lá estavam o Jair, Esquerdinha, o agente Santana, vários
amigos. E o coronel Hermógenes, um grande comandante da
Rota, que uma vez falou que a última coisa que ele ia fazer na
Polícia era me promover por bravura. E o fez, pelo meu trabalho
que eu fazia na época, não que eu tenha pedido a ele. Estava
lá também o Afanásio Jazadji, que foi deputado desta casa por
vários mandatos.
Em 86, quando me elegi pela primeira vez, ele teve 550 mil
votos, o deputado Afanásio Jazadji. O Marco Antonio, o Jairo
Paes de Lira, meu colega de turma, que foi deputado federal.
Então, um abraço a todos os amigos de uma Rota, numa
época que bandido não mandava, que bandido não tinha nome,
que bandido não aterrorizava a população - pessoal de uma
época diferente. Depois foi tudo mudando, né? Infelizmente,
infelizmente.
Até vi a colocação do deputado Telhada sobre a proteção
a bandidos. É uma realidade. Um dia, vindo para esta Casa, na
ferradura, ali na 23 de Maio, eu vejo dois caras enquadrando
um cidadão para roubá-lo, sequestrá-lo, sei lá o quê.
Eu saí do meu carro, deputado também na época, lógico,
e devo ter dito para eles: “É polícia, para!”. O que eles fizeram
foi encher o meu carro da Assembleia de bala, e passei a trocar
tiros com os bandidos, correndo às 7 horas da noite pela 23 de
Maio, eu à paisana.
Lá em cima, um foi baleado por mim, e a primeira viatura
que chegou para me ajudar, Coronel Telhada, que está traba-
lhando para ir para Brasília, para mudar as leis, foi uma viatura
da Guarda Civil Metropolitana.
Eu, no meio da rua com uma arma na mão, à noite, enfren-
tando bandidos, dei graças a Deus que os guardas municipais
foram me ajudar naquele dia, né? É evidente, para mim foi uma
satisfação ter o apoio dos guardas municipais.
Então eu também não entendo como as pessoas fazem leis
que só protegem os bandidos, contra a Polícia Civil, contra a
Polícia Militar, até criando lei que policial civil, militar, promotor,
juiz não podem mais concorrer a eleição. É o fim do mundo
essas coisas. Então infelizmente é isso aí, mas nós continuamos
a luta aqui do dia a dia, e haverá eleição.
Estava até falando com o deputado Carlos Giannazi, gran-
de defensor da Educação, que defende a Educação contra o
PSDB de Rodrigo Garcia, como nós defendemos a Segurança
Pública contra o PSDB de Rodrigo Garcia e Doria. O Rodrigo
Garcia é do PSDB, não podemos esquecer isso, e está gastando
muito dinheiro por aí. É trator para todo lado, uma dinheirama
para todo lado, está um Deus nos acuda.
Mas é isso aí, eleição se ganha no dia, e eu estou falando
isso por quê? Porque tem gente ainda falando em golpe. A
Globo e a CNN ficam o dia inteiro: “porque o golpe”. Mas que
golpe? Onde estão arrumando golpe? Em quê? O Datafolha
fez uma pesquisa para ver quem era a favor da ditadura e deu
93% a favor da democracia, os outros 7% acho que foi lá no
hospício.
Quem é a favor da ditadura? Alguém conhece alguém que
é a favor da ditadura? E, se alguém for a favor da ditadura, se
alguém que está me ouvindo for, quem vai ser o ditador? Você
que está falando que é a favor da ditadura? Só se for você.
É bom colocar que eu disputo eleição desde 86, e o presi-
dente Bolsonaro, desde oitenta e oito. Foi vereador do Rio de
Janeiro, e depois ganhou várias eleições como deputado fede-
ral, como nós ganhamos, perdemos. Nós estamos aqui para isso.
Dia 2 de outubro, quem ganhou vai ficar feliz, e quem per-
deu vai chorar na cama, como eu falo sempre. Eleição é assim.
Agora ficam procurando golpe. Que golpe que estão procuran-
do? Que golpe? Eleição é eleição.
O seu Lula já ganhou eleição duas vezes, o seu Lula
ganhou. Está aqui o Enio Tatto, que é testemunha, o deputado
Enio Tatto. A Dilma ganhou duas vezes. Alguém viu... Alguém
está esperando que vai ter uma revolução, as Forças Armadas
vão pegar em armas. Ora...
Agora, o que tem que pôr na rua é o Exército de eleitores,
ir para a rua pedir voto. Tem que ir para a rua pedir voto, como
eu estava pedindo, como o próprio Enio Tatto estava pedindo
voto lá outro dia na zona sul, correndo na zona sul.
Então não tem essa guerra que estão procurando, minha
gente. Pesquisa quem é a favor da ditadura. Acho que quem
está aqui, como o próprio Bolsonaro, que disputou a eleição e
ganhou, como o Lula sempre disputou eleição e ganhou, per-
deu. Qualquer um é assim.
Agora o que tem que pôr é o Exército nas ruas de eleitores
para conseguir voto, porque, depois do dia 2, não adianta cho-
rar. Até o pessoal nosso vai trabalhar, trabalhar politicamente,
vai lá pedir voto para os amigos, vai lá, vai para a rua, arruma
voto, conquista voto. É assim que se ganha a eleição, não é
na internet xingando os outros não, isso não adianta porcaria
nenhuma. Conquista voto, tem que conquistar voto.
Obrigado, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Obrigado, Sr.
Deputado. O próximo deputado é o deputado Douglas Garcia.
(Pausa.) Deputado Major Mecca. (Pausa.) Deputado Sebastião
Santos. (Pausa.)
Pela Lista Suplementar, deputado Delegado Olim. (Pausa.)
Deputado Castello Branco. (Pausa.) Deputado Ricardo Madale-
na. (Pausa.) Deputado Enio Tatto. Vossa Excelência tem o tempo
regimental.
deputado Tenente Nascimento. (Pausa.) Tem a palavra a depu-
tada Leci Brandão. (Pausa.) Tem a palavra o deputado Adalberto
Freitas. (Pausa.) Tem a palavra a deputada Janaina Paschoal.
A SRA. JANAINA PASCHOAL - PRTB - SEM REVISÃO DO
ORADOR - Cumprimento todas as pessoas que nos acompa-
nham, V. Exa., Sr. Presidente, colegas deputados, funcionários
da Casa.
Eu, já há algum tempo, fiz um Requerimento de Informa-
ções solicitando maiores detalhes sobre algumas obras em
rodovias aqui no estado de São Paulo. Todos lembram, quando
da discussão do Orçamento, que eu fui muito crítica à liberação
de quatro bilhões a mais para obras em rodovias.
Eu fui crítica não por ser contrária às obras, não por enten-
der que as obras não seriam necessárias, mas porque - lembro
bem de ter dito - durante três anos obras muito importantes
não foram realizadas, e eu não acreditava, infelizmente não
acredito, que sejam no último ano de mandato, em especial
num ano eleitoral, como é este que nós estamos vivenciando.
Pois bem, eu fiz vários requerimentos de informação. Refe-
rente, por exemplo, à estrada que leva para Jarinu; referente à
duplicação da M’Boi Mirim, e um dos requerimentos diz respei-
to à Rodovia Bunjiro Nakao, que é a SP 250, que leva ali para a
cidade de Ibiúna.
Eu conheço bem aquele percurso. Entendo que é um per-
curso perigoso, em determinados trechos não tem acostamento,
não tem passarela, não tem calçada. É uma estrada que passa
em área urbana, as crianças andam praticamente no meio dos
carros.
Então, eu fiz esse requerimento de informações, o reque-
rimento foi respondido, e o que que disseram? Que foram
separadas as obras em três lotes, e que um andou e os outros
três lotes não.
A informação trazida foi a de que, devido à demora na
liberação das áreas em desapropriação nos locais onde estavam
previstas as implantações de dispositivos de passarelas, as
redes das concessionárias não puderam ser removidas, causan-
do a suspensão temporária das obras neste segmento, sendo
necessária a prorrogação contratual inicialmente prevista.
Aí justificam que no período de pandemia ficou muito difí-
cil seguir com as obras. Em resumo: esta obra importantíssima,
já licitada, está parada, e isso não acontece apenas com as
obras na SP 250, acontece com outras tantas obras.
Eu recebi aqui um vereador de Ibiúna, acompanhado por
lideranças locais, que disseram, com todas as letras, que está
tudo parado. Então, agora eu vou fazer um outro requerimento
de informações para saber o que é que foi pago já com relação
ao previsto para esta obra, porque o que tem me incomodado
nessa temática é o seguinte, em regra funciona da seguinte
forma: é feita uma licitação, ganha a proposta mais barata,
ou seja, mais em conta, que é natural, depois demora-se por
alguma razão.
Aqui eles estão dizendo que é a pandemia, eles estão
dizendo que foi a desapropriação. Por força da demora, o preço
que ganhou fica defasado. Aí é necessário fazer uma recompo-
sição, um reequilíbrio econômico. Quando faz esse reequilíbrio,
as concorrentes que perderam lá no início do processo dizem
assim: “Poxa, eu fiquei prejudicado, porque se eu soubesse que
o preço final seria esse, eu já teria feito uma oferta. Eu teria
ganhado.”
Não sei se os senhores estão acompanhando. Ganha o
menor preço, só que depois se arruma uma justificativa para
elevar o preço, mediante aditivos. Aí os concorrentes que perde-
ram dizem assim: “Não, mas se era esse o valor, eu teria que ter
ganhado.” Aí embargam ou impugnam a obra.
* * *
Assume a Presidência o Sr. Coronel Telhada.
* * *
Se isso acontecesse numa única cidade, numa única rodo-
via, numa única localidade, seria admissível. Entretanto, senho-
res, praticamente todas as licitações do Estado passam por isso.
E o que eu venho recebendo é e-mails de cidadãos aqui do
estado de São Paulo dizendo: “Doutora, estão trocando o asfal-
to bom aqui na porta da minha casa, na porta do meu trabalho
ou na estrada perto aqui da minha cidade.
Colocam a placa que estão fazendo uma obra e estão
trocando asfalto bom.” Tem gente que diz que estão passando
asfalto em cima de asfalto, e as obras que são necessárias,
e esta Casa contra o meu voto liberou quatro bilhões a mais
neste ano, as obras que são necessárias não estão acontecendo.
Então o que a gente quer saber é: como pode, no estado
mais rico da Federação, um governo que deve contar com assis-
tência técnica, com assessoria, sempre cometer o mesmo erro?
Sempre tem equívoco na hora de escolher a licitante, nunca
se faz uma análise das dificuldades e dos aumentos que acon-
tecerão no meio do caminho, sempre as obras são embargadas.
Não tem uma equipe de procuradores, de advogados para
orientar?
Eu peço, Sr. Presidente, que encaminhe esta minha mani-
festação ao DER, em um primeiro momento. Se o DER não
for competente, para quem seja. Eu quero saber quanto já se
gastou nessa obra da SP-250, porque chegar em Ibiúna conti-
nua sendo perigoso e a resposta que me foi dada não traz de
maneira precisa o dinheiro que já foi dispendido, só diz que
tudo ficou obsoleto, ou seja, tudo o que já foi gasto é perdido.
É necessário cobrar esse tipo de informação e é necessário
que as respostas aos requerimentos que nós formulamos sejam
claras, objetivas e completas. É isso, Sr. Presidente.
Muito obrigada.
O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Muito obri-
gado, Sra. Deputada. Próximo deputado é o deputado Marcos
Damasio. (Pausa.) Deputado Carlos Giannazi. Vossa Excelência
tem o tempo regimental.
O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - SEM REVISÃO DO
ORADOR - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas,
público aqui presente e telespectador da TV Assembleia, volto
novamente ao debate sobre a importância da aprovação do
nosso PDL nº 22, que acaba com o confisco das aposentadorias
e pensões, que não é mais um confisco, é um roubo, é um assal-
to, que viola, ataca a saúde, a vida e a dignidade humana de
milhares de aposentados e pensionistas no nosso Estado, fruto
do Decreto 65.021, editado pelo ex-governador João Doria/
Rodrigo Garcia.
Sr. Presidente, praticamente em quase todos os debates e
entrevistas feitos até agora com os candidatos ao governo do
estado de São Paulo o tema tem aparecido, e com muita força.
Há muitos questionamentos para os candidatos, em geral, sobre
o compromisso com a revogação, com o fim desse confisco.
Em vários, no ICL, no debate do Roda Vida, da TV Cultura,
nas sabatinas, nas entrevistas da TV Bandeirantes, da CBN,
enfim, o tema é pertinente, eu digo que ele é transversal, ele
atravessa todos esses debates, todas essas discussões, entrevis-
tas e sabatinas.
Por que, Sr. Presidente, isso vem acontecendo? Porque há
um forte movimento do estado de São Paulo, que é construído
todos os dias, primeiramente, pelos coletivos de aposentadas
e aposentados em redes de WhatsApp, na internet, que tem
feito “tuitaços” toda semana, o tempo todo, principalmente
quando tem debate, pela grande mobilização feita também
pelas entidades representativas dos servidores, a maioria delas
congregadas e organizadas hoje na Frente Paulista em Defesa
do Serviço Público, e tantas outras, as da Educação, a Apeoesp,
a Udemo, a Apase, uma menção honrosa, especial, para a
Apampesp, que é a Associação das Professoras Aposentadas do
Estado de São Paulo.
Enfim, toda essa mobilização mostra que esse movimento é
o mais ativo hoje do estado de São Paulo e talvez o mais forte
hoje do Brasil. Ele tem mobilizado bastante o debate. Eu queria
até mostrar para ilustrar o que eu estou dizendo, como a força
desse movimento é fundamental e pertinente o tempo todo,
Fomos muito bem recebidos pelas pessoas. Parabéns ao
amigo Luiz Gisondi e a todos da diretoria da Associação de Pro-
prietários de Veículos Antigos do Estado de São Paulo.
E obrigado também aos amigos do Mooca Plaza Shopping
por terem liberado o estacionamento para mais esse encontro
de veículos antigos. Muito obrigado, foi muito bom estar com
todos os senhores.
Eu quero aqui, infelizmente, lamentar a morte de mais
um herói brasileiro, mais um veterano da 2ª Guerra Mundial,
o ex-combatente Raimundo Nonato Ximenez, que faleceu dias
atrás. Estava com quase 100 anos de idade - salvo engano 99
anos de idade - o Sr. Raimundo Nonato Ximenez, que nos dei-
xou nesta última semana. Descanse em paz, guerreiro.
Parabéns pelo seu trabalho. Eu sempre lembro aqui que os
meus heróis não morreram de overdose. Meus heróis são heróis
de verdade, de carne e osso, que combatem pela liberdade
do Brasil e pelo bem de toda a Nação livre deste Planeta. Um
abraço aos veteranos, verdadeiros heróis brasileiros, da Força
Expedicionária Brasileira.
No dia 18 de agosto, nós tivemos aqui o aniversário das
cidades Cajuru e Guarani D'Oeste. Um abraço a todos os ami-
gos. No dia 20, sábado, foi aniversário da cidade de Rincão, São
Bernardo do Campo - aqui pertinho - e Tambaú. Um abraço a
todos os amigos e amigas dessas cidades.
E hoje, 22 de agosto, é aniversário da cidade de Araraquara
- um abraço aos amigos de Araraquara, em especial a Patrícia
Lafuria, que é minha assessora na cidade -da cidade de Arco-
-Íris, da cidade de Brodowski, da cidade de Inúbia Paulista e da
cidade de Taquaral.
Um abraço a todos os amigos e amigas dessas cidades que
faz mais um ano da sua emancipação, mais um ano de aniver-
sário. Contem com o nosso trabalho. Nós estamos diariamente
na Assembleia Legislativa, diariamente nas ruas, trabalhando
forte pelo bem-estar do estado de São Paulo.
Tenham certeza de que do que depender de mim aqui e da
minha equipe nós faremos o máximo possível para bem atender
as pessoas e dar mais segurança, mais saúde, mais educação ao
povo de São Paulo, apesar de que nós estamos numa situação
muito difícil, mas é necessário o nosso trabalho.
Sr. Presidente, eu quero falar aqui hoje sobre um post que
andou rodando na semana passada e que já é fruto de muitas
coisas que vêm acontecendo com a Justiça brasileira.
Na semana passada, o STJ - essa matéria é do dia 18 de
agosto, que salvo engano foi quinta-feira - a matéria aqui:
“Guarda municipal não atua como força policial, decide o STJ.
O Supremo Tribunal de Justiça reafirmou na quinta-feira,
18, o entendimento de que a guarda municipal não pode atuar
como força policial. Para a 6ª Turma da Corte, somente em
situações excepcionais a guarda pode atuar como força policial,
fazendo a abordagem de pessoas e busca pessoal”.
Pois bem, tecnicamente não há o que discutir, mas aqui
vem uma discussão de moralidade, de segurança das pessoas.
A quem interessa ter menos policiais na rua? A quem interessa
não ter policiais na rua? Não entendo, para mim, só interessa
ao crime; só o crime está ganhando com isso.
Quando nós aqui descaracterizamos qualquer tropa que
esteja à disposição para ajudar, nós estamos fortalecendo o
crime e aqui é um exemplo claro disso. O STJ aqui, a 6ª Turma,
diz que somente em situações excepcionais a guarda pode
atuar como força policial.
Pergunta que não quer calar, Srs. Deputados e Sras. Depu-
tadas: o que é uma situação excepcional? Isso é subjetivo, vai
depender da cabeça do juiz. Se ele achar que é uma situação
excepcional, tudo bem; se ele achar que não é, vamos prender o
guarda, vamos liberar o preso, etc. e tal?
Então é um absurdo isso, gente. É que no Brasil, em vez de
a gente trabalhar pelo cidadão, a nossa Justiça trabalha pelo
bandido. Todas as decisões aqui estão sendo em favor do crime.
Nós temos várias decisões aqui que minha assessoria me
trouxe: juiz manda soltar traficante preso pela GCM, isso em
2021, afirmando que a prisão teria que ser feita pela Polícia. E
por aí vai. São decisões sempre a favor do criminoso e contra
as guardas municipais, principalmente contra a Guarda de São
Paulo.
Então eu queria colocar um vídeo de 30 segundos. Pode
colocar, Vagner, para mostrar o que é a atuação de um patru-
lheiro na rua. Pode colocar em tela aberta, por favor.
* * *
- É exibido o vídeo.
* * *
O indivíduo está sendo roubado lá, dois vagabundos rou-
bando o indivíduo. Um dos bandidos já sentou na moto tentan-
do fugir. A viatura que chega quem é? Uma viatura da Guarda
Municipal. Eles desembarcam e efetuam a prisão dos dois
criminosos.
E aí, Sr. Juiz? É uma situação excepcional? Ou não? Ou vai
liberar também esses dois vagabundos que estavam roubando
a moto do cidadão? Se não fosse a ação dessa viatura da
Guarda Municipal e desses dois guardas, esse cidadão, além de
perder a sua moto, poderia ter sido morto. E aí, eu pergunto a S.
Ema., o juiz que teve a ideia maravilhosa de ir contra, sempre
estão indo contra as guardas municipais: é uma situação excep-
cional ou não?
Isso é um absurdo, gente. É um absurdo nós trabalharmos
contra as forças policiais. Eu sempre digo aqui: eu sou a favor
da Guarda Municipal, de trabalhar forte pela Guarda e trans-
formar a Guarda em polícia municipal, sim. Eu sou a favor de
ter mais gente na rua trabalhando pela população do que pelo
crime.
Todo cidadão que está em uma situação de emergência,
ele não quer saber a cor da farda, se é azul-marinho, se é cinza-
-bandeirante, se é preta; ele quer ser socorrido pela polícia, e é
disso que nós precisamos: polícia na rua.
E aqui lembrando, a Constituição Federal, no Art. 144, no
ano de 2019, ela já foi alterada pela Emenda Constitucional
nº 104, de 2019, onde colocaram o item nº 5 aqui colocando
também na Segurança Pública, dever do estado e direito e
responsabilidade de todos, Art. 144, as polícias penais federal,
estadual e distrital.
Então a Polícia Penal foi colocada no Art. 144. Eu não vejo
por que não colocarmos as guardas municipais no Art. 144. É
uma realidade. Os municípios têm guarda municipal. Eles têm
trabalhado forte contra o crime, e a nossa Justiça sempre tra-
balhando contra a polícia e, nesse caso, trabalhando contra as
guardas municipais.
É um absurdo. Eu estou do lado das guardas municipais e
tenho certeza: se, futuramente, numa missão federal, ou num
cargo federal, tenham certeza de que nós trabalharemos para
incluir as guardas municipais no Art. 144, porque é necessário
nós termos mais e mais policiais na rua.
Quanto mais e mais policiais na rua, menos bandido.
Menos bandido. É disso que o povo precisa, segurança; não,
de uma Justiça que fique trazendo aqui várias atuações contra
a guarda, contra a PM. Nós temos aí várias situações, a PM de
agir na Cracolândia, aqui em São Paulo, a PM proibida de subir
o morro lá no Rio de Janeiro, e por aí vai.
Então o que nós queremos, polícia na rua ou bandido na
rua? Polícia na cadeia ou bandido na cadeia? Eu quero polícia
na rua e bandido na cadeia. E, se ele atirar no polícia, o bandi-
do tem que ir para o saco. Simples assim.
Muito obrigado.
O SR. PRESIDENTE - CARLOS GIANNAZI - PSOL - Dando
sequência à lista de oradores inscritos no Pequeno Expediente,
tem a palavra o deputado Paulo Lula Fiorilo. (Pausa.) Tem a
palavra o deputado Itamar Borges. (Pausa.) Tem a palavra o
deputado Delegado Olim. (Pausa.)
Tem a palavra o deputado Coronel Nishikawa. (Pausa.) Tem
a palavra o deputado Dr. Jorge Lula do Carmo. (Pausa.) Tem
a palavra a deputada Marta Costa. (Pausa.) Tem a palavra o
4 – São Paulo, 132 (157) Diário Of‌i cial Poder Legislativo sábado, 27 de agosto de 2022
emenda parlamentar, que é uma porção do orçamento para
que a gente possa fazer pequenas obras, destinar para a saúde,
para a educação, para a infraestrutura. É para isso que serve o
parlamento.
Para mim, estar aqui nesta noite é uma demonstração, Sr.
Alcântara, de que nós temos o maior respeito, um profundo res-
peito pelo trabalho que ele fez ao longo desses anos, conforme
foi lido pelo Dr. Rildo.
Quero agradecer-lhes, quero agradecer a oportunidade.
Quero dizer a vocês que contem com o nosso mandato, contem
sempre com o nosso mandato dentro das limitações que um
mandato de deputado estadual tem, digo, de estruturas. Con-
tem com o nosso mandato para bem representá-los, para fazer
aquilo que estiver ao nosso alcance.
O nosso gabinete é instrumento da luta, o nosso mandato
é instrumento da luta. Quero desejar a todos os familiares, aos
amigos que contem sempre com o nosso mandato. Se precisa-
rem encaminhar qualquer questão, fica aqui no térreo, 47, está
sempre à disposição de vocês.
E dizer, Sr. Alcântara, por fim, para agradecer mesmo esta
oportunidade. Obrigado, senhores, sua família, por ter me
proporcionado isso, porque para mim também é uma honra,
uma alegria, eu me sinto muito feliz, realizado, lisonjeado por
ter feito esta singela congratulação, mas que para mim tem um
significado muito grande.
Não tem dinheiro que pague a importância que tem para o
nosso mandato contribuir com pessoas iguais ao Sr. Luiz Alberto
de Alcântara, popularmente conhecido como Alcântara.
Muito obrigado a todas, muito obrigado a todos. Eu quero
agradecer a todos vocês por estarem aqui, por virem esta noite
participar deste evento. Alguém quer usar a palavra? (Pausa.)
Não?
Esgotado o objeto da presente sessão, eu agradeço às
autoridades, à minha equipe, aos funcionários dos serviços
de som, taquigrafia, fotografia, atas, cerimonial, da Secretaria
Geral Parlamentar, da imprensa da Casa e da TV Alesp, aos
assessores, aos policiais militares e civis, bem como a todos
que, com sua presença, colaboraram para o pleno êxito desta
solenidade.
Está encerrada a solenidade.
* * *
- Encerra-se a sessão às 21 horas e 18 minutos.
* * *
22 DE AGOSTO DE 2022
83ª SESSÃO ORDINÁRIA
Presidência: CARLOS GIANNAZI e CORONEL TELHADA
RESUMO
PEQUENO EXPEDIENTE
1 - CARLOS GIANNAZI
Assume a Presidência e abre a sessão.
2 - CORONEL TELHADA
Por inscrição, faz pronunciamento.
3 - JANAINA PASCHOAL
Por inscrição, faz pronunciamento.
4 - CORONEL TELHADA
Assume a Presidência.
5 - CARLOS GIANNAZI
Por inscrição, faz pronunciamento.
6 - CONTE LOPES
Por inscrição, faz pronunciamento.
7 - ENIO LULA TATTO
Por inscrição, faz pronunciamento.
8 - JANAINA PASCHOAL
Por inscrição, faz pronunciamento.
9 - CARLOS GIANNAZI
Por inscrição, faz pronunciamento.
10 - CARLOS GIANNAZI
Solicita o levantamento da sessão, por acordo de
lideranças.
11 - PRESIDENTE CORONEL TELHADA
Defere o pedido. Convoca os Srs. Deputados para a sessão
ordinária de 23/08, à hora regimental, sem Ordem do Dia.
Levanta a sessão.
* * *
- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Carlos
Giannazi.
* * *
- Passa-se ao
PEQUENO EXPEDIENTE
* * *
O SR. PRESIDENTE - CARLOS GIANNAZI - PSOL - Presente
o número regimental de Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sob
a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos. Esta Presi-
dência dispensa a leitura da Ata da sessão anterior e recebe o
expediente.
Iniciamos a lista de oradores inscritos no Pequeno Expe-
diente. Com a palavra, o deputado Coronel Telhada.
O SR. CORONEL TELHADA - PP - Muito obrigado, Sr. Presi-
dente, todos os deputados aqui presentes, assessores, funcio-
nários, todos os que nos assistem pela Rede Alesp, senhoras
e senhores policiais militares e policiais civis aqui presentes,
muito obrigado pela presença e pelo trabalho de vocês.
Hoje, segunda-feira, dia 22 de agosto de 2022, quero
iniciar falando da nossa agenda deste final de semana. Como
todos sabem, estamos em campanha, todos os deputados, mas
não deixamos - não é, deputados? - de estar aqui nesta Casa
cumprindo a nossa obrigação junto à Assembleia Legislativa.
É uma pena que não haja mais eventos aqui, mais motivação
nesta Casa para estarmos aqui mais vezes, mas a nossa obriga-
ção está sendo cumprida.
Quero começar: no sábado, dia 20 de agosto, estivemos
com os veteranos do Quarto Batalhão da Polícia Militar, 4º
BPM/M, batalhão em que servi durante vários anos. Meu filho,
capitão Telhada, serviu junto a esse batalhão também.
Estivemos lá no encontro anual de veteranos e acabamos
encontrando vários veteranos, não só do 4º Batalhão, como do
18º e de outros batalhões de Rota, de Bombeiros, enfim, todos
se encontram nesse evento.
Nessa foto, estamos junto aos veteranos. Quero mandar
um abraço ao tenente Gallardo, que é o responsável pelo even-
to - queria que colocasse a foto -, ao Sá, ao Rodrigues, a todos
os amigos que estão aí, ao tenente Waltinho, enfim, a todos os
amigos, coronel Zacara, que está comigo nessa foto.
Aí meu filho, capitão Telhada, também que está conosco
nesse dia a dia e também é veterano do 4º Batalhão. Atual-
mente ele se encontra no 16º, apesar de estar afastado para
campanha, mas também é veterano do 4º Batalhão. Então,
queridos amigos do 4º Batalhão, veteranos e também os que
estão na ativa, um grande abraço. Obrigado pelo trabalho de
todos os senhores.
Ontem, domingo, dia 21, nós participamos do encontro de
veículos antigos realizado no Mooca Plaza Shopping, onde nós
estivemos com o amigo Luiz Gisondi, que é diretor da Asso-
ciação de Proprietários de Veículos Antigos do Estado de São
Paulo, e tivemos aí a participação de muitos veículos antigos,
carros maravilhosos, verdadeiras obras de arte.
Eu fui com a minha Brasília 74, que não é aquele carrão,
mas é um carro também antigo. Nós temos não só a Brasília,
como temos a caminhonete também, a C-15, e participamos
junto aos amigos - eu e o meu filho também, o capitão Telhada
- desse evento.
A Companhia de Processamento de Dados do Estado de Sao Paulo - Prodesp
garante a autenticidade deste documento quando visualizado diretamente no
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sábado, 27 de agosto de 2022 às 05:04:55

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