Debates - 28 DE AGOSTO DE 2023 $1ª SESSÃO SOLENE EM COMEMORA��O AOS 40 ANOS DA CUT

Data de publicação22 Setembro 2023
SeçãoCaderno Legislativo
12 – São Paulo, 133 (170) Diário Ofi cial Poder Legislativo sexta-feira, 22 de setembro de 2023
Sindsaúde - São Paulo, fazendo uma dura batalha aqui pelas
negociações no Governo do Estado.
O Sindsaúde é 70% formado por mulheres. As mulheres
foram e são fundamentais na organização da classe trabalha-
dora brasileira, na construção do sindicalismo combativo da
Central Única dos Trabalhadores.
Neste instante, gostaríamos de ouvir nossa companheira
Junéia Batista, secretária nacional da Mulher Trabalhadora.
A SRA. JUNÉIA BATISTA - Bom dia, companheiras, compa-
nheiros. Estava escrevendo ali no status do meu Whatsapp que
eu tenho muito orgulho de fazer parte dessa central sindical.
Exatamente 40 anos atrás, a Central Única dos Trabalhadores
foi criada.
Tem uma história anterior a isso, mas, enfim, ela se conso-
lida. Hoje se consolida como uma central sindical, a maior cen-
tral sindical do Brasil, como já foi dito aqui, a quarta da América
Latina e quinta maior do mundo. Gente, isso não é pouca coisa.
Isso tem a ver com a nossa história de luta no Brasil no
final de uma ditadura, depois, pegando governos que não
atendiam as nossas pautas. Depois, nós conseguimos eleger um
companheiro que fundou essa central sindical: o companheiro
Lula.
Lula também conseguiu fazer com que nós elegêssemos
a primeira mulher presidenta, que, não podia ser diferente, foi
golpeada, e que semana passada foi declarada inocente - o que
todos e todas nós sabíamos.
Mas o que eu queria falar aqui: eu sou servidora pública do
município de São Paulo. Está aqui o meu companheiro Sérgio,
do Sindsep; nosso secretário-geral, o companheiro Vlamir Lima;
nosso secretário de Imprensa; e tantos e tantas amigos e ami-
gas aqui, porque não é só companheiro, a gente acaba criando
laços de amizade.
Mas, assim, o que eu tenho é assumido a Secretaria de
Mulheres da Central Única dos Trabalhadores em 2015, e não
foi muito fácil, porque, imagina, me antecederam mulheres
valorosas, como a companheira, a Didice, ela foi coordenadora
da secretaria. Depois, a gente teve, eu não lembro todos pela
ordem, mas Sandra Cabral, companheira Luci Paulino, que já
não está mais entre nós, está em algum lugar aqui.
Companheira Maria Dinalva, essa mulher... com essa
mulher, a gente, eu, brigava muito com ela, porque ela era bri-
guenta e eu também, mas foi com essa mulher que eu aprendi
muito, muito, a importância de nós, mulheres, ocuparmos este
espaço.
E a gente lembrar, depois da Ednalva, com o falecimento da
Ednalva, assumiu a companheira Rosane Silva, no congresso de
2009. Eu assumi desde 2015. Estou saindo agora, para a gente
diversificar o espaço, para que outras pessoas possam ocupar
esse espaço dessa grandiosa central.
Mas, assim, dizer o que eu aprendi no movimento sindical.
Eu aprendi muita coisa. Dentro do meu sindicato de base, que é
a minha vida, mais da metade da minha vida é dedicada a esse
sindicato. E também à CUT.
Eu me lembro que eu tenho que falar isso para vocês, que
para organizar os municipais da cidade de São Paulo, nós tínha-
mos que conversar com condutores de São Paulo - na época era
o Edivaldo, não lembro se era o presidente -, a gente usava o
espaço lá para fazer os nosso congressos.
Químicos e químicas de São Paulo, não tinha jeito, a gente
tinha que ocupar. Quadra dos Bancários e Bancárias. Eu precisa-
va de dinheiro para andar o estado, para organizar o estado de
São Paulo, eu falava com o Feijó, eu falava com o velho do rio,
Augusto Campos - muita gente aqui conhece.
Isso não era só organizar o ramo dos municipais, das muni-
cipais, era organizar a CUT. Era pensar depois a CUT no ano
2000, quando a gente cria a Confederação dos Trabalhadores e
Trabalhadoras Municipais. Então, tudo isso tem muito a ver com
a minha vida.
Toda essa história que eu estou contando para vocês deve
ser muito parecida com a história de várias dirigentes sindicais
aqui, na construção da organização dos nossos ramos e na
nossa história de vida para pensar em uma vida melhor para a
classe trabalhadora. Eu estou vendo ali o companheiro Dinail-
ton, municipal, bom que você veio.
É muito emocionante para mim, porque eu trabalhava com
essa coisa de organizar os municipais e as municipais, mas eu
também tinha um debate que a CUT já trazia, que é a organiza-
ção das mulheres nesse espaço.
Como bem lembrou o Doni, a gente conquistou - foi no
vídeo que a Juvandia lembrou - a paridade em 2012, depois de
muita confusão conseguimos conquistar a paridade, aplicamos
em 2015, reaplicamos em 2019.
E este ano, no Congresso de 2023, dos 40 anos da CUT,
nós, mulheres da CUT, queremos debater também uma paridade
mais empoderada. A gente não quer ser só número, porque
a gente sabe como fazer as coisas e os companheiros sabem
disso, eles já sabem disso.
Então, a gente quer também construir um nome de uma
mulher presidenta da CUT, muitas outras mulheres presidentas
nas CUTs estaduais, nos ramos, nos sindicatos, a gente quer a
nossa participação.
Eu sempre gosto de lembrar isso para os companheiros -
que eles só existem porque foram fecundados aqui, a gente car-
rega os nove meses, sai da gente e a gente carrega o resto da
vida, não é? É a mãe, depois é a namorada, depois é a esposa.
Falar para os machos que quando vocês saírem, vocês têm
que fazer a mala de vocês. Vai para Brasília? Faça a malinha,
não deixa a companheira fazer. Também essas mulheres que
fazem isso são abestadas.
Esse é um dos espaços que eu acho que é importante a
gente saber qual é o nosso papel neste grande Brasil, nesse
mundo imenso. Essa é uma das coisas, garantir que a gente
consiga estar empoderada e compartilhar as responsabilidades
familiares com o nosso companheiro.
Para isso, Lula mandou a Convenção nº 156, no “pacotaço”
de oito de março, que é uma convenção que trata da responsa-
bilidade do Estado em garantir serviços públicos, mas também
que garanta para as famílias.
A gente não quer só mais creche, a gente quer espaço
para garantir que as pessoas idosas, que têm problemas de
demência, de mobilidade, tenham direito - e eu estou falando
da maioria, classe trabalhadora - à dignidade nos seus últimos
dias, ou muitos dias. Então essa é uma das nossas lutas.
Para terminar, que eu já estou me estendendo, o pessoal
já começa a ficar... Então, eu falei sobre a questão da paridade
empoderada, nesse congresso não vai ter muito, não, mas vocês
aguardem que em 2027 a gente pega vocês.
E o outro debate também é a questão do combate à vio-
lência e ao assédio, tanto que no interior da central nós apro-
vamos um protocolo, em 16 de dezembro de 2020, que nós não
conseguimos aplicar com conformação para os companheiros e
companheiras, sobre a violência vertical, a violência horizontal.
Mas a gente quer que no próximo mandato da Secretaria
de Mulheres, em conjunto com a presidência da CUT, com a
Secretaria Geral, com a Secretaria de Finanças, com todas as
secretarias de formação, a gente consiga produzir um bom pro-
tocolo, em que nós, mulheres - não só mulheres, pessoas LGBT,
pessoas negras, pessoas obesas - possamos chegar na CUT sem
uma gracinha, sem uma brincadeira e, sim, com respeito, com a
igualdade que todos e todas nós merecemos.
Parabéns à CUT, parabéns a todos, todas e todes nós e que
venham os próximos quarenta.
Obrigada, saudações Cutistas, feministas, antirracistas e
anti-homofóbicas. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT
- Obrigado Junéia. Estão presentes também aqui a Joice Jaque-
Tião Vieira do Partido dos Trabalhadores de São Caetano
do Sul; Paulo Salvador, vice-presidente da TBT; Gheorge Vitti,
presidente do Sindicato dos Bancários do ABC; Edson Bertoldo,
secretário de políticas sociais da CUT-SP Sindicato dos Comer-
ciários de Osasco; Valmira Luzia da Silva, secretária de finanças
do Sintratel de São Paulo; Walmir de Moraes, secretário de
assuntos jurídicos da Fetquim de São Paulo; Daniel Calazans,
secretário-geral da CUT-SP, seja bem-vindo Calazans; Greg
Admirson Medeiros, secretário de comunicação nacional da
CUT; Amarildo Pessoa de Araújo, coordenador da subsede CUT-
-SP São José do Rio Preto; Fernando José da Silva, coordenador
da secretaria social do Sinsexpro - Sindicato dos Conselhos de
Órgãos de Fiscalização; Sergio Ricardo Antiqueira, secretário-
-geral do Sindsep-SP; Marco Aurélio de Oliveira, presidente do
Sintratel; Wellington, que é do Partido dos Trabalhadores, da
Executiva Estadual.
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - PÉRSIO PLENSACK -
Muito obrigado, Luiz Claudio.
Pedimos o auxílio dos trabalhadores e das trabalhadoras
da TV Alesp para fazer, neste momento, a exibição do vídeo
celebrativo dos 40 anos da Central Única dos Trabalhadores e
das Trabalhadoras.
* * *
- É exibido o vídeo.
* * *
O SR. PRESIDENTE - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT - João
Felício, presente. (Palmas.)
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - PÉRSIO PLENSACK -
Como pudemos ver no vídeo, lá em 1983 o sonho e a luta
de jovens trabalhadores e trabalhadoras de unificar a classe
trabalhadora em uma central sindical deu vida à CUT. Hoje,
celebramos 40 anos.
Neste momento, o presidente nacional da CUT, Sérgio
Nobre, está em uma sessão solene na Câmara Federal, também
celebrando os 40 anos da nossa central. Então, convidamos
para fazer uso da palavra o nosso companheiro Aparecido Doni-
zeti da Silva, secretário-geral da CUT nacional, que neste ato
representa o presidente da CUT, Sérgio Nobre. (Palmas.)
O SR. APARECIDO DONIZETI DA SILVA - Bom dia a todos
e a todas, saúdo a Mesa na figura do deputado Luiz Claudio,
as companheiras e as mulheres na figura da minha parceira,
também executiva da CUT nacional, Junéia.
Parabenizo, mais uma vez, o companheiro Raimundo pela
eleição de ontem na CUT São Paulo. Meu amigo, meu mem-
bro de executiva, Greg, secretário de comunicação, está aqui
conosco o Calazans e o Pipoca da CUT São Paulo também,
eleito ontem.
Pérsio, você mesmo coloca que, primeiro, estou repre-
sentando a Central Única dos Trabalhadores. O Sérgio não
está aqui - gostaria de estar, Luiz Claudio, manda um abraço,
agradece.
Ele está em Brasília, que também tem uma sessão solene,
como um conjunto de sessões solenes que acontecerão ao
longo desta semana. Aliás, até dia 15 de setembro temos ses-
sões solenes espalhadas pelo estado de São Paulo.
Em primeiro lugar, agradeço, Luiz Claudio. Muito obrigado
pela sessão. O vídeo eu acho que retrata um pouco a importân-
cia destes 40 anos da CUT. Vale lembrar também que a Central
Única dos Trabalhadores completa 40 anos, ela representa
3.900 sindicatos filiados a essa central, é a quinta maior central
do mundo, a maior da América Latina.
Ela está em todos os 25 estados do Brasil, como o vídeo
diz, representando todos os setores produtivos do Brasil, seja
do campo, seja o funcionalismo público, seja o setor privado,
comércio e serviço.
Os desafios para esses 40 anos são o novo mundo de tra-
balho também estar representando, que são os trabalhadores
e trabalhadoras em aplicativos, em plataforma. Então, a gente
tem todo um trabalho, tem todo um processo, tem toda uma
mesa instalada, que é o próximo desafio da CUT.
Falar destes 40 anos da CUT é como... Se nós estamos aqui
hoje, ou se está acontecendo esta sessão solene e outras ses-
sões solenes estão acontecendo, teve o papel da Central Única
dos Trabalhadores.
Então, a Central Única dos Trabalhadores teve um papel na
década de 70 e 80, em defesa da democracia, muito prepon-
derante. E acho que provou também, agora no oito de janeiro,
em uma nova tentativa de... de novo, na volta do golpe, teve
o papel dos trabalhadores da Central Única dos Trabalhadores.
Vale ressaltar também que não tem um avanço na socieda-
de brasileira e dos trabalhadores e trabalhadoras que não teve
a participação da Central Única dos Trabalhadores. Nenhum
avanço. Então, podemos olhar: se hoje trabalhamos 40 horas,
33 horas, 32 horas, tem a importância da Central Única dos
Trabalhadores nessa conquista.
Se temos hoje uma política de salário mínimo, que é de
suma importância - em especial no Norte e no Nordeste, e em
seu interior -, tem a participação da Central Única dos Trabalha-
dores. Se as mulheres estão e têm hoje o respeito - não o ideal
-, mas se têm esse papel hoje, tem a luta dos trabalhadores e
das trabalhadoras.
Então, não existe um avanço - tanto na sociedade, quanto
nos trabalhadores -, que não tenha a Central Única dos Traba-
lhadores. E para o futuro, e para estes 40 anos, tem os novos
desafios, que a gente espera daqui nos 50, nos 60, como eu
coloco, a gente ter fortalecido o fórum tripartite.
Eu acho que a gente precisa, nós, da Central Única dos
Trabalhadores, não entendemos nenhum desenvolvimento, nem
de um país, nem de um estado, nem de uma região, se não têm
os três pilares fortalecidos, que são o papel do Estado, o papel
do capital e o papel do trabalhador.
Então, não é possível que alguém desenvolva ou trabalhe
uma política, seja ela qual for, que não tenha a importância e o
papel do trabalhador fortalecidos. Foi o que tentaram arreben-
tar, um dos eixos, que foi a classe trabalhadora, nesse último
quadriênio. Também temos como desafio representar nesse
novo mundo do trabalho, que está posto.
Então, já sabemos que temos um conjunto de trabalhado-
res em plataformas, temos um conjunto de trabalhadores em
home office, e a gente precisa se desafiar. Estou pegando esses
“empreendedores”, entre aspas, que foi posto que alguns tra-
balhadores e trabalhadoras acham que são.
Então, esses são os desafios que também temos que estar
trabalhando para esses próximos 10, 20, 30 anos. Não só isso,
como também redemocratizar - vamos chamar assim - o movi-
mento sindical.
Por mais que a Central Única dos Trabalhadores tenha a
sua importância, a gente sabe, algumas organizações insistindo
em ainda não ter um estatuto democrático, ainda não estar
representando os trabalhadores como se deve.
Isso tudo está sendo discutido agora no Congresso, na
mesa instituída pelo Marinho e pelo presidente Lula, que a
Central Única dos Trabalhadores tem um papel importantíssimo
nessa discussão juntamente com as centrais sindicais. No mais,
é isso.
Mais uma vez, agradecer ao Luiz Claudio pela sessão
solene e a todos vocês, por prestigiarem e estarem participando
nestes 40 anos.
Viva a Central Única dos Trabalhadores, parabéns para
a Central Única dos Trabalhadores, parabéns para todos nós,
trabalhadores e trabalhadoras.
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - PÉRSIO PLENSACK -
Muito bem. Deputado Luiz Claudio Marcolino, no respeito ao
protocolo, cometi a indelicadeza de não me apresentar, eu sou
Pérsio Plensack, sou educador nacional da rede nacional de
formação da Central Única dos Trabalhadores, hoje alocado no
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - PÉRSIO PLENSACK -
Senhoras e senhores, bom dia. Sejam todos bem-vindos à
Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Esta sessão
solene tem como finalidade comemorar os 40 anos da CUT. A
CUT, Central Única dos Trabalhadores e das Trabalhadoras, com-
pleta, em 28 de agosto de 2023, 40 anos de resistência e luta
em defesa da classe trabalhadora.
Uma trajetória de lutas e conquistas históricas que muda-
ram o País e ajudaram a restabelecer e fortalecer a democracia
e a soberania. A CUT nasceu em plena ditadura militar, já
lutando pela redemocratização do País, conformada como uma
organização sindical de massas, de caráter classista, autônomo
e democrático, com o compromisso de defender os interesses
imediatos e históricos da classe trabalhadora.
Baseada em princípios de igualdade e de solidariedade
para organizar, representar sindicalmente e dirigir a luta dos
trabalhadores e das trabalhadoras da cidade e do campo,
do setor público e privado, ativos e inativos, por melhores
condições de vida e de trabalho e por uma sociedade justa e
democrática.
Quarenta anos depois de fundada, a CUT tornou-se refe-
rência nacional e mundial de luta pela classe trabalhadora. É
a maior central sindical do Brasil, da América Latina e a quinta
maior do mundo, com 3.960 entidades filiadas, 7,9 milhões de
trabalhadores e trabalhadoras associados e 25,8 milhões de
trabalhadores e trabalhadoras na base. Está presente em todos
os ramos de atividade econômica do País.
Comunicamos aos presentes que esta sessão solene está
sendo transmitida ao vivo pela TV Alesp e pelo Canal Alesp
no YouTube. Convidamos para compor a Mesa Diretora desta
sessão solene o deputado estadual Luiz Claudio Marcolino.
(Palmas.)
Aparecido Donizeti da Silva, secretário-geral da CUT Nacio-
nal, que, neste ato, está representando o presidente nacional da
CUT, Sérgio Nobre. (Palmas.) Junéia Batista, secretária nacional
da Mulher Trabalhadora. (Palmas.)
Convidamos também o deputado estadual Paulo Fiorilo.
(Palmas.) Queremos convidar Raimundo Suzart, presidente
estadual da Central Única dos Trabalhadores no estado de São
Paulo. (Palmas.)
Convidamos também o companheiro Douglas Martins Izzo,
presidente estadual da CUT de 2015 a 2023 aqui no estado de
São Paulo. (Palmas.) E, para a abertura desta sessão solene,
ouviremos o deputado estadual Luiz Claudio Marcolino.
O SR. PRESIDENTE - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT - Bom
dia a todos, bom dia a todas. Para mim é um orgulho poder
hoje fazer a sessão solene de 40 anos da Central Única dos
Trabalhadores. Queria já agradecer aqui o Raimundo, o nosso
presidente, que assume a Central Única dos Trabalhadores do
estado de São Paulo a partir do dia de ontem, já assumiu desde
ontem, foi ao nosso congresso.
Aqui, agradecer a presença da Junéia, representando todas
as companheiras do movimento sindical no nosso País. Agrade-
cer também ao companheiro Donizeti, que está representando
o nosso presidente Sérgio Nobre, também representando aqui
todos os sindicalistas e sindicatos do nosso País, e ao compa-
nheiro Paulo Fiorilo, que é o líder da nossa bancada.
Então, como eu disse, para mim é um orgulho ter um sin-
dicato, os sindicatos organizados por uma central combativa,
uma central que nasceu justamente para não só combater a
ditadura militar...
A nossa central sindical nasce, como o Pérsio colocou, para
combater a ditadura militar; uma luta por democracia, uma luta
por igualdade, uma luta para que, efetivamente, os trabalhado-
res e trabalhadoras pudessem ter os seus direitos preservados
e garantidos.
Sabemos que, durante o período da ditadura militar, nós
não tínhamos sequer o direito à livre organização. A nossa
central sindical nasce justamente em um período em que tínha-
mos intervenções - os bancários, os metroviários, metalúrgicos,
tínhamos muitos sindicatos que estavam em um processo de
intervenção.
Então, para a gente, ter uma central sindical com essa
característica e com essa perspectiva de organização... Para a
gente é um orgulho poder representar esses 40 anos da criação
da Central Única dos Trabalhadores, uma central sindical que
organiza hoje bancários, metalúrgicos, professores, o pessoal
da Saúde, rurais, o pessoal do telemarketing, o pessoal do...
comerciais, municipais.
Então nós temos hoje categorias importantíssimas no
nosso País, representadas pela nossa central. E sabemos aqui
- não é, Sérgio, Junéia? - o papel que cada sindicato municipal
tem em cada cidade também onde a CUT está organizada.
Então, eu queria desejar as boas-vindas a cada um, a cada uma
de vocês, por essa construção.
Nós estamos com 40 anos, é uma central sindical jovem
ainda, mas, com certeza, temos muito ainda. Então, parabéns
a cada um, a cada uma de vocês que ajudaram na construção
destes 40 anos de uma central tão importante como a nossa.
Parabéns a cada um, a cada uma de vocês. (Palmas.)
Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Nos termos regimentais, esta Presidência dispensa a leitura da
Ata da sessão anterior. Sras. Deputadas, Srs. Deputados, minhas
senhoras e meus senhores, esta sessão solene foi convocada
pelo presidente desta Casa de Leis, o deputado André do Prado,
atendendo à minha solicitação, em comemoração aos 40 anos
da CUT.
Convido a todos os presentes para, em posição de respeito,
ouvirmos o Hino Nacional Brasileiro, executado pela cantora
Grazzi Brasil.
* * *
- É executado o Hino Nacional Brasileiro.
* * *
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - PÉRCIO PLENSACK -
Agradecemos à Grazzi Brasil pela entonação do hino nacional
brasileiro. Devolvo a palavra para o deputado Luiz Claudio Mar-
colino para o anúncio das pessoas aqui presentes.
O SR. PRESIDENTE - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT -
Queria convidar nosso companheiro Teonilio Barba, que é o
nosso 1º Secretário aqui na Casa e também nosso deputado
estadual. Nós já temos aqui na nossa sessão solene o Sindicato
dos Servidores de Sumaré - Sindissu -, Sindicato dos Químicos,
Sinergia Gasista, Sinergia CUT, Sindsaude, Sindicato dos Ban-
cários de Jundiaí, Sindicato dos Bancários do ABC, Sindicato
dos Bancários de São Paulo, Associação Jaciara, Associação
Promorar, Sintratel.
Inclusive, queria pedir uma salva de palmas para o com-
panheiro Marco Aurélio, para a companheira Valmira, que são
recém-chegados à Central dos Trabalhadores, filiaram-se nessa
última sexta-feira à Central Única dos Trabalhadores.
Lar (Inaudível.) Causa Animal, Sindicato dos Bancários de
São Paulo e Sinsexpro, Sindicato dos Municipais de São Paulo,
alguns sindicatos que já estão aqui presentes.
Temos também aqui Jobson Pierre, secretário-geral do Sin-
dicato dos Servidores Municipais de Sumaré; Douglas Yamaga-
ta, diretor-geral do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e Região;
Roseli Ilidio, secretária de organização do Sindsaude; Belmiro
Moreira, secretário de comunicação da CUT-SP; Antônio Netto,
diretor da CUT dos Bancários de São Paulo.
Cadê o deputado Luiz Turco? Luiz Turco hoje está aqui, foi
nosso deputado estadual, hoje é o secretário de organização
do Partido dos Trabalhadores. Eu vi a Rose, do Partido dos Tra-
balhadores, aqui presente, e também tinha três companheiros
aqui do PT, daqui a pouco eu cito os outros nomes. Tem o Rafael
Messias de Magalhães, secretário-geral do Sinergia Gasista.
nos rende muito de ter uma pessoa da capacidade, do tamanho
e da grandeza do conhecimento, e a gente, humildemente,
vindo lá do interior, poder conceder através dos demais pares,
dos demais colegas.
Então, Dr. Marco, aí vem assim aquilo que foi colocado com
muita vontade, com muita expressão, com muito carinho, que
é essa humildade que o senhor tem. O senhor consegue fazer
com que as pessoas se aproximem, e é difícil, até por conta
do grau de conhecimento, de sabedoria que o senhor tem, que
Deus lhe deu, mas o senhor conquistou junto.
Então, a importância é de a gente estar neste momento. A
Casa sente-se honrada e, mais ainda, eu me sinto honrado de
poder fazer este momento do Colar, que é uma honraria maior
da Casa, que é um momento em que a Assembleia Legislativa
pode, exatamente, patrocinar.
E aqui estão os amigos, as pessoas que, como muito foi
dito aqui, dentro da carreira, dentro da tua vida, dentro de tudo
que o senhor passou, de toda a história, porque cada um tem
uma história, cada um constrói uma história; muitos constroem
a história, mas poucos constroem a história e chegam através
de um ponto da história como amigos da vida, pessoas que são
lembradas, pessoas queridas. E hoje a gente vê isso aqui.
É uma honra muito grande, doutor. Parabéns pela Casa
Paulista. Falo em nome da Assembleia, falo em nome do presi-
dente André do Prado, falo em nome aqui de todos os membros
da Mesa e de cada um dos colegas. Justa homenagem. Merece-
dor. De uma pessoa simples.
Então, isso nos dá muita honra e que o senhor seja feliz,
como sempre, pela família, pelos amigos, e a esperança de
quem sabe poder estar mais à frente. A gente torce muito e tra-
balha muito para que o senhor consiga continuar conquistando,
porque quando um amigo... quando cada um conquista alguma
coisa, nós temos que celebrar.
Este mundo, às vezes, é muito individualista, muito perso-
nalista, aí nós temos que pensar um pouquinho diferente, falar:
“Espera um pouquinho, as coisas acontecem, então nós vamos
ter que melhorar”, e é isso que o Dr. Marco sempre pregou, e é
isso que nos admirou, e é isso que nos aproximou tanto na vida
e aproximou a cada um de vocês.
Esta Casa fica muito honrada. Que Deus o abençoe, ilumi-
ne, sabedoria, paz e que, eu tenho certeza, o senhor caminhou
muito, mas tem um longo caminho pela frente para ajudar o
nosso País.
Forte abraço a todos e muito obrigado. (Palmas.)
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - EDSON SERBONCHINI -
Obrigado ao nosso deputado estadual, Helinho Zanatta.
Um pedido muito especial aqui do nosso homenageado,
Sr. Marco. Vou citar aqui mais alguns desembargadores que se
encontram aqui, colegas dele e ele está aí apreensivo.
Doutor desembargador Nelson Jorge Jr.; desembargador
Dr. Luiz Antônio Cardoso; desembargador Dr. Miguel Marques
e Silva; desembargador Dr. Carlos Renato Ferreira; desembarga-
dor Dr. Fernando Maia da Cunha; desembargador Dr. Adalberto
Martins e desembargador Dr. Rui Cavalheiro.
Neste momento, passo a palavra ao deputado, para as
considerações finais e o fechamento, por favor.
O SR. PRESIDENTE - HELINHO ZANATTA - PSD - Esgotado
o objetivo da presente sessão, eu agradeço a todas as autori-
dades, à minha equipe, aos funcionários desta Casa, do serviço
de som, da taquigrafia, da fotografia, do serviço das atas, do
Cerimonial, da Secretaria Geral Parlamentar, da imprensa, da
TV Alesp, das assessorias policiais Militar e Civil, bem como de
todos que, com as suas presenças, colaboraram para o pleno
êxito desta solenidade.
Declaro encerrada esta sessão solene. Muito obrigado.
(Palmas.)
* * *
- Encerra-se a sessão às 21 horas e 51 minutos.
* * *
28 DE AGOSTO DE 2023
28ª SESSÃO SOLENE EM
COMEMORAÇÃO AOS 40 ANOS DA CUT
Presidência: LUIZ CLAUDIO MARCOLINO
RESUMO
1 - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO
Assume a Presidência e abre a sessão.
2 - PÉRSIO PLENSACK
Mestre de cerimônias, faz leitura de texto sobre a CUT.
Anuncia a composição da Mesa.
3 - PRESIDENTE LUIZ CLAUDIO MARCOLINO
Demonstra seu orgulho em presidir esta sessão solene.
Cumprimenta as autoridades presentes. Lembra o início da
CUT, para o combate da ditadura e pela luta dos direitos do
povo. Afirma que a CUT engloba categorias profissionais
importantes. Parabeniza todos os presentes. Informa que
a Presidência efetiva convocara a presente sessão solene
para realizar a "Comemoração aos 40 anos da CUT",
por solicitação deste deputado, na direção dos trabalhos.
Convida todos a ouvir, de pé, o "Hino Nacional Brasileiro",
executado pela cantora Grazzi Brasil.
4 - PÉRSIO PLENSACK
Mestre de cerimônias, anuncia a exibição de vídeo em
homenagem aos 40 anos da CUT.
5 - APARECIDO DONIZETI DA SILVA
Secretário-geral nacional da CUT, representando o presidente
nacional da CUT, Sérgio Nobre, faz pronunciamento.
6 - JUNÉIA BATISTA
Secretária nacional da Mulher Trabalhadora, faz pronunciamento.
7 - PAULO FIORILO
Deputado estadual, faz pronunciamento.
8 - TEONILIO BARBA
Deputado estadual, faz pronunciamento.
9 - RAIMUNDO SUZART
Presidente estadual da CUT no estado de São Paulo, faz
pronunciamento.
10 - DOUGLAS MARTINS IZZO
Presidente estadual de 2015 a 2023 da CUT no estado de
São Paulo, faz pronunciamento.
11 - PÉRSIO PLENSACK
Mestre de cerimônias, anuncia a entrega de placa em
homenagem à CUT pelo deputado Luiz Claudio Marcolino
aos dirigentes presentes na Mesa; e a entrega de placa
pelo deputado Luiz Claudio Marcolino à Douglas Martins
Izzo, presidente estadual de 2015 a 2023 da CUT São Paulo.
12 - PRESIDENTE LUIZ CLAUDIO MARCOLINO
Agradece e parabeniza Raimundo Suzart, eleito presidente
da CUT. Discorre sobre a Reforma Trabalhista, aprovada
durante o governo Bolsonaro, que resultou em perdas
de direitos dos trabalhadores. Faz críticas ao governo
paulista e à queda de arrecadação nos municípios do
estado. Lembra a criação da CUT, há 40 anos, com o
objetivo de juntar várias categorias profissionais e evitar
a perda de direitos dos trabalhadores. Presta homenagem
a todos da CUT pela luta e resistência até hoje. Pede
salva de palmas para o presidente Lula. Ressalta que os
deputados do PT nesta Casa farão resistência ao governo
de Tarcísio. Menciona a comemoração, no dia de hoje, do
dia dos bancários. Discorre sobre o imposto sindical. Faz
agradecimentos gerais. Encerra a sessão.
* * *
- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Luiz Claudio
Marcolino.
* * *
A Companhia de Processamento de Dados do Estado de Sao Paulo - Prodesp
garante a autenticidade deste documento quando visualizado diretamente no
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sexta-feira, 22 de setembro de 2023 às 05:01:33

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