Decisão Monocrática nº 51473502820228217000 Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, Décima Primeira Câmara Cível, 01-08-2022

Data de Julgamento01 Agosto 2022
Tribunal de OrigemTribunal de Justiça do RS
Classe processualAgravo de Instrumento
Número do processo51473502820228217000
Tipo de documentoDecisão monocrática
ÓrgãoDécima Primeira Câmara Cível

PODER JUDICIÁRIO

Documento:20002512600
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul

11ª Câmara Cível

Avenida Borges de Medeiros, 1565 - Porto Alegre/RS - CEP 90110-906

Agravo de Instrumento Nº 5147350-28.2022.8.21.7000/RS

TIPO DE AÇÃO: Acidente de trânsito

RELATOR(A): Juiz JOAO RICARDO DOS SANTOS COSTA

AGRAVANTE: SEGREDO DE JUSTIÇA

AGRAVADO: SEGREDO DE JUSTIÇA

AGRAVADO: SEGREDO DE JUSTIÇA

AGRAVADO: SEGREDO DE JUSTIÇA

EMENTA

AGRAVO DE INSTRUMENTO. RESPONSABILIDADE CIVIL EM ACIDENTE DE TRÂNSITO. INTIMAÇÃO PARA EMENDAR À INICIAL COM EXCLUSÃO DE PARTE. AUSÊNCIA DE CUNHO DECISÓRIO.

A DETERMINAÇÃO DE INTIMAÇÃO DA PARTE CREDORA PARA EMENDAR À INICIAL FINS DE EXCLUIR PARTE DO POLO PASSIVO NÃO CONTÉM CARGA DECISÓRIA, CONSTITUINDO DESPACHO DE MERO EXPEDIENTE, SENDO, PORTANTO, IRRECORRÍVEL, A TEOR DO DISPOSTO NO ART. 1.001 DO CPC.

AGRAVO NÃO CONHECIDO, COM BASE NO ART. 932, INC. III, DO CPC, EM RAZÃO DA MANIFESTA INADMISSIBILIDADE.

DECISÃO MONOCRÁTICA

Trata-se de agravo de instrumento interposto por ALEXANDER CHARLES MULLER contra a decisão proferida nos autos do cumprimento de sentença movida contra AMANDA DE OLIVEIRA DILLE, NILTON SCHEFFEL e AMANDA DE OLIVEIRA DILLE, nos seguintes termos:

'DEFIRO a gratuidade de justiça ao executado NILTON.

De fato, à fl. 78 do processo principal foi deferida a exclusão do réu NILTON. Assim, intime-se o exequente para emendar a inicial, excluindo o executado.

Com relação à executada AMANDA, essa foi citada no processo principal, no endereço dos eventos 10/11. Assim, deve prosseguir o cumprimento independente de intimação, tendo em vista que a executada tem ciência do processo e não atualizou seu endereço, retornando o AR com a informação "não procurado".

Intimem-se'.

Em suas razões, o agravante afirma que os artigos 5º, inciso X, e artigo 37, §6º, ambos da CF/88; artigos 186, 264 e ss, e 927, do CC/2002, além do artigo 966, do CPC/2015, determinam que o agravado Nilton Scheffel é parte legítima e deve permanecer no polo passivo de forma solidária com a agravada Amanda de Oliveira Dille – ME. Insurge-se contra o benefício da gratuidade judiciária deferida à Nilton. Pede o provimento do agravo com a manutenção do agravado Nilton Scheffer no polo passivo da demanda, bem como a revogação do benefício da gratuidade juridiciária deferido ao recorrido Nilton.

É o breve relatório.

Passo ao julgamento na forma monocrática, com base na súmula 568 do e. STJ1 e art. 206, XXXVI, do Regimento Interno deste TJRS2.

Recebo o agravo de instrumento interposto, consignando que foi deferida ao agravante gratuidade da justiça pelo juízo de origem.

Adianto que é caso de não conhecimento da irresignação, monocraticamente, por ausência do pressuposto de cabimento.

O agravante insurge-se contra a decisão que determinou sua intimação para para emendar a inicial, excluindo o executado Nilton, a qual não tem cunho decisório, pois a decisão que deferiu a exclusão do agravado Nilton do polo passivo foi proferida em 30/08/2017, conforme verifica-se a seguir. Trata-se a decisão agravada de despacho de mero expediente, nos termos do art. 203, § 3º, do CPC3, e irrecorrível, conforme preceitua o art. 1.0014, do mesmo diploma legal.

Nesse sentido é o entendimento desta Câmara:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. ATO JURISDICIONAL IRRECORRÍVEL. DESPACHO QUE DETERMINA VISTA DOS AUTOS À PARTE CONTRÁRIA. AUSÊNCIA DE CONTEÚDO DECISÓRIO....

Para continuar a ler

PEÇA SUA AVALIAÇÃO

VLEX uses login cookies to provide you with a better browsing experience. If you click on 'Accept' or continue browsing this site we consider that you accept our cookie policy. ACCEPT