Decisão Monocrática nº 52071753420218217000 Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, Décima Sexta Câmara Cível, 17-02-2022

Data de Julgamento17 Fevereiro 2022
Tribunal de OrigemTribunal de Justiça do RS
Classe processualAgravo de Instrumento
Número do processo52071753420218217000
Tipo de documentoDecisão monocrática
ÓrgãoDécima Sexta Câmara Cível

PODER JUDICIÁRIO

Documento:20001743401
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul

16ª Câmara Cível

Avenida Borges de Medeiros, 1565 - Porto Alegre/RS - CEP 90110-906

Agravo de Instrumento Nº 5207175-34.2021.8.21.7000/RS

TIPO DE AÇÃO: Locação de imóvel

RELATOR(A): Des. ÉRGIO ROQUE MENINE

AGRAVANTE: NILSON DE OLIVEIRA

AGRAVADO: LURDES VIEIRA BRIZOLA

EMENTA

AGRAVO DE INSTRUMENTO. LOCAÇÃO. AÇÃO DE DESPEJO. ANTECIPAÇÃO DE TUTELA.

I. É PERFEITAMENTE POSSÍVEL O DEFERIMENTO DA TUTELA ANTECIPADA NAS AÇÕES DE DESPEJO, DESDE QUE CUMPRIDO O DISPOSTO NO ART. 59 DA LEI 8.245/91.

II. ENTRETANTO, NO CASO DOS AUTOS, O PEDIDO ESTÁ EMBASADO EM DESCUMPRIMENTO DE CONTRATO VERBAL. LOGO CONSIDERANDO A GRAVIDADE DO ATO QUE AFETA DIREITO FUNDAMENTAL, É IMPRESCINDÍVEL OPORTUNIZAR O CONTRADITÓRIO, RAZÃO PELA QUAL RESTA MANTIDA A DECISÃO AGRAVADA.

AGRAVO DESPROVIDO, EM DECISÃO MONOCRÁTICA.

DECISÃO MONOCRÁTICA

NILSON DE OLIVEIRA interpõe agravo de instrumento contra decisão a quo que, nos autos da ação de despejo ajuizada contra LURDES VIEIRA BRIZOLA, indeferiu o despejo liminar.

Em suas razões, a agravante sustenta, em resumo, que que a recorrida está há cinco meses (contados na data de ajuizamento da ação, em agosto/21) sem pagar o encargo locatício, bem como, que necessita do imóvel para uso próprio, tendo notificado a devedora para desocupação (comprovante anexado aos autos) em 20/07/2021. Aduz que o próprio MM Juízo de 1º grau entendeu que restou demonstrado a propriedade do imóvel. Diz que do conjunto documental se extrai que a agravada recebeu a notificação para desocupar o imóvel, e ainda restou citada na ação de despejo, sem sequer apresentar qualquer defesa. Refere que tendo demonstrado a propriedade do imóvel, e considerando que a requerida recebeu tanto a notificação extrajudicial quanto o mandado de citação no referido endereço, resta suprida a demonstração de que a mesma está ocupando a residência, indicando a verossimilhança ou probabilidade do direito do autor. Afirma que a questão da natureza e/ou existência de relação jurídica entre as partes resta superada a partir do momento que a parte recorrida/demandada recebe e assina a notificação extrajudicial, reconhecendo assim que firmou com o recorrente o contrato verbal de locação. Alega que em se tratando de contrato de locação verbal, por prazo indeterminado, que foi devidamente denunciado por...

Para continuar a ler

PEÇA SUA AVALIAÇÃO

VLEX uses login cookies to provide you with a better browsing experience. If you click on 'Accept' or continue browsing this site we consider that you accept our cookie policy. ACCEPT