Discursos e experiências atravessando as infâncias brasileiras
| Autor | Cintia Lima Crescêncio |
| Cargo | Mestranda no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e bolsista CNPq |
| Páginas | 250-253 |
250
Revista Esboços, Florianópolis, v. 18, n. 26, p. 250-253, dez. 2011.
DISCURSOS E EXPERIÊNCIAS ATRAVESSANDO AS
INFÂNCIAS BRASILEIRAS
Cintia Lima Crescêncio*
SCHREINER, Davi Félix; PEREIRA, Ivonete; AREND, Sílvia Maria Fávero
(Orgs.). Infâncias brasileiras: experiências e discursos. Cascavel: Ed.
UNIOESTE, 2009.
De pés descalços, imersos no riso despreocupado e pouco afeitos ao
saber teórico, jovens e crianças tem passeado pela história, pela sociologia, pela
antropologia e pelas demais ciências que se dedicam aos estudos de mulheres
e homens, de forma muita mais silenciosa do que se poderia prever, visto que
esses sujeitos são corriqueiramente lembrados como barulhentos, apesar da
miudeza de seus corpos.
Entretanto, no livro Infâncias brasileiras: experiências e discursos,
publicado em 2009 pela editora universitária EDUNIOESTE da cidade de
Cascavel, no Paraná, esses agentes da história não ocupam um lugar silencioso
e invisível, muito pelo contrário. Na obra organizada pelos historiadores Davi
Félix Schreiner, Ivonete Pereira e Silvia Maria Fávero Arend, são as infâncias
brasileiras, dentro de sua diversidade rural, urbana, regional, nacional, étnica/
artigos, escritos, em sua maioria, por historiadoras e historiadores, organizados
em forma cronológica, partindo do século XVIII até o XXI.
Permeados pelo pensamento de Michel Foucault, que busca inserir o
, as autoras e autores dos artigos buscam
traçar, na palavra dos organizadores, a partir do paradigma indiciário de Carlo
Ginzburg, a história de sujeitos deixados às margens da história e da própria
discursos disciplinadores, atravessaram as diferentes histórias das infâncias
* Mestranda no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Santa
Catarina (UFSC) e bolsista CNPq. E-mail: cintialima23@gmail.com
DOI: 10.5007/2175-7976.2011v18n26p250
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