Editorial
| Autor | Sandra Rolim Ensslin |
| Cargo | Editora |
| Páginas | 7-9 |
ano 03, v.1, n°5, Jan./Jun., 2006
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Editorial
Mais um ano da Revista Contemporânea de Contabilidade (RCC) se inicia. O
terceiro ano desta revista pretende continuar a tradição da RCC que, desde a sua
fundação, propõe-se a “discutir e rediscutir temas elaborados e consensualmente aceitos,
assim como temas emergentes e polêmicos, visando instigar e desenvolver reflexões
críticas (...) [e] facilitar aos usuários do conhecimento contábil o acesso à produção
científica”.
Este número, o quinto da série, inaugura uma nova fase da RCC, que foi
reformulada com o propósito de melhor atender aos anseios da comunidade científica
nacional e internacional. Esta reformulação deu-se em termos de uma reconfiguração,
tanto externa quanto interna, da RCC: um novo layout, em consonância com as mais
recentes tendências nos periódicos nacionais; um novo desenho gráfico interno; uma
diferente composição do Conselho Editorial, agora constituído por doutores, sejam
estes pesquisadores e/ou docentes de instituições públicas ou privadas; inclusão de
notas bibliográficas sobre publicações da área contábil e de informações sobre os
autores do número da revista (bio-data).
Apresentada a nova face da Revista Contemporânea de Contabilidade, vamos
ao presente volume, que oferece 08 (oito) artigos – de cunho teórico-empírico - que
exploram tanto questões de caráter reflexivo como de cunho prático.
O primeiro artigo, intitulado Aplicação de um Modelo de Custeio Baseado nas
Atividades (ABC) ao Sector Vitivinícola, de autoria de António C. Pires Caiado e
Sandro Filipe Amaro, é um estudo exploratório, conduzido junto às empresas Adega
Cooperativa de Cantanhede e Caves Aliança SA, vinculadas ao Setor Vitivinícola de
Portugal. Os autores objetivam oferecer uma contribuição à melhoria e competitividade
das empresas deste setor, com a proposta de um modelo de custeio baseado nas
atividades (ABC). O estudo evidenciou a existência de uma disparidade de
metodologias utilizadas entre as duas empresas investigadas, a Caves Aliança S.A
sobressaindo-se por praticar uma contabilidade de custos mais aderente.
O segundo artigo, intitulado A Evidenciação do Passivo Ambiental: quantificando
o desconhecido, é de autoria de Suliani Rover, Jorge Luiz Alves e José Alonso Borba.
O artigo busca identificar diferenças e semelhanças existentes entre as práticas de
evidenciação de passivos ambientais, nas demonstrações contábeis e nas demonstrações
adicionais de 8 (oito) companhias atuantes no Brasil, submetidas à BOVESPA e à
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