Editorial

Páginas4-8
Cadernos do CEAS, Salvador, n. 236, p. 3-7, 2016
EDITORIAL
É com muita satisfação que apresentamos, em formato digital, o número 236 do
Periódico Cadernos do CEAS.
Antes de tudo, gostaríamos de expressar nossa gratidão a todos os colaboradores,
autores, avaliadores, revisores e à equipe editorial, que, com muito empenho, contribuíram na
elaboração desta edição, cujos artigos, em sua maior parte, expressam as reflexões e debates
produzidos na Conferência Internacional do Grupo Setorial de Ciências Sociais, evento
promovido pela Federação Internacional das Universidades Católicas (FIUC), na cidade do
Recife no mês de março do ano em curso, e que teve como tema “Ciências Sociais Positivas:
construção de uma cidadania global”. Desse modo, queremos, também agradecer à FIUC, na
pessoa de seu Presidente, Pe. Pedro Rubens Ferreira Oliveira, S. J., o qual estimulou os
diversos pesquisadores, presentes na Conferência, a darem sua valiosa contribuição para a
edição deste número do Caderno CEAS.
Seguimos no intuito de discutir criticamente temas diversos, que se relacionam com
questões sociais caras à realidade brasileira. Nesta direção, a presente edição dos Cadernos
aporta contribuições importantes que nos ajudam a ler, com lentes de maior alcance, aspectos
da nossa crise política atual e os percalços por que passa a democracia para se consolidar no
Brasil ou alhures, a exemplo dos artigos de Olmos e Lepikson, ainda que, discutindo o
primeiro os limites da democracia formal na Espanha, e, o segundo, as dificuldades da
participação popular na dinâmica de funcionamento dos Conselhos gestores no Brasil.
Assim, o texto de abertura, La Igualdad y la inclusión como Condiciones de la
Democracia Real, do pesquisador Luis Díe Olmos, da Universidad Católica de Valencia “San
Vicente Mártir”, traz, a partir de um posicionamento cristão, uma rica reflexão sobre o
distanciamento entre a classe política e as condições concretas de existência dos indivíduos,
famílias e grupos sociais ao qual se soma o grau de impunidade ante a corrupção política. A
desigualdade por ele percebida contrasta fortemente com o aparente desenvolvimento
econômico da sociedade contemporânea, mais ainda, com um enriquecimento que pode ser
ilegal, às vezes imoral de governantes, e o desperdício de recursos públicos por políticos
irresponsáveis e indivíduos sem escrúpulos.

Para continuar a ler

PEÇA SUA AVALIAÇÃO

VLEX uses login cookies to provide you with a better browsing experience. If you click on 'Accept' or continue browsing this site we consider that you accept our cookie policy. ACCEPT