Gabinete Civil

Data de publicação06 Março 2018
SeçãoPoder Executivo
Número da edição32
Segurança Pública diminui em 27%
número de roubo de cargas em Alagoas
BOA NOTÍCIA!
Operações, ações integradas e investigações também conseguiram desarticular quadrilhas que agiam no Estado
Texto de Vanessa Siqueira
O Estado de Alagoas regis-
trou uma queda de 27% no núme-
ro de roubos de cargas no ano de
2017. Ao todo ocorreram 77 ações
criminosas no ano passado.
Levantamento do Núcleo de
Estatística e Análise Criminal
(Neac), da Secretaria de Esta-
do da Segurança Pública (SSP),
aponta que em 2016 ocorreram
106 roubos desta natureza no
Estado, porém o trabalho in-
vestigativo e integrado entre as
polícias conseguiu reduzir as
ocorrências.
No decorrer de 2017 a Segu-
rança Pública registrou seis rou-
bos em janeiro, sete em fevereiro,
chal Deodoro. As investigações
realizadas pela Delegacia de
Roubos e Furtos de Veículos e
Cargas (DRFVC) apontaram que
um dos envolvidos trabalhava na
empresa que produzia a carga e
deu dicas aos demais para faci-
litar a ação criminosa.
Outra ação importante
aconteceu em maio durante a
Operação Sem Fronteiras, que
desarticulou um grupo criminoso
que atuava em diversos Estados
e é acusado de cometer mais de
40 roubos de cargas em rodovias
interestaduais de Alagoas.
O secretário da Segurança
Pública, Lima Júnior, destacou
a importância do combate a este
tipo de crime em Alagoas. Ele
parabenizou a dedicação de po-
liciais civis e militares e também
dos agentes de Inteligência nas
operações e investigações rea-
lizadas.
“É uma redução muito im-
portante, pois várias quadrilhas
conseguem atuar em vários es-
tados e causam prejuízos a em-
presas. Mais uma vez o trabalho
integrado consegue um grande
resultado, colocando Alagoas na
contramão do país, onde outros
Estados brasileiros não conse-
guem diminuir crimes contra o
patrimônio”, afirmou.
Adestradores e agentes penitenciários que treinam os cães
periodicamente participam de seminário
Jorge Santos
seis em março e em abril, cinco
em maio, dois em junho, sete em
julho, quatro no mês de agosto,
oito em setembro, três no mês de
outubro, 14 em novembro e nove
em dezembro.
Além da redução, as polícias
Civil e Militar conseguiram pren-
der vários suspeitos de integrar
quadrilhas especializadas no
roubo de cargas em rodovias
alagoanas, algumas delas com
ramificações e integrantes de
outros Estados.
Em novembro, por exemplo,
três homens suspeitos de rou-
bo de cargas de cigarros foram
presos no município de Mare-
Servidores são qualificados para utilizar
cães nas operações dos presídios
INVESTIMENTO
Texto de Maysa Cavalcante
A Secretaria da Ressocializa-
ção e Inclusão Social (Seris) faz
um intenso trabalho de reestru-
turação do canil do Complexo Pe-
nitenciário. Além dos investimen-
tos na melhoria física e aquisição
de novos animais, os servidores
estão sendo capacitados para
aperfeiçoar as técnicas com os
animais e fortalecer a segurança
nos presídios.
Nesta semana, 13 adestrado-
res e agentes penitenciários que
treinam os cães periodicamente
participam do 4º Seminário Dog
Show K9 de Comportamento e
Obediência. No curso ministrado
por José Moutella, foram trans-
mitidas técnicas para analisar
o comportamento dos cães e
torná-los aptos para auxiliar os
agentes nas operações.
O supervisor do Comando de
Operações Penitenciárias (COP),
agente penitenciário Marcus Ca-
valcante, explica que a participa-
ção dos servidores nas qualifica-
ções potencializa as ações com
os cães. “Fomos treinados para
analisar as aptidões dos animais
e direcioná-los para as funções
de guarda, faro ou intervenção.
As técnicas otimizam a análise,
seleção e treinamento dos cães”,
conclui o supervisor.
Marcus Cavalcante lembra
ainda que além dos cursos, os ou-
tros investimentos recentes re-
fletem o estágio de evolução dos
trabalhos no canil do Complexo
Penitenciário. “Com o apoio do
titular da Seris, coronel Marcos
Sérgio de Freitas, recentemente,
adquirimos oito filhotes da raça
pastor-belga Malinois e, no final
do ano passado, reformamos o
canil”, comenta.
Além do pastor-belga Mali-
nois, o espaço conta com cães
das raças pitbull e rottweiler.
Os animais farejam itens ilegais
nos presídios, como narcóticos
ou explosivos, evitam tentativas
de fuga e contêm distúrbios da
ordem. No período noturno, a
contribuição deles na seguran-
ça de uma unidade prisional
pode chegar a 50%. Para evitar
sobrecarga, há um rodízio entre
os cachorros. A cada três dias
trabalhados, os cães ganham um
dia de folga.
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Maceió, segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

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