Gabinete Civil

Data de publicação07 Março 2018
SeçãoPoder Executivo
Número da edição288
Maceió, quarta-feira, 07 de março de 2018
www.agenciaalagoas.al.gov.br
ESTADO DE ALAGOAS
UNIDADE FEDERATIVA DO BRASIL
Ano 106 - Número 288
Governo vai criar mais 127 leitos
de retaguarda para desafogar HGE
PROGRAMA PONTE
Estado vai passar a contar com 301 leitos de apoio, somados aos 174 já existentes; programa será lançado no Palácio República dos Palmares
Texto de Josenildo Törres
e Marcel Vital
O governo de Alagoas lança
hoje (7), às 10h, no Salão Aqual-
tune do Palácio República dos
Palmares, no centro de Maceió,
o Programa Ponte, que irá as-
segurar a criação de mais 127
leitos de retaguarda em hospi-
tais da capital e interior. Com
isso, a Rede Pública de Saúde
Estadual passará a contar com
301 leitos de apoio para desafo-
gar o Hospital Geral do Estado
(HGE), uma vez que já existem
174 leitos contratualizados.
Por meio do Programa Pon-
te, serão criados 12 leitos na
Santa Casa de Maceió, 55 no
Hospital do Açúcar, oito no Sa-
natório, 20 no Ortopédico, 17
no Médico Cirúrgico e 15 no
Carvalho Beltrão. Atualmente,
segundo a Superintendência
de Regulação e Auditoria da
Secretaria de Estado da Saú-
de (Sesau), já existem 40 leitos
contratualizados no Açúcar, 42
no Sanatório, 35 no Nossa Se-
nhora de Fátima, 35 no Médico
Cirúrgico, 10 no Dayse Breda e
12 no Hospital Vida.
Com a criação dos leitos
de retaguarda, os usuários
do Sistema Único de Saúde
(SUS), alagoanos poderão ser
atendidos nas mais diversas
especialidades, a exemplo de
oncologia clínica, cardiologia,
clínica médica, neurologia, or-
topedia e vascular. Segundo o
superintendente de Atenção à
Saúde da Sesau, José Medeiros,
o Programa Ponte visa assegu-
rar assistência qualificada a
população até que o Hospital
Metropolitano, cujas obras es-
tão em ritmo acelerado, seja
concluído.
“O papel dos leitos de re-
taguarda é retirar do HGE as
demandas que não são de sua
responsabilidade, uma vez que
é uma unidade especializada
em traumas. A partir de agora,
mesmo que os casos clínicos
sejam direcionados pelos mu-
nicípios de forma espontânea,
passaremos a contar com mais
leitos em hospitais da capital e
interior, possibilitando a trans-
ferência destes pacientes e
reduzindo a superlotação no
maior hospital público do Es-
tado”, salientou o superinten-
dente de Atenção à Saúde da
Sesau, José Medeiros.
Transferência
Por meio do Programa Pon-
te, os pacientes que chegarem
ao HGE e não tiverem o perfil de
atendimento para a unidade se-
rão transferidos obedecendo a
critérios técnicos. Após darem
entrada no HGE, os pacientes
serão estabilizados para, só en-
tão, ser encaminhados para os
leitos de retaguarda. Para isso,
será realizada uma avaliação
por uma comissão de médicos
da unidade, o que irá garantir
alta resolução dos casos.
Com esta medida, segundo
o secretário de Estado da Saú-
de, Christian Teixeira, o fluxo
de pacientes no HGE tende a
diminuir. E com isso, será asse-
gurado um atendimento ainda
mais eficaz a quem realmente
apresentar o perfil de assistên-
cia do HGE, que em 2017 as-
sistiu 147.299 usuários, sendo
80.556 casos clínicos, que de-
veriam ser atendidos em outras
unidades.
“Com o reforço de mais 127
leitos de retaguarda e a incre-
mentação da regulação interna
de leitos, podemos vislumbrar a
redução de pacientes nos cor-
redores. Também iremos me-
Carla Cleto
Com Programa
Ponte, serão
ofertados mais
127 leitos de
retaguarda em
hospitais da
capital e interior

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