La Historia como sistema
| Autor | Maria Aparecida de Andrade - José Maurício de Carvalho |
| Cargo | Fundação de Amparo à Pesquisa do estado de Minas Gerais - Universidade Federal de São João del-Rei |
| Páginas | 253-255 |
Revista de Ciências Humanas, Florianópolis, Volume 46, Número 1, p. 253-255, Abril de 2012
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1 Programa de Bolsa de Iniciação Científica e Tecnológica Institucional da Fundação de Amparo à
Pesquisa do estado de Minas Gerais - PIBIC/FAPEMIG (airamaaf@hotmail.com).
2 Departamento das Filosofias e Métodos (DFIME), Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ)
(mauricio@ufsj.edu.br).
La Historia como sistema
Maria Aparecida de Andrade1
Fundação de Amparo à Pesquisa do estado de Minas Gerais
José Maurício de Carvalho2
Universidade Federal de São João del-Rei
ORTEGA, J. & GASSET. La Historia como sistema. Obras completas, volu-
me VI, p. 13-50. Madrid: Alianza, 1994.
O livro Historia como sistema, foi escrito em 1941, enquanto Ortega y
Gasset (1883-1955) estava exilado por causa do momento político con-
turbado que de seu país. Para ele, naquelas circunstâncias, não era possível
diálogo com as autoridades espanholas, por tanto, se exilou. Filósofo espanhol e
professor da Universidade de Madrid, Ortega y Gasset, tinha interesse por
história e reconhecia nesta ciência a possibilidade de entender o homem e tudo
que ele faz. Sua filosofia se funda na vida como realidade radical, onde o ho-
mem se encontra inserido, deve viver e construir seu projeto vital. No entanto
para realizar este projeto o homem precisa fazer escolhas. Afirma Ortega,
sobre os riscos implícitos nas escolhas que: “antes de fazer alguma coisa, cada
homem tem que decidir por sua conta e risco, o que ele vai fazer” (p. 13).
O homem faz suas escolhas, orientado pelas crenças que possui. Diz
o filósofo, ao referir a força da crença em uma escolha: “as crenças são o
que verdadeiramente constitui o estado do homem...” (p. 14). Estas cren-
ças são idéias próprias de seu tempo, nas quais se acredita inteiramente. E
agem de duas formas na vida humana: podem ser meras idéias, invenção
ou se converterem em uma revelação. Segundo Ortega y Gasset, “As cren-
ças constituem o extrato básico mais profundo da arquitetura da nossa
vida” (p. 18). Então, esclarece, conhecendo a sua crença fundamental se
entende a existência do homem, pois ela é a base da vida, está na raiz do
modo de pensar individual e coletivo. Com o passar do tempo, estas podem
enfraquecer ou fortalecer. É comparando-as que se entende a vida em cada
tempo. Ortega y Gasset explica que a crença se consolida na sociedade, e
impacta seus membros, pois “qualquer que seja a crença de cada um de nós,
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