MIGNOLO, Walter [et.al] Género y Descolonialidad. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Del Signo, 2014

AutorAlex Barreiro
Páginas217-221
GÊNERO|Niterói|v.18|n.2| 217|1. sem.2018
MIGNOLO, Walter [et.al] Género y Descolonialidad. Ciudad
Autónoma de Buenos Aires: Del Signo, 2014.
Género y Descolonialidad. MIGNOLO, Walter [et.al]. Ciudad
Autónoma de Buenos Aires: Del Signo, 2014.
Alex Barreiro1
Organizado por Walter Mignolo, os artigos compilados no livro “Gènero y
descolonialidad” compõe a série “Desprendimentos”: diversos ensaios guiados
pela ideia de abandonar as formas de conhecimento que nos sujeitam e modelam
ativamente nossas subjetividades. Já no prefácio, escrito pelo próprio organizador,
é destacado a necessidade de nos desprendermos das ficções naturalizadas
e empreendidas pelas matrizes coloniais do poder, assinalando que a noção de
“modernidade” produz feridas coloniais, patriarcais, como um conjunto de
normas e hierarquias que passaram a regular o gênero (seus papéis e suas relações),
a sexualidade humana (seus desejos e prazeres) e também as questões étnicas,
promovendo o entretenimento banal que narcotiza o pensamento. Por isso, a tarefa
de se “fazer”, “pensar” e “ser” descolonial é a cura da ferida e da compulsão viciosa
em querer desprendermo-nos das normas e das hierarquias modernas. Precisamos
aprender a desaprender para aprender a reaprender de outra maneira, “es lo que nos
enseño la filosofia de Amawtay Wasi” (Mignolo, 2014, p.07).
Já na introdução, denominada “Cuáles son los temas de género y (des)
colonialidad, Mignolo (2015) nos chama a atenção para as quatro formas de
colonização e controle que o aparelhamento colonialista instalou ao longo dos
séculos, sendo eles: a) o controle da economia, os quais incluem a apropriação
de terras e recursos naturais e exploração da mão de obra humana, e também
a criação de organismos internacionais como o Fundo Monetário Internacional
– FMI; b) o controle da autoridade, referente às formas de governo, como a
monarquia e a igreja durante os séculos XVI e XVII, o Estado moderno europeu e o
Estado moderno colonial, e a elaboração dos direitos e as relações internacionais;
1 Doutor em Educação pela Universidade Estadual de Campinas. E-mail: barreiroalex86@gmail.com.
p.217-221

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