NOTICIÁRIO DA ASSEMBLEIA
| Data de publicação | 02 Março 2021 |
| Seção | Caderno Legislativo |
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Estado de São Paulo
Poder
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Cauê Macris Presidente
Enio Tatto 1º Secretário
Milton Leite Filho 2º Secretário
Gilmaci Santos
1º
Vice-Presidente
Ricardo Madalena 2º Vice-Presidente
Coronel Telhada 3º Vice-Presidente
Barros Munhoz 4º Vice-Presidente
Bruno Ganem 3º Secretário
Léo Oliveira 4º Secretário
Volume 131 • Número 38 • São Paulo, terça-feira, 2 de março de 2021
Permanência do Hospital Infantil Darcy Vargas é tema de solenidade na Alesp
BEATRIZ FERREIRA
FOTO: REPRODUÇÃO REDE ALESP
Na noite desta-sexta, (26/2),
ocorreu, na Assembleia Legis-
lativa de São Paulo, Ato Solene
em Defesa do Hospital Infantil
Darcy Vargas. O evento, reali-
zado em ambiente virtua l, foi
promovido pela d eputada Moni-
ca da Mandata Ativi sta (PSOL).
A solenidade contou com
a presença de parlamentares,
funcionários e pacientes do
hospital para defender a per-
manência da entidade, que
corre o risco de fechamento,
se houver a venda do terreno
que ocupa à iniciativa privada
por parte do poder Executivo.
O hospital infanti l vinculado
à Secretaria de Esta do da Saúde
de São Paulo atua, desde 1958,
nas áreas de oncologia, hemato-
logia, nefro logia, cirur gia pedi-
átrica, u rologia, pediat ria geral,
entre outras especialidades.
Para a deputada Monica da
Mandata Ativista, a venda do
espaço significa desprezo pela
área da saúde por parte do
Poder Executivo. “A gente vive
um momento caótico da saúde,
com o SUS prestes a entrar em
colapso, estados decretando
lockdown, pessoas deixa ndo de
ser atendidas e nesse contexto
o governador ataca a saúde”.
O ex-ministro da Saúde e
atual deputado federal A lexan-
dre Padilha (PT/SP), demons-
trou apoio à luta da população
pela permanência do hospital
pediátrico: “A grande força
do Hospital Darcy Vargas é
a qualidade técnica de quem
trabalha ou já trabalhou lá.
Não podemos permitir que a
venda seja feita”.
O deputado Carlos Giannazi
(PSOL) demonstrou ind ig-
nação com a possibilidade de
desmonte da entidade pública,
especialmente no contexto da
pandemia. “O Hospital Darcy
Vargas é um patrimônio que
deve ser preservado, e nós de
tudo faremos para que ele ali
permaneça”. O parlamentar
ainda destacou a necessidade
de recursos e financiamento
para melhor funcionamento
do hospital.
Ato Solene em ambiente virtual
Decreto estadual reconhece atividades
religiosas como essenciais na pandemia
Festas clandestinas e aglomerações também foram destaques na tribuna
BEATRIZ FERREIRA
FOTO: BRUNA SAMPAIO
Decreto assinado pelo gover-
nador João Doria que reconhece
atividades religiosas como es-
senciais em meio a pandemia
da Covid-19, foi assunto no
Plenário da A lesp nesta segun-
da-feir a (1/3).
O deputado Carlos Cezar
(PSB), demonstrou recon heci-
mento à ação do Executivo, e
armou que a ordem é resul-
tado da mobilização feita por
membros da Igreja do Evan-
gelho Quadrangu lar, na qual é
pastor titular. “Quero celebrar
este dia e agradecer ao governa-
dor, que se sensibilizou e hoje,
com esse ato, cumpre aquilo
que é desejo de 90% da popu-
lação do Estado de São Paulo,
uma população crist ã que quer
cultuar o Deus a quem ser ve”.
Em sua intervenção o depu-
tado Coronel Telhada (PP),
argumentou a respeito da im-
portância do serv iço prestado à
sociedade por parte da s igrejas.
“As igrejas atendem muitas pes-
soas que têm necessidade de se
alimentar e de se vesti r. O servi-
ço religioso é essencial, inclusive
nas guerras, pa ra dar assistência
e conforto e spiritual”.
Também o veto ao Projeto
de Lei 299/2020, emitido na
última sexta-feira (26/2) re-
ferente ao mesmo assunto, foi
assunto na tribuna. A inicia-
tiva que impedia o fechamen-
to de templos religiosos em
tempos de crise ocasionada
pela pandemia em todo o Es-
tado de São Paulo, havia sido
aprovada pelo Plenár io do
Legislat ivo Paulista no final
do no passado.
O deputado Gil Diniz (s em
partido), um dos autores da
propositura, criticou a ação do
Executivo e rebateu argumen-
tos do governador que apon-
tam inconstitucionalidade
da proposta. “O trabalho que
esses líderes religiosos fazem,
é essencial. Essas igrejas que
fazem um traba lho social ex-
tremamente necessário, che-
gam aonde o estado não chega.
Na avaliação do parlamentar,
a proposta foi rejeitada como
forma de retaliação política.
“Que essa casa possa ana lisar
esse veto pois o decreto pode
ser modificado a qualquer
momento”.
Festas clandestinas
O deputado Major Mec-
ca (PSL), alegou ter visitado
o Centro de Operações da
Polícia Militar de São Paulo
(COPOM), no final de semana,
para certif icar-se da quantida-
de de chamados por perturba-
ção do sossego da população,
e de festas clandestina s que
ocorrem no Estado, desrespei-
tando os protocolos sanitários,
previstos nas regras do Plano
São Paulo, para combater a
pandemia da Covid-19. “Por
volta de 23h30, já passavam
de 400 ocorrências, e o pico
de chamados acontece após a
meia noite. Os policiais estão
enfrentando toda a violên-
cia desses eventos sozinhos”,
explicou o parlamentar, que
também fez um apelo ao Po-
der Executivo para que haja
decreto de prisão preventiva
aos organizadores das festas:
“Não é difícil local izá-los, pois
eles divulgam as festas pelas
redes sociais”.
Plenário Juscelino Kubitschek nesta segunda-feira
Mire a câmera do celular e
assista ao vivo a Rede Alesp
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terça-feira, 2 de março de 2021 às 02:48:50.
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