O percurso de O Remorso Vivo dos palcos às telas (1867?1909) e a relação do músico Arthur Napoleão com o Primeiro Cinema
| Autor | Luíza Beatriz Amorim Melo Alvim, Danielle Crepaldi Carvalho, Juliana Coelho de Mello Menezes |
| Cargo | Universidade de São Paulo, Escola de Comunicações e Artes, Departamento de Cinema, Rádio e Televisão, São Paulo, SP, Brasil. / Fundação Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Música, Programa de Pós-Graduação em Música, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. |
| Páginas | 102-123 |
Esboços, Florianópolis, v. 30, n. 53, p.102-123, jan./abr., 2023.
ISSN 2175-7976 DOI http://doi.org/10.5007/2175-7976.2022.e82760
artigo
original
O PERCURSO DE O REMORSO VIVO DOS
PALCOS ÀS TELAS (1867-1909) E A
RELAÇÃO DO MÚSICO ARTHUR
NAPOLEÃO COM O PRIMEIRO CINEMA
The Journey of O Remorso Vivo from Stage to Screen (1867-1909) and the R elationship
of Musician Arthur Napoleão with The Early Cinema
Luíza Beatriz Amorim Melo Alvima
https://orcid.org/0000-0003-4816-6790
E-mail: luizabeatriz@yahoo.com
Danielle Crepaldi Carvalhob
https://orcid.org/0000-0002-8250-9841
E-mail: megchristie@gmail.com
Juliana Coelho de Mello Menezesc
https://orcid.org/0000-0002-5875-2470
E-mail: julianacdmm@gmail.com
a Universidade de São Paulo, Escola de Comunicações e Artes,
Departamento de Cinema, Rádio e Televisão,
São Paulo, SP, Brasil.
b Fundação Biblioteca Nacional,
Rio de Janeiro, RJ, Brasil
c Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Música,
Programa de Pós-Graduação em Música,
Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Esboços, Florianópolis, v. 30, n. 53, p.102-123, jan./abr., 2023.
ISSN 2175-7976 DOI http://doi.org/10.5007/2175-7976.2023.e82760
O percurso de O Remorso Vivo dos palcos às telas (1867-1909) e a relação do músico Arthur Napoleão com o Primeiro Cinema
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103/172
RESUMO
Este artigo discute os usos dos sons no primeiro cinema a partir de um estudo de caso: a adaptação
cinematográfica do “drama fantástico-lírico” O Remorso Vivo (1867), de Furtado Coelho e Joaquim
Serra, filmada pela Photo-Cinematographia Brasileira (1909); exibida no Rio de Janeiro com
acompanhamento musical de Arthur Napoleão, autor da música original da peça. Recuperamos a
fortuna crítica da peça e do filme no intuito de explicitar as continuidades existentes entre o teatro e
o primeiro cinema. O artigo destaca especialmente a questão dos usos dos sons neste cinema e o
papel desempenhado por Arthur Napoleão no âmbito musical carioca de então. O trabalho se situa
na interface das historiografias do cinema, do teatro e da música, mobilizando, sobretudo, fontes
primárias oriundas da imprensa do período.
PALAVRAS-CHAVES
Cinema e outras artes. O Remorso Vivo. Arthur Napoleão.
ABSTRACT
This article discusses the uses of sound in early cinema based on a case study: the film adaptation
of the “fantastic-lyric drama” O Remorso Vivo (1867), by Furtado Coelho and Joaquim Serra, filmed
by Photo-Cinematographia Brasileira (1909); exhibited in Rio de Janeiro with musical
accompaniment by Arthur Napoleão, the author of the original music of the play. It recovers the
critical fortune of both the play and the film, in order to explain the continuities between the theater
and the early cinema. The article especially emphasizes the uses of sound in this cinema, and the
role played by Arthur Napoleão in the musical scene of Rio de Janeiro at the time. The research is
situated at the interface of cinema, theater and music historiographies, mobilizing, above all, primary
sources from the press.
KEYWORDS
Cinema and other arts. O Remorso Vivo. Arthur Napoleão.
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