Plenária nacional da assembléia popular 'mutirão por um novo Brasil'

AutorCadernos do Ceas
Páginas74-84
RELATÓRIO
PLENÁRIA NACIONAL DA ASSEMBLÉIA POPULAR
“MUTIRÃO POR UM NOVO BRASIL”
(Luziânia, DF, 15, 16 e 17 de fevereiro de 2008)
1. ANÁLISE E DEBATE
1.1. Na conjuntura atual, em que e como vem se manifestando o Poder
Popular? (dificuldades internas, externas, contradições, potencialidades, lutas
existentes no local, regional, nacional e global)
1.2. A partir da prática, em que e como a Assembléia Popular (AP) se relaciona
e contribui na construção do Poder Popular, na unidade das forças sociais e
trabalho de base?
1.3. O que está sendo a AP?
Sistematização do trabalho das mini-plenárias, observadores/as e debate
em plenário (Questões 1 e 2)
1.1. Questão 1: Sobre a conjuntura atual e como o Poder Popular se
manifesta
1.1.1. Constatações sobre a realidade
Necessidade de compreender as mudanças sociais, diante da perplexidade, e
da apatia da população. Com massacre dos pobres, exclusão, criminalização
da pobreza e dos Movimentos Sociais. Percebe-se neste momento uma
fragmentação dos movimentos, um esfacelamento das forças. Há também
dificuldade de envolver as bases. Os Meios de Comunicação desconstroem a
idéia de Poder Popular, e diversos Movimentos Sociais têm se aliado aos
Governos. Existem muitas iniciativas em muitos lugares, mas muitas
divergências entre Movimentos Sociais e há divergências dentro dos próprios
movimentos.
Tem havido cooptação de movimentos e de lideranças (seja pelo governo
federal, seja por um governo estadual ou municipal). Mesmo dentro da Igreja,
que tem alguns setores vinculados às lutas populares e que tem uma grande
capilaridade, tem havido dificuldades. Como exemplo relativo aos movimentos,
um dos grupos citou que até o Movimento dos Trabalhadores Rurais
Sem-Terra(MST) – o movimento que eles consideram o mais organizado – não
está tendo a mesma combatividade que teve antes (do governo Lula).
Poder-se-ia dizer que a história dos Movimentos Sociais se divide claramente
em dois momentos: antes e depois do governo Lula (isto é, antes e depois de
2003).
Os partidos de esquerda – os que ainda existem – nem sempre conseguem
atuar de forma conseqüente. Estamos fazendo algumas lutas mais articuladas,

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