PORTARIA Nº 53, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2019

Data de publicação26 Fevereiro 2019
Data25 Fevereiro 2019
Páginas18-24
ÓrgãoPresidência da República,Casa Civil,Gabinete de Intervenção Federal no Estado do Rio de Janeiro
SeçãoDO1

PORTARIA Nº 53, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2019

O INTERVENTOR FEDERAL NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuição legais, que lhe conferem o Decreto nº 9.410, de 13 de junho de 2018, resolve:

Art. 1º Aprovar o manual de submissão de objetos digitais: descrição física, temática e preeenchimento de metadados da Base de Gestão do Conhecimento.

Art 2º Esta Portaria entra em vigor na presente data.

General de Exército WALTER SOUZA BRAGA NETTO

BASE DE GESTÃO DO CONHECIMENTO

Manual de Submissão de Objetos Digitais: descrição física, temática e preenchimento de metadados

Rio de Janeiro

Fevereiro 2019

Versão 1.0

INTERVENTOR FEDERAL

General de Exército Walter Souza Braga Netto

SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO

General de Divisão Laelio Soares de Andrade

SECRETÁRIO DE INTERVENÇÃO FEDERAL

General de Brigada Sergio José Pereira

SECRETÁRIO ADJUNTO DE ADMINISTRAÇÃO

General de Brigada Antônio Carlos de Souza

SECRETÁRIO ADJUNTO DE INTERVENÇÃO FEDERAL

Coronel Marcos Augusto Costa Bastos

Equipe técnica

Roberto Correia

Giovanni Pacelli Carvalho Lustosa da Costa

Emerson Barros de Meneses

Apresentação

Este manual foi adaptado da versão 3.0 do Manual de submissão de objetos digitais da Controladoria-Geral da União (CGU) e apresenta a descrição física e temática, a tradução e as regras de preenchimento dos metadados constantes dos formulários criados para publicação de objetos digitais na Base de Gestão do Conhecimento do Gabinete de Intervenção Federal do Rio de Janeiro (GIFRJ). Apresenta, ainda, os subconjuntos de metadados que compreendem o conjunto mínimo padrão para tipos de objetos e/ou coleções.

A Base de Gestão do Conhecimento do GIFRJ (disponível em https://gestaodoconhecimento-gifrj.eb.mil.br) é uma biblioteca virtual para usufruto dos servidores e colaboradores do GIFRJ e demais interessados.

DEFINIÇÕES

Arquitetura Informacional - Arquitetura da Informação refere-se ao desenho da estrutura das informações, como: textos, imagens e sons apresentados na tela do computador, à classificação dessas informações em agrupamentos de acordo com os objetivos do site e das necessidades do usuário, bem como a construção de estrutura de navegação e de busca de informações, isto é, os caminhos que o usuário poderá percorrer para chegar até a informação. (STRAIOTO, 2002, p.20).

Coleções - são estruturas que servem, preferencialmente, para agrupar documentos com alguma característica comum. Toda coleção deve pertencer a uma comunidade ou subcomunidade, pois enquanto as comunidades organizam o repositório, as coleções organizam os documentos do acervo.

Comunidade e Subcomunidade - são estruturas informacionais que representam a organização do repositório. As comunidades são as estruturas de mais alto nível e podem conter vários níveis de subcomunidades. Assim, representam apenas a estrutura, não contendo objetos digitais diretamente.

DSpace - software livre que, ao ser adotado pelas organizações, transfere a elas a responsabilidade e os custos com as atividades de arquivamento e publicação da sua produção institucional. O DSpace possui natureza operacional específica de preservar objetos digitais.

Metadados ou metainformação - são elementos estruturados que permitem representar um objeto digital e torná-lo recuperável na Web. No contexto digital, metadado é a descrição física e temática dos objetos.

Objeto digital - objeto digital é todo arquivo selecionado para compor a base de dados do DSpace e que irá ser descrito pelos metadados.

Repositório digital - Segundo Viana, Arellano e Shintaku (2006), um repositório digital é uma forma de armazenamento de objetos digitais que tem a capacidade de manter e gerenciar material por longos períodos de tempo e prover o acesso apropriado.

Sistema de Organização do Conhecimento (SOC) - são sistemas conceituais, estruturados de forma semântica, abrangendo termos, definições, relacionamentos e propriedades dos conceitos. Os SOC cumprem papel fundamental na recuperação e organização da informação com o objetivo de facilitar a indexação e orientar o usuário quanto ao uso e busca de informações.

Descrição física e temática

Esta é uma etapa de interpretação da fonte principal de informação, ou seja, interpretação dos dados dos objetos digitais que serão depositados e traduzidos em forma de metadados.

Descrever um objeto digital é detalhar suas características físicas e temáticas. A fonte de informação principal para a descrição de objetos digitais são os próprios objetos digitais a serem descritos. Se o mesmo não fornece todos os dados necessários para a representação da sua forma e do seu conteúdo, essas informações podem ser retiradas de outras fontes de informação disponíveis.

Conforme mencionado, a descrição é uma atividade de análise e interpretação de dados. Os dados resultantes dessa atividade serão utilizados na representação do objeto digital na Base de Gestão do Conhecimento e sua posterior recuperação.

Perfis de Atores

Os principais grupos de atores envolvidos no repositório e suas funções são:

• Catalogadores (depositantes): responsáveis pelo depósito de objetos digitais no repositório, por meio do formulário adotado para as comunidades/coleções sob sua responsabilidade.

• Revisores: responsáveis pela revisão e aprovação do conteúdo depositado pelos catalogadores, indicando que o objeto digital poderá ser publicado no repositório, sem problemas com relação aos direitos autorais, permissões de uso, sigilo etc. Podem ser, por exemplo, o coordenador-geral da área ou alguém por ele indicado.

• Administradores: pontos focais formalmente designados para atuarem como responsáveis pela gestão e manutenção do repositório. Apenas os servidores com esse perfil poderão criar ou alterar as comunidades, subcomunidades ou coleções, e editar os itens após a sua publicação na Base de Gestão do Conhecimento.

Arquitetura Informacional

A exemplo de outros repositórios digitais desenvolvidos pela ferramenta DSpace, a Base de Gestão do Conhecimento do GIFRJ possui uma estrutura de organização definida por comunidades, subcomunidades e coleções, que facilitam a gestão do depósito de documentos de maneira descentralizada e também a recuperação das informações contidas nos objetos publicados.

Atualmente, a Base está organizada por 9 comunidades, formadas por suas respectivas subcomunidades e coleções, conforme detalhado no Apêndice II deste Manual.

As coleções são espaços de armazenamento dos itens e conjunto de metadados, permitindo a pesquisa por meio do acesso à coleção ou agregada pelas informações sobre cada item (como título, autor, assunto etc).

Fluxo de Depósito de Objetos

O fluxo principal adotado para a gestão dos depósitos encontra-se disposto a seguir:

Conjunto de metadados: Blocos

Até o momento, estão definidos 27 metadados, agrupados em 4 blocos. Desse total, 12 são de preenchimento obrigatório e 15 opcionais, de maneira que podem ser arranjados e compor o formulário de entrada de dados das coleções. Os metadados obrigatórios estão marcados com o sinal "*" (asterisco).

O conjunto de metadados encontra-se organizado em blocos, conforme suas características. Preferencialmente, agrupamos os metadados nos formulários de entrada de dados de acordo com os blocos aos quais eles pertencem.

Tabela 1: Metadados organizados em blocos

Bloco

Título

Descrição

Quantidade de Metadados

Bloco 1

Descrição Geral

Metadados que descrevem os objetos digitais conforme seus atributos gerais ou físicos.

14 metadados

Bloco 2

Descrição Temática

Metadados que descrevem os objetos digitais de acordo com seus atributos temáticos ou conteúdo.

5 metadados

Bloco 3

Direitos Autorais e Acesso à informação

Metadados que descrevem os objetos digitais de acordo com seus atributos relacionados aos direitos autorais e à política de acesso.

2 metadados

Bloco 4

Submissão

Metadados relativos à submissão, de preenchimento automático. Por esse motivo, esses metadados não aparecem no formulário de entrada de dados.

6 metadados

O conjunto completo de metadados serve de base para escolha dos subconjuntos de metadados que comporão a Base e que resultarão em diferentes Formulários de Entrada de Dados.

Quanto mais metadados descritos para os "itens" da Base, maiores são as possibilidades de recuperação da informação e maior é a ampliação dos arranjos ou possibilidades de organização secundária das coleções na Base.

Bloco de Descrição Geral

O Bloco 1 é o "Bloco de Descrição Geral". Fazem parte desse bloco os metadados que descrevem os objetos digitais, conforme seus atributos gerais ou físicos, conforme Tabela 2.

Tabela 2: Bloco de Descrição Geral e metadados

Metadado

1

Tipo*

2

Autoria*

3

Contribuidores

4

Título*

5

Título alternativo

6

Idioma*

7

Publicador(es)*

8

Local(is) de edição

9

Data do documento*

10

Data de publicação

11

Identificadores

12

Fonte

13

Descrição física*

14

Data de modificação

Bloco de Descrição Temática

O Bloco 2 é o "Bloco de Descrição Temática". Fazem parte desse bloco os metadados que descrevem os objetos digitais, conforme seus atributos temáticos ou conteúdo, conforme Tabela 3.

Tabela 3: Bloco de Descrição Temática e metadados

Metadado

15

Resumo

16

Palavras-chave*

17

Assunto *

18

Observação/Notas

19

Objetivo Estratégico*

Bloco...

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