Primeira câmara cível - Primeira câmara cível
Data de publicação | 24 Fevereiro 2021 |
Número da edição | 2807 |
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
DESPACHO
8017845-27.2019.8.05.0001 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Reporte Senior Contabilidade Ltda - Epp
Advogado: Deivt Da Cruz Brito (OAB:5741300A/BA)
Apelado: Central Nacional Unimed - Cooperativa Central
Advogado: Antonio Eduardo Gonçalves Rueda (OAB:1698300A/PE)
Representante: Qualicorp Administradora De Beneficios S.a.
Advogado: Renata Sousa De Castro Vita (OAB:2430800A/BA)
Advogado: Caio Druso De Castro Penalva Vita (OAB:1413300A/BA)
Despacho:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 8017845-27.2019.8.05.0001 | ||
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível | ||
APELANTE: REPORTE SENIOR CONTABILIDADE LTDA - EPP | ||
Advogado(s): DEIVT DA CRUZ BRITO (OAB:5741300A/BA) | ||
APELADO: CENTRAL NACIONAL UNIMED - COOPERATIVA CENTRAL e outros | ||
Advogado(s): ANTONIO EDUARDO GONÇALVES RUEDA (OAB:1698300A/PE), CAIO DRUSO DE CASTRO PENALVA VITA (OAB:1413300A/BA), RENATA SOUSA DE CASTRO VITA (OAB:2430800A/BA) |
DESPACHO |
Perlustrando-se os autos, verifica-se equívoco na autuação, devendo ser remetidos à Diretoria de Distribuição do 2º Grau, a fim de que retifique o cadastramento, fazendo constar como Apelantes CENTRAL NACIONAL UNIMED – COOPERATIVA CENTRAL e QUALICORP ADMINISTRADORA DE BENFÍCIOS S/A, e Apelada REPORTE SENIOR CONTABILIDADE LTDA – EPP.
Outrossim, em respeito ao princípio do contraditório, corolário do devido processo legal, converto o feito em diligência, determinando a intimação da Recorrida, para, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestar-se acerca da petição de id. 8232463 e documento que a instrui.
Após, voltem-me conclusos.
P.I.C.
Salvador/BA, 22 de fevereiro de 2021.
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
8013367-42.2020.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Delfin Sanchez Miguelez
Advogado: Jose Pedro Paulino Souto (OAB:5556100A/BA)
Agravado: Espólio De Manuel Sanchez Dominguez
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8013367-42.2020.8.05.0000 | ||
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível | ||
AGRAVANTE: DELFIN SANCHEZ MIGUELEZ | ||
Advogado(s): JOSE PEDRO PAULINO SOUTO | ||
AGRAVADO: Espólio de Manuel Sanchez Dominguez | ||
Advogado(s): |
ACORDÃO |
AGRAVO DE INSTRUMENTO. GRATUIDADE DE JUSTIÇA. BENEFÍCIO INDEFERIDO. POSSIBILIDADE DE RECOLHIMENTO DAS CUSTAS AO TÉRMINO DA DEMANDA. AÇÃO DE INVENTÁRIO. EXISTÊNCIA DE TESTAMENTO PÚBLICO. PROCEDIMENTO DE ABERTURA, REGISTRO E CUMPRIMENTO DE TESTAMENTO. NECESSIDADE. NOMEAÇÃO DO RECORRENTE COMO INVENTARIANTE. ORDEM PREVISTA PELO ART. 617 DO CPC. POSSIBILIDADE. DECISUM REFORMADO. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 8013367-42.2020.8.05.0000, tendo como Agravante DELFIN SANCHEZ MIGUELEZ, sendo Agravado ESPÓLIO DE MANUEL SANCHEZ DOMINGUEZ.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, à unanimidade de votos, em CONHECER E DAR PROVIMENTO PARCIAL ao recurso.
PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
EMENTA
8002294-98.2018.8.05.0079 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Municipio De Eunapolis
Advogado: Breno Leite Viana (OAB:6114900A/BA)
Advogado: Fabio Soares Pereira (OAB:4672200A/BA)
Apelante: Defensoria Publica Do Estado Da Bahia
Apelado: Estado Da Bahia
Ementa:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
Processo: APELAÇÃO (CÍVEL) n. 8002294-98.2018.8.05.0079 | ||
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível | ||
APELANTE: DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DA BAHIA | ||
Advogado(s): | ||
APELADO: MUNICIPIO DE EUNAPOLIS e outros | ||
Advogado(s):FABIO SOARES PEREIRA, BRENO LEITE VIANA |
ACORDÃO |
APELAÇÃO. CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO ORDINÁRIA DE OBRIGAÇÃO DE FAZER, AFORADA CONTRA O MUNICÍPIO DE EUNÁPOLIS E O ESTADO DA BAHIA. SAÚDE. REALIZAÇÃO DE CIRURGIA. DOENÇA GRAVE. SENTENÇA PROCEDENTE, MAS QUE DEIXOU DE CONDENAR AO PAGAMENTO DE HONORÁRIOS À DEFENSORIA PÚBLICA. TEOR DA SÚMULA N.º 421, DO STJ. HIPÓTESE NA QUAL UMA DAS PARTES VENCIDAS É PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO ESTADUAL. IMPOSSIBILIDADE DE PERCEPÇÃO DA VERBA SUCUMBENCIAL NO QUE PERTINE AO ESTADO DA BAHIA. MESMA PESSOA JURÍDICA. POSSIBILIDADE DE PAGAMENTO, TÃO SOMENTE, QUANTO AO ÓRGÃO MUNICIPAL. INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 6º DA LC Nº 26/2006. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível n.° 8002294-98.2018.8.05.0079, oriundos da 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Eunápolis, na qual figuram como Apelante a DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA, sendo Apelados o ESTADO DA BAHIA e o MUNICÍPIO DE EUNÁPOLIS.
Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Bahia, à unanimidade de votos, em CONHECER e DAR PARCIAL PROVIMENTO ao recurso.
PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
DECISÃO
0500253-20.2014.8.05.0229 Apelação Cível
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelado: Jorge Lessa Dos Santos
Advogado: Antonio Carlos Souto Costa (OAB:1667700A/BA)
Advogado: Vivaldo Nascimento Lopes Neto (OAB:3038400A/BA)
Advogado: Joao Rodrigues Vieira (OAB:1851700A/BA)
Apelante: Banco Bradesco Financiamentos S.a.
Advogado: Cristiane Nolasco Monteiro Do Rego (OAB:8564000A/BA)
Advogado: Waldemiro Lins De Albuquerque Neto (OAB:1155200A/BA)
Decisão:
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Cível
Processo: APELAÇÃO CÍVEL n. 0500253-20.2014.8.05.0229 | ||
Órgão Julgador: Primeira Câmara Cível | ||
APELANTE: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A. | ||
Advogado(s): WALDEMIRO LINS DE ALBUQUERQUE NETO (OAB:1155200A/BA), CRISTIANE NOLASCO MONTEIRO DO REGO (OAB:8564000A/BA) | ||
APELADO: JORGE LESSA DOS SANTOS | ||
Advogado(s): JOAO RODRIGUES VIEIRA (OAB:1851700A/BA), VIVALDO NASCIMENTO LOPES NETO (OAB:3038400A/BA), ANTONIO CARLOS SOUTO COSTA (OAB:1667700A/BA) |
DECISÃO |
Trata-se de Apelação interposta pelo BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A, contra a sentença prolatada pela MM. Juíza de Direito da 1ª Vara de Feitos de Relações de Consumo, Cível e Comerciais de Consumo da Comarca de Salvador, que, nos autos da Ação Declaratória c/c Revisional de Financiamento c/c Pedido de Liminar n° 0500253-20.2014.8.05.0229, ajuizada por JORGE LESSA DOS SANTOS, julgou procedentes os pedidos formulados na exordial.
Em virtude de refletir, satisfatoriamente, a realidade dos atos até então praticados no curso do presente processo, adota-se o relatório alinhavado na decisão terminativa de id. 11200220.
Debruçando-se sobre as provas coligidas, a Magistrada sentenciante assim decidiu:
“Diante do exposto, JULGO PROCEDENTES os pedidos iniciais para REVISAR a contratação, nestes termos: A - limitar os juros remuneratórios do contrato revisando à taxa média de mercado divulgada pelo BACEN à época da contratação – março 2010, salvo se a taxa cobrada for mais vantajosa para o autor. B - afastar a capitalização e descaracterizar a mora da parte autora até o recálculo do montante da dívida, bem como declarar inexigível os encargos de mora; C - condenar o banco réu à devolução dos valores cobrados em excesso, com a repetição simples do indébito caso exista crédito em favor da parte autora, permitida a compensação. Diante da sucumbência, condeno a parte ré ao pagamento da integralidade das custas processuais e dos honorários advocatícios de sucumbência ao procurador da parte autora, que fixo em 10% sobre valor da causa, nos termos do §8º do artigo 85 do CPC/15. ” (id. 11200220).
Irresignado, o Demandado interpôs Apelação (id. 11200222), sustentando, que a sentença hostilizada errou ao considerar a legalidade dos juros remuneratórios aplicados, tendo em vista que inexiste limitação à fixação da taxa, bem como por essa não ser discrepante em relação à média divulgada pelo Bacen.
Asseverou a necessidade de respeito ao princípio do pacta sunt servanda, não restando qualquer motivo para a revisão da avença.
Defendeu ser possível a capitalização de juros mensal, consoante entendimento consolidado pelos Tribunais pátrios, sendo possível a sua incidência a partir da Medida Provisória nº. 2.170-36/2001.
Realçou que os juros moratórios e a multa prevista pela avença são admissíveis e alegou que a cobrança de comissão de permanência possui autorização, desde que fixada nos limites legais, não havendo que se falar em abusividade.
Atacou os honorários sucumbenciais estabelecidos pelo...
Para continuar a ler
PEÇA SUA AVALIAÇÃO