PROGRAMA DA ALIANÇA PELO BRASIL
Data de publicação | 27 Novembro 2019 |
Páginas | 162-162 |
Órgão | Ineditoriais,Aliança Pelo Brasil |
Seção | DO3 |
PROGRAMA DA ALIANÇA PELO BRASIL
Introdução
Há, na vida de uma Nação, momentos privilegiados, em que a vocação de um povo se descortina diante de seus olhos. Consciente de sua identidade, o povo inteiro se move, escolhendo seus próprios caminhos, na luta contra a injustiça e a tirania, para libertar-se do jugo da mentira por meio do conhecimento da verdade, cujo autor é Deus, que dotou todos os homens de direitos inalienáveis e fundamentais.
De fato, o povo brasileiro reencontrou sua própria voz e, com ela, bradou contra a opressão daqueles que, não satisfeitos em assaltar os cofres públicos, queriam até mesmo roubar-lhe a identidade e o espírito.
O primeiro sinal foi dado em 2005, quando o povo brasileiro disse não à indecente proposta dos donos do poder, que acenavam com a falsa promessa de uma "paz perpétua", desde que os brasileiros entregassem suas armas e assinassem um pacto suícida para a abdicação do seu direito à legítima defesa.
Infelizmente, a negativa popular foi ignorada pelo estamento burocrático, que impôs o controle das armas através da abdicação forçada, desrespeitando os anseios e a voz soberana do povo brasileiro. Por oito anos, o Brasil sofreu calado as chagas da criminalidade violenta, do narcotráfico e do crime organizado sem nem sequer poder se defender.
Homens e mulheres saíam de casa para trabalhar, com receio de não retornar, e as mães temiam pelas vidas de seus filhos, pois os assaltos, os sequestros, os estupros e o terror da incerteza e da dúvida de não mais ver quem mais amamos tornou-se parte do cotidiano de nosso país, que, à essa altura, ocupava os desonrosos postos de maior consumidor de drogas da América Latina e de recordista mundial em homicídios.
Felizmente, para tudo há um limite, mesmo para um povo lúdico, paciente e cordial, como o brasileiro.
Em 2013, o povo brasileiro, outra vez, disse "não" aos donos do poder. Desta vez, não o fez em um referendo convocado por burocratas e passível de ser ignorado, mas nas ruas, de onde bradou, ainda que sem muita clareza, que desejava tomar o destino da nação em suas próprias mãos e conduzi-la para as mudanças que tanto ansiava.
Era o início do fim da espiral do silêncio, por tanto tempo imposta aos brasileiros através das promessas vazias feitas pelos donos do poder: promessas de participação e de representatividade que jamais se concretizaram, sufocadas pelo jogo espúrio dos conchavos e das negociatas, diante do qual não havia qualquer espaço para a voz do Brasil real e profundo que, em 2013, finalmente reagiu, dando um basta aos desmandos da classe governante e exigindo mudanças abrangentes, estruturais e profundas.
Em 2014 e 2015, uma vez mais, o povo brasileiro levantou-se em defesa de seus filhos e de seus valores, dizendo "não" ao socialismo e aos corruptos que trabalhavam para implantá-lo no Brasil; denunciando aqueles que discreta e sub-repticiamente subvertiam, aviltavam e ultrajavam seus valores mais caros, em um testemunho firme e sonoro de sua rejeição a toda e qualquer ideologia que atente contra a vida, contra a dignidade humana, a ordem natural e as liberdades fundamentais.
Por isso, em 2016, através da incessante vigilância e de manifestações constantes, o povo brasileiro começou a expulsão do socialismo do poder, garantindo as condições sociais e políticas para a queda e punição de seus representantes mais corruptos, bem como para a contenção do projeto totalitário, encampado pelo Foro de São Paulo, de reconstruir na América Latina o que havia sido derrotado na União Soviética.
Em nome desse projeto de poder revolucionário, muitos males foram causados aos brasileiros, com a cumplicidade das oligarquias e do estamento burocrático. Por isso, enganava-se quem acreditava que a exigência do brasileiro era apenas a queda deste ou daquele corrupto. O povo exigia e exige muito mais: tomar as rédeas de seu destino soberanamente em suas mãos.
Por isso, mais do que a derrubada de um corrupto e a prisão de muitos outros, quis o povo restaurar as bases...
Para continuar a ler
PEÇA SUA AVALIAÇÃO