continua … QGSEE Comércio e Construção S.A. CNPJ/MF nº 40.843.021/0001-93 Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Valores expressos em Milhares de Reais) Balanços Patrimoniais Ativo Nota 2018 2017 Circulante 6.217 9.565 Caixa e equivalentes de caixa 2.3 e 6 1.385 8.754 Contas a receber de clientes 2.5 e 7 4.258 411 Estoques...

Data de publicação27 Abril 2019
Número da edição79
SeçãoPoder Executivo
Poder Executivo
Ano XCVI • Nº 79 Recife, 27 de abril de 2019
CERTIFICADO DIGITALMENTE
continua …
QGSEE Comércio e Construção S.A.
CNPJ/MF nº 40.843.021/0001-93
Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Valores expressos em Milhares de Reais)
Balanços Patrimoniais
Ativo Nota 2018 2017
Circulante 6.217 9.565
Caixa e equivalentes de caixa 2.3 e 6 1.385 8.754
Contas a receber de clientes 2.5 e 7 4.258 411
Estoques 2.6 183
Impostos a recuperar 2.7 366 333
Outros créditos 8 25 67
Não circulante
Realizável a longo prazo 7.120 6.877
Depósitos judiciais 2.8 e 9 7.120 6.857
Imobilizado 2.9 20
Total do ativo 13.337 16.442
Passivo
Circulante 11.403 9.176
Fornecedores 10 150 36
Obrigações sociais 11 1.209 1.354
Obrigações fiscais 311 334
Adiantamentos de clientes 12 9.733 7.452
Patrimônio líquido 13 1.934 7.266
Capital social 8.618 8.618
Prejuízos acumulados (6.684) (1.352)
Total do passivo e do patrimônio líquido 13.337 16.442
Demonstrações de Resultados
Nota 2018 2017
Receita operacional líquida 2.11 15.213 55.658
Custos operacionais (2.659) (26.421)
Lucro bruto 12.554 29.237
Receitas (despesas) operacionais
Despesas administrativas e gerais (17.039) (30.237)
Depreciação (20) (28)
Despesas tributárias (292) (63)
Outras receitas (despesas) operacionais,
líquidas 27
(17.351) (30.301)
Resultado antes do resultado
financeiro (4.797) (1.064)
Receitas (despesas) financeiras
Receitas financeiras 2.11 3 2.190
Nota 2018 2017
Despesas financeiras (538) (1.351)
(535) 839
Prejuízo do exercício (5.332) (225)
Número de ações ao final do exercício13(a) 8.617.9918.617.991
Prejuízo do exercício por ação (0,6187) (0,0261)
Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido
Capital
social
Prejuízos
acumulados Total
Saldos em 31/12/2016 8.618 (1.127) 7.491
Prejuízo do exercício (225) (225)
Saldos em 31/12/2017 8.618 (1.352) 7.266
Prejuízo do exercício (5.332) (5.332)
Saldos em 31/12/2018 8.618 (6.684) 1.934
Demonstrações dos Fluxos de Caixa – Método Indireto
Fluxos de caixa das atividades operacionais 2018 2017
Prejuízo do exercício (5.332) (225)
Ajustes para conciliar o prejuízo do exercício com
o caixa gerado pelas atividades operacionais:
Depreciação 20 28
Prejuízo do exercício – ajustado (5.312) (197)
Variações nos ativos e passivos
Aumento (redução) nas contas a receber de
clientes (3.847) (411)
Aumento (redução) nos estoques (183)
Aumento (redução) nos impostos a recuperar (33) (284)
Aumento (redução) nas outros créditos 42 1.485
Aumento (redução) nos depósitos judiciais (263) (2.492)
Aumento (redução) nos fornecedores 114 (7.297)
Aumento (redução) nas obrigações sociais (145) (372)
Aumento (redução) nas obrigações fiscais (23) (150)
Aumento (redução) nos adiantamentos de clientes 2.281 1.265
Caixa líquido gerado (consumido) pelas
atividades operacionais (7.369)(8.453)
Fluxos de caixa das atividades de investimento
Aquisição (Baixa) no imobilizado 52
Caixa líquido gerado (consumido) pelas
atividades de investimento 52
Aumento (Redução) caixa e equivalentes de
caixa (7.369)(8.401)
Variação no saldo de caixa e equivalentes de caixa
Saldos iniciais de caixa e equivalentes de caixa 8.75417.155
Saldos finais de caixa e equivalentes de caixa 1.385 8.754
Aumento (Redução) de caixa e equivalentes
de caixa (7.369)(8.401)
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis
1. Contexto Operacional – A QGSEE Comércio e Construção S.A.
é uma sociedade de capital fechado, subsidiária integral da QGMI
Participações S.A., tendo sido criada em 11 de outubro de 1991 e
que tem como objetivo: a) exploração da indústria de engenharia e
construção civil, inclusive de obras públicas e privadas; b) a impor-
tação, exportação, peças, equipamentos, bens e serviços ligados a
obras de engenharia e construção civil; c) o comércio de materiais,
bens e serviços de construção em geral. 2. Resumo das principais
práticas contábeis – As principais políticas contábeis aplicadas na
preparação destas demonstrações contábeis estão definidas abaixo.
Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo consistente em todos
os exercícios apresentados, salvo disposição em contrário. 2.1 Base
de preparação: As demonstrações contábeis foram preparadas
considerando o custo histórico como base de valor. A preparação
de demonstrações contábeis requer o uso de certas estimativas
contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da
administração da Companhia no processo de aplicação das políticas
contábeis. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e
possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premis-
sas e estimativas são significativas para as demonstrações contábeis,
estão divulgadas na Nota Explicativa nº 3. Em 4 de dezembro de
2009, foi aprovado o Pronunciamento Técnico PME – Contabilidade
para Pequenas e Médias Empresas, emitido pelo Comitê de Pro-
nunciamentos Contábeis (CPC). O CPC PME foi homologado pela
Resolução do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) nº 1.255/09
(posteriormente esta norma passou a ser denominada NBC TG 1000
(R1)), e entrou em vigor para os exercícios iniciados a partir de 1º
de janeiro de 2010. O termo “empresas de pequeno e médio porte”
adotada na NBC TG 1000 (R1) não inclui: (i) companhias abertas
reguladas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM); (ii) socie-
dades de maior porte conforme Lei nº 11.638/07 e (iii) sociedades
reguladas pelo BACEN, pela SUSEP e outras sociedades cuja prática
contábil é ditada por órgão regulador com poder legal para tanto. A
Administração entende que a QGSEE Comércio e Construção S.A.
atende aos preceitos da NBC TG 1000 (R1) por não estar incluída
nas características anteriormente descritas. A Administração da
Companhia declara de maneira explícita, e não reservada, que as
demonstrações contábeis ora apresentadas foram elaboradas e estão
apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil
por meio da NBC TG 1000 (R1) – Contabilidade para Pequenas e
Médias Empresas emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade
(CFC). Todos os valores apresentados nas Demonstrações Contá-
beis, incluindo os valores inseridos nas notas explicativas, estão
expressos em milhares de Reais, exceto aqueles eventualmente
indicados de outra forma. Não houve outros elementos componentes
de resultados abrangentes além do resultado do exercício apre-
sentado, razão pela qual a demonstração do resultado abrangente
não está sendo apresentada. As demonstrações contábeis foram
aprovadas para publicação pela Diretoria em 22 de abril de 2019.
2.2 Receitas e despesas: São apuradas de acordo com o regime
contábil de competência. 2.3 Caixa e equivalentes de caixa: Caixa
e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos
financeiros com vencimento original de três meses ou menos a partir
da data da contratação, os quais são sujeitos a um risco insignificante
de alteração no valor, e são utilizadas na gestão das obrigações de
curto prazo. Os referidos investimentos estão demonstrados ao custo,
acrescidos dos rendimentos auferidos até a data do balanço. 2.4
Ativo financeiros: Os ativos que estão sujeitos à amortização são
revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou
mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não
ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida quando o
valor contábil do ativo excede seu valor recuperável, o qual representa
o maior valor entre o valor justo de um ativo menos seus custos de
venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os
ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existem
fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de
Caixa – UGC). Os ativos não financeiros que tenham sido ajustados
por impairment, são revisados subsequentemente para a análise
de uma possível reversão do impairment na data do balanço. 2.5
Contas a receber de clientes: As contas de receber de clientes
são demonstradas ao valor realizável e estão registradas pelo valor
nominal dos títulos representativos destes créditos. Na prática, estes
valores estão registrados pelo valor de realização. A provisão para
créditos de liquidação duvidosa é calculada com base na análise
individual de risco dos créditos, que contempla histórico de perdas,
a situação individual dos clientes, a situação do grupo econômico
ao qual pertencem, e as respectivas garantias reais recebidas. 2.6
Estoques: Os estoques estão avaliados ao custo médio de aquisição
e não excede ao custo de reposição ou valores líquidos de realização.
2.7 Impostos a recuperar: São avaliados pelo custo e não excedem
ao valor esperado de realização. 2.8 Depósitos judiciais: Estão
representados por depósitos que amparam discussões judiciais
envolvendo causas trabalhistas. 2.9 Imobilizado: O imobilizado
está demonstrado ao custo de aquisição ou construção, deduzido da
depreciação acumulada (calculada pelo método linear, a taxas que
levam em consideração a vida útil econômica dos bens, apropriada ao
resultado do exercício) e perdas ao valor recuperável, se for o caso. O
custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos
itens e também pode incluir os custos de financiamento relacionados
com a aquisição de ativos qualificadores. Os encargos financeiros
capitalizados são depreciados considerando os mesmos critérios e
vida útil determinados para o item do imobilizado aos quais foram
incorporados. O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado
para seu valor recuperável se o valor contábil do ativo for maior do
que seu valor recuperável estimado. Os ganhos e as perdas de
alienações são determinados pela comparação dos resultados com
o valor contábil e são reconhecidos em “Outras receitas (despesas)
operacionais, líquidas” na demonstração do resultado. 2.10 Provisão
para contingências: As provisões para ações judiciais (trabalhista,
civil e tributária) são reconhecidas quando: (i) a Companhia tem uma
obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos
passados; (ii) é provável que uma saída de recursos seja necessária
para liquidar a obrigação; (iii) e o valor possa ser estimado com
segurança. A Companhia entende não ser necessário provisionar
a contingência trabalhista existente por se tratar exclusivamente de
colaboradores expatriados cedidos às sucursais da Construtora
Queiroz Galvão S.A. no exterior, Companhia esta que faz parte do
mesmo grupo econômico da Companhia. Em caso de eventual perda
judicial, nos termos avençados entre a Companhia e a Construtora
Queiroz Galvão S.A., a restituição dos valores advindos desta deci-
são final será repassada para as respectivas sucursais no exterior
onde o referido colaborador esteve alocado. 2.11 Reconhecimento
da receita: A Companhia reconhece a receita quando o valor da
mesma pode ser mensurado com segurança, é provável que benefí-
cios econômicos futuros fluirão para a Companhia e quando critérios
específicos tiverem sido atendidos para cada uma de suas atividades,
conforme descrição a seguir. i. Receita com a venda de produtos: A
receita operacional da venda de bens no curso normal das atividades
é medida pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber.
A receita operacional é reconhecida quando existe evidência convin-
cente de que os riscos e benefícios mais significativos inerentes a
propriedade dos bens foram transferidos para o comprador, de que
for provável que os benefícios econômicos financeiros fluirão para
a Companhia, de que os custos associados e a possível devolução
de mercadorias pode ser estimada de maneira confiável, de que
não haja envolvimento contínuo com os bens vendidos, e de que
o valor da receita operacional possa ser mensurada de maneira
confiável. Caso seja provável que descontos serão concedidos e o
valor possa ser mensurado de maneira confiável, então o desconto
é reconhecido como uma redução da receita operacional conforme
as vendas são reconhecidas. O momento correto da transferência
de riscos e benefícios varia dependendo das condições individuais
do contrato de venda. ii. Receita com a venda de prestação de
serviços: A receita de serviços somente é reconhecida quando da
efetiva execução dos serviços contratados e na medida em que: 1)
os custos relacionados a esses serviços possam ser mensurados
confiavelmente e o valor da receita possa ser mensurado com segu-
rança; e 2) seja provável que benefícios econômicos futuros fluirão
para a Companhia. iii. Receita financeira: A receita financeira é
reconhecida conforme o prazo decorrido, usando o método da taxa
efetiva de juros. Quando uma perda (impairment) é identificada
em relação a um contas a receber, a Companhia reduz o valor
contábil para seu valor recuperável, que corresponde ao fluxo de
caixa futuro estimado, descontado à taxa efetiva de juros original
do instrumento. Subsequentemente, à medida que o tempo passa,
os juros são incorporados às contas a receber, em contrapartida de
receita financeira. Essa receita financeira é calculada pela mesma
taxa efetiva de juros utilizada para apurar o valor recuperável, ou
seja, a taxa original do contas a receber. 2.12 Imposto de Renda e
Contribuição Social sobre o lucro líquido: O Imposto de Renda
e a Contribuição Social do exercício corrente e diferido são calcu-
lados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de
10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 para imposto de
renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre
o lucro líquido, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e
base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro real.
A despesa com imposto de renda e contribuição social, quando
aplicável, compreende os impostos de renda correntes e diferidos. O
imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no resultado
a menos que estejam relacionados a combinação de negócios, ou
itens diretamente reconhecidos no patrimônio líquido ou em outros
resultados abrangentes. O imposto corrente é o imposto a pagar ou
a receber esperado sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício,
a taxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas
na data de apresentação das demonstrações contábeis e qualquer
ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores. O
imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias
entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e
os correspondentes valores usados para fins de tributação. O imposto
diferido é mensurado pelas alíquotas que se espera serem aplicadas
às diferenças temporárias quando elas revertem, baseando-se nas
leis que foram decretadas ou substantivamente decretadas até a
data de apresentação das demonstrações contábeis. Na determina-
ção do imposto de renda corrente e diferido a Companhia leva em
consideração o impacto de incertezas relativas a posições fiscais
tomadas e se o pagamento adicional de imposto de renda e juros
tenha que ser realizado. Quando aplicável, a Companhia acredita
que a provisão para imposto de renda no passivo está adequada para
com relação a todos os períodos fiscais em aberto baseada em sua
avaliação de diversos fatores, incluindo interpretações das leis fiscais
e experiência passada. Essa avaliação é baseada em estimativas
e premissas que podem envolver uma série de julgamentos sobre
eventos futuros. Novas informações podem ser disponibilizadas o
que levariam a Companhia a mudar o seu julgamento quanto a ade-
quação da provisão existente; tais alterações impactarão a despesa
com imposto de renda no ano em que forem realizadas. Os ativos
e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito
legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se
relacionam a impostos de renda lançados pela mesma autoridade
tributária sobre a mesma entidade sujeita à tributação. Um ativo de
imposto de renda e contribuição social diferido é reconhecido por
perdas fiscais, créditos fiscais e diferenças temporárias dedutíveis
não utilizados quando é provável que lucros futuros sujeitos à tribu-
tação estarão disponíveis e contra os quais serão utilizados. Ativos
de imposto de renda e contribuição social diferido são revisados a
cada data de relatório e serão reduzidos na medida em que sua
realização não seja mais provável. 3. Estimativas e julgamentos
contábeis críticos – A elaboração de demonstrações contábeis de
acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que
a Administração use de julgamento na determinação e registro de
estimativas contábeis. Ativos e passivos significativos sujeitos a
essas estimativas e premissas incluem, principalmente, provisão para
riscos de créditos, depreciações e provisões para contingências. A
liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá ser
efetuada por valores diferentes dos estimados devido a imprecisões
inerentes ao processo de sua determinação. A Companhia revisa
essas estimativas periodicamente. (a) Imposto de renda, contribui-
ção social e outros impostos: A Companhia está sujeita ao imposto
de renda e contribuição social com base nas alíquotas vigentes. A
Companhia também reconhece provisões por conta de situações em
que é provável que valores adicionais de impostos sejam devidos.
Quando o resultado dessa avaliação é diferente dos valores inicial-
mente estimados e registrados, essas diferenças afetam os ativos e
passivos fiscais atuais e diferidos no período em que o valor definitivo
é determinado. 4. Gestão de risco financeiro – 4.1 Fatores de risco
financeiro: A gestão de risco é realizada pelo setor financeiro da
Companhia, segundo as políticas aprovadas pela Diretoria. O setor
financeiro da Companhia identifica, avalia e protege a Companhia
contra eventuais riscos financeiros. A Diretoria estabelece princípios
para a gestão de risco global, bem como para áreas específicas. (a)
Risco de liquidez: É o risco da Companhia não dispor de recursos
líquidos suficientes para honrar seus compromissos financeiros, em
decorrência de descasamento de prazo ou de volume entre os rece-
bimentos e os pagamentos previstos. Para administrar a liquidez do
caixa, são estabelecidas premissas de desembolsos e recebimentos
futuros, sendo monitoradas diariamente. (b) Risco de crédito: Não
foi ultrapassado nenhum limite de crédito durante o exercício. 4.2
Gestão de capital: Os objetivos da Companhia ao administrar seu
capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade da
Companhia para oferecer retorno aos sócios quotistas e benefícios às
outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital
ideal para redução de custos. Para manter ou ajustar a estrutura do
capital, a Companhia pode rever a política de distribuição de lucros,
devolver capital aos quotistas ou, ainda, vender ativos para reduzir,
por exemplo, o nível de endividamento.
5. Instrumentos financeiros por categoria 2018 2017
Ativos conforme Balanço Patrimonial
Recebíveis
Caixa e equivalentes de caixa 1.385 8.754
Contas a receber de clientes 4.258 411
5.643 9.165
Passivos conforme Balanço Patrimonial 2018 2017
Outros passivos financeiros: Fornecedores 150 36
150 36
6. Caixa e equivalentes de caixa 2018 2017
Fundo fixo 4 4
Aplicações financeiras
Fundos de investimentos 1.381 8.750
1.385 8.754
7. Contas a receber de clientes – Refere-se a contas a receber
relativas a obras no país.
8. Outros créditos 2018 2017
Adiantamentos a fornecedores 42
Adiantamentos a funcionários 25 25
25 67
9. Depósitos judiciais – A QGSEE Comércio e Construção S.A.
possui depósitos judiciais de causas trabalhistas no valor de R$7.120
em 31 de dezembro de 2018 (R$6.857 em 2017). 10. Fornecedores
Refere-se a contas a pagar a fornecedores no país.
11. Obrigações sociais 2018 2017
Provisão para férias e encargos 890 1.122
Honorários da administração 66
INSS a pagar 150 195
Outros 103 37
1.209 1.354
12. Adiantamentos de clientes – Refere-se a adiantamentos de
clientes para futuras vendas de produtos e prestações de serviços.
13. Patrimônio líquido – a) Capital social: O Capital Social é de
R$ 8.618 em 31 de dezembro de 2018 e 2017, representado por
8.617.991 ações ordinárias e nominativas, sem valor nominal, total-
mente subscrito e integralizado. b) Dividendos: De acordo com os
estatutos, é assegurado aos acionistas da companhia um dividendo
mínimo obrigatório de 3% do lucro líquido ajustado na forma legal. c)
Reserva legal: A reserva legal é constituída mediante apropriação
de 5% do lucro líquido do exercício social, em conformidade com o
artigo 193 da lei nº 6.404/76. 14. Provisão para contingências –
Perdas prováveis: A Companhia é parte envolvida em processos
trabalhistas e está discutindo essas questões na esfera judicial, os
quais, quando aplicáveis, são amparadas por depósitos judiciais.
As provisões para eventuais perdas decorrentes desses processos
são estimadas e até atualizadas pela administração, amparada pela
opinião de seus consultores legais internos. Em 31 de dezembro de
2018, a Companhia possui diversas ações judiciais cujo valor de
perda provável, na opinião dos seus consultores legais, monta a
R$6.834 (R$6.779 em 2017). Perdas possíveis, não provisionadas
no balanço: Em 31 de dezembro de 2018 a Companhia possui ações
de naturezas trabalhista, no montante de R$191 (R$72 em 2017)
envolvendo riscos de perda classificadas pela administração como
possíveis, com base na avaliação de seus consultores legais internos.
15. Cobertura de seguros – Em 31 de dezembro de 2018 e 2017, a
Companhia não possui seguros de seus ativos para cobrir eventuais
perdas com sinistros. 16. Desempenho operacional – Durante o
exercício findo em 31 de dezembro de 2018, a QGSEE Comércio e
Construção S.A. apurou um prejuízo de R$5.332 (R$225 em 2017),
havendo, consequentemente, acumulado até essa data um prejuízo
de R$6.684 (R$1.352 em 2017), além de ter apresentado excesso de
passivos sobre ativos circulantes no montante de R$5.186 (R$389
em 2017). A Administração da Companhia está adotando medidas no
sentido de equacionar as operações de modo a reverter a situação
a médio prazo. Por este motivo, não foi efetuado nenhum ajuste
relativo à recuperação e classificação dos ativos ou aos valores e à
classificação dos passivos.
Relatório dos Auditores Independentes sobre às Demonstrações Contábeis
Ilmos. Srs. Diretores e Acionistas da QGSEE Comércio e
Construção S.A. Recife-PE. Opinião com ressalva: Examinamos
as demonstrações contábeis da QGSEE Comércio e Construção
S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31
de dezembro de 2018 e as respectivas demonstrações do resultado,
das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o
exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas
explicativas, incluindo o resumo das principais práticas contábeis.
Em nossa opinião, exceto pelos efeitos do assunto descrito na
seção “Base para opinião com ressalva”, as demonstrações
contábeis acima referidas apresentam, adequadamente, em
todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira
da QGSEE Comércio e Construção S.A. em 31 de dezembro
de 2018, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de
caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil e aplicáveis às pequenas e médias
Companhias (NBC TG 1000). Base para opinião com ressalva:
A Companhia não reconheceu em seu passivo exigível o montante
de R$6.834 referente a provisão de provável de perda contingente
decorrente de ações judiciais trabalhistas. Como consequência, o
passivo exigível, o patrimônio líquido e o resultado do exercício,
encontram-se subavaliado e superavaliados, respectivamente, em
R$6.834. Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas
brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades,
em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a
seguir intitulada “Responsabilidade do auditor pela auditoria das
demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação
à Companhia, de acordo com os princípios éticos relevantes
previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas
profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade,
e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo
com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria
obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião
com ressalva. Ênfase: Conforme descrito na Nota Explicativa nº
16, a QGSEE Comércio e Construção S.A. apresentou prejuízo
no exercício, prejuízos acumulados e excesso de passivos
sobre ativos circulantes. Esses fatos estão sendo tratados pela
Administração da Companhia, que espera resolver a situação a
médio prazo. Na opinião da referida Administração, não se faz
necessário nenhum ajuste relativo à recuperação e a classificação
de ativos e passivos, que poderiam ser necessários em função
destes assuntos. Nossa opinião não está ressalvada em relação
a esse assunto. Responsabilidades da administração e da
governança pelas demonstrações contábeis: A administração
é responsável pela elaboração e adequada apresentação das
demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis
adotadas no Brasil aplicáveis às pequenas e médias Companhias
(NBC TG 1000) e pelos controles internos que ela determinou como
necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis
livres de distorção relevante, independentemente se causada por
fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações contábeis, a
administração é responsável pela avaliação da capacidade de a
Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os
assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso
dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis,
a não ser que a administração pretenda liquidar a Companhia ou
cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista
para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela
governança da Companhia são aqueles com responsabilidade
pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações
contábeis. Responsabilidades do auditor pela auditoria das
demonstrações contábeis: Nossos objetivos são obter segurança
razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto,
Diretoria
Martins Antônio Melo da Fonseca
Ronaldo Silva Cireno de Lacerda
Rodrigo Kehrle Carvalho Santiago Nunes
Contador CRC PE-020471/O-1

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