Refugiados como problema global e humanitário

AutorCadernos do CEAS
Páginas250-251
Cadernos do CEAS, Salv ador/Recife, n. 247, p. 250-251, jan./abr., 2019 | ISSN 2447-861X |
doi>: http://dx.doi.org/10.25247/2447-861X.2019.n247.p250-251
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EDITORIAL: REFUGIADOS COMO PROBLEMA GLOBAL E
HUMANITÁRIO
Com o intuito de di scutir critica mente aportes diversos, soluções glob ais que se
relacionam e até lançam luzes s obre questões e desafio s sociais caros à realidade bras ileira
e/ou nordestina, a presente edição dos Cadernos do CEAS aporta contribuições import antes
que nos ajudam a ler, com lentes de maio r alcance, asp ectos da nossa crise migratória at ual
e os percalços que pass am as p olíticas públ icas, bem como o reordenamento dos grandes
centros urbanos, como o d a ci dade de Sal vador, mas que se ap licam, co nsiderando as
respectivas peculiarida des, a qualquer outra grande cidad e nordestina.
Um d os desafio s enfrentados pelos direitos humanos tem s ido a questão dos
refugiados, pes soas que foram obrigadas a deixar região ou país tentando fugir de g uerras,
conflitos por temor de perseguição, por motivos de raça, religião , nacionalidade, grupo social
ou opinião polí tica. Segundo a Organização das Nações Unidas - ONU, em 2017, o número de
conflitos chegou a 68,5 milhões de pessoas em situação de deslocamento em todo o mundo.
53% são crianças, incluindo as que estão separada s de suas famílias ou desacompanhadas.
Uma em cada 110 pessoas encontra-se fora das suas comunidades de origem devido a
guerras, conflito s e outras formas de violência. Os dados ap ontam que 85% dos r efugiados
estão nos país es em desenvolvimento, muitos dos quais são extremamente po bres. Os
venezuelanos representam o quarto contingente do mundo com pedidos de asilos. De 34.200
em 2016, o número s altou para 111.600 em 2017. O Brasil hoje é o terceiro des tino procurado
pelos venezuelanos, ficando at rás do Peru e do s Est ados Unidos. Os venezuelanos
representam mais da metade dos pedidos realizados, com 17.865 solicit ações. Na sequência
estão o s cubanos (2.373), os haitianos (2.362) e os angolano s (2.036). Aprofundar um t ema
tão relevante nos Cadernos do CEAS é uma maneira de contribuir sobre o papel da
solid ariedade humana e de que forma o Bras il pode colabo rar para a promoçã o da proteção
à dignidad e dos refugiados.

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