Resultados e discussão
Autor | Priscila Elise Alves Vasconcelos |
Páginas | 97-118 |
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Capítulo 5
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para a obtenção dos resultados foi necessário verificar
o momento em que o Brasil se encontra com relação à
mudança na matriz energética renovável. A necessidade de
buscar novas alternativas limpas e com investimentos mais
baixos, juntamente ao respeito aos paradigmas legislativos,
como a redução de resíduos sólidos, restou imprescindível
à análise.
Com relação as formas de recuperação de áreas
cultiváveis, buscou-se estudos recentes de culturas capazes
de influenciar positivamente no ressurgimento de solos
saudáveis e aptos a cumprirem sua função social descrita na
legislação civil-constitucionalista brasileira.
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5.1. Da matriz elétrica e potencialidade
sucroenergética: o uso de resíduos sólidos na cogeração
Desde 2013 que o Brasil vem apresentando papel de
destaque no uso de biomassa para cogeração de energia.
Segundo o IEA Bioenergy Task 40 (2014), o Brasil já era o
país com maior uso de biomassa para produção (cogeração)
de energia, correspondendo a 16% do uso mundial do setor,
seguido pelos Estados Unidos, 9%, e Alemanha, 7%. Em
2013, o uso da biomassa representava 10% da cogeração
elétrica global.
Em 2016, o Brasil expandiu a capacidade instalada de
energias renováveis, alcançando o equivalente a 80,6% do
total da matriz nacional, superando a média mundial de
33% (MME, 2017). O percentual equivalente ao uso
nacional de biomassa na cogeração foi de 9,3%.
A região Centro Oeste possui 87,3% de energia
advinda de fontes renováveis (Figura 6), sendo a cogeração
de energia elétrica por biomassa de cana de açúcar o
equivalente a 12% do total, conforme Figura 6 (IBGE,
2016).
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