SELF IT ACADEMIAS HOLDING S.A. CNPJ nº 22.902.694/0001-95 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS REFERENTES AOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2020 (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto se indicado de outra forma) continuação... Notas Explicativas: 1. Informações Gerais: A Self It Academias Holding S.A. (“Companhia”) é uma sociedade por ações de capital fechado, constituída em 1...
| Data de publicação | 17 Abril 2021 |
| Número da edição | 74 |
| Seção | Poder Executivo |
Poder Executivo
Ano XCVIII • Nº 74 Recife, 17 de abril de 2021
CERTIFICADO DIGITALMENTE
SELF IT ACADEMIAS HOLDING S.A.
CNPJ nº 22.902.694/0001-95
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS REFERENTES AOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2020 (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto se indicado de outra forma)
continuação...
Notas Explicativas: 1. Informações Gerais: A Self It Academias
Holding S.A. (“Companhia”) é uma sociedade por ações de capital
fechado, constituída em 10/07/2015, domiciliada na Avenida Antônio
de Goés, nº 275, sala 1901, CEP 51.110-000, Bairro do Pina, na
cidade de Recife, estado de Pernambuco. A Companhia tem como
objeto social atividades de condicionamento físico e a participação
em outras sociedades, empresariais ou simples, como acionista ou
sócia, controladora ou não controladora. A Self It Academias Holding
S.A. possui 70 unidades operacionais, distribuídas em 67 liais e
3 unidades em 2 empresas controladas, conforme abaixo: • Aca-
demia Automação Ltda. • Academia Inteligente Ltda. Impactos da
COVID-19 e continuidade operacional: A pandemia do Covid-19 ge-
rou impactos relevantes de curto prazo nas empresas de academia
de ginástica, como é o caso da Companhia. Na segunda quinzena
03/2020, todas as unidades da Companhia foram fechadas tempora-
riamente devido às restrições impostas pelas autoridades locais. As
mesmas continuaram fechadas até que, em julho de 2020, iniciou-se
um processo de abertura dessas lojas, de acordo com autorização
de cada um dos estados e/ou municípios que a Companhia opera.
Desde então, a Self It tem operado de acordo com uma série de
restrições quanto à (i) entrada e saída de clientes dentro de suas
academias; (ii) disponibilidade de materiais de limpeza nos salões
das unidades e (iii) sua capacidade de continuar com o plano agres-
sivo de expansão que vinha ocorrendo até o começo de 2020. Ape-
sar das restrições limitarem consideravelmente a rentabilidade da
Companhia no curto prazo, a administração acredita que o efeito de
curto prazo negativo trazido pela pandemia do covid-19 está próximo
de terminar. Continuamos com decretos que visam conter o avanço
do vírus em cada uma das cidades que operamos. Mas, com o avan-
ço da vacinação e a retomada da atividade econômica, ainda que
de maneira gradual, temos indícios (maturação de novas unidades,
retomada dos níveis de matrícula históricos em praças que já estão
mais avançadas no combate à pandemia), de que não só reestabele-
ceremos a demanda pelos serviços ofertados antes dessa crise, mas
a superaremos, dada a importância ainda mais latente da atividade
física na vida da população. Diante desse cenário, em 31/12/2020, a
Companhia incorreu no prejuízo consolidado de R$70.691 mil duran-
te o exercício ndo em 31/12/2020 e, nessa data, o passivo circulan-
te consolidado da Companhia excedeu o ativo circulante consolidado
em R$31.741 mil. A Companhia também apurou margem bruta con-
solidada negativa de R$23.307 mil e uxo de caixa operacional con-
solidado negativo de R$2.882 mil para o exercício ndo nessa data.
Ao longo de 2020 e para 2021, a Administração tomou uma série de
medidas para proteger a posição de caixa da Companhia e reduzir
os impactos negativos no seu resultado nanceiro: (i) Renegocia-
ções dos contratos de locação, priorizando descontos e/ou isenções
de taxas de reajustes; (ii) Suspensões e/ou reduções de contratos
de trabalho, sempre observando as determinações de cada uma
das legislações locais onde a Companhia opera; (iii) Repactuação
dos prazos de pagamentos com os principais fornecedores, tanto na
aquisição de ativos quanto nos custos e despesas do dia a dia; (iv)
Redução dos serviços contratados junto a terceiros, seja por uma
escolha estratégica da Administração, seja uma consequência do
horário de funcionamento limitado, em decorrência de determina-
ções das autoridades locais. A Administração da Companhia anali-
sou os impactos da Covid-19 e não identicou quaisquer mudanças
nas circunstâncias que indiquem “impairment” dos seus ativos em
31/12/2020. A Administração tem analisado e tomado ações efetivas
para preservar a integridade de suas pessoas e de seus ativos. A
Administração tem, na data de aprovação das demonstrações nan-
ceiras, expectativa razoável de que a Companhia e suas controladas
possuem recursos adequados para sua continuidade operacional no
futuro próximo. Portanto, adotamos a base contábil de continuidade
operacional na elaboração dessas demonstrações nanceiras. Es-
sas demonstrações nanceiras foram aprovadas e autorizadas para
publicação pela Administração em 31/03/2021.
Balanço Patrimonial
Controladora Consolidado
Ativo Notas 2020 2019 2020 2019
Circulante
Caixa e equiv. de caixa 4 23.535 91.505 23.952 92.336
Contas a receber 5 7.149 12.474 7.991 13.319
Outras contas a receber 2.405 2.048 3.610 1.473
Impostos a recuperar 1.854 1.746 1.871 1.786
Partes relacionadas 15 623 243 – –
35.566108.016 37.424108.914
Não Circulante
Mútuo com partes
relacionadas 15 8.341 8.281 – –
Outras contas a receber 479 458 499 470
Imobilizado 7 217.103 212.300 223.600 219.823
Direito de uso de
arrendamento 8 123.301144.344 128.285 151.600
Intangível 3.666 2.925 3.762 3.028
352.890368.308 356.146 374.921
Total do ativo 388.456476.324 393.570 483.835
Passivo Notas 2020 2019 2020 2019
Circulante
Fornecedores 27.230 35.783 28.329 36.309
Empr., nanc. e Debênt. 9 6.141 8.988 6.141 8.988
Passivo de arrendam. 8 20.318 39.735 20.419 41.773
Obrigações trabalhistas 5.548 5.649 5.715 5.967
Obrigações tributárias 6.181 3.105 6.753 3.861
Outras contas a pagar 460 201 1.694 261
Partes relacionadas 15 – – 114 40
65.878 93.461 69.165 97.199
Não Circulante
Fornecedores 4.307 4.307 4.307 4.307
Empr., nanc. e Debênt. 9 122.713 128.062 122.713 128.062
Passivo de arrendam. 8 119.621106.807 125.406 112.114
Obrigações tributárias 106 – 649 541
Prov. p/ contingências 16 2.654 2.247 2.814 2.407
Provisão para perdas
em investimentos 6 3.724 1.436 – –
Outras contas a pagar 192 191 223 221
Partes relacionadas 15 168 298 – –
253.485243.348 256.112247.652
Patrimônio Líquido 10
Capital social 63.854 63.854 63.854 63.854
Reserva de capital 120.498 120.498 120.498 120.498
Prejuízos acumulados (115.259)(44.837) (115.259)(44.837)
Patrimônio líq. atribuível
aos acionistas controladores 69.093 139.515 69.093 139.515
Participação de acionistas
não controladores – – (800) (531)
Total do patrimônio
líquido 69.093139.515 68.293138.984
Total do passivo e
patrimônio líquido 388.456 476.324 393.570 483.835
Demonstração do Resultado
Controladora Consolidado
Receita operacional
líquida
Notas 2020 2019 2020 2019
11 82.991 111.057 86.859 121.254
(-) Custo dos serviços
prestados 12(104.524) (97.459)(110.166) (106.048)
Lucro (Prejuízo) Bruto (21.533) 13.598 (23.307) 15.206
Despesas gerais e
administrativas 12 (23.417)(24.532) (23.417) (24.532)
Outras despesas
operacionais 12 (5.176) (3.000) (5.337) (4.198)
Equiv. patrimonial 6 e 12 (2.288) 134 – –
Prejuízo antes do
resultado nanceiro (52.414)(13.800) (52.061) (13.524)
Despesa nanceira 13 (19.983) (9.024) (20.606) (9.477)
Receita nanceira 13 1.975 4.226 1.976 4.250
Prej. antes do IR e CS (70.422)(18.598) (70.691) (18.751)
Prejuízo do exercício (70.422)(18.598) (70.691) (18.751)
Atribuível aos controladores (70.422) (18.598)
Atrib. aos não controladores (269) (153)
Prejuízo do exercício (70.691) (18.751)
Demonstração do Resultado Abrangente
Controladora Consolidado
2020 2019 2020 2019
Prejuízo do exercício (70.422)(18.598) (70.691) (18.751)
Outros resultados abrangentes – – – –
Total dos resultados
abrangentes líq. de impostos (70.422)(18.598) (70.691)(18.751)
Atribuível aos controladores (70.422)(18.598)
Atribuível aos não controladores (269) (153)
Total dos resultados abrangentes
líquidos de impostos (70.691)(18.751)
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
Controladores Não
controladoresCapital social Reserva de capital Prejuízos acumulados Total Total
Saldos em 01 de janeiro de 2018 63.854 120.498 (26.239) 158.113 (378) 157.735
Prejuízo do exercício – – (18.598) (18.598) (153) (18.751)
Saldos em 31 de dezembro de 2019 63.854 120.498 (44.837) 139.515 (531) 138.984
Prejuízo do exercício – – (70.422) (70.422) (269) (70.691)
Saldos em 31 de dezembro de 2020 63.854 120.498 (115.259) 69.093 (800) 68.293
Demonstração dos Fluxos de Caixa
Controladora Consolidado
Fluxo de caixa
proveniente das
operações
Notas 2020 2019 2020 2019
Prejuízo do exercício (70.422) (18.598)(70.691) (18.751)
Ajustes para:
Depreciação e
amortização 12 45.883 33.697 48.400 35.429
Equiv. Patrimonial 6 2.288 (134) - -
Juros s/ arrend. merc. 8 10.656 1.436 11.133 1.523
Prov. de juros sobre
empréstimos, nanc.
e debêntures 9 8.588 3.701 8.588 3.701
Provisão para riscos 16 407 1.995 407 1.995
Variações nos Ativos
Contas a receber 5.325 (6.279) 5.328 (6.164)
Outras contas a receber (378) (4.188) (1.591) (10)
Impostos a recuperar (108) (962) (85) (991)
Variações nos Passivos
Fornecedores (8.553) 20.921 (7.980) 16.884
Obrigações trabalhistas (101) 2.887 (252) 2.965
Obrigações tributárias 3.182 1.808 3.000 1.655
Outras contas a pagar 260 83 861 (659)
Caixa Gerado p/ (Aplicado
nas) Ativid. Operacionais (2.973) 36.367 (2.882) 37.577
Fluxo de caixa das ativid.
de investimentos:
Oper. c/ partes relacion. (570) (1.710) 74 18
Aquis. de imobilizado 7 (31.653) (118.203)(31.805) (119.141)
Aquisição de intangível (1.780) (543) (1.780) (554)
Caixa aplicado nas
ativid. de investimento (34.003)(120.456) (33.511) (119.677)
Fluxo de caixa das ativid.
de nanciamentos:
Captação de emprést.,
nanc. e Debêntures 9 5.000 132.300 5.000 132.300
Pagamento de
empréstimos, nanc.
e debêntures 9 (21.784) (31.600)(21.784) (32.017)
Amort. de arrendam.
mercantil 8 (14.210) (15.239)(15.207) (16.713)
Caixa gerado pelas (aplic.
nas) ativid. de nanciam. (30.994) 85.461 (31.991) 83.570
Aumento (red.) do saldo
de caixa e equiv. de caixa (67.970) 1.372(68.384) 1.470
Caixa e equiv. de caixa
no início do exercício 4 91.505 90.133 92.336 90.866
Caixa e equiv. de caixa
no nal do exercício 4 23.535 91.505 23.952 92.336
Aum. (redução) do
saldo de caixa e
equival. de caixa (67.970) 1.372 (68.384) 1.470
2. Apresentação das Demonstrações Contábeis: 2.1. Declaração
de conformidade (com relação às normas do CPC): As demonstra-
ções nanceiras individuais e consolidadas foram elaboradas de
acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (“BR GAAP”).
As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas in-
cluídas na legislação societária brasileira e os pronunciamentos, as
orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de
Pronunciamentos Contábeis - CPC e aprovados pelo Conselho Fe-
deral de Contabilidade - CFC. Como não existe diferença entre o
patrimônio líquido consolidado e o resultado consolidado atribuíveis
aos acionistas da controladora, constantes nas demonstrações -
nanceiras consolidadas preparadas de acordo com as práticas con-
tábeis adotadas no Brasil, e o patrimônio líquido e resultado da con-
troladora, constantes nas demonstrações nanceiras individuais
preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil,
a Companhia optou por apresentar essas demonstrações nanceiras
individuais e consolidadas em um único conjunto, lado a lado. A Ad-
ministração declara que todas as informações relevantes próprias
das demonstrações nanceiras, e somente elas, estão sendo evi-
denciadas e correspondem as utilizadas pela Administração na sua
gestão. As demonstrações nanceiras foram elaboradas com base
no custo histórico, exceto pelos instrumentos nanceiros mensura-
dos aos seus valores justos no nal de cada período de relatório,
conforme descrito nas práticas contábeis a seguir. O custo histórico
geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em
troca de bens e serviços. 2.2. Moeda funcional e de apresentação:
Os itens incluídos nas demonstrações contábeis são mensurados
usando a moeda do principal ambiente econômico no qual a Compa-
nhia atua (“moeda funcional”). A Administração da Companhia de-
niu a moeda corrente do Brasil, o Real (R$), como sua “Moeda Fun-
cional”, sendo esta premissa utilizada na preparação das
demonstrações contábeis apresentadas em 31/12/2020. 2.3. Uso de
estimativas e julgamentos: Na aplicação das políticas contábeis da
Companhia descritas na nota explicativa nº 3, a Administração deve
fazer julgamentos (exceto aqueles que envolvem estimativas) que
tenham um impacto signicativo sobre os valores reportados e ela-
borar estimativas e premissas a respeito dos valores contábeis dos
ativos e passivos que não são facilmente obtidos de outras fontes. As
estimativas e as respectivas premissas se baseiam na experiência
histórica e em outros fatores considerados relevantes. Os resultados
reais podem diferir dessas estimativas. As estimativas e premissas
subjacentes são revisadas continuamente. Os efeitos decorrentes
das revisões feitas às estimativas contábeis são reconhecidos no
período em que as estimativas são revisadas, se a revisão afetar
apenas esse período, ou no período da revisão e em períodos poste-
riores, se a revisão afetar tanto o período presente como períodos
futuros. Ativos e passivos signicativos sujeitos a essas estimativas
e premissas incluem a provisão para redução ao valor recuperável
do ativo imobilizado (nota nº 7) e ativo de direito de uso de arrenda-
mento (nota nº 8), imposto de renda diferido ativo (nota nº 17) e pro-
visão para contingência (nota nº 16). 3. Principais Práticas Contá-
beis Adotadas: As principais práticas contábeis que foram adotadas
na elaboração das referidas demonstrações contábeis estão descri-
tas a seguir: 3.1. Base de Consolidação: a) Controladas: A Compa-
nhia controla uma entidade quando está exposta a, ou tem direito
sobre, os retornos variáveis advindo de seu envolvimento com a en-
tidade e tem a habilidade de afetar esses retornos exercendo seu
poder sobre a entidade. As demonstrações contábeis de controladas
são incluídas nas demonstrações contábeis consolidadas a partir da
data em que o controle se inicia até a data em que o controle deixar
de existir. Nas demonstrações contábeis individuais da controladora
informações nanceiras de controladas e controladas em conjunto,
assim como as coligadas, são reconhecidas através do método de
equivalência patrimonial. b) Perda de controle: Quando da perda de
controle, a Companhia desconhece os ativos e os passivos da con-
trolada, qualquer participação de não controladores e outros compo-
nentes registrados no patrimônio líquido referentes a essa controla-
da. Qualquer ganho ou perda originado pela perda de controle é
reconhecido no resultado. Se a Companhia retém qualquer participa-
ção na antiga subsidiária, então essa participação é mensurada pelo
seu valor justo na data em que há a perda de controle. c) Transações
eliminadas na consolidação: Saldos e transações intragrupo e quais-
quer receitas ou despesas derivadas de transações intragrupo são
eliminados na preparação das demonstrações contábeis consolida-
das. Ganhos não realizados oriundos de transações com compa-
nhias investidas, registrados por equivalência patrimonial, são elimi-
nados contra o investimento na proporção da participação da
Companhia nas sociedades investidas. Prejuízos não realizados são
eliminados da mesma maneira como são eliminados os ganhos não
realizados, mas somente até o ponto em que não haja evidência de
perda por redução ao valor recuperável. d) Participação de acionis-
tas não controladores: O Grupo elegeu mensurar qualquer participa-
ção de não controladores em suas controladas, pela participação
proporcional no patrimônio líquido na data de aquisição e atualizar
sua movimentação com base nos resultados proporcionais dos exer-
cícios subsequentes. Mudanças na participação da Companhia em
uma subsidiária que não resultem em perda de controle são contabi-
lizadas como transações de patrimônio líquido. 3.2. Instrumentos -
nanceiros: Ativos nanceiros são reconhecidos inicialmente pelo seu
valor justo quando a Companhia assume direitos contratuais de re-
ceber caixa ou outros ativos nanceiros de contratos nos quais são
parte. Ativos nanceiros são desreconhecidos quando os direitos de
receber caixa atrelados ao ativo nanceiro expiram ou foram transfe-
ridos substancialmente os riscos e benefícios para terceiros. Ativos e
passivos são reconhecidos quando direitos e/ou obrigações são reti-
dos na transferência pela Companhia. Passivos nanceiros são re-
conhecidos quando a Companhia assume obrigações contratuais
para liquidação em caixa ou na assunção de obrigações de terceiros
através de um contrato no qual é parte. Passivos nanceiros são re-
conhecidos inicialmente ao valor justo e são desreconhecidos quan-
do são quitados, extintos ou expirados. Os instrumentos nanceiros
que posteriormente ao reconhecimento inicial venham a ser mensu-
rados pelo custo amortizado são mensurados através da taxa efetiva
de juros. As receitas e despesas de juros, a variação monetária e a
variação cambial, deduzidas das estimativas de perda por não rece-
bimento de ativos nanceiros, são reconhecidas quando incorridas
na demonstração de resultado do exercício como “Resultado nan-
ceiro”. Ativos e passivos nanceiros somente são apresentados pe-
los seus valores líquidos se a Companhia detiver o direito incondicio-
nal de compensar tais valores ou liquidá-los simultaneamente, bem
como ter a intenção de fazê-lo. Em 31/12/2020 e 2019, os ativos e
passivos nanceiros da Companhia foram classicados como custo
amortizado. Custo amortizado e método da taxa de juros efetiva: O
custo amortizado de um ativo nanceiro corresponde ao valor com
base no qual o ativo nanceiro é mensurado na data do reconheci-
mento inicial, deduzido da amortização do valor do principal, acresci-
do da amortização acumulada usando o método da taxa de juros
efetiva de qualquer diferença entre o valor inicial e o valor no venci-
mento, ajustado para qualquer provisão para perdas. O valor contábil
bruto de um ativo nanceiro corresponde ao custo amortizado de um
ativo nanceiro antes do ajuste para qualquer provisão para perdas.
A receita de juros é reconhecida usando o método da taxa de juros
efetiva para instrumentos da dívida mensurados subsequentemente
ao custo amortizado. A receita de juros é reconhecida no resultado e
incluído na rubrica “Receitas nanceiras - receita de juros”. A Compa-
nhia avalia mensalmente as estimativas por perda pela não realiza-
ção de ativos nanceiros. Uma estimativa por perda é reconhecida
quando há evidências objetivas que a Companhia não conseguirá
receber todos os montantes a vencer ou vencidos. Quando o recebi-
mento de um ativo nanceiro é improvável, o seu valor contábil e a
respectiva estimativa de perda são reconhecidos no resultado do
exercício. 3.3. Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes
de caixa incluem dinheiro em caixa e recursos em contas bancárias
de livre movimentação e que estão sujeitos a um insignicante risco
de mudança de valor, os quais são registrados pelos valores de cus-
to acrescidos dos rendimentos auferidos até as datas dos balanços,
que não excedem o seu valor de mercado ou de realização. 3.4.
Imobilizado: O ativo imobilizado é demonstrado ao custo, deduzido
da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método
linear, de acordo com as seguintes taxas:
Descrição Taxas (%)
Equipamentos de ginástica 10
Acessórios de ginástica 20
Móveis e utensílios 20
Equipamentos de informática 20
Benfeitorias (Vigência de 10 anos nos contratos) 10
Máquinas e equipamentos 10
Um item do imobilizado é baixado após alienação ou quando não há
benefícios econômicos futuros resultantes do uso contínuo do ativo.
Os ganhos e as perdas decorrentes de alienações são determinados
pela comparação com o valor contábil e são reconhecidos na de-
monstração do resultado do exercício. Reparos e manutenção são
apropriados ao resultado durante o período em que são incorridos. O
custo das principais renovações é incluído no valor contábil do ativo
no momento em que for provável que os benefícios econômicos fu-
turos que ultrapassarem o padrão de desempenho inicialmente ava-
liado para o ativo existente uirão para a Companhia. As principais
renovações são depreciadas ao longo da vida útil restante do ativo
relacionado. 3.5. Arrendamentos: A Companhia e suas controladas
avaliam, na data de início do contrato, se esse contrato é ou con-
tém um arrendamento. Ou seja, se o contrato transmite o direito de
controlar o uso de um ativo identicado por um período de tempo em
troca de contraprestação. Ativo de direito de uso em arrendamento:
A Companhia e suas controladas reconhecem os ativos de direito
de uso na data de início do arrendamento (ou seja, na data em que
o ativo subjacente está disponível para uso). Os ativos de direito de
uso são mensurados ao custo, deduzidos de qualquer depreciação
acumulada e perdas por redução ao valor recuperável, e ajustados
por qualquer nova remensuração dos passivos de arrendamento. O
custo dos ativos de direito de uso inclui o valor dos passivos de ar-
rendamento reconhecidos, custos diretos iniciais incorridos e paga-
mentos de arrendamentos realizados até a data de início. Os ativos
de direito de uso são depreciados linearmente, pelo menor período
entre o prazo do arrendamento e a vida útil estimada dos ativos. Pas-
sivo de arrendamento: Na data de início do arrendamento, a Compa-
nhia e suas controladas reconhecem os passivos de arrendamento
mensurados pelo valor presente dos pagamentos do arrendamento
a serem realizados durante o prazo do arrendamento. Os pagamen-
tos variáveis de arrendamento que não dependem de um índice ou
taxa são reconhecidos como despesas no período em que ocorre o
evento ou condição que gera esses pagamentos. Ao calcular o valor
presente dos pagamentos do arrendamento, a Companhia e suas
controladas usam tanto na mensuração inicial quanto na remensu-
ração taxas nominais observáveis. Arrendamentos de curto prazo e
de ativos de baixo valor: A Companhia e suas controladas aplicam a
isenção de reconhecimento de arrendamento de curto prazo a seus
arrendamentos de curto prazo, ou seja, arrendamentos cujo prazo
de arrendamento seja igual ou inferior a 12 meses a partir da data
de início e que não contenham opção de compra. Também aplica a
concessão de isenção de reconhecimento de ativos de baixo valor
a arrendamentos de equipamentos de escritório considerados de
baixo valor. Os pagamentos de arrendamento de curto prazo e de
arrendamentos de ativos de baixo valor são reconhecidos como des-
pesa pelo método linear ao longo do prazo do arrendamento. 3.6.
Redução ao valor recuperável de ativos: O imobilizado e outros ati-
vos não circulantes são revistos anualmente para se identicar evi-
dências de perdas não recuperáveis, ou ainda, sempre que eventos
ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode
não ser recuperável. Quando este for o caso, o valor recuperável é
calculado para vericar se há perda. Quando houver perda, ela é
reconhecida pelo montante em que o valor contábil do ativo ultra-
passa seu valor recuperável, que é o maior entre o preço líquido de
venda e o valor em uso de um ativo. Para ns de avaliação, os ativos
são agrupados no menor grupo de ativos para o qual existem uxos
de caixa identicáveis separadamente. 3.7. Provisões: As provisões
são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presen-
te, legal ou não formalizada, como resultado de eventos passados e
é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar
a obrigação e uma estimativa conável do valor possa ser feita. A
despesa relativa a qualquer provisão é apresentada na demonstra-
ção do resultado, líquida de qualquer reembolso. 3.8. Capital social:
Ações ordinárias são classicadas como patrimônio líquido. Custos
adicionais diretamente atribuíveis à emissão de ações e opções de
ações são reconhecidos como dedução do patrimônio líquido, líquido
de quaisquer efeitos tributários. 3.9. Resultado por ação: O resultado
por ação básico é calculado por meio do resultado do período atribu-
ível aos acionistas controladores e não controladores da Companhia
e a média ponderada das ações ordinárias. 3.10. Imposto de Renda
e Contribuição Social: O imposto de renda e a contribuição social
são calculados com base no lucro real à alíquota de 15% (quinze
por cento) sobre o lucro tributável mais adicional aplicável de 10%
(dez por cento) e 9% (nove por cento), respectivamente, sobre o
lucro contábil, ajustado pelas inclusões e pelas exclusões admitidas
na sua base de cálculo. O imposto sobre a renda diferido (imposto
diferido) é reconhecido sobre as diferenças temporárias no nal de
cada exercício entre os saldos de ativos e passivos reconhecidos
nas demonstrações contábeis e as bases scais correspondentes
usadas na apuração do lucro tributável, incluindo saldo de prejuízos
scais, quando aplicável. Os impostos diferidos passivos são geral-
mente reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias tributá-
veis e os impostos diferidos ativos são reconhecidos sobre todas
as diferenças temporárias dedutíveis, apenas quando for provável
que a Companhia apresentará lucro tributável futuro em montante
suciente para que estas diferenças temporárias dedutíveis possam
ser utilizadas. A recuperação do saldo dos impostos diferidos ativos
é revisada no nal de cada exercício e, quando não for mais provável
que lucros tributáveis futuros estarão disponíveis para permitir a re-
cuperação de todo o ativo, ou parte dele, o saldo do ativo é ajustado
pelo montante que se espera que seja recuperado.
4. Caixa e Equivalentes de Caixa: Controladora Consolidado
2020 2019 2020 2019
Bancos conta movimento 4.124 41.895 4.541 42.719
Aplicações nanceiras (*) 19.41149.610 19.411 49.617
23.535 91.505 23.952 92.336
(*) Composto principalmente por aplicações em renda xa (CDB) e
fundos de investimento, cujo objetivo é atingir a remuneração de até
100% do CDI.
5. Contas a Receber: Controladora Consolidado
2020 2019 2020 2019
Cartão de crédito 7.149 12.474 7.991 13.319
7.149 12.474 7.991 13.319
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