TEIÚ 2 ENERGIA S.A. CNPJ Nº 19.517.324/0001-20 Balanço Patrimonial em 31/12/2018 e 2017 (Em reais) Ativo Nota 2018 2017 Ativo Circulante 2.120.299 2.086.279 Caixa e equivalentes de caixa 4 1.695.738 1.487.355 Tributos e contribuições sociais a compensar 5 285.215 343.957 Despesas antecipadas – Prêmios de seguros 2.870 12.094 Demais ativos circulantes 13.745 15.639 Créditos com p...

Data de publicação27 Março 2019
Número da edição58
SeçãoPoder Executivo
Poder Executivo
Ano XCVI • Nº 58 Recife, 27 de março de 2019
CERTIFICADO DIGITALMENTE
TEIÚ 2 ENERGIA S.A.
CNPJ Nº 19.517.324/0001-20
Balanço Patrimonial em 31/12/2018 e 2017 (Em reais)
Ativo Nota 2018 2017
Ativo Circulante 2.120.299 2.086.279
Caixa e equivalentes de caixa 4 1.695.738 1.487.355
Tributos e contribuições sociais a
compensar 5 285.215 343.957
Despesas antecipadas – Prêmios
de seguros 2.870 12.094
Demais ativos circulantes 13.745 15.639
Créditos com partes relacionadas 6 1.365 224.984
Depósitos judiciais e cauções 121.366 2.250
Ativo não Circulante 49.313.392 43.982.326
Imobilizado em serviço -
Administração 7 13.887 14.867
Imobilizado em andamento -
Geração de energia 8
47.894.581
42.562.343
Intangível 9 1.404.924 1.405.116
Total do Ativo 51.433.691 46.068.605
Passivo e Patrimônio Nota 2018 2017
Líquido
Passivo Circulante
Fornecedores e contas a pagar 478.136 491.990
Obrigações tributárias 10 28.128 6.407
Obrigações com partes relacio-
nadas 6 10.865 18.502
Outras obrigações 773 333
517.902 517.232
Patrimônio Líquido 50.915.789 45.551.373
Capital social integralizado 12 53.240.000 46.190.000
Reserva de lucros - 101.282
Prejuízos acumulados (2.324.211) (739.909)
Total do Passivo e
Patrimônio Líquido
51.433.691
46.068.605
Demonstração do Resultado dos Exercícios
Findos em 31/12/2018 e 2017 (Em reais)
Receitas (despesas) Nota 2018 2017
operacionais (527.336) (296.040)
Despesas gerais e
administrativas: 3 a)
- Pessoal (260.696) (217.607)
- Serviços de terceiros (139.007) (124.386)
- Arrendamentos e aluguéis (20.913) (16.130)
- Depreciações e amortizações (1.172) (1.033)
- Demais despesas
administrativas (105.899) (101.628)
Outras receitas 351 164.744
Despesas regulatórias: 13
- Suprimento de energia (253.755) (120.346)
- Penalidades contratuais (784.081) (589.641)
(1.037.836) (709.987)
(1.565.172)(1.006.027)
Resultado financeiro 14 (120.412) 273.459
Receitas 53.353 285.508
Despesas (173.765) (12.049)
Prejuízo do exercício (1.6865.584) (732.568)
Prejuízo por ação – R$ (0,03) (0,02)
Demonstração do Fluxo de Caixa nos Exercícios
Findos em 31/12/2018 e 2017 (Em reais)
2018 2017
Atividades operacionais (1.684.412) (731.535)
Resultado do exercício (1.685.584) (732.568)
Ajustes para conciliar o lucro do período/
exercício com recursos provenientes de
atividades operacionais:
- Depreciações e amortizações 1.172 1.033
Variações nos ativos e passivos
operacionais 175.033 (696.390)
Tributos e contribuições sociais
a compensar 58.742 (299.630)
Créditos com partes relacionadas 223.619 (29.932)
Depósitos judiciais e cauções (119.116) (2.250)
Demais ativos circulantes 11.118 (12.094)
Fornecedores e contas a pagar (13.854) (347.383)
Obrigações tributárias 21.721 (23.603)
Obrigações com partes relacionadas (7.637) 18.502
Outras obrigações 440 -
(1.509.379) (1.427.925)
Atividades de financiamentos
Integralização de capital 7.050.000 6.640.000
Atividades de investimentos (5.332.238) (8.568.299)
Aquisições de imobilizado (5.332.238) (8.563.117)
Aquisições de intangível - (5.182)
Variação líquida de caixa e equivalen-
tes de caixa 208.383 (3.356.224)
Saldo inicial de caixa e equivalentes
de caixa 1.487.355 4.843.579
Saldo final de caixa e equivalentes de
caixa 1.695.738 1.487.355
Variação líquida no caixa 208.383 (3.356.224)
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido dos Exercícios Findos em 31/12/2018 e 2017 (Em Reais)
Capital Social Integralizado Reservas de Lucros Prejuízos Acumulados Total
Saldos em 31/12/2016 39.550.000 101.282 (7.341) 39.643.941
Aumento de capital 6.640.000 - - 6.640.000
Prejuízo do exercício - - (732.568) (732.568)
Saldos em 31/12/2017 46.190.000 101.282 (739.909) 45.551.373
Aumento de capital 7.050.000 - - 7.050.000
Prejuízo do exercício - - (1.685.584) (1.685.584)
Absorção de prejuízos acumulados - (101.282) 101.282 -
Saldos em 31/12/2018 53.240.000 - (2.324.211) 50.915.789
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Valores expressos em reais)
1. Contexto operacional e informações gerais: A Teiú 2 Ener-
gia S.A. é uma sociedade de propósito especíco (SPE), por ações
de capital fechado, oriunda de consórcio entre a Companhia Hidro
Elétrica do São Francisco - Chesf (99,9500%) e a Sequoia Capital
Ltda. (0,0500%), vencedoras do 5º Leilão de Energia de Reserva
(LER/2013) promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica
- Aneel em 23.08.2013, cujo objeto é a estruturação, o desenvolvi-
mento, a implantação e a exploração de empreendimento de ener-
gia elétrica por fonte eólica localizado no Estado da Bahia, com 8
MW de potência instalada. Foi constituída em 14.11.2013, porém, a
primeira integralização de capital ocorreu em 14.01.2014. Tem sua
sede e foro jurídico na Av. Engenheiro Abdias de Carvalho, 1111,
sala 405, Bairro do Prado - CEP 50751-000, na cidade de Recife-
-PE. A Teiú 2 Energia S.A., juntamente com outras 10 (dez) SPE, é
membro do Consórcio GPExpan constituído em 20.01.2015 (com
efeitos retroativos a 30.04.2014), com a nalidade de construção e
operação de subestação coletora e da linha de transmissão de inte-
resse restrito entre as SPE. 2. Apresentação das demonstrações
contábeis - a) Declaração de conformidade: As demonstrações
contábeis estão apresentadas de acordo com as práticas contábeis
adotadas no Brasil, cujas principais aplicadas estão descritas na
nota explicativa 3. As demonstrações contábeis foram preparadas
com base no custo histórico, exceto se indicado de outra forma. b)
Base de mensuração As demonstrações contábeis foram prepara-
das com base no custo histórico, exceto se indicado de outra forma.
c) Moeda funcional e moeda de apresentação Apresentadas em
Real, que é a moeda funcional da Companhia. d) Uso de estima-
tivas e julgamento A preparação das demonstrações contábeis,
de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, exige que
a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que
afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados
de ativos, passivos, receitas e despesas. As estimativas contábeis
envolvidas na preparação das demonstrações contábeis foram ba-
seadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento
da Administração para determinação do valor adequado a ser re-
gistrado contabilmente. Itens signicativos sujeitos à estimativa in-
cluem, entre outros, (i) a seleção de vidas úteis do ativo imobilizado;
(ii) a mensuração do valor justo de instrumentos nanceiros; e (iii)
provisão para recuperação de ativos. A liquidação das transações
dessas estimativas poderá resultar em valores signicativamente
divergentes dos registrados nas demonstrações contábeis devi-
do às imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A
Companhia revisa suas estimativas e premissas anualmente. 3. Re-
sumo das principais políticas contábeis- a) Apuração do resul-
tado: o resultado é apurado com base no regime de competência.
Conforme comentado na Nota Explicativa 1, a Companhia é parte
integrante de consórcio constituído com a nalidade de construção,
operação, manutenção e uso compartilhado de subestação coletora
e da linha de transmissão de interesse entre as SPE, bem como
quaisquer outras instalações, equipamentos e materiais que apro-
veitem indistintamente a todos os parques eólicos, em conformida-
de com os procedimentos do Operador Nacional do Sistema Elétri-
co - ONS. Dessa forma, foi celebrado contrato objetivando regular
a relação das consorciadas no âmbito dos contratos celebrados
para construção, manutenção e operação dos bens que venham
a integrar os “ativos comuns”, bem como dos “ativos próprios” mas
que venham, eventualmente, a interferir na operação dos “ativos
comuns”. Outrossim, o contrato regula as condições de rateio de
todos os custos e despesas comuns, incluindo as administrativas,
incorridas por quaisquer consorciadas em relação à implantação de
todos os parques eólicos. Para tanto, foi escolhida e estabelecida
uma empresa “líder do consórcio” a quem cabe, entre outros, coor-
denar e scalizar o cumprimento dos pagamentos de gastos relacio-
nados aos contratos de ativos comuns e pelo rateio (participações
proporcionais) dos pagamentos de gastos comuns. A previsão de
entrada em operação da Companhia é 30.07.2019. b) Caixa e equi-
valentes de caixa: incluem saldos de caixa, depósitos bancários à
vista e as aplicações nanceiras com liquidez imediata. São classi-
cadas como ativos nanceiros e estão registrados pelos valores
de custo acrescido dos rendimentos auferidos até a data do ba-
lanço, que não excedem o seu valor de mercado ou de realização.
c) Imobilizado: é demonstrado ao custo de aquisição e, quando apli-
cável, ajustado ao valor recuperável (impairment). As depreciações
são calculadas pelo método linear com base em taxas que contem-
plam a vida útil econômica dos bens. O custo dos ativos construídos
pela própria Companhia inclui o custo de materiais e mão de obra di-
reta, quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e condição
necessária para que esses sejam capazes de operar da forma pre-
tendida pela Administração. d) Intangível: é demonstrado ao custo
de aquisição, o qual não excede o seu valor justo ou de realização.
e) Tributação: (i) Programa de Integração Social - PIS - 0,65%
(fase de pré-operação - somente receitas nanceiras); (ii) Contri-
buição para Financiamento da Seguridade Social - COFINS - 4,0%
(fase de pré-operação - somente receitas nanceiras); (iii) Imposto
de Renda e Contribuição Social - a forma de tributação adotada é a
do Lucro Real. A Contribuição Social é calculada à alíquota de 9%
sobre o lucro tributável e o Imposto de Renda calculado à alíquota
de 15% sobre o lucro tributável, acrescido do adicional de 10% nos
termos da legislação em vigor. A Administração periodicamente ava-
lia a posição scal das situações as quais a regulamentação scal
requer interpretações e estabelece provisões quando apropriado.
f) Provisões: provisões são reconhecidas quando a Companhia
possui uma obrigação presente (legal ou constituída) resultante
de um evento passado, cuja liquidação seja considerada como
provável e seu montante possa ser estimado de forma conável.
A despesa relativa a qualquer provisão é apresentada na demons-
tração do resultado. O montante reconhecido como uma provisão é
a melhor estimativa do valor requerido para liquidar a obrigação na
data do balanço, levando em conta os riscos e incertezas inerentes
ao processo de estimativa do valor da obrigação. g) Outros ativos
e passivos: um ativo é reconhecido no balanço quando for provável
que seus benefícios econômicos futuros serão gerados em favor da
Companhia e seu custo ou valor puder ser mensurado com segu-
rança. Um passivo é reconhecido no balanço quando a Companhia
possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um
evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja
requerido para liquidá-lo. As provisões são registradas tendo como
base as melhores estimativas do risco envolvido. h) Ajuste a valor
presente de ativos e passivos: os ativos e passivos monetários
de longo prazo, e os de curto prazo quando o efeito é considera-
do relevante em relação às demonstrações contábeis tomadas em
conjunto, são ajustados pelo seu valor presente.
4. Caixa e equivalentes de caixa 2018 2017
Fundos de caixa 1.536 1.536
Bancos conta movimento 8.965 9.497
Aplicações financeiras 1.685.237 1.476.322
1.695.738 1.487.355
As aplicações nanceiras estão representadas por recursos aplica-
dos, substancialmente, em fundos de investimento de renda fixa,
cujas rentabilidades tendem a se igualar à taxa DI, sem vencimen-
to pré-determinado, podendo ser resgatados a qualquer momento
pela Companhia. As necessidades de caixa são suportadas por
meio de aportes realizados pelos acionistas com recursos próprios
e na proporção de suas participações. Tais aportes são realizados
com o objetivo de custear as obras a serem concretizadas.
5. Tributos a compensar 2018 2017
Imposto de renda retido na fonte - IRRF
s/aplicações financeiras 12.394 69.837
Imposto de renda da pessoa jurídica - IRPJ -
Antecipações - 30.581
Imposto de renda da pessoa jurídica - IRPJ -
Saldo negativo 258.206 157.788
Contribuição social sobre o lucro líquido - CSLL
- Antecipações 2.886 14.615
Contribuição social sobre o lucro líquido - CSLL
– Saldo negativo 11.729 -
ICMS - 71.136
285.215 343.957
6. Saldos com partes relacionadas: Conforme mencionado nas
Notas Explicativas 1 e 3a), a Companhia, juntamente com outras 10
(dez) SPE é membro de consórcio constituído com a nalidade de
construção, operação, manutenção e uso compartilhado de subes-
tação coletora e da linha de transmissão de interesse entre as SPE
e, por esse motivo, incorrem em gastos comuns, que são rateados
conforme contrato de compartilhamento. As operações reetem
saldos assim demonstrados: 2018 2017
• Saldo ativo 1.365 224.984
• Saldo passivo 10.865 18.502
De acordo com o contrato de compartilhamento, o reembolso dos
gastos ocorre mensal ou quinzenalmente mediante emissão de no-
tas de débitos, não havendo geração de lucro ou de qualquer forma
de remuneração a qualquer das partes. 7. Imobilizado em serviço
2018 2017
Benfeitorias em pro- Custo
Depreciação
Acumulada Líquido Líquido
priedade de terceiros 11.122 (1.797) 9.325 9.771
Móveis e utensílios 5.962 (2.189) 3.773 4.307
Equipamentos de
informática 789 - 789 789
17.873 (3.986) 13.887 14.867
8. Imobilizado em andamento 2018 2017
Parque eólico (a) 20.097.954 32.180.897
Adiantamentos a fornecedores (b) 27.757.166 10.341.985
Gastos a ratear (c) 39.461 39.461
47.894.581 42.562.343
a) Custos incorridos com serviços e aquisição de materiais a se-
rem aplicados na construção do Parque Eólico. b) Adiantamentos
referentes a contratos de fornecimento de equipamentos e serviços
essenciais para a construção do Parque Eólico. c) Contrato CHESF
CCT 006/2016 para instalação de conexão à Subestação SE Pindaí
II - PND. A Companhia elaborou teste de Recuperabilidade de seus
ativos para a data-base de 31 de dezembro de 2018. Os estudos
não indicaram a necessidade de se proceder ajuste ao valor regis-
trado (impairment).
9. Intangível 2018 2017
Direitos e registro Aneel 1.400.000 1.400.000
Softwares 4.924 5.116
1.404.924 1.405.116
10. Obrigações tributárias 2018 2017
ICMS – Diferencial de alíquota 20.454 -
PIS 39 42
COFINS 188 262
ISS Terceiros 3.454 3.216
IRRF Terceiros 1.231 1.112
IRRF Aluguel 72 -
Retenções PIS/COFINS e CSLL 1.093 620
INSS Terceiros 1.009 574
Contribuição Social 588 581
28.128 6.407
11. Contingências: A Companhia está exposta a contingências de
natureza cível decorrentes do curso normal de suas operações. A
política de provisão adotada pela Companhia leva em consideração
as chances de perda nas ações. Quando o risco de perda é prová-
vel é feito provisionamento de 100% do valor devido nessas ações,
conforme avaliação da própria Companhia, amparada na opinião
de seus assessores legais. Em 31 de dezembro de 2018, a Com-
panhia não possuía processos com risco de perda avaliados como
provável. Os processos de natureza cíveis e trabalhistas com pro-
babilidade possível de perda são de R$ 62.306, envolvendo todas
as empresas consorciadas. Com possibilidade de perda possível, a
Companhia é parte integrante como autora de ação ordinária onde
busca provimento jurisdicional que impeça terceiros (demandados)
de requererem remuneração para permitirem o livre trânsito nas
vias de acesso ao parque eólico em fase de implantação. Em au-
diência de conciliação de 25.04.2018, a Justiça Federal de 1ª Ins-
tância na Bahia, determinou depósito judicial a título de caução pela
autora. O saldo do depósito está registrado no ativo circulante tendo
em vista a expectativa de solução nal em curto prazo.
12. Capital social: O capital social integralizado, em 31 de dezembro de 2018 e 2017 está representado por ações ordinárias sem valor
nominal e está assim composto:
2018 2017
CHESF SEQUOIA Total CHESF SEQUOIA Total
• Capital integralizado 53.213.380 26.620 53.240.000 46.166.905 23.095 46.190.000
• Capital a integralizar - - - - - -
53.213.380 26.620 53.240.000 46.166.905 23.095 46.190.000
13. Despesas operacionais - Regulatórias: a) suprimento de
energia - despesa oriunda de obrigação perante o contrato com a
Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE para ga-
rantia de entrega da energia contratada, tendo em vista o atraso
na entrada em operação comercial da unidade geradora; b) pena-
lidades contratuais - despesa decorrente do descumprimento do
cronograma de implantação da usina, cujo processo administrativo
foi instaurado pela ANEEL.
14. Receitas (despesas) nanceiras 2018 2017
Receitas 53.353 285.508
Renda de aplicações financeiras 55.956 296.100
PIS e COFINS sobre receitas financeiras (2.603) (10.592)
Despesas (173.765) (12.049)
Juros (1.002) (995)
IOF, Comissões e Taxas (7.142) (1.768)
Taxas bancárias (*) (165.569) (3.876)
Multas (52) (5.410)
(120.412) 273.459
(*) - Acréscimo em 2018, face pagamento de tarifa de análise de
viabilidade econômico nanceira para captação de recursos. Vide
Nota Explicativa n° 17. 15. Cobertura de seguros: A Empresa ado-
ta a política de contratar seguros cuja cobertura é considerada su-
ciente pela Administração e agentes seguradores para fazer face
à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotadas, dada a
sua natureza, não fazem parte do escopo da auditoria externa das
demonstrações contábeis, consequentemente, não foram objeto de
exame pelos nossos auditores independentes. 16. Instrumentos -
nanceiros: A Companhia efetuou uma avaliação de seus instrumen-
tos nanceiros de acordo com a sua classicação. Os valores dos
instrumentos nanceiros reconhecidos nas demonstrações contábeis
em 31 de dezembro de 2018 são equivalentes aos seus valores de
mercado, considerando os critérios de mensuração de cada um.
Nessa data, a Companhia não tinha contratos em aberto envolven-
do operações com derivativos. Técnicas de avaliação e informações
utilizada para determinação do valor justo: • Caixa e equivalentes de
caixa: conta correntes conforme posições dos extratos bancários e
aplicações financeiras valorizadas pela taxa do CDI até a data das
demonstrações contábeis. • Títulos e valores mobiliários: aplicações
financeiras mensuradas pelo valor justo ou custo amortizado são
valorizadas substancialmente pela taxa do CDI até a data das de-
monstrações contábeis. • Fornecedores e outras obrigações: o valor
justo aproxima-se do seu valor contábil, uma vez que tem prazo de
pagamento abaixo de 60 dias. Fatores de risco financeiro: A atividade
da Companhia a expõe a diversos riscos financeiros: risco de crédito,
risco de capital, risco de mercado e risco de liquidez. • Risco de cré-
dito: Salvo pelas aplicações financeiras com bancos e eventuais cré-
ditos, a Companhia não possui outros saldos a receber de terceiros
contabilizados no período. Por esse fato, esse risco é considerado
baixo. • Risco de capital: A Companhia administra seu capital para
assegurar a continuidade de suas atividades normais, ao mesmo
tempo em que maximiza o retorno a todas as partes interessadas ou
envolvidas em suas operações, por meio da otimização do saldo das
dívidas e do patrimônio. • Risco de mercado: A utilização de instru-
mentos financeiros pela Companhia tem como objetivo proteger seus
ativos e passivos, minimizando a exposição a riscos de mercado,
principalmente no que diz respeito às oscilações de taxas de juros,
índices de preços e moedas. A Companhia não pactuou contratos
de derivativos para fazer “hedge” contra esses riscos; porém, estes
são monitorados pela Administração, que periodicamente avalia a
exposição da Companhia e propõe estratégia operacional, sistema
de controle, limite de posição e limites de créditos com os demais
parceiros do mercado. A Companhia também não pratica aplicações
de caráter especulativo nem outros ativos de risco. O principal risco
de mercado está relacionado às taxas de juros. A Companhia aplica
substancialmente seus recursos em títulos de renda fixa, sendo a
maior parte destes alocada em CDBs e em títulos privados subs-
tancialmente lastreados em CDBs. • Risco de liquidez: A responsa-
bilidade pelo gerenciamento do risco de liquidez é da Administração
da Companhia, que gerencia o risco de liquidez de acordo com as
necessidades de captação e gestão de liquidez de curto, médio e
longo prazos, mantendo linhas de crédito de captação de acordo com
suas necessidades de caixa, combinando os perfis de vencimento
de seus ativos e passivos financeiros. • Análise de sensibilidade: A
Companhia realiza análise de sensibilidade dos principais riscos aos
quais seus instrumentos financeiros estão expostos, basicamente re-
presentados por variação das taxas de juros. Classificação e mensu-
ração: A Companhia classifica seus ativos financeiros sob as seguin-
tes categorias: (i) mensurados ao valor justo por meio do resultado; e
(ii) empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade
para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A Administração
determina a classificação de seus ativos financeiros no reconheci-
mento inicial. • Empréstimos e recebíveis: Incluem-se nessa cate-
goria os recebíveis que são ativos financeiros não derivativos com
pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado
ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo
de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço (estes
são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e re-
cebíveis da Companhia compreendem caixa e equivalentes de caixa.
• Passivos financeiros: São inicialmente mensurados pelo valor justo,
líquidos dos custos da transação. Posteriormente, são mensurados
pelo valor de custo amortizado utilizando o método de juros efetivos.
A despesa financeira é reconhecida com base na remuneração efeti-
va. Em 31 de dezembro de 2018, passivos financeiros da Companhia
classificados nessa categoria compreendiam as contas a pagar aos
fornecedores e contas a pagar para partes relacionadas. 17. Capta-
ção de recursos: A Companhia vem desenvolvendo tratativas junto
ao Banco do Nordeste do Brasil S.A. - BNB. visando captação de
recursos para apoio na conclusão da central geradora, com as se-
guintes características: a) recursos projetados em R$ 24.892.353 do
BNB - Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste - FNE
e em R$ 6.223.088 de recursos próprios; b) encargos financeiros:
atualmente a taxa de juros dos fundos constitucionais (posição feve-
reiro 2018) para projetos de investimentos apresenta composição de
IPCA + 1,8783 a.a. (com incidência de bônus de adimplência de 15%,
sobre os juros); c) garantia de fiança bancária ou cessão fiduciária de
conta reserva; d) tarifa de análise de viabilidade econômico financei-
ra sobre o valor do financiamento de cada SPE em 1,25%, com 50%
pagos no protocolo de entrega do estudo ao BNB e 50% quando da
formalização do crédito.
Recife - PE, 11 de fevereiro de 2019. Ricardo José Juca Pimentel
- Diretor. Rejane Costa de Lima - Contadora - PE-015736/O-8 -
CPF: 631.468.604-06.

Para continuar a ler

PEÇA SUA AVALIAÇÃO

VLEX uses login cookies to provide you with a better browsing experience. If you click on 'Accept' or continue browsing this site we consider that you accept our cookie policy. ACCEPT