O tempo abre as portas a quem sabe esperar': usos do passado e embates do presente no percurso da exposição realizada na Penitenciária de Florianópolis (SC)
Autor | Viviane Trindade Borges |
Cargo | Professora no Curso de Graduac¸a~o e no Programa de Po´s-Graduac¸a~o em Histo´ria da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) e no Mestrado Profissional em Ensino de História da mesma universidade |
Páginas | 236-250 |
DOI: http://dx.doi.org/10.5007/2175-7976.2014v21n31p236
“O TEMPO ABRE AS PORTAS A QUEM SABE
ESPERAR”: USOS DO PASSADO E EMBATES
DO PRESENTE NO PERCURSO DA EXPOSIÇÃO
REALIZADA NA PENITENCIÁRIA DE
FLORIANÓPOLIS (SC)1
“TIME OPENS THE DOORS TO THOSE WHO WAIT”:
USES OF THE PAST AND CONFLICTS IN THE
PRESENT DURING THE EXHIBITION HELD AT
THE PENITENTIARY OF FLORIANÓPOLIS (SC)
Viviane Trindade Borges*
Resumo: A Penitenciária de Florianópolis foi inaugurada em 1930, em
uma área considerada longe do centro urbano, logo absorvida por um bairro
residencial. A partir de 1980, as fugas e as rebeliões passaram a amedrontar os
moradores, fazendo da transferência do Complexo uma demanda constante. Em
contrapartida, tal discussão evidencia a emergência da memória como uma das
preocupações políticas e culturais da contemporaneidade, pois uma parcela da
população confere importância histórica ao lugar, discurso este corroborado
por alguns detentos, convidados a pensar sobre a proposta de tornar a velha
Penitenciaria um museu. Tal discussão deu origem ao Espaço Memória da
Penitenciária
ao tornar este espaço campo de estágio da disciplina Patrimônio Cultural, do
curso de história da UDESC, propondo a salvaguarda de parte do acervo e a
organização de uma pequena exposição, intitulada O tempo abre as portas a
quem sabe esperar (2012), a qual abrange um período de vai de 1930 até 1970.
* Professora no Curso de Graduação e no Programa de Pós-Graduação em História da
de História da mesma universidade. E-mail: vivianetborges@gmail.com
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