O uso ritual das plantas de poder
Autor | José Eliézer Mikosz |
Cargo | Doutorando em Ciências Humanas no Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas (PPGICH/UFSC). Mestre em Inovação Tecnológica pela UTFPR ? Curitiba-PR |
Páginas | 136-139 |
RESENHA:
O USO RITUAL DAS PLANTAS DE PODER
Por: José Eliézer Mikosz
Doutorando em Ciências Humanas no Programa de Pós-Graduação em Ciências
Humanas (PPGICH/UFSC). Mestre em Inovação Tecnológica pela UTFPR – Curitiba-PR.
LABATE, Beatriz Caiuby & GOULART, Sandra Lúcia (Orgs.) (2005). O USO RITUAL DAS
PLANTAS DE PODER. Mercado de Letras. São Paulo. 518 p.
O livro é uma contribuição ímpar às pesquisas interdisciplinares sobre psicoativos, sendo
o terceiro de uma trilogia encabeçada pela antropóloga BEATRIZ CAIUBY LABATE. O primeiro
– O USO RITUAL DA AYAHUASCA – foi organizado em conjunto com o pesquisador
WLADIMYR SENA ARAÚJO e lançado em 2002. O segundo – A REINVENÇÃO DO USO DA
AYAHUASCA NOS CENTROS URBANOS – foi o resultado de sua pesquisa de mestrado e
lançado em 2004. O terceiro, resenhado aqui, foi organizado em conjunto com a
pesquisadora SANDRA LÚCIA GOULART e lançado em 2005.
O USO RITUAL DAS PLANTAS DE PODER é uma compilação de 14 artigos, coerentemente
estruturada em torno de uma abordagem interdisciplinar sobre o uso de plantas com
propriedades psicoativas, comumente conhecidas por Plantas de Poder. Diferentemente
dos dois livros que o antecederam, O USO RITUAL DAS PLANTAS DE PODER não se
concentra exclusivamente sobre a ayahuasca
1
, abrindo a pesquisa para diversas outras
plantas como o Pariká, a Coca, a Jurema, a Iboga, a Cannabis, normalmente vinculadas a
rituais de contato espiritual e cura, o que se conhece também como xamanismo e que, no
caso da ayahuasca, é ligada a origem de alguns movimentos religiosos no Brasil.
1
Ayahuasca é um chá produzido pela decocção de duas plantas psicoativas de origem amazônica, o cipó
Banisteriopsis Caapi e o arbusto Psicotria Viridis.
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