Gestão de conflitos mediada no direito comunitário europeu e seu reflexo interno: estado da questão e estratégias de melhora
| Autor | Belén Hernández Moura |
| Cargo | Profesora Ayudante Doctora. Universidad Carlos III de Madrid. Madrid, España. E-mail: belen.hernandez@uc3m.es. |
| Páginas | 238-278 |
Revista Eletrônica de Direito Processual – REDP.
Rio de Janeiro. Ano 16. Volume 23. Número 2. Maio-Agosto de 2022
Periódico Quadrimestral da Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito Processual da UERJ
Patrono: José Carlos Barbosa Moreira (in mem.). ISSN 1982-7636. pp. 238-278
www.redp.uerj.br
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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LA GESTIÓN MEDIADA DE CONFLICTOS EN EL DERECHO
COMUNITARIO EUROPEO Y SU REFLEJO INTERNO: ESTADO DE LA
CUESTIÓN Y ESTRATEGIAS DE MEJORA
1
MEDIATED CONFLICT MANAGEMENT IN EUROPEAN COMMUNITARIAN
LAW AND ITS INTERNAL TRANSLATION: STATE OF THE ART AND
STRATEGIES FOR IMPROVEMENT
GESTÃO DE CONFLITOS MEDIADA NO DIREITO COMUNITÁRIO EUROPEU
E SEU REFLEXO INTERNO: ESTADO DA QUESTÃO E ESTRATÉGIAS DE
MELHORA
Belén Hernández Moura
2
RESUMEN: Este trabajo ofrece una foto fija de la situación de la mediación como
herramienta adecuada para la gestión de la controversia privada en el marco del Derecho
comunitario europeo y cuál sea su reflejo en la normativa española. Junto con el repaso a
los precedentes normativos de la Directiva 2008/52/UE y los extremos más relevantes de
la misma, se señalan en el trabajo algunos de los factores que, al hilo de los diferentes
estudios de implementación, podrían explicar las dificultades que en la práctica encuentra
la mediación intrajudicial. Apuntados ya estos condicionantes, el lector podrá identificar
las estrategias de mejora promovidas desde la Unión Europa en las proyecciones
legislativas españolas más recientes en materia de ADR. Para ello, se ha efectuado una
revisión bibliográfica de los autores más relevantes y se han analizado los diferentes
documentos de trabajo publicados hasta la fecha por diferentes instituciones europeas.
Todo ello para concluir un desarrollo desigual, muy por detrás de lo esperado tras catorce
años de vigencia de la Directiva 2008/52/UE y con algunas reformas procesales internas
1
Artigo recebido em 09/05/2022, sob dispensa de revisão.
2
Pro fesora Ayudante Doctora. Universidad Carlos III de Madrid. Madrid, España. E-mail:
belen.hernandez@uc3m.es.
Revista Eletrônica de Direito Processual – REDP.
Rio de Janeiro. Ano 16. Volume 23. Número 2. Maio-Agosto de 2022
Periódico Quadrimestral da Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito Processual da UERJ
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en camino cuya eficacia, pese a las dudas que se plantean en relación a algunos puntos,
solo el tiempo podrá determinar.
PALABRAS CLAVE: MASC; Directiva 2008/52/UE; Derecho procesal civil europeo;
mediación civil y mercantil; Proyecto de Ley de Eficiencia Procesal.
ABSTRACT: This paper presents a snapshot of the state of mediation as a convenient
tool for the management of private disputes within the framework of European
Community Law and how it is being reflected in Spanish law. Together with a review of
the normative precedents of Directive 2008/52/EU and the most relevant aspects of the
same, the article points out some of the factors that, according to the different
implementation studies, could explain the difficulties that court-connected mediation
encounters in practice. Once these conditioning factors have been identified, the reader
will be able to spot the improvement strategies promoted by the European Union in the
most recent Spanish legislative projections in the field of ADR. For these purposes, the
most relevant authors have been reviewed and the different working documents published
to date by different European institutions have been analyzed. All this has led to the
conclusion of an uneven development, far behind the expected after fourteen years of
enforcement of Directive 2008/52/EU and with some internal procedural reforms on the
way whose efficiency, notwithstanding the doubts that arise in some points, only time
will tell.
KEYWORDS: ADR; Directive 2008/52/EU; European law of civil procedure, civil and
commercial mediation; procedural efficiency.
RESUMO: Este trabalho oferece um retrato da situação da mediação como instrumento
adequado para a gestão de litígios privados no âmbito do direito comunitário europeu e
seus reflexos na legislação espanhola. Juntamente com uma revisão dos precedentes
regulamentares da Diretiva 2008/52/UE e dos aspectos mais relevantes da Diretiva, o
trabalho aponta alguns dos fatores que, de acordo com os diferentes estudos de
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Rio de Janeiro. Ano 16. Volume 23. Número 2. Maio-Agosto de 2022
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implementação, poderiam explicar as dificuldades encontradas na prática pela mediação
intrajudicial. Apontado estes fatores condicionantes, o leitor estará apto a identificar as
estratégias de melhoria promovidas pela União Europeia nas mais recentes projeções
legislativas espanholas no domínio do ADR. Para isso, foi realizada uma revisão
bibliográfica dos autores mais relevantes e foram analisados os diferentes documentos de
trabalho publicados até à data por diferentes instituições europeias. Tudo isto para
concluir um desenvolvimento desigual, muito aquém do que se esperava após catorze
anos de validade da Diretiva 2008/52/UE e com algumas reformas processuais internas
em curso cuja eficácia, apesar das dúvidas levantadas em relação a alguns pontos, só o
tempo o dirá.
PALAVRAS-CHAVE: MASC; Diretiva 2008/52/UE; Direito processual civil europeu;
mediação civil e mercantil; Projeto de Lei de Eficiência Processual.
1. A MODO DE INTRODUCCIÓN: OBJETO DE ESTUDIO Y ESTRUCTURA
DEL TRABAJO
La actual profusión de la actividad legislativa y judicial ha intensificado la
deslocalización de la búsqueda de soluciones de consenso hasta superar los márgenes
estrictamente procesales. El desarrollo de la sociedad actual y sus individuos origina no
solo una mayor conflictividad sino también una conflictividad más sofisticada. Esta
complejidad, como indica BARONA VILAR, objeta las vías tradicionales de gestión del
conflicto y, paralelamente, exige que los cauces ya conocidos vayan —aún con distinta
velocidad— acomodándose «a cada momento, a cada situación, a cada tipo de conflicto
y, por supuesto, aparezcan nuevas vías que ofrezcan un mayor abanico de posibilidades
a los ciudadanos»
3
en la meta de la tan ambicionada —y, a veces, también
comprometida— eficacia.
En este contexto, y aunque no en exclusiva, objetivos como la contención de
3
Silvia Barona Vilar, «LAs ADR en la justicia del siglo XXI, en especial la mediación», Revista de
Derecho Universidad Católica del Norte, n.o 1 (2011): 186.
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