A Avaliação de Desempenho por Objetivos
| Autor | Benedito Rodrigues Pontes |
| Páginas | 89-127 |
CAPÍTULO 4
A AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
POR OBJETIVOS
Objetivos deste capítulo:
Descrever o que são objetivos;
Descrever o processo de Administração Por Objetivos APO;
Explicar a metodologia da avaliação por objetivos;
Vericar a inuência dos estilos de liderança, durante o processo
da avaliação de desempenho por objetivos;
Averiguar os aspectos de motivação envolvidos no processo de
avaliação de desempenho por objetivos;
Vericar as inuências da cultura organizacional na avaliação de
desempenho por objetivos;
Efetuar análise comparativa entre a metodologia tradicional de
avaliação e a metodologia por objetivos;
Apresentar o roteiro para implantação da avaliação por objetivos.
Somos um futuro? Sim ...
... somos também um potencial.
vamos livrar-nos do ser autodestruidor.’’
Leo Buscaglia
Rompendo com a avaliação tradicional
A partir de 1954, com a obra The Practice of Management, de Peter
Drucker, tornou-se popular um novo método de avaliar o trabalho das pessoas
nas empresas: a Administração Por Objetivos — APO. A partir dessa obra,
foram escritos vários artigos e livros sobre o tema. Por ser uma técnica mais
moderna, principalmente por se preocupar com o futuro e ser objetiva, ela
remodelou a disciplina de administração, como também o tema avaliação
de desempenho. Apesar de conter alguns pontos negativos, entre eles o de
enfatizar somente os aspectos do indivíduo e não os da equipe, os seus
pontos positivos, sem dúvida, superam os negativos, como o de propiciar
melhorias substanciais às empresas, quando a sua aplicação é correta.
Um método mais avançado — Avaliação de Resultados de Equipes,
veremos mais adiante. Essa metodologia, advém da Administração Por Ob-
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tivos — APO.
Objetivos
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nizações procuram alcançar em determinado período. Portanto, os objetivos
podem ser individuais, departamentais ou organizacionais. Quando as orga-
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tribuem para o aumento da produtividade, qualidade dos produtos e serviços
da empresa e, por outro lado, aumentam a motivação e o poder de realização
dos indivíduos no trabalho.
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intenções estratégicas, mas não objetivos. Para que um enunciado possa de
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(23) HAMPTON, David R. Administração contemporânea. 2. ed. São Paulo: McGraw-Hill,
1983.
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