Posfácio

AutorLilian Dias Coelho Lins de Menezes Guerra
Ocupação do AutorDoutoranda em Direito pela Universidade Veiga de Almeida Mestre em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Páginas183-186
POSFÁCIO
“Que nada nos limite, que nada nos defina, que nada nos
sujeite. Que a liberdade seja nossa própria substância, já que
viver é ser livre”. (Simone de Beauvoir)
Inicialmente, com imensa humildade, mas também com
grande honra, faço o posfácio da presente obra, escrita por
Sergio, um brilhante e sempre questionador ex-aluno, hoje,
um querido professor que desde os bancos universitários já
se mostrava incomodado com o sistema vigente, já demons-
trava seus estranhamentos, sua vontade de buscar a verda-
deira realidade constitucional e social.
Sempre acreditei que a carta constitucional e os siste-
mas constitucionais modernos deviam traduzir, efetiva-
mente, os ideais e anseios sociais; sempre sustentei que ne-
nhum sistema normativo é valoroso, se nele não estiver in-
serida a liberdade, aqui compreendida a liberdade como di-
reito, a liberdade como um dom, a liberdade como uma
conquista, traduzida, não somente, em pensamento, mas,
especialmente, em atitude.
Comungando do pensamento de Hannah Arendt, en-
tendo que tanto a ação, quanto a política, dentre as capaci-
dades e as potencialidades afetas à vida e a dignidade huma-
na, são as únicas coisas que não poderíamos sequer conce-
ber sem ao menos admitir a existência da liberdade.
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